domingo, 28 de julho de 2024

Canadá: Incêndio consome cidade turística no Canadá. Eis as imagens

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto 

A cidade de Jasper, no oeste do Canadá, recebeu cerca de 2,5 milhões de visitantes no ano passado. Agora está reduzida a cinzas.
Mundo

Um incêndio florestal destruiu "30%" da cidade turística de Jasper, no oeste do Canadá. Segundo a agência de notícias Agence France-Presse (AFP), as chamas assolaram o local na noite de quinta-feira, após "progredir de forma muito rápida" durante o dia. 

A cidade fica localizada nas Montanhas Rochosas e, só no ano passado, o Parque Nacional de Jasper foi visitado por cerca de 2,5 milhões de pessoas. Agora, como mostram as imagens na galeria acima, o local ficou reduzido a montes de cinza.

"A magia não se perdeu e nunca se perderá. O governo de Alberta fornecerá o apoio necessário para que as famílias e as comunidades recuperem e se reconstruam mais fortes, para que as gerações futuras possam continuar a experienciar esta comunidade única", frisou Danielle Smith, chefe do governo da província de Alberta, onde se situam o Parque Nacional de Jasper e a cidade com o mesmo nome.

Também o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que autorizou o envio de militares para Alberta para ajudar a combater as dezenas de incêndios que estão atualmente ativos na província.

No início da semana, as autoridades canadianas ordenaram a evacuação do local, depois de a mudança dos ventos ter empurrado dois incêndios florestais em direção à cidade onde residem cerca de 10 mil pessoas no verão. Os residentes, juntamente com cerca de 25 mil turistas, foram retirados na terça-feira.

No ano passado, o Canadá sofreu a pior época de incêndios florestais da história. Milhares de incêndios florestais queimaram 17 milhões de hectares de terra, cerca de 170 mil quilómetros quadrados.




Leia Também: Onda de calor extremo faz aumentar incêndios florestais no Canadá

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu hoje que o Hezbollah "pagará um preço elevado por este ataque, um preço que não pagou até agora", após um ataque aos Montes Golã ter matado 11 crianças.

© Lusa
Por Lusa  27/07/24 
Netanyahu avisa que Hezbollah "pagará um preço elevado por ataque"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu hoje que o Hezbollah "pagará um preço elevado por este ataque, um preço que não pagou até agora", após um ataque aos Montes Golã ter matado 11 crianças.


Este foi o ataque mais mortífero contra um alvo civil israelita ao longo da fronteira norte do país desde o início dos combates entre Israel e o grupo militante libanês Hezbollah, no dia seguinte ao ataque do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro.

O ataque suscita o receio de uma guerra regional mais vasta.

Israel culpou o Hezbollah pelo ataque, mas o grupo islamita apressou-se a negar qualquer responsabilidade através de um comunicado em que afirmou não ter "qualquer ligação com o incidente" e negou "categoricamente todas as falsas alegações".

O ataque com foguetes hoje num campo de futebol na cidade de Majdal Shams - na fronteira entre o norte de Israel, sul do Líbano e a Jordânia -- matou, pelo menos, 11 crianças e adolescentes, segundo as autoridades israelitas.

As forças armadas israelitas consideraram o acontecimento "muito grave" e afirmaram que agiriam em conformidade.

"O Hezbollah disparou um foguete contra crianças que jogavam futebol no norte de Israel. Depois mentiu e afirmou que não tinha sido ele a efetuar o ataque", declarou o porta-voz principal do exército, o contra-almirante Daniel Hagari.

"Não há dúvida de que o Hezbollah ultrapassou todas as linhas vermelhas e a resposta refletirá isso", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, ao Canal 12 de Israel. "Estamos a aproximar-nos do momento em que enfrentaremos uma guerra total", acrescentou.

O porta-voz principal do Hezbollah, Mohammed Afif, disse à The Associated Press que o grupo "nega categoricamente a realização de um ataque a Majdal Shams". É invulgar o Hezbollah negar um ataque.

O ataque no campo de futebol, pouco antes do pôr do sol, seguiu-se a outros incidentes violentos hoje na região transfronteiriça entre Israel e o Líbano, nos quais o Hezbollah diz ter perdido três dos seus combatentes, sem especificar onde.

Os militares israelitas afirmaram que a sua força aérea tinha como alvo um depósito de armas do Hezbollah na aldeia fronteiriça de Kfar Kila, acrescentando que os militantes libaneses se encontravam no seu interior na altura.

O Hezbollah afirmou que os seus combatentes levaram a cabo nove ataques diferentes, utilizando foguetes e drones explosivos contra postos militares israelitas, o último dos quais teve como alvo o comando militar da Brigada Haramoun, em Maaleh Golani, com morteiros Katyusha.

O gabinete de Benjamin Netanyahu, que se encontra em visita aos Estados Unidos, anunciou que o chefe de Governo irá encurtar a sua viagem em várias horas, sem especificar quando regressará a Israel.

Netanyahu irá reunir o Gabinete de Segurança após a sua chegada.

Imagens transmitidas pelo Canal 12 israelita mostraram uma grande explosão num dos vales junto a Majdal Shams, que Israel conquistou à Síria na guerra do Médio Oriente de 1967 e anexou em 1981.

Israel e o Hezbollah têm vindo a trocar ataques desde o dia seguinte ao ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro. Nas últimas semanas, a troca de tiros ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel intensificou-se, com os ataques aéreos israelitas e os ataques com foguetes e drones do Hezbollah a atingirem vários locais cada vez mais longe da fronteira.

A violência de hoje ocorre num momento em que Israel e o Hamas estão a ponderar uma proposta de cessar-fogo que ponha termo à guerra de quase 10 meses e liberte os cerca de 110 reféns que permanecem em cativeiro em Gaza.

O ataque do Hamas em 07 de outubro matou cerca de 1.200 pessoas e fez 250 reféns. Israel lançou uma ofensiva que matou já mais de 39.000 pessoas, segundo as autoridades sanitárias locais.

Leia Também: O exército israelita anunciou hoje que está a "preparar-se para responder" ao Hezbollah, após um bombardeamento nos Montes Golã, que matou 11 pessoas, tornando-se no ataque "mais mortífero" contra civis em Israel, desde o do Hamas, a 07 de outubro.


Leia Também: Rockets disparados do Líbano fazem 9 mortos e 34 feridos nos Montes Golã 

Leia Também: A Casa Branca reafirmou hoje o "apoio indefetível" a Israel, depois de um ataque com 'rockets 'no início do dia a uma cidade nos Montes Golã, anexados por Israel, ter matado 11 crianças e adolescentes.


1 em cada 8 adultos nos EUA já tomou Ozempic ou outro medicamento da moda para a perda de peso

Uma caneta de injeção Ozempic (semaglutido). Jaap Arriens/NurPhoto/Shutterstock
Por  CNN 

De acordo com o novo inquérito, a maioria dos adultos que utilizaram estes medicamentos fizeram-no para gerir doenças crónicas como a diabetes ou doenças cardíacas. Mas cerca de 2 em cada 5 adultos tomaram-nos apenas para perder peso

Cerca de 1 em cada 8 adultos nos Estados Unidos utilizou um medicamento GLP-1, como o Ozempic ou o Mounjaro, em algum momento da sua vida, e metade deles - cerca de 6% dos adultos, ou seja, mais de 15 milhões de pessoas - estão atualmente a utilizar um medicamento sujeito a receita médica, de acordo com novos dados de um inquérito da KFF.

No ano passado, a Food and Drug Administration dos EUA registou uma escassez dos medicamentos GLP-1 Ozempic, Wegovy e Mounjaro em várias dosagens, uma vez que os fabricantes de medicamentos esforçaram-se por satisfazer a crescente procura. A Novo Nordisk afirmou recentemente que pelo menos 25 000 pessoas nos EUA estão a começar a tomar o seu medicamento Wegovy todas as semanas - cinco vezes mais do que as pessoas que conseguiram começar a tomar o medicamento todas as semanas em dezembro.

De acordo com o novo inquérito, a maioria dos adultos que utilizaram estes medicamentos fizeram-no para gerir doenças crónicas como a diabetes ou doenças cardíacas. Mais de 40% dos inquiridos que sofrem de diabetes e cerca de um quarto dos que sofrem de doenças cardíacas afirmaram ter utilizado medicamentos GLP-1.

Mas cerca de 2 em cada 5 adultos utilizaram os medicamentos GLP-1 apenas para perder peso, segundo a sondagem da KFF.

Nem o Ozempic nem o Mounjaro estão aprovados especificamente para a perda de peso; a FDA deu-lhes luz verde para tratar a diabetes tipo 2 em 2017 e 2022, respectivamente. Mas os médicos costumam usá-los off-label para perda de peso. Wegovy, que foi aprovado em 2021 para obesidade, contém o mesmo ingrediente-chave que Ozempic, chamado semaglutide, enquanto Mounjaro usa um ligeiramente diferente, tirzepatide.

A Medicare proíbe a cobertura de medicamentos prescritos para perda de peso e, de acordo com o inquérito da KFF, apenas 1% dos idosos afirmou ter utilizado um medicamento GLP-1 exclusivamente para perda de peso. Mas a maioria dos adultos - mais de 60% - afirma que a política da Medicare deve ser alterada para incluir a cobertura destes medicamentos quando prescritos para a perda de peso.

Ainda assim, independentemente da cobertura do seguro, a maioria dos adultos que usaram medicamentos GLP-1 disseram que era difícil pagá-los, segundo a sondagem da KFF.

Um mês de fornecimento de medicamentos GLP-1 pode custar cerca de 1000 dólares e, no mês passado, o Senador Bernie Sanders lançou uma investigação sobre os "preços escandalosamente elevados" que os fabricantes cobram.

Entre os custos elevados e a oferta limitada, alguns adultos podem procurar alternativas aos medicamentos muito procurados. No ano passado, a Food and Drug Administration (FDA) alertou contra versões compostas de semaglutide que combinam, misturam ou alteram ingredientes de maneiras que não são regulamentadas ou aprovadas.

"Os pacientes só devem obter medicamentos que contenham semaglutide com uma prescrição de um profissional de saúde licenciado e só devem obter medicamentos de farmácias licenciadas pelo estado ou de instalações de terceirização registadas na FDA", disse a agência, citando relatos de eventos adversos em pessoas que usaram semaglutide composto.

A grande maioria dos adultos que usaram medicamentos GLP-1 - cerca de 80% - disseram que obtiveram os medicamentos ou uma receita de um médico de cuidados primários ou de um especialista, de acordo com o inquérito da KFF. Mas cerca de 11% disseram que os obtiveram através de um fornecedor online ou de um sítio Web, e 10% disseram que os obtiveram num spa médico ou num centro de medicina estética.

Os resultados do inquérito da KFF baseiam-se nas respostas recolhidas junto de uma amostra representativa a nível nacional de cerca de 1 500 adultos durante a última semana de abril.

Nota de Repúdio: ORDEM DOS ADVOGADOS EXPRESSA PREOCUPAÇÃO, APOIO E SOLIDARIEDADE AOS TRÊS JUÍZES DO TRIBUNAL MILITAR SUPERIOR

A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau (OAGB) expressa sua profunda preocupação e indignação diante da notícia confirmada por fontes familiares e pela denúncia pública da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH).

Foi constatado que os três juízes do Tribunal Militar Superior — Venerandos Conselheiros Melvin Sampa, Júlio Embana e Rafael Luís Gomes — permanecem incontactáveis pelos seus respectivos familiares desde que se apresentaram no Estado-Maior General das Forças Armadas no dia 24 de julho de 2024.

De acordo com informações fornecidas por familiares à Ordem, divulgadas em sua página de Facebook, não houve qualquer contato com os juízes desde a data mencionada.

"A OAGB repudia e condena veementemente qualquer tentativa ou ato de sequestro, rapto ou coação contra os Venerandos Conselheiros do Tribunal Militar Superior.

Tal situação é presumivelmente uma retaliação à recente decisão ou acórdão proferido pelo tribunal", afirma a nota.
Para mais informações, consulte a moção de repúdio abaixo👇

Por Rádio Sol Mansi

sábado, 27 de julho de 2024

Ministro do Interior Botche Cande na momento de paga fogu ku sendi na chapa di Bissau é di noite ma graças a Deus ninguém ka panha ...




Por  Balde Balde Balde

Jogos Olímpicos: O presidente francês, Emmanuel Macron, considerou hoje que a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos Paris2024, realizada na sexta-feira ao longo do rio Sena, "deixou todos os franceses orgulhosos", e foi um "exemplo em termos de segurança".

© Getty Images
Por Lusa  27/07/24 
 Macron elogia segurança na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos

O presidente francês, Emmanuel Macron, considerou hoje que a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos Paris2024, realizada na sexta-feira ao longo do rio Sena, "deixou todos os franceses orgulhosos", e foi um "exemplo em termos de segurança".

Numa visita surpresa ao centro da polícia de Paris, que coordena o dispositivo de segurança dos Jogos, Macron demonstrou às forças da ordem "a gratidão de toda nação" e agradeceu a sua "extraordinária mobilização".
 
"Há sete anos, todos nos diziam que era impossível fazer uma cerimónia como a que fizemos. Todos diziam que era uma loucura, que nunca iríamos conseguir. Recordo-me muito bem disso", disse o presidente, aludindo também a todos os que diziam que seria impossível fazer a cerimónia no rio Sena devido às ameaças terroristas".

Macron, que esteve acompanhado pelo ministro do Interior, e pelo responsável da polícia de Paris, deixou um agradecimento: "A cerimónia fez-se com o vosso trabalho coletivo e com o envolvimento de toda a nação ao longo dos últimos anos".

O presidente gaulês lembrou que é preciso manter o nível de segurança até 08 de setembro, dia em que terminam os Jogos Paralímpicos, que começarão cerca de duas semanas depois do final dos Olímpicos, agendado para 11 de agosto.

A decisão de realizar a cerimónia de abertura ao longo do rio Sena, com as delegações de atletas a percorrer um trajeto de barco, foi objeto de muitas críticas, tanto por questões de segurança como pelo impacto no centro da cidade.

A cerimónia, que pela primeira vez se realizou fora de um estádio, foi um êxito, tendo sido presenciada por 300.000 espetadores, e envolvido 45.000 polícias e 10.000 militares.

Leia Também: JO? Paris "transformada num gueto" e tocha levada por "viciado em drogas" 



EUA: Após controvérsia, FBI esclarece: Trump foi atingido por bala do atacante

© Joe Raedle/Getty Images
Notícias ao Minuto  27/07/24

Palavras do diretor do FBI, Christopher Wray, geraram polémica.
O FBI viu-se obrigado a fazer um esclarecimento após as mais recentes palavras do seu diretor, Christopher Wray, que sugeriu que existiam "algumas dúvidas" sobre se Donald Trump havia sido atingido por "uma bala ou estilhaços" na orelha, no ataque de que foi alvo a 13 de julho, num comício na Pensilvânia. 

Após as palavras gerarem críticas, sobretudo por parte do candidato republicano à Casa Branca, o FBI esclareceu, esta sexta-feira, que foi de facto uma bala que atingiu a orelha do ex-presidente.

"O que atingiu o ex-presidente Trump na orelha foi uma bala, inteira ou fragmentada em pedaços mais pequenos, disparada pela espingarda do sujeito falecido", frisou o FBI em comunicado.

Note-se que, até então, os agentes federais envolvidos na investigação, incluindo o FBI e os Serviços Secretos, tinham-se recusado a fornecer informações sobre as causas dos ferimentos de Trump. Além disso, a campanha de Trump também se recusou a divulgar os registos médicos do hospital onde foi tratado pela primeira vez ou a disponibilizar os médicos para responder a perguntas.

De recordar que as declarações de Christopher Wray levaram Ronny Jackson, republicano que foi médico de Trump na Casa Branca, a reagir e a dizer que "o diretor Wray está errado e é inapropriado sugerir" que não tenha sido uma bala a atingir Trump.

O ex-presidente e candidato presidencial também comentou: "Não, infelizmente foi uma bala que atingiu a minha orelha, e atingiu-a com força. Não havia vidro, não havia estilhaços", escreveu Trump na sua rede social, a Truth Social.

Ao discursar num evento na sexta-feira em West Palm Beach, na Flórida, Trump arrancou vaias da multidão quando falou no mais recente esclarecimento do FBI.

"Viram que o FBI pediu desculpa?" questionou. "Isto nunca acaba com esta gente. ... Aceitamos as suas desculpas", acrescentou.

É de realçar que Trump apareceu ontem pela primeira vez sem uma ligadura na orelha direita e parecia estar totalmente recuperado.

Guiné-Bissau: Polícia na rua sem manifestações e sem internet na Guiné-Bissau

© Lusa
Por Lusa  27/07/24 
A cidade de Bissau acordou hoje com um forte dispositivo policial espalhado pelas ruas, sem sinais das duas manifestações anunciadas, uma pró e outra contra o regime do país, e sem Internet.

A desmobilização dos protestos devido à presença da polícia tem sido uma constante nos últimos meses em diversas manifestações convocados, mas é a primeira vez que as iniciativas coincidem com uma falha generalizada nas comunicações.

Desde cerca das 07h30 (mais uma hora em Lisboa) que não há dados móveis nas duas operadoras que servem o país e há falhas na rede fixa, o que impossibilita o uso do principal meio de comunicação dos guineenses, o serviço de WhatsApp.

A falta de acesso à internet é evidente nas páginas online dos órgãos de comunicação social locais, que ainda não foram atualizadas no dia de hoje, até por volta das 11h00, hora local.

Apoiantes e opositores do regime na Guiné-Bissau convocaram para hoje manifestações, dois meses depois de terem tomado a mesma iniciativa, em maio, com o mesmo resultado: mais polícias dos que manifestantes nas ruas da capital guineense.

Tal como aconteceu em maio, a manifestação dos apoiantes do presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi convocada pela Plataforma "Firkidja di Povo" (Forquilha do povo), enquanto a dos opositores foi iniciativa da Frente Popular com o lema "Republika i anos" (A República é nossa).

Até ao momento, ainda não foi possível obter reações de ambos os lados.

Os apoiantes do regime reunidos na Plataforma "Firkidja di Povo" contestam a libertação dos ex-governantes suspeitos de corrupção que pertenciam ao executivo deposto pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, depois de ter dissolvido, em dezembro de 2023, o parlamento da maioria PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde.

Este grupo apela ainda aos guineenses para apoiarem o Presidente do país para um segundo mandato nas próximas eleições presidenciais que a oposição reclama para este ano e o chefe de Estado pretende fazer em 2025.

O Presidente guineense tem afirmado, por várias vezes, que as eleições presidenciais só terão lugar em 2025, uma posição contrariada por várias organizações da sociedade civil e partidos políticos que advogam que o escrutínio deve ser realizado em 2024, já que tem de acontecer antes do fim do atual mandato de Sissoco Embaló, que ocorre em fevereiro de 2025.

No lado oposto está a Frente Popular, uma plataforma que junta grupos de mulheres, de jovens e de sindicatos, contra a dissolução do parlamento e a manutenção da direção da Comissão Nacional de Eleições, cujo mandato consideram já ter caducado.

A Frente Popular, que tem como objetivo "salvar a democracia" que diz estar ameaçada na Guiné-Bissau, exige a realização de eleições no Supremo Tribunal de Justiça, que afirma "estar capturado pelo Presidente da República" e ainda a marcação da data das eleições presidenciais ainda este ano.

Na manifestação convocada para maio, cerca de 100 ativistas da Frente Popular foram detidos pela polícia na 2.ª Esquadra de Bissau, alguns dos quais estiveram encarcerados durante 10 dias.

Leia Também: A primeira-ministra interina da Guiné Equatorial, Manuela Roka Botey, apresentou a demissão do Governo em bloco a pedido do Presidente equatoguineense, Teodoro Obiang Nguema, para remodelar o Executivo e torná-lo "mais eficaz", segundo fonte oficial. 


Líder de PTG responde Alanso Fati...


@Abel Djassi

Comunicado à Imprensa do Movimento Sobre o Cativeiro dos Juízes Conselheiros do Tribunal Militar Superior pelo Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau


sexta-feira, 26 de julho de 2024

EUA/Eleições: Trump recusa agendar debate com Kamala ("até" candidatura ser oficial)

© Scott Eisen/Getty Images
Por Lusa  26/07/24 
A campanha do ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às próximas eleições, Donald Trump, afastou hoje negociações para um debate com a vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, até ser oficialmente nomeada pelo Partido Democrata para concorrer à Casa Branca.

"Dado o caos político contínuo em torno do corrupto [Presidente norte-americano] Joe Biden e do Partido Democrata, os detalhes do debate das eleições gerais não podem ser resolvidos até que os democratas escolham formalmente o seu candidato", disse Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump em comunicado.

De acordo com Cheung, seria "inapropriado agendar coisas com Harris porque os democratas podem muito bem mudar de ideias" sobre as eleições presidenciais de 5 de novembro, para as quais Kamala Harris já se assumiu como candidata.

A vice-Presidente norte-americana desafiou na quinta-feira o republicano para um debate em 10 de setembro, data em que estava agendado o segundo confronto eleitoral com Joe Biden, que no domingo retirou a sua candidatura em favor de Harris.

Até ao momento, Kamala Harris é a única figura no seu partido que assumiu a corrida à Casa Branca e já garantiu o apoio de um número suficiente de delegados para ser nomeada na Convenção Nacional Democrata, de 19 a 22 de agosto em Chicago.

A líder democrata já obteve também o apoio de influentes personalidades do seu partido, incluindo os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton, e dezenas de milhões de dólares em financiamentos para a sua campanha.

Desde que assumiu a sua candidatura, as sondagens têm dado uma subida na votação em Harris contra Donald Trump, que já foi nomeado oficialmente pelo Partido Republicano, embora os números das pesquisas deem resultados muito próximos a ambos.


Polícia sul-africana detém 95 líbios em rusga em campo de treino militar

© Getty Images
Por Lusa  26/07/24 
A polícia sul-africana anunciou hoje que deteve de 95 cidadãos líbios após uma rusga numa quinta suspeita de ser utilizada como acampamento militar.

"Noventa e cinco líbios foram detidos após uma rusga", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o porta-voz da polícia, Donald Mdhluli.

"O local foi apresentado como um campo de treino para uma empresa de segurança, mas na realidade é uma base militar", acrescentou o porta-voz.

"Os 95 indivíduos detidos são todos de nacionalidade líbia e estão atualmente a ser interrogados pelas autoridades", adiantou, na sequência de uma operação policial que teve lugar durante a manhã perto de White River, na província nordeste de Mpumalanga, a cerca de 360 quilómetros a leste de Joanesburgo.

"O proprietário da empresa de segurança é de nacionalidade sul-africana", referiu também Mdhluli, sem dar mais pormenores.

Já o porta-voz da polícia nacional, Athlenda Mathe, disse, numa publicação na rede social X (antigo Twitter) que os líbios declararam ter entrado no país com visto de estudantes para receberem treino para guardas de segurança privada, mas as investigações da polícia sugerem que eles estariam em treinos militares.

O canal de notícias Newzroom Afrika TV transmitiu imagens do local das detenções, mostrando um acampamento de estilo militar, com grandes tendas verdes montadas em fila. Dezenas de homens foram vistos em fila à medida que iam sendo detidos.

Jackie Macie, funcionário do governo local, disse que as investigações estavam em curso e que o proprietário da quinta seria interrogado. Segundo a mesma fonte, as autoridades receberam informações de que existiam campos secretos semelhantes perto de duas outras cidades na província de Mpumalanga.

A província faz fronteira com os países vizinhos da África do Sul, Moçambique e Suazilândia, e é uma área de preocupação para as autoridades sul-africanas no que respeita à imigração ilegal.

A polícia e as autoridades não disseram se os campos são suspeitos de estarem ligados a um determinado grupo ou conflito.

Macie adiantou que as investigações iriam agora determinar se existe uma rede de campos na África do Sul e mostrar porque é que aquelas pessoas estavam "a fazer treino militar no (...) país".

A polícia disse que a operação para deter os líbios e fechar o campo começou há dois dias.

Macie referiu que os cidadãos líbios estavam no país pelo menos desde abril.

Desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia, país rico em petróleo, tem sido destruida pela violência e dividida entre dois campos rivais. O governo de Abdelhamid Dbeibah, reconhecido pela ONU, no oeste, enfrenta um executivo paralelo afiliado ao campo do marechal Khalifa Haftar, que governa o leste e parte do sul.

Atenção 🇬🇼! : Notícia ku sta na círcula di kuma militares toma konta di Bissau i mintida, polícias ku pudu na rua pabia di dito marcha ku é misti fasi dia 27 de julho.

Ministério do interior antecipa garante segurança desde já pa monitora se movimentações pabia é misti kema feira di bandé pa cria vandalismo. 

Por  Leopold Sedar Domingos

quarta-feira, 24 de julho de 2024

O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento apresentou hoje, 24 de julho de 2024, os Resultados Nacionais do Inquérito de Transparência na Gestão das Finanças Públicas.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Radio Voz Do Povo

O Ministério dos transportes telecomunicações e economia digital procedeu está quarta-feira em Bissau Guine-Bissau abertura do Guichê Único para tratamento dos documentos das viaturas.

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 Radio Voz Do Povo

Lesmes Monteiro, presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB) em conferência de imprensa sobre o atual situação política e social do país.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Radio Voz Do Povo

Diretor Geral do Comércio Externo, fala do motivo de escassez do arroz no mercado nacional...

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio TV Bantaba

União Economia e Monetária Oeste Africana (UEMOA), comemora seu trigésimo aniversário...

Guiné-Bissau. Defesa exige libertação de detidos por tentativa de golpe

© Radio TV Bantaba
Por Lusa  24/07/24
Os advogados de defesa das cerca de 50 pessoas detidas na Guiné-Bissau por tentativa de golpe de Estado em 2022 exigiram hoje a sua libertação imediata, conforme ordenou o Tribunal Militar Superior (TMS).

A posição foi transmitida em conferência de imprensa pelo advogado Marcelino Intupé, em nome de um grupo de causídicos que defendem os detidos, em reação a um acórdão publicado na terça-feira pelo TMS.

Aquela instância considerou "parcialmente procedente" as alegações apresentadas no recurso de agravo da defesa dos detidos e ordenou a libertação de todos os detidos, civis e militares e ainda a alteração de medidas de coação daqueles com acusação já formada.

"O tribunal foi claro e pensamos que não haverá margem para que o acórdão não seja cumprido", observou o advogado Marcelino Intupé.

Para este advogado, a decisão do TMS "vincula a todos" pelo que, disse, "até final desta semana" as cerca de 50 pessoas atualmente detidas na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, serão libertadas.

Marcelino Intupé observou que o "tribunal foi claro" ao aceitar a exigência da defesa em como 17 dos 50 detidos, sem culpa formada, "devem sair em liberdade imediatamente" e os outros, acusadas pelo Ministério Público, "também devem sair e aguardar o julgamento nas suas casas".

A este grupo, onde se inclui o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, o TMS sugeriu que sejam aplicadas "outras medidas de coação adequadas ao caso concreto de cada suspeito, aguardando a audiência e julgamento".

"Têm de sair e aguardar o julgamento nas suas respetivas casas. O acórdão não diz que não irão ao julgamento", notou Intupé.

O advogado não vê "qualquer hipótese" de a ordem de soltura decretada pelo tribunal "não ser acatada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas".

"Até porque a ordem foi tomada por juízes propostos pelo Estado-Maior", afirmou Marcelino Intupé.

Os detidos são acusados pelo Ministério Público civil de terem disparado armas de fogo contra membros do Governo e o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, no dia 01 de fevereiro de 2022, que se encontravam reunidos em Conselho de Ministros.

Da ação resultou a morte de 12 pessoas, na maioria guardas presidenciais.

O Presidente guineense e o Ministério Público civil consideraram tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

Em duas ocasiões, um tribunal marcou a sessão de julgamento, mas sempre suspensa até que a defesa entrou com um recurso no TMS que agora produziu um acórdão ordenando a sua soltura imediata.

Leia Também: Movimento civil guineense convoca manifestação para sábado em Lisboa

Rússia está a gastar seis vezes mais em cemitérios do que há quatro anos

António Guimarães  cnnportugal.iol.pt 24/07/2024
Q
uantos soldados russos já morreram na Ucrânia? O número ninguém sabe, talvez só Vladimir Putin, mas os dados indicam que o investimento para enterrar corpos nem na pandemia de covid-19 foi tão alto

De 390 mil euros para 2,3 milhões em apenas três anos. A Rússia aumentou em quase seis vezes a despesa pública em construção ou alargamento de cemitérios entre 2020 e 2023.

De acordo com dados publicados pelo jornal The Moscow Times, que atua de forma independente em relação a Moscovo, os dados são claros: o Estado está a gastar muitos mais dinheiro em cemitérios, sendo que o ano de 2024, mesmo que sensivelmente a meio, já é o segundo em que mais dinheiro foi despendido.

Com efeito, só este ano a Rússia já gastou 1,4 milhões de euros em cemitérios só em 2024, o que compara com os 390 mil euros de 2020, com os 1,2 milhões gastos em cada um dos anos de 2021 e 2022, anos marcados pela pandemia de covid-19.

Os cemitérios aumentaram em número e em capacidade, mas oficialmente parece não se perceber porquê. É que as estatísticas da Rosstat indicam que até houve menos 22% de mortes em 2022 e menos 7,6% de mortes em 2023, sendo que nenhum dado aponta um grande aumento de óbitos provocado pela guerra na Ucrânia.

Sem acesso a dados fiáveis, restam os meios de comunicação para fazer as contas: o também independente projeto russo Meduza aponta que os registos federais estimam em cerca de 120 mil os mortos na Ucrânia, enquanto o serviço russo da BBC já conseguiu confirmar a identidade de 58 mil soldados mortos na guerra lançada em 2022.

Mas há outro dado comparativo a sugerir que a guerra na Ucrânia pode ter influência. Nos primeiros dois anos de pandemia, 2020 e 2021, as autoridades russas confirmaram 680 mil mortes por covid-19, o que aumentou em 18% e 15,1% o número de óbitos, respetivamente.

O gasto público em cemitérios aumentou abruptamente, subindo dos tais 390 mil euros de 2020 para 1,2 milhões de euros em cada um dos anos subsequentes.

Só que nenhum desses valores se aproxima, sequer, dos 2,3 milhões de euros gastos em 2023 e dos 1,4 milhões de euros investidos em meio ano de 2024. Na prática, durante os piores anos da pandemia o Estado gastou cerca de metade em cemitérios relativamente aos dois primeiros anos de guerra.

Jovem de 21 diz que não quer trabalhar. Porquê? "Nasci sem consentimento"

© X/@recuncho3
Notícias ao Minuto  24/07/24

Uma opinião que gerou debate nas redes sociais. "Uma semana sem comida e começas a trabalhar", diz um internauta.

Um jovem de 21 anos gerou rebuliço nas redes sociais onde partilhou um vídeo em que abordava as obrigações e responsabilidades da vida adulta.

No vídeo, que já conta com mais de 3,1 milhões de visualizações, o homem defende que não deveria ser obrigado a trabalhar, uma vez que não nasceu por vontade própria.

"Considero que apesar de ter 21 anos não estou obrigado a trabalhar, porque basicamente nasci sem consentimento", afirma.

"Não me perguntaram se queria nascer, não me pediram consentimento e não faz sentido que os meus pais tenham querido dar-me vida há 21 anos e agora eu tenha que trabalhar. Se não pedi para nascer porque tenho de trabalhar?", questiona, rematando em seguida: "Eles que me sustentem, porque se me queriam ter, agora têm de me sustentar".A publicação gerou um largo debate sobre o assunto, com muitos a achar que a sua perspetiva era interessante, Porém, um internauta afirmou que se tivesse sido dado um catálogo aos pais do jovem, "para escolherem o tipo de filho que queriam, certamente não te tinham escolhido a ti".

“Nem os pais nem o governo são obrigados a apoiá-lo, uma semana de fome e ele começa a trabalhar.”, aconselhou outro.

Dia 21 de julho 2024 foi o mais quente já registado no mundo

© FREDERIC J. BROWN/AFP via Getty Images
Por Lusa  24/07/24
O dia 21 de julho foi o mais quente no mundo desde que os registos começaram em 1940, com uma temperatura média global à superfície da Terra de 17,09 graus Celsius, adiantou na terça-feira o programa europeu Copernicus.

O registo excede ligeiramente (0,01°C) o máximo anterior, datado de 06 de julho de 2023.

Segundo o Copernicus, este novo recorde diário, que surge numa altura em que as ondas de calor atingem partes dos Estados Unidos e da Europa, poderá voltar a ser ultrapassado nos próximos dias, antes de as temperaturas baixarem, embora possa haver flutuações nas próximas semanas.

"O que é verdadeiramente surpreendente é a magnitude da diferença entre a temperatura dos últimos 13 meses e os recordes de temperatura anteriores", frisou o diretor do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S), Carlo Buontempo, citado num comunicado.

"Estamos agora em território desconhecido e à medida que o clima continuar a aquecer, veremos certamente novos recordes a serem batidos nos próximos meses e anos", alertou.

Antes de julho de 2023, o anterior recorde diário de temperatura média global era de 16,8°C, atingido a 13 de agosto de 2016, de acordo com os dados do Copernicus.

Desde 03 de julho de 2023, 57 dias ultrapassaram o recorde de 2016.

Depois de um ano de 2023 recorde de calor, junho de 2024 foi o mês de junho mais quente já medido, tornando-se o 13.º mês consecutivo a estabelecer um recorde de temperatura média mais elevada do que meses equivalentes.

A temperatura média global dos últimos 12 meses é, portanto, a "mais elevada alguma vez registada (...), 1,64°C acima da média pré-industrial de 1850-1900", quando a desflorestação e a queima de carvão , gás ou petróleo ainda não tinham aquecido o clima da Terra, sublinhou o Copernicus no início de julho.


Guiné-Bissau: O Tribunal Militar Superior (TMS) guineense ordenou a libertação imediata de cerca de 50 civis e militares acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 01 de fevereiro de 2022, lê-se num acórdão hoje publicado.

Por Lusa  23/07/24 
Tribunal manda libertar acusados do caso 01 de fevereiro na Guiné-Bissau
O Tribunal Militar Superior (TMS) guineense ordenou a libertação imediata de cerca de 50 civis e militares acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 01 de fevereiro de 2022, lê-se num acórdão hoje publicado.


No documento, a que a Lusa teve acesso, refere-se que o TMS deu como procedente o recurso de agravo da defesa dos detidos, que entre outros fatos, questiona a forma como foi constituído o Tribunal Militar Regional para o julgamento daquelas pessoas.

A defesa alega que a constituição do tribunal tem, entre outros, o "vício" de o juiz relator do processo ser um assessor jurídico do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan.

Alega ainda que 17 dos 50 detidos tinham ordens de libertação emitidas por um Juiz de Instrução Criminal (JIC) e pelo Ministério Público por não existirem quaisquer indícios sobre si, mas que nunca foram cumpridas.

No acórdão hoje divulgado, assinado por três juízes do TMS (equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça civil), lê-se que aquela instância considerou "parcialmente procedente" o recurso da defesa dos 50 detidos.

Aquele tribunal ordena a "libertação imediata" dos 17 detidos que não tinham sido acusados por falta de indícios de envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

Neste grupo figuram, entre outros militares, o general Júlio Nhate Sulté, ex-chefe do regimento dos 'Comandos' e à data da sua detenção, fevereiro de 2022, responsável pela Escola Militar de Cumuré.

O TMS ordenou igualmente a revogação da prisão preventiva aplicada aos suspeitos acusados de envolvimento na tentativa de golpe, "por ultrapassar de longe os prazos legais da sua duração", e determinou que sejam restituídos à liberdade.

O acórdão ordena ainda ao tribunal competente no processo que aplique "outras medidas de coação adequadas ao caso concreto de cada suspeito, aguardando a audiência e julgamento".

Entre os envolvidos neste processo figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, considerado pelo poder político como o líder da intentona do golpe militar.

No acórdão refere-se ainda que a composição do tribunal que vai julgar os suspeitos deve ser feita de acordo com a lei em vigor na Guiné-Bissau.

Em duas ocasiões, um tribunal militar marcou a sessão de julgamento dos detidos, mas a defesa sempre alegou a ilegalidade daquela instância que considera ter sido composta por pessoas sem formação na área de direito.

Dos cinco membros do coletivo de julgamento, apenas um tem formação em direito e seria também o relator do processo e assessor do chefe das Forças Armadas, segundo a defesa dos detidos.

O TMS rejeitou as alegações da defesa em relação à suspeição do juiz relator do processo.

Um dos advogados da equipa de defesa dos detidos disse à Lusa que, na quarta-feira, um grupo de advogados vai entrar em contacto com o tribunal que estava a julgar os detidos e um outro grupo vai proferir uma conferência de imprensa.

Os detidos são acusados pelo Ministério Público civil de terem disparado armas de fogo contra membros do Governo e o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, no dia 01 de fevereiro de 2022, que se encontravam reunidos em Conselho de Ministros.

Da ação, morreram 12 pessoas, na maioria guardas presidenciais.

O Presidente guineense e o Ministério Público civil consideraram tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

Leia Também: Governo da Guiné promete resolver falta de arroz no mercado

 

Leia Também: A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) considerou  hoje, em Maputo, que vai continuar a acompanhar a "evolução da situação do Guiné-Bissau", defendendo que o Estado de Direito se faz através "do diálogo". 


Guiné-Bissau: Governo da Guiné promete resolver falta de arroz no mercado

©Radio Voz Do Povo
Por Lusa 23/07/24

O presidente da Associação Guineense de Retalhistas, Aliu Seidi, denunciou a falta de arroz no mercado e responsabilizou pela situação o Ministério dos Transportes, que prometeu resolver a questão nos próximos dias.

"Estão-nos a acusar de que escondemos o arroz. O problema é que não há arroz no mercado (...) porque uma empresa importadora trouxe arroz para abastecer o mercado, mas já há dois meses que não consegue descarregar no porto de Bissau", afirmou Aliu Seidi.

O presidente da Associação Guineense de Retalhistas acusa o Ministério dos Transportes de ser o responsável pela falta de arroz no mercado e avisou que enquanto a situação se mantiver "os empresários terão medo de trazer produtos" para a Guiné-Bissau.

Dados do Governo indicam que a Guiné-Bissau consome, por ano, cerca de 200 mil toneladas do arroz, base da dieta alimentar no país, das quais cerca de 140 mil são importadas de países do sudoeste asiático, China, Bangladesh, Índia e Vietname.

Apenas cerca de 60 mil toneladas do arroz são produzidas no país.

Nos últimos dias, de acordo com Aliu Seidi, o mercado guineense "praticamente ficou sem arroz" para venda ao consumidor final, uma situação que diz não ser da responsabilidade do Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló.

"A culpa é do Governo, Ministério dos Transportes. Se não há condições [de descarga] que digam aos comerciantes para que não tragam navios com mercadorias", observou Aliu Seidi.

O diretor-geral do Comércio, Lassana Fati, disse à Lusa que "houve rutura do arroz no mercado", mas que a situação vai ser resolvida nos próximos dias com a atracagem no porto de Bissau de um navio de um comerciante com cerca de 22 mil toneladas de arroz.

Fati admitiu dificuldades para a acostagem do navio com arroz devido ao fluxo de embarcações no porto de Bissau para a exportação da castanha do caju.

"Nesta altura da campanha de exportação da castanha do caju é sempre complicado gerir a logística no nosso porto, mas a situação já está resolvida e o navio do arroz já atracou e está a descarregar", indicou o diretor-geral do Comércio.

Ainda no decurso desta semana, disse Lassana Fati, o mercado guineense será abastecido com cerca de nove mil toneladas do arroz da espécie 100% partido, no país conhecido por 'nhélén' (trinca), a mais consumida pela população, realçou.

Para a próxima semana, prosseguiu o responsável, o mercado poderá estar abastecido com a espécie 5% partido, vulgarmente designado de "arroz grosso".

A questão, observou Lassana Fati, é o entendimento que o Governo tenta alcançar com o comerciante importador que pretende aumentar o preço do produto ao consumidor ou beneficiar de uma subvenção do Governo, "para atenuar o prejuízo de ter ficado muito tempo sem poder descarregar", frisou.

"O Governo não quer que o preço ao consumidor seja aumentado", reforçou Fati.

Atualmente um saco de 50 quilogramas de "nhélen" custa ao consumidor cerca de 33 euros e o de "arroz grosso" 36 euros.

Com a escassez do cereal, alguns comerciantes chegam a vender um saco de "nhélén" de 50 quilogramas por cerca de 45 euros.


segunda-feira, 22 de julho de 2024

Coreia do Sul retalia com K-pop ao ser atingida por balões de lixo

© ED JONES/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

As transmissões representam um duro golpe nos esforços do Norte para limitar o acesso dos seus 26 milhões de habitantes a notícias vindas do exterior.

Depois de a Coreia do Norte ter lançado balões carregados de lixo em direção ao Sul, Seul decidiu retaliar e transmitir músicas K-pop nos altifalantes da fronteira entre os dois países.

Além dos temas associados à cultura da Coreia do Sul, cujo acesso tem vindo a ser negado à população por Pyongyang, as transmissões incluíram também atualizações sobre o transporte da tocha olímpica por Jin, membro da banda sul-coreana BTS, e a recente deserção de um diplomata norte-coreano, noticiou a Sky News.

A última série de balões surge três dias depois de Seul ter anunciado o recomeço das emissões em altifalante de propaganda contra o regime norte-coreano.

Seul tinha avisado que ia alargar o âmbito das transmissões se o Norte persistisse no envio de balões de lixo, salientando que "toda a responsabilidade cabe aos militares norte-coreanos".

"Podemos aumentar o número de altifalantes nas zonas da linha da frente se o Norte continuar as provocações", disse, no sábado, um responsável militar sul-coreano à agência de notícias Yonhap.

As autoridades sul-coreanas asseguraram que as emissões podem viajar cerca de 10 quilómetros durante o dia e 24 quilómetros à noite, podendo desmoralizar as tropas da linha de frente e os residentes da Coreia do Norte. Representam, além disso, um duro golpe nos esforços de Pyongyang para limitar o acesso dos seus 26 milhões de habitantes a notícias vindas do exterior.

Saliente-se que a Coreia do Norte já lançou mais de dois mil balões carregados de lixo através da fronteira intercoreana desde maio, que apresenta como retaliação aos balões de propaganda enviados por militantes sul-coreanos.

Na sequência desta "guerra de balões", Seul suspendeu completamente um acordo militar destinado a reduzir as tensões entre os dois países e avisou, em junho, que ia retomar a difusão de propaganda por altifalante ao longo da fronteira.


Para melhorar a saúde intestinal, comece por mastigar bem os alimentos

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

Um gastroenterologista revela os motivos pelos quais deve mastigar bem os alimentos para conseguir ter uns intestinos saudáveis.

Não basta preocupar-se com o que come, mas também com a forma como o faz. Se quiser melhorar a sua saúde intestinal, é importante mastigar bem os alimentos. Este é o conselho que um gastroenterologista revelou ao 'website' Well+Good.

O especialista Will Bulsiewicz começa por deixar alguns benefícios de mastigar bem tudo o que come. Primeiro, conta que acaba por tornar os alimentos mais pequenos e fáceis de engolir.

Depois, "introduz mais enzimas digestivas que são encontradas na saliva". Explica que a saliva ajuda a ingerir melhor os amidos e até a fazer com que consuma menos gordura. E por fim, "ajuda a desbloquear nutrientes essenciais". "Em certos casos, é preciso desbloquear uma certa reação química", continua.

E será que existe um número de dentadas que precisa de dar para conseguir mais benefícios? Will Bulsiewicz diz que não, que é algo que varia de alimento para alimento.

"É melhor mastigarmos de forma adequada até que a comida esteja macia e fácil de engolir", explica.

Declaração de Ordem de Médicos após encontro com a sua Excelência Presidente da República da Guiné Bissau General Umaro Sissoco Embaló na palacio presidencial.


 Gaitu Baldé

Reação do Secretário-geral de ACOBES-GB, Bambo Sanha, sobre escassez do arroz no mercado nacional.



Por: Mamadú Dabó  Rádio Capital Fm   22.07.2024