sexta-feira, 28 de junho de 2024

1° Congresso Extraordinário do PRS liderado por Fernando Dias, único candidato.

Por  Radio Voz Do Povo

Mali: Organizações políticas e associativas do norte do Mali denunciaram o assassínio de 120 civis por militares malianos e mercenários do grupo russo Wagner desde maio passado.

© Maksim Konstantinov/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Por Lusa  28/06/24 
 Mali. Organizações denunciam assassínio de 120 civis
Organizações políticas e associativas do norte do Mali denunciaram o assassínio de 120 civis por militares malianos e mercenários do grupo russo Wagner desde maio passado.


O porta-voz do Quadro Estratégico Permanente (CSP, a autoridade de facto pró-independência no norte do Mali, região conhecida como Azawad), Mohamed Ould Ramadan, assegurou à agência EFE que só entre os dias 15 e 21 deste mês estas forças mataram um total de 30 civis e detiveram outros 40.

A mesma fonte explicou que estes assassínios tiveram lugar nas aldeias de Touzek, Tanaynayt e Tidjoranchitan, na província de Kidal; em Tadjalalt, Tinaghay e Fassanfass, em Gao, e em Djaloubé, situada na província de Timbuktu.

Ould Ramadan deu como exemplo destas violações o assassínio de 10 civis no dia 20 deste mês em Abeibara, situada em Kidal e especificou que algumas dessas pessoas tinham sido detidas pelas forças malianas e pelos mercenários do grupo Wagner, tendo sido posteriormente encontradas mortas.

O coletivo CSP, criado em 2021, reúne os grupos do norte que assinaram o acordo de paz de Argel de 2015, que prevê uma maior autonomia para o norte do Mali após a guerra que eclodiu em 2012 entre as forças do norte do país e o Governo central.

Por seu lado, a associação Kal Akal, ativa na defesa dos direitos humanos no norte do Mali, afirmou num relatório recente que um total de 90 civis foram mortos naquela zona em maio passado em execuções sumárias.

A associação afirmou que esta é a parte visível dos massacres cometidos pelo exército e por Wagner, lamentando não dispor dos instrumentos necessários para efetuar um balanço exaustivo de todas as violações do direito à vida no norte do Mali.

O mais mortífero dos massacres foi perpetrado no dia 19 na aldeia de Amassine, em Kidal, onde as tropas malianas e as milícias russas mataram em execuções sumárias e queimaram 30 civis.

De acordo com o relatório, no dia 25, as mesmas forças mataram oito civis na aldeia de Aghazraghan, na zona de Ménaka, no nordeste do país.

No relatório denuncia-se que as tropas malianas e os mercenários russos não só matam e detêm civis, como também organizam operações alargadas para saquear os seus bens.

Este país da volátil região do Sahel, governado por uma junta militar golpista desde 2020, que se apoiou no grupo Wagner para as suas operações antiterroristas, é palco de ataques contínuos do Estado Islâmico (EI) e da filial local da Al-Qaida, denominada Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GAIM).

Nos últimos meses, as reações imprecisas e indiscriminadas do exército maliano, apoiado por mercenários do grupo russo Wagner, conduziram também a massacres entre as fileiras da população civil, denunciados por instituições como a ONU.

De acordo com o Projeto de Dados sobre Localização e Eventos de Conflitos Armados (ACLED), que monitoriza a violência em todo o mundo, entre maio de 2023 e maio de 2024, 4.394 pessoas foram mortas no Mali em eventos violentos por grupos não estatais e 2.277 por forças estatais.


União Europeia: Mais de 100 mil estrangeiros expulsos da UE no primeiro trimestre

© Bernd Wüstneck/picture alliance via Getty Images
Por Lusa   28/06/24 
Um total de 103.515 cidadãos de países terceiros receberam ordem de expulsão da União Europeia (UE), no primeiro trimestre de 2024, um recuo homólogo de 7% segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Entre janeiro e março, 30.570 foram reenviados para outro país na sequência de uma ordem de expulsão, uma subida de 11% face ao mesmo período de 2023.

De acordo com os dados do serviço estatístico da UE, na comparação com o trimestre anterior, nos primeiros três anos do ano, o número de ordens de expulsão diminuiu 2% e o de reenvios de pessoas cresceu 6%.

Entre os cidadãos de países terceiros a quem foi ordenado que abandonassem o território de um Estado-membro, a maior percentagem foi de argelinos e marroquinos (7% cada), seguidos de turcos (6%) e de sírios e georgianos (5% cada).

A França (34.190), a Alemanha (15.400) e a Bélgica (6.965) foram os Estados-membros que mais estrangeiros expulsaram e ainda a França (4.205), a Alemanha (3.950) bem como a Suécia (3.135) apresentaram os maiores números de pessoas que efetivamente foram para outro país.

Director de Operações da Orange para a África e Médio Oriente Apresenta Cumprimentos ao Presidente da República e Anuncia Novas Iniciativas


 Presidência da República da Guiné-Bissau

COMUNICADO ...FAKE NEWS ... AMANHA CONGRESSO DE PRS NA FIRMA TCHAM NINGUIM KA PUDI TUDJIL..

@Abel Djassi  


Gervasio Silva Lopes

 

A Rússia advertiu hoje que os voos de drones militares norte-americanos no Mar Negro para ajudar as forças ucranianas a atacar alvos russos aumentam “o risco de confronto direto” com a NATO e prometeu responder.

© VALERY SHARIFULIN/POOL/AFP via Getty Image
Por Lusa  28/06/24 
 Rússia adverte para aumento do risco de confronto direto com a NATO
A Rússia advertiu hoje que os voos de drones militares norte-americanos no Mar Negro para ajudar as forças ucranianas a atacar alvos russos aumentam “o risco de confronto direto” com a NATO e prometeu responder.


O Ministério da Defesa russo afirmou num comunicado que registou recentemente "um aumento da intensidade de voos de veículos aéreos não tripulados dos Estados Unidos no Mar Negro".

Alegou que os drones são utilizados “para reconhecimento e designação de alvos para armas de precisão fornecidas às forças armadas ucranianas” pelo Ocidente para atacar alvos russos.

“Isto aponta para o envolvimento crescente dos Estados Unidos e dos países da NATO no conflito na Ucrânia, ao lado do regime de Kyiv”, disse o ministério, citado pela agência espanhola Europa Press.

Os voos “multiplicam a probabilidade de incidentes no espaço aéreo com os aviões das forças aeroespaciais russas, o que aumenta o risco de um confronto direto” entre a NATO e a Rússia, advertiu.

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, “ordenou ao Estado-Maior das Forças Armadas que apresentasse propostas de medidas para responder rapidamente às provocações”, acrescentou.

Nas últimas semanas, Moscovo acusou o Ocidente de se ter tornado parte no conflito na Ucrânia, ao autorizar Kyiv a realizar ataques condicionais com armas ocidentais contra instalações militares em território russo.

Os aliados ocidentais sempre se mostraram relutantes em dar essa autorização com receio de provocar uma escalada, mas acabaram por fazê-lo após a Rússia ter lançado em maio uma nova ofensiva no leste da Ucrânia.

Em 24 de junho, a Rússia ameaçou os Estados Unidos de retaliação, acusando-os de “matar crianças russas”, no dia seguinte a um ataque ucraniano na Crimeia, uma península junto ao Mar Negro anexada por Moscovo em 2014.

De acordo com Moscovo, os ataques com mísseis ATACMS de longo alcance não podem ser executados apenas pela Ucrânia, uma vez que requerem especialistas, tecnologia e informações recolhidas pelos norte-americanos.

O Presidente russo, Vladimir Putin, já tinha ameaçado, no início de junho, entregar armas equivalentes aos inimigos do Ocidente para que pudessem atacar os seus interesses noutras regiões do mundo, segundo a agência francesa AFP.

O Mar Negro tem sido uma zona muito disputada entre ucranianos e russos desde o início da guerra em 2022.

Embora a frota russa tenha uma superioridade numérica na zona, perdeu numerosos navios, alvo de múltiplos ataques de drones navais lançados por  Kyiv.

Graças a estes ataques, o exército ucraniano repeliu os navios de guerra russos e estabeleceu um corredor marítimo na zona para exportar cereais.

No plano do curso da guerra, Moscovo anunciou hoje que abateu 25 drones lançados pelas armadas ucranianas contra o território russo nas últimas horas.

Doze foram intercetados em Bryansk, nove em Smolensk, dois em Kursk e um em Voronezh e Rostov, segundo o Ministério da Defesa.

“O regime de Kyiv tentou levar a cabo ataques terroristas utilizando veículos aéreos não tripulados contra o território da Federação Russa”, disse o ministério, sem referir eventuais vítimas ou danos materiais causados pelos ataques.

A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Kyiv tem recebido apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais, incluindo de países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), de que Portugal é um dos 32 membros.

Os aliados de Kyiv têm igualmente imposto sanções à Rússia para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Coreia do Norte: Jovem de 22 anos executado em público na Coreia do Norte por ouvir K-Pop

© Reuters
Notícias ao Minuto  28/06/24

O caso foi denunciado num relatório sobre direitos humanos, que conta com testemunhos de 649 desertores norte-coreanos.

Um jovem de 22 anos foi executado em público na Coreia do Norte por ver e partilhar filmes e música sul-coreanos. O caso foi denunciado num relatório sobre direitos humanos, publicado pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul esta quinta-feira, que conta com testemunhos de 649 desertores norte-coreanos.

De acordo com o testemunho de um desertor anónimo, jovem residia na província de Hwanghae do Sul e foi executado em 2020.

Foi acusado, segundo o The Guardian, de ter ouvido 70 músicas sul-coreanas, o conhecido K-pop, e de ter visto e distribuído três filmes, infringindo uma lei de 2020 que proíbe a "ideologia e cultura reacionárias".

"Uma pessoa, que se crê ser um juiz do tribunal, disse: 'foi detido por ter ouvido 70 canções e três filmes dos canalhas'. Durante o processo de interrogatório, revelaram que ele os tinha distribuído a sete outras pessoas", lê-se no relatório, que cita o testemunho do desertor.

O jovem recebeu o "castigo mais severo", que é a "execução por fuzilamento", ao passo que a punição para quem consumiu o material distribuído "varia consoante a extensão do seu envolvimento".

Outro desertor também anónimo revelou que deixou de ver conteúdos externos por medo de ser punido depois de a lei ter sido promulgada e que testemunhou outras pessoas a serem punidas por terem sido apanhadas.

"Desde que Kim Jong-un chegou ao poder, parece que ele varre tudo o que não gosta", disse o desertor, descrevendo a lei como "irracional".


11 conclusões do debate presidencial da CNN com Biden e Trump

CNN, Eric Bradner, Daniel Strauss, Steve Contorno, Arit John e Gregory Krieg   28/06/2024
O problema da idade. Os temas em destaque. E os insultos no debate
O Presidente Joe Biden é três anos e sete meses mais velho do que o antigo Presidente Donald Trump.

No debate desta madrugada na CNN, a diferença entre o atual presidente, de 81 anos, e o seu adversário, de 78, pareceu muito maior.

Biden, rouco e com pouca força vocal, foi muitas vezes incapaz de expressar com clareza as suas diferenças face a Trump. A certa altura, depois de Biden se ter afastado enquanto defendia o seu historial em matéria de segurança das fronteiras, Trump disse: "Não sei mesmo o que é que ele disse no fim da frase. Acho que ele também não sabe o que disse".

Trump, entretanto, repetiu por vezes o seu frequente negacionismo eleitoral. Ele disse que aceitaria os resultados da eleição de 2024 se fosse "justo e legal", mas depois repetiu suas mentiras sobre fraude na eleição de 2020.

"Você é um chorão e perdeu da primeira vez", disse Biden.

Eles fizeram história na noite de quinta-feira: foi a primeira vez que um presidente em exercício e um ex-presidente debateram. Os dois discutiram sobre aborto, imigração, política externa, inflação e muito mais.

O confronto tomou um rumo amargo e pessoal. Biden destacou as condenações criminais de Trump. Trump respondeu invocando o filho de Biden, Hunter, que também foi recentemente condenado. Depois, Biden acusou Trump de ter tido relações sexuais com a estrela porno Stormy Daniels enquanto a mulher de Trump estava grávida.

"Eu não tive relações sexuais com uma estrela porno", disse Trump.

Aqui estão 11 conclusões do debate da CNN em Atlanta, moderado por Jake Tapper e Dana Bash:

O problema de idade de Biden ficou muito pior
A tarefa mais importante para Biden no debate era acabar com as preocupações dos eleitores sobre a sua maior vulnerabilidade - a sua idade - e transformar a eleição num referendo sobre Trump.

Não o conseguiu fazer.

Biden estava rouco e, por vezes, ininteligível. As palavras muitas vezes misturavam-se. Tropeçou, sobretudo quando tentou citar estatísticas e legislação. Raramente levantou a voz para martelar pontos de ênfase - perdendo oportunidades de atacar Trump por causa dos seus esforços para anular a eleição de 2020, as suas nomeações para o Supremo Tribunal que levaram à reversão das proteções ao direito ao aborto de Roe v. Wade e muito mais.

Duas fontes da campanha disseram que Biden tem estado constipado nos últimos dias.

Apesar de as primárias democratas já terem terminado há muito tempo, o seu desempenho vai certamente levar a mais dúvidas entre os membros do partido sobre se entregar a Biden uma segunda nomeação com uma oposição apenas nominal foi a jogada certa.

E sobe também a parada para 10 de setembro, quando Biden e Trump se encontrarem para o seu segundo e, prevê-se, último debate, organizado pela ABC.

Trump puxa (alguns) dos seus socos sobre Biden
Para um candidato que ataca regularmente Biden pela sua idade, Trump foi bastante comedido durante os numerosos tropeções do presidente.

Cerca de 20 minutos após o início do debate, Trump seguiu-se a uma observação de Biden com um rápido golpe, dizendo: "Eu realmente não sei o que ele disse no final da frase. Acho que ele também não sabe".

Foi a exceção que provou a regra - e a história sugere que foi uma espécie de regra imposta por si próprio ou pela campanha, para que Trump não fosse visto a gozar ou a ridicularizar as dificuldades de Biden. Há quatro anos, o primeiro debate das eleições gerais do ciclo foi uma confusão para Trump, que interrompeu constantemente Biden e gritou para os moderadores. Se não foi exatamente uma lição aprendida, então o seu tom em Atlanta foi uma correção destinada a apagar a memória desse desempenho prejudicial e desordenado.

Quando Biden tropeçou numa pergunta sobre a dívida nacional, tentando explicar os benefícios de aumentar os impostos sobre os super-ricos antes de perder o fôlego e concluir com a declaração de que "finalmente vencemos o Medicare", havia a sensação de que Trump iria atacar.

Durante a maior parte da resposta, que foi divagante e difícil de discernir, o Presidente manteve os olhos fixos no Presidente e os lábios cerrados. A certa altura, quase estremeceu. Mas Trump fez então uma coisa muito pouco parecida com Trump: respondeu como um típico político.

"Bem, ele tem razão: ele derrotou o Medicare", disse Trump, "derrotou-o até à morte".

Depois continuou, criticando a política de imigração de Biden.

Dúvidas sobre o objetivo de Biden
Além das deficiências físicas de Biden - uma voz que lhe falhou, uma aparência diminuída e uma cara de ecrã dividido que foi amplamente partilhada online - não era imediatamente claro, ao fim de 90 minutos, com que objectivos ele entrou na noite.

Ao contrário do que aconteceu nos seus primeiros encontros, há quatro anos, quando Biden analisou o historial de Trump e apresentou uma visão mais esperançosa para o país, a sua mensagem agora foi confusa e não apenas devido às suas dificuldades em concluir um pensamento.

Biden esteve claramente à defesa durante a maior parte da noite, mas isso era de esperar, uma vez que é o titular do cargo. Mas a explicação que deu para o seu historial foi muitas vezes muito profunda e não conseguiu evocar a imagem de "Joe da classe média" que cultivou durante anos.

Os seus ataques a Trump foram igualmente desiguais, e teve dificuldade em verificar as mentiras do ex-presidente - mesmo aquelas que tinham sido repetidas durante anos. Sobre a maior questão para os democratas - o aborto - Biden não conseguiu fazer nada. Por vezes, as suas réplicas ficaram atoladas em estatísticas que eram difíceis de seguir, como esta sobre os cortes de impostos do ex-presidente para os ricos:

"Temos 1000 trilionários na América, bilionários na América, e o que está a acontecer é que eles estão numa situação em que, de facto, pagam 8,2% de impostos. Se eles pagassem 24% ou 25% - qualquer um desses números quando ganham 500 milhões ou mil milhões de dólares, devo dizer, num período de 10 anos. Seríamos capazes de eliminar a sua dívida".

Noutro momento, disse que Trump "é o único presidente, para além de Herbert Hoover, que perdeu mais empregos do que tinha quando começou, desde Herbert Hoover".

As suas réplicas enlatadas apoiaram-se no pensamento coletivo de académicos constitucionais, historiadores e economistas laureados com o Prémio Nobel para fazer valer os seus pontos de vista.

Biden não é o primeiro candidato ao cargo a ser apanhado pelo debate inicial.  Mas os seus assessores estavam supostamente conscientes desta maldição e tinham preparado o presidente durante uma semana de intensa preparação em Camp David.

No entanto, o que foi apresentado na noite de quinta-feira nos EUA [madrugada de sexta em Lisboa] não só não conseguiu acalmar as preocupações sobre a capacidade de Biden para continuar a lutar, como deixou os eleitores com uma ideia pouco clara daquilo por que ele está a lutar.
As frases-de-uma-linha de Biden

Ao longo do debate, a estratégia ofensiva de Biden consistiu em utilizar repetidamente frases de efeito para atacar Trump.

Algumas das frases foram típicas de Biden.
"Cada coisa que ele disse é uma mentira. Cada uma delas", disparou a certa altura contra o antigo presidente.

Noutra, disse: "Nunca ouvi tanta maluquice na minha vida".

E num ponto potencialmente positivo para Biden, o presidente destacou uma reportagem de 2020 do The Atlantic que dizia que Trump se tinha referido aos mortos de guerra americanos como "idiotas" e "falhados". Invocou o seu filho Beau, que morreu de cancro no cérebro após um ano no Iraque, onde esteve exposto a fumos tóxicos.

"O meu filho não era um idiota. Tu és um idiota. Tu és o perdedor", disse Biden.

E durante um comentário sobre o facto de Trump ter sido condenado por tentar encobrir um caso com Daniels, Biden disse: "Você tem a moral de um gato de rua".

A grande diferença na abordagem do dia 6 de janeiro
Em termos simples: Biden estava ansioso por abordar os acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, enquanto Trump tentava mudar de assunto, e a diferença nas respostas entre os dois candidatos foi uma das mais acentuadas durante todo o debate.

Quando o debate se dirigiu para o ataque ao Capitólio dos EUA, Trump não o abordou diretamente.

Descreveu como o país, na altura, "tinha uma grande fronteira", que "éramos independentes em termos energéticos" e que os Estados Unidos tinham "os impostos mais baixos de sempre. Tínhamos os regulamentos mais baixos de sempre".

O antigo presidente não abordou o discurso que proferiu aos apoiantes antes do motim desse dia, durante o qual encorajou os apoiantes a "mostrar força" no Capitólio dos EUA.

Biden, por sua vez, disse que Trump "encorajou essas pessoas a irem ao Capitólio" e que, enquanto o Capitólio estava cercado, Trump "ficou sentado lá por três horas a assistir" enquanto os funcionários imploravam para que ele fizesse algo.

Trump é notícia com a sua posição sobre a pílula do aborto
Num debate dominado por discussões sobre a economia, a inflação, a imigração e a política externa, o aborto deveria ter sido o tema mais forte de Biden. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos deu duas vitórias aos defensores do direito ao aborto este mês e os eleitores democratas ainda estão motivados pela raiva que sentem em relação à anulação do caso Roe v. Wade.

Em vez disso, foi um dos seus piores momentos da noite. Biden teve dificuldade em explicar a posição do seu partido em relação ao aborto, divagou, pareceu confuso em alguns momentos e, sem ser solicitado, deu a Trump uma abertura para mencionar os crimes que os migrantes cometeram contra os americanos.

No início deste mês, o Supremo Tribunal rejeitou um processo que teria restringido o acesso à pílula abortiva mifepristona. Na quinta-feira, Trump apoiou a decisão do tribunal superior.

"O Supremo Tribunal acabou de aprovar a pílula abortiva, e eu concordo com a decisão deles e não vou bloqueá-la", disse ele.

A partir daí, Trump reiterou a sua posição de que a regulamentação do aborto deve ser deixada aos estados e repetiu a sua falsa afirmação de que "todos os juristas" queriam acabar com a proteção federal do aborto. Disse que apoia as excepções em caso de violação, incesto e para proteger a vida da mãe.

"Tem sido uma coisa óptima", disse Trump sobre o facto de o tema do aborto ter passado a ser dos Estados.

"Tem sido uma coisa terrível", respondeu Biden. "O facto é que a grande maioria dos académicos constitucionais apoiou Roe quando esta foi decidida".

Mas enquanto o aborto deveria ter sido um dos momentos mais fortes do presidente da noite, dada a ênfase que sua campanha colocou na restauração do acesso, a resposta de Biden, em vez disso, tomou um rumo confuso e deu a Trump uma abertura para falar sobre crimes cometidos contra americanos por migrantes.

Uma luta de vibrações sobre Israel e Gaza
Não há dúvida de que Trump lidaria com a guerra em Gaza de forma muito diferente de Biden. Mas como?

"Deixem Israel terminar o trabalho", disse ele a Biden, sugerindo que o presidente fez demasiado para conter o governo israelita e o seu bombardeamento militar dos palestinianos em Gaza.

Trump não disse se apoiaria um Estado palestiniano, mas insistiu que o ataque de 7 de outubro do Hamas dentro de Israel "nunca teria acontecido" se ele estivesse na Casa Branca na altura. Disse também que Biden "se tornou como um palestiniano, mas não gostam dele porque é um mau palestiniano". A intenção era provavelmente sugerir que Biden é demasiado deferente para com os palestinianos, mas também demasiado ineficaz para ganhar o seu respeito.

Não caiu bem - se é que caiu de todo.

O próprio Biden não deu muito. Falou da estreita aliança dos Estados Unidos com Israel e fez notar que os EUA estão "a fornecer a Israel todas as armas de que precisam e quando precisam". Se ele estava à procura de votos progressistas, não havia muito para morder.

O presidente também falou do acordo de cessar-fogo de que falou há algumas semanas e que ainda não se concretizou. (De acordo com todos os relatos recentes, é um acordo que não tem qualquer hipótese de arranque com os líderes de ambos os lados).

O próximo Presidente - seja ele Biden ou Trump - terá um enorme trabalho a fazer na região. E isso é especialmente verdade em Israel e em Gaza, onde, quando os combates terminarem, os EUA e outras potências mundiais serão chamados a negociar algum tipo de caminho pacífico para o futuro. Mas como as suas actuações na noite de quinta-feira mostraram, não há respostas fáceis e as verdades duras serão difíceis de encontrar.

Trump esquiva-se às deportações
A secção de imigração do debate foi sobretudo memorável pelo tropeção de Biden.

Mas Trump não respondeu diretamente a uma pergunta sobre se a severa repressão da imigração que prometeu envolveria a deportação daqueles que estão nos Estados Unidos há décadas, daqueles que têm emprego e daqueles cujos cônjuges são cidadãos americanos.

Em vez disso, passou a atacar Biden, argumentando que o presidente é o responsável pelos crimes cometidos por imigrantes sem documentos desde que assumiu o cargo.

"Estamos a viver agora num ninho de ratos. Eles estão a matar o nosso povo", disse Trump. "Estão a matar os nossos cidadãos a um nível que nunca vimos antes."

Biden, que tinha procurado sublinhar que as travessias ilegais das fronteiras tinham diminuído recentemente, ripostou: "Cada coisa que ele disse é uma mentira".

A visão de Trump sobre política externa: culpar Joe
Segundo o antigo presidente, o atual não está a fazer um bom trabalho.

Os militares norte-americanos "não o suportam" por uma série de razões, sendo a mais infame a sua retirada falhada do Afeganistão. O Presidente russo Vladimir Putin foi "encorajado" por ele a invadir a Ucrânia. O Irão, que "estava falido" durante a sua presidência, foi libertado por ele para travar uma guerra por procuração contra Israel.

Trump pintou um quadro sombrio do mundo e da política global durante a era Biden. Mais uma vez, recusou-se a assumir um compromisso claro com a NATO, gabando-se, em vez disso, dos seus esforços para pôr os membros em dia com as suas quotas. Os termos de Putin para acabar com a guerra, disse ele, "não eram aceitáveis" - mas só depois de ter sido pressionado sobre o assunto.

Biden, em resposta, chamou-lhe "malarkey".

Foi Trump, insistiu, que encorajou Putin no período que antecedeu a invasão russa. Se houve algum "encorajamento", acrescentou, foi durante os quatro anos em que Trump andou a brincar com o autocrata.

O raciocínio de Biden para a continuação do apoio dos EUA à Ucrânia dividiu-se em duas linhas: Em primeiro lugar, que se trata de um passo prioritário e essencial, porque Putin, segundo ele, não se deteria na fronteira ocidental da Ucrânia. Também argumentou, como já o fez no passado, que a existência da NATO fortalece inerentemente os EUA - que uma aliança tão estreita com a Europa Ocidental oferece aos EUA uma mão mais forte em todas as suas interacções em todo o mundo.

Trump faz uma aposta nos eleitores negros e latinos
Quando o debate se centrou nos eleitores negros, Trump aproveitou a oportunidade para fazer uma oferta aos eleitores negros e latinos e bater em Biden no que respeita à inflação.

As hipóteses de Biden vencer em novembro dependem do apoio dos negros no Wisconsin, Michigan, Pensilvânia e em estados como a Geórgia e a Carolina do Norte. Mas as sondagens mostram que Trump está a fazer modestas incursões junto de alguns eleitores negros, especialmente homens, enquanto outros estão desinteressados das eleições.

Biden foi questionado sobre qual a sua mensagem para os eleitores negros, que registaram uma taxa de desemprego recorde, mas que ainda enfrentam disparidades em termos de salários, saúde materna e taxas de encarceramento. Biden elogiou as suas políticas, incluindo os seus esforços para reduzir a dívida dos empréstimos estudantis, mas reconheceu que os custos estão a aumentar.

"Não os censuro por estarem desiludidos, a inflação continua a afectá-los gravemente", afirmou Biden. "Há mais a fazer, consideravelmente mais a fazer, mas já avançámos muito até agora, e não vou desistir e eles sabem disso."

Trump culpou Biden pela criação da inflação e disse que a sua política de imigração levou à perda de empregos para os negros.

"Ele causou a inflação e está a matar famílias negras, famílias hispânicas e quase toda a gente", disse Trump. "O facto é que a sua grande morte para os negros são os milhões de pessoas que ele permitiu que entrassem pela fronteira. Estão a tirar os empregos aos negros".

A conversa voltou-se então para o policiamento, quando Biden disse que Trump tentou cortar o financiamento da polícia.

Trump disse incorretamente que Biden se referiu aos negros como "super predadores" na década de 1990 - era a ex-secretária de Estado Hillary Clinton - e elogiou seu trabalho na reforma da justiça criminal e zonas de oportunidade com o senador republicano da Carolina do Sul Tim Scott.

"E os maiores beneficiários são os negros, e é por isso que temos os melhores números com eles, talvez em todos os tempos", disse Trump.

O fio condutor: culpar a pandemia pela inflação
Biden e Trump recorreram ao mesmo bode expiatório quando lhes foi pedido que explicassem os seus resultados económicos: a pandemia. O debate sobre o coronavírus fez com que, por momentos, parecesse que estavam a retomar o debate de 2020.

Questionado no início do debate sobre um dos ventos contrários mais persistentes que enfrenta a sua candidatura à reeleição - a inflação - Biden disse que herdou uma economia que estava "em queda livre" causada pela gestão de Trump da Covid-19. Citou Trump dizendo que o coronavírus "não era assim tão grave" quando chegou e gozou com a solução sugerida por Trump de injetar desinfetante no corpo.

"Pusemos as coisas no lugar", disse Biden.

Trump, por seu lado, culpou a pandemia pela paragem de uma economia que disse ser "a maior economia da história do nosso país" - um refrão familiar do antigo presidente.

"Fomos atingidos pela Covid e, quando o fizemos, gastámos o dinheiro necessário para não sermos atingidos pela grande depressão", disse Trump.

Trump - que acumulou duas vezes mais dívidas federais do que Biden, de acordo com um novo relatório apartidário referenciado por Tapper - continuou a afirmar que estava prestes a começar a pagar a dívida do país quando o coronavírus apareceu pela primeira vez. Em seguida, desviou a conversa para a forma como o seu sucessor lidou com a pandemia, criticando inclusivamente os mandatos de vacinação instituídos pela administração Biden.

 

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Presidente da República felicita António Costa pela Eleição ao Conselho Europeu

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, manteve uma conversa telefónica com António Costa, na qual congratulou o ex-Primeiro-Ministro de Portugal pela sua eleição como Presidente do Conselho Europeu. 

Durante a chamada, o chefe de Estado  augurou votos de sucesso nas futuras funções, sublinhando a certeza de que o novo presidente representará os valores da Europa com excelência.

A eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu marca um momento significativo na política europeia, reforçando o papel de Portugal no cenário internacional. O Presidente  destacou a importância deste novo capítulo na carreira política de Costa, expressando confiança nas suas capacidades de liderança e na sua habilidade para enfrentar os desafios futuros. 🇬🇼🇵🇹

Presidência da República da Guiné-Bissau

O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, em Sessão Ordinária, no Palácio do Governo, sob a presidência do Presidente da República, General do Exército Umaro Sissoco Embaló.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

 

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Bissau di PAIGC. Assim ku djintis ku fala e tene nível, e bai skola, Elis ku pudi ku terra i elis ku povo sta kuel Disa Bissau ku si praça!

E djintis pudi ku terra? Fotos tem inda

 Por Estamos a Trabalhar

quinta-feira, 27 de junho de 2024

É oficial: António Costa eleito presidente do Conselho Europeu

© JOHN THYS/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  27/06/24

O antigo primeiro-ministro, que sucede ao belga Charles Michel, tomará posse em dezembro para um mandato de dois anos e meio.

A incerteza chegou ao fim: António Costa foi eleito presidente do Conselho Europeu, esta noite de quinta-feira. A decisão foi tomada por uma maioria dos líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), que se encontram reunidos num jantar, em Bruxelas.

Além do antigo primeiro-ministro, ficou determinado que Ursula von der Leyen ocupará novamente o cargo de presidente da Comissão Europeia, ainda que a decisão esteja dependente do aval final do Parlamento Europeu.

Já primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, foi nomeada para a função de Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, sujeita à eleição pelos eurodeputados de todo o colégio de comissários.

António Costa, que sucede ao belga Charles Michel, tomará posse em dezembro para um mandato de dois anos e meio na liderança do Conselho Europeu, a instituição da UE que junta os chefes de Governo e de Estado do bloco europeu, numa nomeação feita por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representam 65% da população total).

Após a demissão na sequência de investigações judiciais, o antigo chefe do Governo é o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu.

COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS_27.06.2024


 Radio Voz Do Povo

Nigéria O exército nigeriano revelou hoje que matou mais de 850 alegados terroristas no nordeste do país entre abril e junho, em operações que resultaram ainda no resgate de mais de 590 reféns.

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Por  Lusa   27/06/24 
 Exército da Nigéria reclama ter matado mais de 850 alegados terroristas
O exército nigeriano revelou hoje que matou mais de 850 alegados terroristas no nordeste do país entre abril e junho, em operações que resultaram ainda no resgate de mais de 590 reféns.

Mundo

"As operações negaram aos terroristas a capacidade de levar a cabo uma grande ofensiva e também diminuíram a sua capacidade ofensiva", afirmou o porta-voz do exército nigeriano, general Edward Buba, numa conferência de imprensa em Abuja.

Em função deste balanço, acrescentou a fonte, as ações dos terroristas limitam-se agora "a escaramuças e a ataques de baixo nível, principalmente contra alvos fáceis".

Buba afirmou ainda que os soldados nigerianos detiveram 913 suspeitos de terrorismo e mais de 4.582 renderam-se.

Noutras partes do país, o exército matou mais 1.390 "terroristas", muitos dos quais pertencentes a grupos de "bandidos", como são vulgarmente conhecidos na Nigéria os bandos que efetuam sequestros em massa a troco de grandes resgates.

O nordeste da Nigéria tem vindo a ser alvo da violência do grupo extremista islâmico Boko Haram desde 2009, que se intensificou em 2016 com o aparecimento do seu grupo dissidente, o ISWAP.

Ambos os grupos procuram impor um Estado islâmico na Nigéria, um país com uma maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

O Boko Haram e o ISWAP mataram já mais de 35 mil pessoas e provocaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, sobretudo na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, o Chade e o Níger, segundo dados do Governo e das Nações Unidas.

PR Umaro Sissoco Embalo fala à imprensa após a reunião do conselho de Ministros realizada esta quinta-feira (27.06.2024)


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COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO ...27 DE JUNHO DE 2024



A Associação dos Comerciantes do Mercado Central de Bissau realiza sorteio para ocupação de 120 lugares neste “MERCADO DA PRAÇA”.

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Valorizamos e celebramos essa diversidade, reconhecendo que é justamente através do respeito e da integração das nossas tradições que construímos uma nação mais forte e unida. 

Juntos, faremos da nossa diversidade um pilar de paz e prosperidade."


Presidência da República da Guiné-Bissau
 

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