quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Cólera na Zâmbia já matou 518 pessoas. Início do ano letivo adiado

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POR LUSA   24/01/24 

A epidemia de cólera na Zâmbia já provocou 518 mortos, desde outubro, anunciou hoje a ministra da Saúde zambiana, Sylvia Masebo, o que obrigou ao segundo adiamento do inicio do ano letivo.

A Zâmbia, que faz fronteira com Angola, enfrenta desde outubro de 2023 um aumento do surto de cólera, vivendo a pior epidemia desta doença desde 2011.

O início do ano letivo estava inicialmente previsto para 08 de janeiro, mas na semana passada o governo adiou-o pela primeira vez para 29 de janeiro e hoje, devido ao número crescente de casos de cólera, o ministro da Educação, Douglas Syakalima, anunciou em conferência de imprensa um segundo adiamento, agora para 12 de fevereiro.

A cólera é uma forma aguda de diarreia que, sem tratamento, pode matar em poucas horas e que é transmitida por água ou alimentos contaminados.

De acordo com a ministra da Saúde, o número total de mortos desde outubro é de 518, incluindo seis nas últimas 24 horas.

Em meados de janeiro, a Zâmbia recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o seu primeiro lote de mais de um milhão de doses orais de vacina contra a cólera.

Na terça-feira, Angola fixou o nível de alerta 2, num máximo de 3, devido à epidemia de cólera nos vizinhos República Democrática do Congo (RDCongo) e Zâmbia.

O anúncio foi feito também numa conferência de imprensa pela diretora de saúde pública, Helga Freitas, segundo a qual não há registo de casos de cólera em Angola.

"O Ministério da Saúde está a posicionar 'kits' de emergência ao longo da fronteira e a reforçar a nível nacional todas as fronteiras", concluiu.



Leia Também: Cólera. Epidemia no RD Congo e na Zâmbia põe Angola no nível 2 de alerta

O Ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, visitou hoje as novas instalações da Autoridade de Avaliação Ambiental Competente. Viriato Soares Cassama alertou que o papel da instituição ambiente visa assegurar o desenvolvimento sustentável em benefício equilibrado das gerações do presente e futuro.


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Arábia Saudita vai abrir 1.ª loja de bebidas alcoólicas (para diplomatas)... O consumo de álcool é proibido no Islão. Agora, a loja - que abrirá nas próximas semanas - será "estritamente restrita" a não-muçulmanos.

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Notícias ao Minuto    24/01/24 

A Arábia Saudita está a preparar-se para abrir a sua primeira loja de bebidas alcoólicas na capital Riade, que servirá exclusivamente diplomatas não-muçulmanos.

Os clientes vão ter de registar-se numa aplicação móvel, obter um código de autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros e respeitar as quotas mensais nas suas compras, refere o documento, disponibilizado por fonte familiarizada com o assunto em exclusivo à agência Reuters.

Esta medida é um marco naquele reino, liderado pelo príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, com o objetivo de abrir o país ao turismo e aos negócios.

A nova loja está localizada no Bairro Diplomático de Riade, onde residem diplomatas, e será "estritamente restrita" a não-muçulmanos, avançou o documento. 

A loja deverá abrir nas próximas semanas.

De recordar que a Arábia Saudita tem leis rigorosas contra o consumo de álcool, que podem ser punidas com centenas de chicotadas, deportação, multas ou penas de prisão. Os expatriados também podem ser deportados.

O álcool só costuma estar disponível através do correio diplomático ou no mercado negro.

O Governo confirmou esta quarta-feira a imposição de novas restrições à importação de álcool em remessas diplomáticas, assim como o combate do comércio ilícito de bens.

"Este novo processo continuará a garantir que todos os diplomatas das embaixadas não muçulmanas tenham acesso a estes produtos em quotas especificadas", declarou o Centro de Comunicação Internacional (CIC) num comunicado enviado à Reuters, acrescentando que este quadro respeita as convenções diplomáticas internacionais.

A Arábia Saudita, que sempre foi um país muito fechado durante décadas, flexibilizou os códigos sociais rigorosos - como a separação entre homens e mulheres em locais públicos e a exigência de que as mulheres usem 'abayas' - nos últimos anos.

Aconteceram ainda outras mudanças no país. Entre outras está a abertura do país ao turismo não religioso, a realização de concertos e a autorização para as mulheres conduzirem.


Mortalidade materno-infantil reduzida para metade na Guiné-Bissau

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POR LUSA   24/01/24 

A mortalidade materno-infantil na Guiné-Bissau diminuiu para menos de metade na última década, segundo a União Europeia, que disponibilizou hoje mais ajuda ao país africano que tem das taxas mais elevadas do mundo de mortes no parto.

Desde 2013 que a União Europeia tem em curso, em conjunto com o Ministério da Saúde guineense, o "Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil" (PIMI), no âmbito do qual já disponibilizou 40 milhões de euros para apoiar a saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil na Guiné-Bissau.

O embaixador da União Europeia (EU) em Bissau, Artis Bertulis, entregou hoje ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, mais medicamentos e material médico, numa cerimónia, na Presidência da República, em que foram divulgados, também, números sobre os resultados do trabalho realizado na última década.

De acordo com a informação da UE, "os objetivos alcançados contam histórias de sucesso do programa, em termos de diminuição da mortalidade materna e infantil, respetivamente de 50% e de 63%, e de melhoria de acesso aos cuidados de saúde".

O apoio irá continuar, afiançou o embaixador, que entregou hoje a primeira parte de um conjunto de medicamentos e material médico, no valor de 1,3 milhões de euros (852 milhões de francos CFA).

Esta contribuição, como disse, "abrange 62 categorias de medicamentos essenciais para a saúde materna e infantil, 47 variedades de consumíveis médicos e 17 tipos de testes".

"Estes recursos serão distribuídos de forma absolutamente gratuita em todas as instalações de saúde pública do país, nas onze regiões", sublinhou, indicando que "visam atender as necessidades vitais de 450 mil mulheres e de 343 mil crianças na Guiné-Bissau".

O programa da União Europeia tem como parceiros o Instituto Marquês de Valle Flôr, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e assegura o acesso gratuito a cuidados médicos e medicamentos essenciais a todas as mulheres grávidas e crianças até aos cinco anos de idade.

O embaixador anunciou ainda que a União Europeia está a preparar uma intervenção, com um financiamento de 11 milhões de euros, destinada a fortalecer as capacidades de governação do Ministério da Saúde e outras instituições associadas.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, agradeceu o apoio e reafirmou que "a União Europeia é um grande parceiro da República da Guiné-Bissau, independentemente dos acordos bilaterais com os países membros".

O chefe de Estado garantiu ao embaixador e aos membros dos países da União Europeia presentes que "esses medicamentos serão usados de uma forma racional", com o acompanhamento do Presidente da República "para que de facto possam chegar às pessoas que têm necessidade".

"Eu garanto-vos, nunca vão encontrar esses medicamentos nas farmácias", afirmou, acrescentando que vai haver fiscalização e vincando o propósito do combate à corrupção e de uma "boa governação" na Guiné-Bissau.


Leia Também: PR da Guiné-Bissau inaugura "avenida mais bonita", mas... com ameaças


Níger suspende licenças mineiras após apreensão de 1.400 quilos de ouro

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POR LUSA   24/01/24 

O Níger suspendeu hoje todas as licenças mineiras no país "até nova ordem", depois da apreensão de 1.400 quilos de lingotes de ouro no aeroporto de Adis Abeba, na Etiópia, provenientes do Níger.

O Ministério do Petróleo, Minas e Energia nigerino anunciou a medida numa nota interna enviada aos departamentos estatais, mas não relacionou a decisão com este ouro exportado de forma ilegal via Etiópia, escreve a agência espanhola de notícias, a EFE.

De acordo com a imprensa local, o ouro apreendido vale mais de 60 mil milhões de francos CFA, o equivalente a mais de 90 milhões de euros, e não tinha qualquer documento a comprovar a origem ou a propriedade.

Ainda segundo os órgãos de comunicação nigerinos, 82 agentes de diversos departamentos que trabalhavam no aeroporto de Niamey, de onde saiu o ouro, foram afastados dos cargos e colocados noutros postos, como medida preventiva.

O Governo do Níger outorgou 116 autorizações para a prospeção de minerais entre 2015 e 2020, com um investimento de 232 milhões de dólares, quase 213 milhões de euros.



Leia Também: Cooperação militar do Níger com a Rússia vai ser reforçada

Conferência de imprensa do Comissário Nacional da POP.


 Rádio Capital Fm  24.01.2024.

A Uniāo Europeia entrega ao Presidente da Republica medicamentos essenciais e consumíveis médicos e testes laboratoriais de Saúde Materno Infantil no valor pouco mais de 850 milhoes FCFA (1.3M Euros).


 Radio Voz Do Povo

Todos os ocupantes do avião russo morreram no acidente, adianta Moscovo

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POR LUSA   24/01/24 

As 74 pessoas que seguiam a bordo de um avião russo que se despenhou hoje perto da Ucrânia morreram no acidente, anunciaram as autoridades russas.

"Todas as pessoas a bordo morreram", informou o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, citado pela agência russa TASS.

As autoridades russas disseram que o avião militar IL-76 transportava 65 soldados ucranianos para uma troca de prisioneiros com a Ucrânia, seis membros da tripulação e três acompanhantes.

As causas do desastre ainda não foram oficialmente anunciadas, acrescentou a TASS.

O presidente da câmara baixa do parlamento russo (Duma), Vyacheslav Volodin, acusou a Ucrânia de ter abatido o avião militar.

"Mataram os seus próprios soldados no ar, as mães e filhos estavam à espera deles", declarou Volodin no hemiciclo em Moscovo, citado pela agência francesa AFP.

O avião despenhou-se cerca das 11:00 de Moscovo (08:00 em Lisboa), numa zona povoada da região de Belgorod, a poucos quilómetros da fronteira ucraniana, disse o governador local.

De acordo com Vyacheslav Gladkov, o local do acidente foi isolado, todos os serviços operacionais estavam no local e estavam a ser tomadas medidas de investigação.

"Uma comissão está a ser enviada para o local para determinar as causas do desastre", acrescentou Gladkov à TASS.

A Ucrânia ainda não fez qualquer comentário oficial sobre a queda do avião.

Fontes militares de Kiev citadas pela agência Ukrinform e pelo jornal 'online' Ukrainska Pravda disseram que o avião transportava mísseis para os sistemas antiaéreos S-300 usados para bombardear a Ucrânia.

A comissão coordenadora ucraniana para o tratamento dos prisioneiros de guerra apelou para que as pessoas e instituições se abstenham de divulgar informações não verificadas sobre a queda do avião russo.

A comissão disse que estava a recolher informações sobre a questão, nomeadamente sobre o anúncio de Moscovo de que o avião transportava 65 militares ucranianos para uma troca de prisioneiros.

A região de Belgorod é regularmente alvo de mísseis e 'drones' (aeronaves sem tripulação) ucranianos devido à proximidade com a fronteira.

A Rússia não parou de bombardear a Ucrânia desde que invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.



Leia Também: Avião russo que caiu transportava mísseis, dizem fontes ucranianas 


Leia Também: Moscovo acusa Kyiv de ter abatido avião com prisioneiros ucranianos

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@Erick Guzmán

Trump vence primárias de New Hampshire

Donald Trump (AP)

CNN Portugal 

Nunca nenhum candidato, no caso "não incumbente", ganhou o caucus de Iowa e as primárias de New Hampshire e depois perdeu a nomeação do Partido Republicano à Casa Branca

Donald Trump venceu as primárias do Partido Republicano no Estado de New Hampshire, avança a agência noticiosa Associated Press, segundo as primeiras projeções. Nikki Haley, a principal opositora do ex-presidente dos Estados Unidos, foi a segunda candidata mais votada do Partido Republicano.

Foi a sua segunda vitória consecutiva na corrida à nomeação presidencial republicana para 2024, depois de vencer o caucus do Iowa.

Donald Trump está, a partir de agora, numa posição historicamente forte para ganhar as primárias do Partido Republicano, caso a opositora Nikki Haley não desista da corrida.

Nunca nenhum candidato, no caso "não incumbente", ganhou o caucus de Iowa e as primárias de New Hampshire e depois perdeu a nomeação à Casa Branca.

Trump tem o apoio da maioria dos republicanos, ao contrário de Nikki Haley.

A ex-embaixadora das Nações Unidas e governadora da Carolina do Sul tornou-se na única adversária de Donald Trump, após a desistência inesperada do governador da Florida, Ron DeSantis.

Nikki Haley já reagiu à derrota, felicitando o adversário mas garantindo também a Trump que "esta corrida está longe de ter terminado".


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Secretário-geral da NATO saúda aprovação turca da adesão da Suécia

© Reuters

POR LUSA   23/01/24 

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, saudou hoje a ratificação pelo parlamento turco da adesão da Suécia à NATO, apelando à Hungria para que faça o mesmo e o país escandinavo se torne no 32.º membro da Aliança Atlântica.

"Congratulo-me com a votação da Assembleia Nacional Turca para ratificar a adesão da Suécia à NATO. Conto também com a Hungria para completar a ratificação o mais rapidamente possível", disse Stoltenberg em comunicado.

"A adesão da Suécia tornará a NATO mais forte", acrescentou.

O parlamento turco ratificou hoje a entrada da Suécia na NATO, marcando o fim de 20 meses de negociações entre Ancara e Estocolmo.

A ratificação da candidatura sueca à Aliança Atlântica, que agora apenas necessita de luz verde da Hungria, do total de 31 aliados, foi aprovada por uma ampla maioria de 287 votos a favor, 55 contra e quatro abstenções.

A Turquia mantinha resistências à adesão da Suécia, alegando que as suas autoridades não tomavam medidas suficientes contra militantes de movimentos curdos residentes no país.

A Suécia anunciou a sua candidatura à NATO em maio de 2022, ao mesmo tempo da Finlândia, que foi admitida na organização em abril passado.

Na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, os dois países vizinhos romperam com décadas de neutralidade após a Segunda Guerra Mundial e a política de não-alinhamento militar desde o fim da Guerra Fria.

Para satisfazer as exigências de Ancara, a Suécia teve de rever a sua Constituição e adotar uma nova lei antiterrorista.

A Turquia acusava o país nórdico de tolerância com os militantes curdos que se tinham refugiado no seu território, alguns dos quais considerados terroristas por Ancara.

Para atender à pretensão sueca, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acrescentou às exigências, no início de dezembro, a aprovação simultânea pelo Congresso norte-americano da venda de aviões de combate F-16 para a força aérea do seu país, o que atrasou ainda mais a aprovação do parlamento.

Ancara também exigiu que o Canadá autorizasse a venda à Turquia de um componente ótico utilizado na fabricação de 'drones' de combate.

O último passo antes da entrada da Suécia na NATO terá agora lugar na Hungria, o único outro país da Aliança Atlântica que manteve laços estreitos com Moscovo após a invasão da Ucrânia.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, convidou hoje o seu homólogo sueco a visitar Budapeste para tentar remover os últimos obstáculos à luz verde do seu parlamento, mas a proposta foi recusada.

"No ano passado durante a cimeira de Madrid (...) a Hungria concedeu à Suécia o estatuto de convidado", na perspetiva de uma adesão à NATO, sem colocar reservas, reagiu o chefe da diplomacia sueca, Tobias Billstrom, em declarações aos 'media'. "Por isso não vejo qualquer razão para negociar neste momento", acrescentou.

Budapeste deu o seu apoio de princípio à entrada da Suécia, mas o acordo final arrasta-se há meses, apelando a Estocolmo para que pare com a sua política de "difamação" em relação ao Governo húngaro, acusado de deriva autoritária.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Empresa Nacional de Pesquisa e Exploração Petrolifero Petroguin e a Empresa Apus Energia Guiné-Bissau, iniciam Consulta Publica para eventual exploração de hidrocarboneto no Bloco2, (Licença de Pesquisa Sinapa).

Cerimónia da Inauguração da Avenida Amílcar Cabral

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, procedeu à inauguração da obra de requalificação da Avenida Amílcar Cabral nesta terça-feira com um compromisso claro: deixar um legado que dignifique Amílcar Lopes Cabral.

Na ocasião, o chefe de Estado anunciou que em breve, no âmbito da celebração do centenário de Cabral, será inaugurada uma obra de 10 quilómetros de estrada na cidade de Bafatá. Para o Presidente “a melhor forma de celebrar Amílcar Cabral é deixar um legado que o dignifique.  Cabral  deve ser celebrado não apenas com meras palavras, mas com ações concretas e tangíveis.”

Presidência da República da Guiné-Bissau / CANAL FALADEPAPAGAIO

Cerimónia de posse dos Membros de Governo Nomeados

Sra. Mónica Buaro da Costa, Secretária de Estado da Reforma Administrativa.
Sra. Fatumata Jau -  Secretária de Estado do Plano e Integração Regional.


 Presidência da República da Guiné-Bissau 

Cerimónia de promoção de Combatentes da Liberdade da Pátria

23 DE JANEIRO - DIA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA 
O Presidente da República, promoveu hoje, Ex-Combatentes da Liberdade da Pátria que vão passar à reforma.

Comandante Supremo das Forças Armadas, General Umaro Sissoco Embaló, reconheceu cerca de 70 Combatentes da Liberdade da Pátria pelos serviços prestados à Nação, sobretudo na luta pela independência.

Presidência da República da Guiné-Bissau 

CANAL FALADEPAPAGAIO

REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU - A PROPÓSITO DO CENTENÁRIO LEMBRAR O CINQUENTENÁRIO HOMENAGEM AOS NOSSOS HERÓIS E MÁRTIRES

Por Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé 

Dos dias 20 a 23 de janeiro de 2024, dias dos heróis nacionais e dos combatentes da liberdade das Pátrias guineense e cabo-verdiana, a História e a Memória coletiva dos Povos da REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, exigem a assunção destes momentos como ápices para uma obrigatória e profunda reflexão sobre a nossa vereda no meio século de 1973 a 2023.

Dada a Nobreza dos Povos, da sua História e Luta, das causas, motivações, sacrifícios e desertos e oceanos que tiveram que atravessar, e a grandeza dos desígnios e do imensurável tributo dos resultados alcançados, inaceitável e escusado se tornam, choramingos ou lamentações, tampouco lograr-se em teias de arrependimento ou de tentações de ódio e do trilho, enganosamente fácil, da vingança.

Para chegarmos à fase da epopeia da luta político-militar que conduziu , vitoriosamente, ao insigne ato da proclamação unilateral da independência política da República da Guiné-Bissau e dos seus Povos no sagrado dia 24 de setembro de 1973, face aos invasores, colonialistas portugueses, os Povos deste território tiveram que viver, suportar, lutar e vencer várias e distintas etapas da sua História. Desde os desafios de luta pela sobrevivência diante dos adversos fenômenos da natureza e do meio ambiente, as guerras entre africanos, as incursões de povos e de indivíduos estranhos, as ocupações e colonizações europeias, a escravização e comercialização dos seus filhos, os massacres e assassinatos indiscriminados, a fome, a ignorância, o  obscurantismo, até a violência religiosa de toda a ordem possível e imaginária.

Estamos a vivenciar, mais um dia, o dia em que foi barbaramente assassinado, o mais proeminente e saudoso filho deste país e dos seus resistentes e combativos Povos, aquele a quem se reconhece como sendo, "o segundo maior líder mundial de sempre", de acordo com pesquisas da BBC, de 07/03/2020, feitas junto de historiadores e investigadores de vários quadrantes. De seu nome, AMÍLCAR LOPES CABRAL, um Homem singular, um Guineense ímpar, um património nacional e mundial que está acima de todos os partidos e de todos os políticos, num ano em que se estivesse vivo completaria 100 anos, a 12 de setembro. Também, estamos todos convidados a sobreviver às datas como, 23 de janeiro, dia dos Combatentes da Liberdade das Pátrias guineense e cabo-verdiana; 24 de setembro, dia da independência nacional, completando 50 anos da proclamação da nossa autodeterminação e independência política.

Se aos primórdios do início da fase da nossa luta político-militar vitoriosa, a Guiné de então ainda chamada portuguesa, de todos os seus filhos "autóctones", de mais de 500 mil, só cerca de 1 500 saberiam ler e escrever alguma coisinha em português, quer dizer, os letrados. Dentre estes mais de 500 mil, já os considerados "indígenas", pelo regime colonial fascista de Portugal, que constituíam cerca de  90 por cento da população "nativa", era-lhes vedado o acesso à escola. Foi, pois, nestas condições, que os Povos deste país, com o seu suor e sangue, conquistaram a sua independência política, guiados pelo seu melhor filho, Amílcar Cabral.

A este feito glorioso, único, juntam-se alguns resultados bastante positivos granjeados, particularmente na massificação do ensino e na formação de quadros, na melhoria de algumas infraestruturas ( mais sonantes, as rodoviárias), na melhoria das condições de saúde das populações, na abertura ao conhecimento e ao mundo, na tentativa ainda ofuscada de instauração de um sistema político democrático, entre outros.

Entretanto, regista-se, com elevada tristeza, a nossa incapacidade de sacudir o pesado fardo da violência recorrente, adveniente do doloroso percurso da nossa história, sobretudo, dos últimos 500 anos.

Estima-se que de 1973 a 2023, tenham perecido cerca de 50 mil cidadãos guineenses, por motivos de desentendimento político e militar. A partir do víl assassinato de Amílcar Cabral, só no regime político que vigorou entre 1973 a 1980, morreram cerca de  30 mil guineenses, em execuções sumárias coletivas e individuais, e em assassinatos e mortes lentas provocadas. De 1980 a 2023, terão falecidos cerca de 20 mil guineenses, em guerra civil, golpes de estado, tentativas e inventonas, e em atos de assassinato e de vingança. Isto, para além dos estrangeiros que morreram no nosso território pelos mesmos motivos.

O apelo à nossa consciência, determinantemente da do grupo de cidadãos que exercem atividades políticas, é o de refletirmos profundamente sobre a nossa realidade social, económica e política, tendo como insumos os dados da nossa história, as precárias condições de vida dos Povos da nossa Terra, a situação educacional e sanitária das populações do nosso país comparando-as com as de outros países e povos, o baixo nível de produção e de produtividade, as nossas infraestruturas energéticas, de transportes (rodoviárias e fluviais), da destruidora exploração de alguns dos nossos recursos e a prospetiva de exploração de minérios, a nossa debilidade no contexto sub-regional e regional e no concerto dos estados a todos os níveis.

É importante reter, que não será possível exercitar reflexões sem liberdade de expressão e de pensamento. Não será possível a paz e a estabilidade, tão fundamentais, sem diálogo, sem aceitarmos a diferença de pontos de vista e de opiniões, sem pautarmo-nos pela frontalidade, pela verdade, com tolerância, sem combate aos vícios e males que nos assolam (a corrupção, o autoritarismo, as manias de "matchundadi", o oportunismo, o nepotismo, o clientelismo, as intrigas, o “sim senhor chefe”, o grupinho, entre outros).

GLÓRIA ETERNA A TODOS OS NOSSOS HERÓIS E MÁRTIRES

GLÓRIA, E, ETERNAS SAUDADES, AMÍLCAR LOPES CABRAL.

Bissau, 20 de janeiro de 2024.

POR. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé

(Djibril Baldé)


Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau

 Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

No término natural da minha missão como Embaixador de Portugal neste país, missão que honradamente e com gosto empenhadamente assumi em 2020, visando e trabalhando, ao longo destes anos, com a equipa da Embaixada, para o desejado aprofundamento da fraterna relação entre Portugal e a Guiné-Bissau, nos mais variados domínios, gostaria de a todos profundamente agradecer a simpatia, amabilidade e inestimável contributo dados em prol desse desígnio maior, a bem dos nossos países irmãos e das suas populações.  

Na despedida, recordando e já saudoso deste belo e magnifico país e da sua tão generosa população, reitero ainda o profundo apreço e reconhecimento justamente devido aos nossos compatriotas da Comunidade Portuguesa e Luso-Guineense que aqui vivem e trabalham, todos os dias ajudando a fazer a Guiné-Bissau prosperar.

Bem hajam a todos vós, portugueses e guineenses, sem exceção, e sinceros votos das maiores felicidades, prosperidade e sucessos pessoais, familiares e profissionais. 

José Rui Velez Caroço

Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau

DECRETO PRESIDENCIAL № 7/2024: A Senhora Fatumata Jau, nomeada Secretaria de Estado de Plano e Integração Regional


Vinte e um soldados israelitas mortos em ataque na Faixa de Gaza

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POR LUSA   23/01/24 

O exército de Israel afirmou hoje que 21 soldados foram mortos no centro da Faixa de Gaza, no ataque mais mortífero contra soldados israelitas durante a guerra de três meses frente ao grupo islamita palestiniano Hamas.

Os soldados preparavam explosivos para demolir dois edifícios na segunda-feira, quando um militante usou um lançador de granadas contra um tanque próximo, provocando o rebentamento prematuro dos explosivos, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

Os edifícios acabaram por desmoronar com os soldados no interior.

O Exército israelita adiantou na segunda-feira que 200 militares já morreram durante as operações terrestres contra o Hamas na Faixa de Gaza.

"O número de soldados que caíram em Gaza desde 27 de outubro é de 200", referiu um oficial militar israelita à agência France-Presse.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas pelo menos 25.000 pessoas e feridas mais de 63.000, também maioritariamente civis.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

A pressão internacional está a aumentar sobre Israel para preparar um resultado após a guerra que inclua a criação de um Estado palestiniano.

A União Europeia (UE) sublinhou também na segunda-feira, antes de se reunir com os chefes da diplomacia israelita e palestiniana em Bruxelas, que Israel deve aceitar uma solução de dois Estados para garantir a sua segurança.

O conflito também está a fazer escalar as tensões entre Israel e os aliados pró-Irão do Hamas, como o Hezbollah libanês e os rebeldes Hutis do Iémen.


Leia Também: Morreram 200 soldados israelitas desde início da operação em Gaza

O Selecionador Nacional, Baciro Candé em Conferência de Imprensa após a derrota concentida diante da Nigéria por 1-0.


 Radio Voz Do Povo

Vladimir Djomél, dirigente do partido da Renovação Social, insurgir-se contra as recentes declarações do presidente interno do partido Fernando Dias


  Radio TV Bantaba

Israel propõe cessar-fogo de até dois meses em troca de reféns libertados... Proposta envolve acordo para libertar mais de 130 reféns e a libertação de presos palestinianos.

© Ahmad Hasaballah/Getty Images

Notícias ao Minuto  

Israel propôs ao Egito e ao Qatar, os principais mediadores no conflito com o Hamas, um acordo que prevê a libertação de mais de 130 reféns, de forma faseada, em troca de um cessar-fogo de até dois meses e a libertação de prisioneiros palestinianos.

Segundo o jornal norte-americano Axios, que cita duas fontes israelitas, as forças do país seriam, também, desmobilizadas dos principais centros populacionais da Faixa de Gaza, permitindo um "regresso gradual" de civis palestinianos para a cidade de Gaza e para o norte do enclave.

Ao fim dos propostos dois meses de cessar-fogo, as operações militares israelitas em Gaza seriam "significativamente menores em dimensão e intensidade", comparativamente à atualidade, asseguraram ainda as mesmas fontes.

Afirmaram, no entanto, que a proposta não prevê nem o fim da guerra, nem a libertação dos 6 mil palestinianos presos em prisões israelitas.

Segundo a agência Al Jazeera, o grupo islamita Hamas já afirmou, no passado, que, em troca da libertação de reféns mantidos em Gaza, está a exigir um fim completo da guerra e a libertação de todos os prisioneiros palestinianos.

Em Israel, o governo de Telavive está ainda a ser fortemente pressionado por familiares dos reféns em Gaza, apelando a um acordo imediato para os ver libertados. Israel calcula que cerca de 136 reféns israelitas - incluindo cerca de 25 mortos - ainda se encontra retidos na Faixa de Gaza e, nos últimos dias, as famílias intensificaram os protestos junto de Netanyahu para que este chegue a um acordo e tome medidas para a sua libertação. O primeiro-ministro mostrou-se relutante em chegar a um acordo com o Hamas e defendeu a pressão militar como forma de garantir a sua libertação.

No final de novembro do ano passado, durante uma semana de tréguas, foram libertados 105 prisioneiros, num acordo de tréguas que incluía também a libertação de 240 prisioneiros palestinianos.

A nova proposta de Israel incluiria a libertação de todos os reféns vivos e a devolução dos corpos dos mortos, e seria dividida em fases que poderiam durar até dois meses.

Uma primeira fase incluiria a libertação de mulheres cativas, homens com mais de 60 anos e reféns em estado grave de saúde. A fase seguinte incluiria a libertação de pessoas com menos de 60 anos, soldados e reservistas, e a devolução dos corpos das dezenas de mortos ainda detidos na Faixa de Gaza.

O jornal Walla refere ainda que Israel e o Hamas deverão chegar a acordo prévio sobre o número de prisioneiros palestinianos a libertar em troca da libertação de cada cativo, além de uma possível retirada faseada do exército de partes de Gaza.

Por sua vez, à medida que o acordo for implementado, permitirá o regresso gradual dos palestinianos deslocados internamente à cidade de Gaza e ao norte da Faixa.

Israel ainda aguarda uma resposta do Hamas à proposta, embora as fontes citadas indiquem que há "algum otimismo" de que seja possível avançar neste quadro.



Leia Também: O Exército israelita adiantou hoje que 200 militares morreram durante as operações terrestres contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, que começaram no final de outubro. 


GUINÉ-BISSAU: No poder há um mês, presidente guineense faz remodelação no governo

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POR LUSA 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, promoveu hoje uma remodelação governamental com a criação da Secretaria de Estado da Reforma Administrativa, liderada por Mónica Buaro, que deixa a Secretaria do Estado do Plano.

Através de decretos presidenciais, Sissoco Embaló dá conta da sua decisão de criar a Secretaria de Estado da Reforma Administrativa e de nomear para a pasta Mónica Buaro, que deixa a Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional, agora ocupada por Fatumata Jau.

Até aqui, Jau era uma das conselheiras do Presidente da República, cargo do qual foi exonerada também hoje, refere um outro decreto presidencial, para ser nomeada secretária de Estado.

Mónica Buaro é dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) e Fatumata Jau do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15).

Em notas divulgadas à imprensa, a presidência da República explica que as mexidas no Governo de iniciativa presidencial foram feitas sob propostas do primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros.

A Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional funciona sob dependência do ministério da Economia e a agora criada Secretaria da Reforma Administrativa funcionará sob a coordenação do Ministério da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social.

O Governo de iniciativa presidencial tomou posse a 21 de dezembro, depois de o Presidente guineense ter dissolvido o parlamento e destituído o executivo de maioria absoluta da coligação PAI-Terra Ranka.

A decisão presidencial é considerada inconstitucional pela coligação, por não terem decorrido 12 meses desde as eleições legislativas, realizadas em junho de 2023.

O Presidente Sissoco sustentou a dissolução, anunciada a 04 de dezembro, com uma alegada tentativa de golpe de Estado, na sequência dos disparos entre forças de segurança depois da detenção do ministro das Finanças e do secretário de Estado do Tesouro por suspeitas de corrupção.

O chefe de Estado apontou, recentemente, como data provável para novas eleições "outubro/novembro" e disse que o parlamento não está fechado, apesar de este órgão de soberania não funcionar desde a decisão presidencial da dissolução. 



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AISSATA TALL SALL: Ministra senegalesa garante respeito pelos direitos humanos no país

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POR LUSA  22/01/24 

A ministra da Justiça senegalesa, Aïssata Tall Sall, garantiu hoje, em Genebra, que "todas as liberdades políticas e de opinião são reconhecidas, aceites e exercidas" no seu país, quando falta cerca de um mês para eleições presidenciais.

A governante intervinha no Conselho dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, na revisão periódica da situação no país.

As suas declarações surgem no mesmo dia em que a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, a Human Rights Watch (HRW), divulgou um relatório no qual as autoridades senegalesas são acusadas de "reprimir a oposição, os meios de comunicação social e a sociedade civil no período que antecede as eleições gerais".

O Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau, tem agendadas eleições gerais para o dia 25 de fevereiro, às quais foi impedido de concorrer Ousmane Sonko, um dos principais opositores do Presidente Macky Sall, que não concorrerá à reeleição por limitação constitucional de mandatos.

Segundo Aïssata Tall Sall, o Senegal vai organizar as eleições presidenciais "em paz, estabilidade e respeito pelos princípios republicanos e democráticos".

Sem se referir ao relatório da HRW, a governante afirmou que "o Senegal (é) um país de direitos, um país de liberdades, onde todas as liberdades são exercidas sem entraves".

"Apenas 1,5% das manifestações são proibidas", disse, e apenas por risco de perturbação da ordem pública, destacando a independência dos tribunais.

"O uso da força é totalmente reprimido, e reprimido judicialmente", afirmou.

Referindo-se aos distúrbios de junho de 2023, garantiu que "todos os responsáveis serão responsabilizados e todos os responsáveis serão punidos em conformidade com a lei", quer se trate de manifestantes ou de membros das forças de segurança.

"Nenhum jornalista foi processado ou condenado por expressar a sua opinião", os que foram processados foram acusados de delitos comuns, disse.

No seu relatório, a HRW considera que "a promessa do Presidente Macky Sall de organizar eleições livres e justas está em contradição com o facto de as autoridades terem enchido as prisões com centenas de opositores políticos nos últimos três anos", quando o político da oposição Ousmane Sonko iniciou o seu confronto com o Estado.

"A repressão começou em 2021 na sequência de disputas judiciais envolvendo o líder da oposição, Ousmane Sonko, e sobre a possibilidade de Sall concorrer a um terceiro mandato", escreve a HRW, salientando que "houve um ressurgimento de detenções de figuras da oposição política e de dissidentes nos últimos meses", com a sociedade civil e a oposição a contabilizar mais de mil detenções desde março de 2021.

O Presidente senegalês, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019, anunciou em julho passado que não se candidataria à reeleição em fevereiro de 2024, e escolheu o primeiro-ministro, Amadou Ba, para lhe suceder.



Leia Também: HRW denuncia aumento da repressão sobre opositores no Senegal

CAN 2023: Moçambique acompanha Guiné-Bissau no regresso à casa e Cabo Verde impõe-se ao Egito

Mexer luta pela bola com o avançado do Gana, Jordan Ayew, autor dos dois golos da sua equipa, durante o jogo do grupo B do CAN 2023 entre Moçambique e Gana, no Estádio Olímpico Alassane Ouattara em Ebimpe, Abidjan, 22 janeiro 2024. (Issouf SANOGO/AFP)

Alvaro Ludgero Andrade  Voaportugues.com   23/01/2024

Angola decide nesta quarta-feira, 23, o seu estatuto.

ABIDJAN — A seleção de Cabo Verde conseguiu, nos últimos minutos de um longo tempo de compensação, manter a sua invencibilidade, ao empatar frente ao Egito na último jornada do grupo B, do CAN 2023, que decorre na Costa do Marfim.

No Estádio Feliz Houphouet-Boigny, em Abidjan, o técnico cabo-verdiano, Pedro Brito "Bubista", substituiu sete jogadores da equipa que entrou nos dois jogos anteriores, mas mesmo assim os Tubarões Azuis conseguiram sair na frente com golo de Gilson, ainda na primeira parte.

Os Faraós, que tinham de ganhar já que o Gana vencia Moçambique, entraram para a segunda parte ao ataque e empataram por Trezeguet, enquanto continuavam a pressionar o último reduto dos crioulos.

Jogadores de Cabo Verde celebram o segundo golo no jogo contra o Egito no Estádio Felix Houphouet-Boigny, em Abidjan, 22 janeiro 2024 (FRANCK FIFE / AFP)

Vozinha fez duas defesas importantíssimas que impediram que o Egito aumentasse o marcador, mas quase no final do jogo Ahmed Hegazy colocou a equipa do Magrebe em vantagem.

Cabo Verde, que refrescou a equipa com três novos avançados, teve algumas oportunidades de marcar, mas só quase no descer do pano desse excelente jogo conseguiu empatar, através de uma jogada de raça e insistência de Teixeira.

Com este resultado, Moçambique e Gana, que empataram no Estádio Felix Houphouet-Boigny a duas bolas, regressam à casa.

O jogo dos penalties

Jordan Ayew converteu dois penaltis, um em cada tempo, e tudo apontava que as Estrelas Negras tinham o passaporte para a segunda fase.

Entretanto, a surpresa estava reservada para depois do tempo regulamentar.

As apostas no jogo Gana-Moçambique

Um terceiro penalti, agora a favor de Moçambique, foi transformado por Geny Catamo, e Reinildo Mandava empatou a partida.

Com apenas dois pontos, Mambas e Estrelas Negras ficaram pelo caminho, ao acumularem apenas dois pontos cada.

Ambos também perderam com Cabo Verde.

Anfitriões na corda bamba

A grande supresa, no entanto, viria do jogo entre a Costa do Marfim e a Guiné-Equatorial, no Estádio Alassana Ouattar, onde também jogaram Moçambique e Gana.

Os equatorianos golearam a equipa anfitriã por 4-0, um autêntico "escândalo" para os marfinenses que não têm explicação para tal.

Agora, a equipa da casa aguarda os demais resultados para saber se passa ou não para fase seguinte.

Avançado da Nigéria, Victor Osimhen, luta pela bola com o defesa da Guiné-Bissau Edgar durante o jogo de futebol do grupo A no CAN 2024. (Foto de FRANCK FIFE / AFP)

Djurtos despedem-se sem glória

Para o mesmo grupo A, a Guiné-Bissau, que já estava eliminada antes de subir hoje ao relvado em Abidjan, perdeu o seu terceiro jogo do CAN 2023, ante a Nigéria por 1-0.

Os Djurtus jogaram bem e impediram os nigerianos de aumentar o marcador, mas voltaram a mostrar-se uma equipa perdulária.

Nesse grupo, Nigéria e Guiné-Equatorial, outra suepresa do CAN 2023, passam à fase seguinte, enquanto os Elefantes aguardam pelas contas.

Palancas Negras praticamente na segunda fase

Entre os lusófonos, depois de Cabo Verde terminar primeiro no grupo B, Angola defronta nesta terça-feira, 23, em Yamussoukro, o Burkina Faso, com a qualificação praticamente assegurada.

Os Palancas Negras têm os mesmos quatro pontos que o Burkina Faso, enquanto a Argélia, com dois pontos, joga contra a Mauritânia, que ainda não pontuou.

A segunda fase começa no dia 27.​