terça-feira, 23 de janeiro de 2024

GUINÉ-BISSAU: No poder há um mês, presidente guineense faz remodelação no governo

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POR LUSA 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, promoveu hoje uma remodelação governamental com a criação da Secretaria de Estado da Reforma Administrativa, liderada por Mónica Buaro, que deixa a Secretaria do Estado do Plano.

Através de decretos presidenciais, Sissoco Embaló dá conta da sua decisão de criar a Secretaria de Estado da Reforma Administrativa e de nomear para a pasta Mónica Buaro, que deixa a Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional, agora ocupada por Fatumata Jau.

Até aqui, Jau era uma das conselheiras do Presidente da República, cargo do qual foi exonerada também hoje, refere um outro decreto presidencial, para ser nomeada secretária de Estado.

Mónica Buaro é dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) e Fatumata Jau do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15).

Em notas divulgadas à imprensa, a presidência da República explica que as mexidas no Governo de iniciativa presidencial foram feitas sob propostas do primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros.

A Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional funciona sob dependência do ministério da Economia e a agora criada Secretaria da Reforma Administrativa funcionará sob a coordenação do Ministério da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social.

O Governo de iniciativa presidencial tomou posse a 21 de dezembro, depois de o Presidente guineense ter dissolvido o parlamento e destituído o executivo de maioria absoluta da coligação PAI-Terra Ranka.

A decisão presidencial é considerada inconstitucional pela coligação, por não terem decorrido 12 meses desde as eleições legislativas, realizadas em junho de 2023.

O Presidente Sissoco sustentou a dissolução, anunciada a 04 de dezembro, com uma alegada tentativa de golpe de Estado, na sequência dos disparos entre forças de segurança depois da detenção do ministro das Finanças e do secretário de Estado do Tesouro por suspeitas de corrupção.

O chefe de Estado apontou, recentemente, como data provável para novas eleições "outubro/novembro" e disse que o parlamento não está fechado, apesar de este órgão de soberania não funcionar desde a decisão presidencial da dissolução. 



Leia Também: Guiné-Conacri. Tribunal ordena detenção de dirigente sindical da imprensa

AISSATA TALL SALL: Ministra senegalesa garante respeito pelos direitos humanos no país

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POR LUSA  22/01/24 

A ministra da Justiça senegalesa, Aïssata Tall Sall, garantiu hoje, em Genebra, que "todas as liberdades políticas e de opinião são reconhecidas, aceites e exercidas" no seu país, quando falta cerca de um mês para eleições presidenciais.

A governante intervinha no Conselho dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, na revisão periódica da situação no país.

As suas declarações surgem no mesmo dia em que a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, a Human Rights Watch (HRW), divulgou um relatório no qual as autoridades senegalesas são acusadas de "reprimir a oposição, os meios de comunicação social e a sociedade civil no período que antecede as eleições gerais".

O Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau, tem agendadas eleições gerais para o dia 25 de fevereiro, às quais foi impedido de concorrer Ousmane Sonko, um dos principais opositores do Presidente Macky Sall, que não concorrerá à reeleição por limitação constitucional de mandatos.

Segundo Aïssata Tall Sall, o Senegal vai organizar as eleições presidenciais "em paz, estabilidade e respeito pelos princípios republicanos e democráticos".

Sem se referir ao relatório da HRW, a governante afirmou que "o Senegal (é) um país de direitos, um país de liberdades, onde todas as liberdades são exercidas sem entraves".

"Apenas 1,5% das manifestações são proibidas", disse, e apenas por risco de perturbação da ordem pública, destacando a independência dos tribunais.

"O uso da força é totalmente reprimido, e reprimido judicialmente", afirmou.

Referindo-se aos distúrbios de junho de 2023, garantiu que "todos os responsáveis serão responsabilizados e todos os responsáveis serão punidos em conformidade com a lei", quer se trate de manifestantes ou de membros das forças de segurança.

"Nenhum jornalista foi processado ou condenado por expressar a sua opinião", os que foram processados foram acusados de delitos comuns, disse.

No seu relatório, a HRW considera que "a promessa do Presidente Macky Sall de organizar eleições livres e justas está em contradição com o facto de as autoridades terem enchido as prisões com centenas de opositores políticos nos últimos três anos", quando o político da oposição Ousmane Sonko iniciou o seu confronto com o Estado.

"A repressão começou em 2021 na sequência de disputas judiciais envolvendo o líder da oposição, Ousmane Sonko, e sobre a possibilidade de Sall concorrer a um terceiro mandato", escreve a HRW, salientando que "houve um ressurgimento de detenções de figuras da oposição política e de dissidentes nos últimos meses", com a sociedade civil e a oposição a contabilizar mais de mil detenções desde março de 2021.

O Presidente senegalês, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019, anunciou em julho passado que não se candidataria à reeleição em fevereiro de 2024, e escolheu o primeiro-ministro, Amadou Ba, para lhe suceder.



Leia Também: HRW denuncia aumento da repressão sobre opositores no Senegal

CAN 2023: Moçambique acompanha Guiné-Bissau no regresso à casa e Cabo Verde impõe-se ao Egito

Mexer luta pela bola com o avançado do Gana, Jordan Ayew, autor dos dois golos da sua equipa, durante o jogo do grupo B do CAN 2023 entre Moçambique e Gana, no Estádio Olímpico Alassane Ouattara em Ebimpe, Abidjan, 22 janeiro 2024. (Issouf SANOGO/AFP)

Alvaro Ludgero Andrade  Voaportugues.com   23/01/2024

Angola decide nesta quarta-feira, 23, o seu estatuto.

ABIDJAN — A seleção de Cabo Verde conseguiu, nos últimos minutos de um longo tempo de compensação, manter a sua invencibilidade, ao empatar frente ao Egito na último jornada do grupo B, do CAN 2023, que decorre na Costa do Marfim.

No Estádio Feliz Houphouet-Boigny, em Abidjan, o técnico cabo-verdiano, Pedro Brito "Bubista", substituiu sete jogadores da equipa que entrou nos dois jogos anteriores, mas mesmo assim os Tubarões Azuis conseguiram sair na frente com golo de Gilson, ainda na primeira parte.

Os Faraós, que tinham de ganhar já que o Gana vencia Moçambique, entraram para a segunda parte ao ataque e empataram por Trezeguet, enquanto continuavam a pressionar o último reduto dos crioulos.

Jogadores de Cabo Verde celebram o segundo golo no jogo contra o Egito no Estádio Felix Houphouet-Boigny, em Abidjan, 22 janeiro 2024 (FRANCK FIFE / AFP)

Vozinha fez duas defesas importantíssimas que impediram que o Egito aumentasse o marcador, mas quase no final do jogo Ahmed Hegazy colocou a equipa do Magrebe em vantagem.

Cabo Verde, que refrescou a equipa com três novos avançados, teve algumas oportunidades de marcar, mas só quase no descer do pano desse excelente jogo conseguiu empatar, através de uma jogada de raça e insistência de Teixeira.

Com este resultado, Moçambique e Gana, que empataram no Estádio Felix Houphouet-Boigny a duas bolas, regressam à casa.

O jogo dos penalties

Jordan Ayew converteu dois penaltis, um em cada tempo, e tudo apontava que as Estrelas Negras tinham o passaporte para a segunda fase.

Entretanto, a surpresa estava reservada para depois do tempo regulamentar.

As apostas no jogo Gana-Moçambique

Um terceiro penalti, agora a favor de Moçambique, foi transformado por Geny Catamo, e Reinildo Mandava empatou a partida.

Com apenas dois pontos, Mambas e Estrelas Negras ficaram pelo caminho, ao acumularem apenas dois pontos cada.

Ambos também perderam com Cabo Verde.

Anfitriões na corda bamba

A grande supresa, no entanto, viria do jogo entre a Costa do Marfim e a Guiné-Equatorial, no Estádio Alassana Ouattar, onde também jogaram Moçambique e Gana.

Os equatorianos golearam a equipa anfitriã por 4-0, um autêntico "escândalo" para os marfinenses que não têm explicação para tal.

Agora, a equipa da casa aguarda os demais resultados para saber se passa ou não para fase seguinte.

Avançado da Nigéria, Victor Osimhen, luta pela bola com o defesa da Guiné-Bissau Edgar durante o jogo de futebol do grupo A no CAN 2024. (Foto de FRANCK FIFE / AFP)

Djurtos despedem-se sem glória

Para o mesmo grupo A, a Guiné-Bissau, que já estava eliminada antes de subir hoje ao relvado em Abidjan, perdeu o seu terceiro jogo do CAN 2023, ante a Nigéria por 1-0.

Os Djurtus jogaram bem e impediram os nigerianos de aumentar o marcador, mas voltaram a mostrar-se uma equipa perdulária.

Nesse grupo, Nigéria e Guiné-Equatorial, outra suepresa do CAN 2023, passam à fase seguinte, enquanto os Elefantes aguardam pelas contas.

Palancas Negras praticamente na segunda fase

Entre os lusófonos, depois de Cabo Verde terminar primeiro no grupo B, Angola defronta nesta terça-feira, 23, em Yamussoukro, o Burkina Faso, com a qualificação praticamente assegurada.

Os Palancas Negras têm os mesmos quatro pontos que o Burkina Faso, enquanto a Argélia, com dois pontos, joga contra a Mauritânia, que ainda não pontuou.

A segunda fase começa no dia 27.​

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Veja o que os ovos podem fazer pela saúde dos seus intestinos... Por esta podia não esperar, mas a verdade é que podem trazer vários benefícios.

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Notícias ao Minuto   22/01/24 

Os ovos são um ingredientes bastante comum. Sejam cozidos, em saladas, estrelados, mexidos, em bolos e não só, são várias as opções que tem para juntá-los à sua dieta. Se não conhecia todos os benefícios que tinham, veja o que podem fazer pela sua saúde intestinal.

Segundo o 'website' Health Digest, comer ovos regularmente traz benefícios a pessoas que sofrem de doença inflamatória do intestino. A proteína que têm é facilmente absorvida pelo organismo e pode ajudar a trazer melhorias.

Revelam também que os ovos são recomendados por médicos especialistas neste tipo de saúde devido às vitaminas A, D e ómega-3. Contudo, nem todas as pessoas devem comer ovos com regularidade.

Por exemplo, em alguns casos, podem aumentar os gases. Também não são adequados para quem está com prisão de ventre. Podem ainda levar a dores na zona abdominal.


Guiné-Conacri. Tribunal ordena detenção de dirigente sindical da imprensa

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POR LUSA   22/01/24 

 Um tribunal da Guiné-Conacri ordenou hoje a detenção do dirigente de um sindicato da imprensa que, na semana passada, apelou a manifestações contra a censura em certos meios de comunicação social e na Internet.

Sekou Jamal Pendessa, secretário-geral do Sindicato da Imprensa Guineense (SPPG), foi detido a 19 de janeiro e, na sequência, interrogado durante cerca de duas horas no tribunal de Dixinn, nos arredores de Conacri, a capital da Guiné-Conacri, país que faz fronteira com a Guiné-Bissau.

O tribunal deu de seguida ordem para a sua prisão num estabelecimento prisional em Conacri por "participação numa manifestação não autorizada", disse um funcionário judicial à agência noticiosa France-Presse (AFP).

"Este é mais um caso flagrante de violação dos direitos humanos por parte das autoridades de transição", ou seja, da junta que tomou o poder pela força em 2021, declarou aos jornalistas o advogado do secretário-geral do SPPG, Salifou Béavogui.

O SPPG tinha convocado uma manifestação na quinta-feira "para libertar os meios de comunicação social e as redes sociais", com o apoio de organizações da sociedade civil. As autoridades tinham avisado que iriam reprimir a concentração. Todas as manifestações são proibidas na Guiné-Conacri desde 2022.

Nas últimas semanas, o acesso à Internet foi severamente restringido, os canais de televisão foram retirados dos principais pacotes de distribuição e as frequências de rádio foram bloqueadas.


Sem telemóvel durante 1 mês? Empresa dá 10 mil dólares a quem conseguir... A iniciativa faz parte do programa de desintoxicação digital da Siggi's Dairy.

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Notícias ao Minuto    22/01/24 

A empresa norte-americana Siggi's Dairy está a oferecer um prémio de 10 mil dólares (cerca de nove mil euros) aos vencedores de um concurso, no qual o principal requisito para participar é que a pessoa consiga ficar sem o telemóvel durante um mês.

A iniciativa faz parte do programa de desintoxicação digital da empresa sediada em Nova Iorque, que produz iogurte islandês estilo 'skyr'. Os participantes têm de ser residentes legais num dos 50 estados dos EUA e precisam de se inscrever até 31 de janeiro.

Dez pessoas serão selecionadas para o programa e deverão manter os telemóvel num cofre fornecido pelos organizadores durante aquele período.

A proposta da Siggi's Dairy tem como objetivo promover um estilo de vida mais simples e menos dependente de distrações digitais.

O concurso, descrito como uma versão alternativa do 'Janeiro Seco' - uma campanha de saúde pública que pede às pessoas que se abstenham de álcool no primeiro mês do ano -, não só procura promover hábitos saudáveis, mas também demonstrar os benefícios da redução do tempo em frente a um ecrã.

Neste caso significa ficar 'sóbrio' no que diz respeito à tecnologia, sem olhar um único minuto para o aparelho durante um mês. No entanto, além do cofre para o telemóvel, os participantes vão receber um 'flip phone' (um telemóvel dobrável muito básico), um cartão cartão SIM pré-pago para um mês e iogurtes da empresa para três meses.

Kristina Drociak, diretora de Relações Públicas e Estratégia Digital da Siggi’s, explicou que a marca se inspira na simplicidade e que "ter menos é o que realmente liberta".

A diretor afirmou ainda que, assim como o iogurte com menos ingredientes, a falta de distrações digitais pode levar a uma vida mais satisfatória. "Acreditamos no poder de viver uma vida mais simples, com menos distrações. Uma das maiores distrações nas nossas vidas hoje em dia é o nosso telemóvel. Na verdade, uma pessoa passa, em média, 5,4 horas ao telefone todos os dias", afirmou a empresa no seu site.

Para participar no concurso, os interessados ​​têm de preencher o formulário de inscrição disponível no site. Os rigorosos critérios de seleção serão baseados nas respostas e nos textos fornecidos pelos candidatos.


Marinha dos EUA acusa Irão de envolvimento direto nos ataques dos Hutis

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POR LUSA   22/01/24 

A Marinha dos Estados Unidos acusou hoje o Irão de estar "diretamente envolvido" nos ataques a navios feitos pelos Hutis do Iémen.

O vice-almirante Brad Cooper, chefe da Quinta Frota da Marinha norte-americana, não chegou a acusar Teerão de dirigir os ataques individuais dos Hutis no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, mas reconheceu que os ataques associados ao Irão ameaçam todo o Médio Oriente e não apenas o Golfo Pérsico e o Estreito de Ormuz.

"Claramente, as ações dos Hutis, no que diz respeito aos ataques à navegação mercante, são as mais significativas que vimos em duas gerações", disse Cooper, apelando a uma resposta firme da comunidade internacional.

Desde novembro, os Hutis, apoiados pelo Irão, lançaram pelo menos 34 ataques a navios através das vias navegáveis que conduzem ao Canal de Suez, no Egito, uma rota vital para o transporte de energia e cargas provenientes da Ásia e do Médio Oriente para a Europa.

Os Hutis - um grupo rebelde xiita que controla a capital Saná desde 2014 e que está em guerra com uma coligação liderada pela Arábia Saudita que desde 2015 apoia o Governo exilado do Iémen -- dizem que os seus ataques visam afetar Israel na sua guerra contra o movimento islamita Hamas.

No entanto, os navios visados pelos seus ataques, na maior parte das vezes, possuem apenas ligações ténues com Israel -- ou mesmo nenhuma.

Nos últimos dias, os EUA lançaram sete vagas de ataques aéreos contra instalações militares Hutis, visando bases aéreas sob o controlo dos rebeldes e locais suspeitos de lançamento de mísseis.

O ritmo dos ataques dos Hutis aos navios parece ter abrandado, para já, à medida que os EUA e os seus aliados aumentaram as suas patrulhas navais na região.

No entanto, os riscos para a economia global permanecem, uma vez que muitos navios continuam a contornar essa rota para uma viagem mais longa, pelo extremo sul de África.

Quando Cooper assumiu o comando da Quinta Frota, em 2021, a ameaça ao transporte marítimo concentrava-se principalmente à volta do Golfo Pérsico e do Estreito de Ormuz, através do qual passa um quinto de todo o petróleo comercializado no mundo.

Uma série de ataques atribuídos ao Irão e apreensões de navios por Teerão seguiram-se ao colapso do acordo nuclear do Irão com as potências mundiais.

"O que posso dizer é que o Irão está claramente a financiar, a fornecer recursos e formação", denunciou Cooper, que descreveu os ataques de navios no Médio Oriente como os piores desde a chamada Guerra dos Petroleiros, na década de 1980.


Hungria contra novo plano europeu de apoio militar a Kyiv

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POR LUSA   22/01/24 

A Hungria considerou hoje inaceitável e dececionante a nova proposta de União Europeia (UE) de criar um fundo de cinco mil milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Apoio à Paz para financiar o envio de armas à Ucrânia.

"É triste e dececionante que a reunião do Conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros de hoje tenha apresentado uma proposta, por parte do Serviço Europeu de Ação Externa, de assegurar milhares de milhões de euros para novos transportes de armas à Ucrânia", referiu em Bruxelas o chefe da diplomacia de Budapeste, Péter Szijjártó, que participou na reunião.

O ministro húngaro assinalou que para o seu país é "absolutamente inaceitável" que a UE aumente o seu fornecimento de armas dirigidas a Kiev, mas recordou que a proposta hoje apresentada é "mais branda" que a anterior, que tinha assegurado cinco mil milhões de euros anuais durante quatro anos para esse objetivo.

"A atual proposta é um pouco mais branda e propõe a criação de um fundo especial de cinco mil milhões de euros para o próximo ano, no âmbito do Fundo Europeu de Apoio à Paz, com contribuições dos países comunitários", disse.

De acordo com os planos, este orçamento anual será prolongado anualmente, explicou o ministro, assegurando que a Hungria não participará nesse projeto.

"Não podemos nem queremos impedir que os restantes países enviem armas, mas não assumiremos qualquer despesa com esse fundo", acrescentou Szijjártó.

O Governo do soberanista Viktor Orbán tem sido apontado como o maior aliado da Rússia no interior da UE.

Nos últimos anos as relações políticas com a Ucrânia deterioraram-se progressivamente, com Kiev a acusar Budapeste de apoiar os interesses russos enquanto a Hungria responsabilizada o país vizinho de desrespeito pelos direitos das minorias étnicas, incluindo a magiar.

Na próxima segunda-feira está previsto um encontro em Uzhgorod (Ucrânia) entre Szijjártó e o seu homólogo ucraniano Dmytro Kuleba para abordar temas bilaterais e um eventual futuro encontro entre Orbán e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.



Leia Também: Primeiro-ministro polaco apoia Kyiv na batalha "entre o bem e o mal"

AFEGANISTÃO: Talibãs impõem restrições a mulheres solteiras e não-acompanhadas

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POR LUSA   22/01/24 

Os talibãs estão a restringir o acesso das mulheres afegãs ao trabalho, a viagens e cuidados de saúde se não forem casadas ou não tiverem um guardião masculino, segundo um relatório da ONU hoje divulgado.

Num incidente, funcionários do Ministério dos Vícios e das Virtudes aconselharam uma mulher a casar-se se quisesse manter o seu emprego num centro de saúde, afirmando que era inapropriado que uma mulher solteira trabalhasse, revelou o relatório.

Os talibãs baniram as mulheres da maior parte das esferas da vida pública e proibiram as raparigas de ir à escola para além do sexto ano, no âmbito das rígidas medidas que impuseram após a tomada do poder em 2021, apesar de terem inicialmente prometido um regime mais moderado.

Também encerraram cabeleireiros e salões de beleza e impuseram um código de vestuário, detendo as mulheres que não cumprem a sua interpretação do uso do 'hijab', o véu islâmico.

Em maio de 2022, os talibãs emitiram um decreto exigindo que apenas os olhos das mulheres estivessem à vista e recomendando que estas usassem a 'burqa' (peça de vestuário que cobre o corpo da cabeça aos pés), semelhante às restrições impostas durante o seu anterior regime, entre 1996 e 2001.

No seu mais recente relatório trimestral, incidindo sobre o período entre outubro e dezembro de 2023, a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA, na sigla em inglês) afirma que os talibãs estão a reprimir as mulheres afegãs que são solteiras ou que não têm um guardião ou tutor masculino, um 'mahram', a acompanhá-las.

Não existem leis oficiais sobre a tutela masculina no Afeganistão, mas os talibãs estipularam que as mulheres não podem circular ou percorrer uma certa distância sem um homem que tenha laços de sangue ou de casamento com elas.

Três mulheres profissionais do setor da saúde foram detidas em outubro passado por irem trabalhar sem um 'mahram'. Foram libertadas depois de as suas famílias terem assinado uma garantia escrita de que não voltariam a repetir tal ato, refere o relatório.

Na província de Paktia, o Ministério dos Vícios e das Virtudes impediu, desde dezembro, o acesso das mulheres sem 'mahram' a unidades de cuidados de saúde e visita esses estabelecimentos para garantir que a lei é cumprida.

O ministério, que funciona como polícia da moralidade dos talibãs, está também a impor o uso do 'hijab' e a companhia do 'mahram' quando as mulheres se deslocam a locais públicos, escritórios e instituições de ensino, através de postos de controlo e inspeções.

Em dezembro, na província de Kandahar, responsáveis ministeriais visitaram um terminal de autocarros, para se certificarem de que as mulheres não viajavam grandes distâncias sem 'mahrams', e instruíram os motoristas dos autocarros a não autorizarem mulheres a embarcar sem um desses tutores, indicou a ONU.

As mulheres também têm sido detidas por comprarem contracetivos, embora os talibãs não os tenham proibido oficialmente.

O principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, declarou que o relatório da ONU assenta sobretudo em mal-entendidos e acusou a UNAMA de ignorar ou criticar a lei islâmica (a Sharia).

Estando um Governo islâmico no poder no Afeganistão, este deve "aplicar plenamente todos os aspetos da Sharia, tanto para homens como para mulheres", sustentou Mujahid num comunicado.

Tal significa impor regras relativas ao 'hijab', à tutela masculina e à segregação de género para as mulheres na educação e no trabalho, afirmou.

"Se a UNAMA critica estes casos ou considera as regras islâmicas explícitas um ato contra os direitos humanos, então isso é um insulto às crenças de um povo", defendeu o porta-voz do regime talibã afegão.


Mulher de soldado russo desafia Putin a trazer marido de volta a casa

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Notícias ao Minuto   22/01/24 

Esposa questionou como regressarão os seus maridos: "sem pernas, sem braços, doentes?".

A mulher de um soldado russo desafiou o presidente russo a trazer o seu marido de volta para casa num gesto que a SkyNews refere ser raro.

Maria Andreyeva começa por afirmar que não tem notado nenhuma preocupação por partes das autoridades em responder às preocupações das mulheres dos militares russos.

"Vladimir Vladimirovich Putin decretou que o meu marido tinha de estar lá (na Ucrânia). Estou interessada em saber quando vai decretar que ele tem de estar em casa", afirma.

Na sequência das suas reivindicações, uma outra mulher ter-lhe-á lembrado que os soldados russos na Ucrânia estavam a defender a pátria e que ela devia rezar por eles, o que espoletou uma troca acessa entre as duas.

"O que é que se segue? O Ministério da Defesa gastou o seu dinheiro, agora temos de espremer tudo dos nossos homens, tirar-lhes a última vida? Para que voltem para nós apenas como cepos?", respondeu Andreyeva, questionando ainda como regressarão eles: "sem pernas? ser braços? doentes?".

A troca de impressões teve lugar durante uma visita à base eleitoral de Putin por uma pequena delegação da 'The Way Home', uma organização de esposas de soldados que está a fazer campanha para o seu regresso, explica a SkyNews.



Leia Também: Equipa de Putin entrega 95 caixas com petições para recandidatura

HRW denuncia aumento da repressão sobre opositores no Senegal

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POR LUSA   22/01/24 

A Organização Não-Governamental Human Rights Watch denunciou hoje uma repressão duradoura no Senegal sobre os opositores políticos, jornalistas e sociedade civil críticos do Presidente Macky Sall, incluindo centenas de detenções, defendendo uma investigação imparcial.

"As autoridades no Senegal têm reprimido a oposição, os media e a sociedade civil", lê-se num comunicado de imprensa, no qual se escreve que "a promessa do Presidente, Macky Sall, de realizar eleições livres e justas está em contradição com a realidade, com as autoridades a encherem as prisões nos últimos três anos com centenas de opositores políticos".

Para esta ONG dedicada à promoção dos direitos humanos, as autoridades deviam "investigar eficazmente toda a violência cometida pelas forças de segurança, libertar as pessoas detidas arbitrariamente e garantir os direitos de liberdade de expressão, associação e manifestações pacíficas".

O Senegal tem agendadas eleições gerais para o dia 25 de fevereiro, às quais foi impedido de concorrer Ousmane Sonko, um dos principais opositores do Presidente Macky Sall, que não concorrerá à reeleição por limitação de mandatos.

"A repressão começou em 2021 na sequência de disputas judiciais envolvendo o líder da oposição, Ousmane Sonko, e sobre a possibilidade de Sall concorre a um terceiro mandato", escreve a HRW, salientando que "houve um ressurgimento de detenções de figuras da oposição política e de dissidentes nos últimos meses", com a sociedade civil e a oposição a contabilizar mais de mil detenções desde março de 2021.

O Conselho Constitucional do Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau, publicou no sábado uma lista final de 20 candidatos às eleições presidenciais de 25 de fevereiro.

Segundo a agência France-Presse, a lista inclui o candidato do campo presidencial, o primeiro-ministro Amadou Ba, os ex-chefes de governo e opositores Idrissa Seck e Mahammed Boun Abdallah Dionne, o ex-presidente da Câmara de Dacar Khalifa Sall, e Bassirou Diomaye Diakhar Faye, apresentado como candidato substituto ao opositor preso Ousmane Sonko.

Bassirou Faye, 43 anos, membro do partido dissolvido de Sonko, também está detido, mas ainda não foi julgado.

Ousmane Sonko, figura central num impasse que durou mais de dois anos com o Estado e que deu origem a vários episódios de agitação com dezenas de vítimas mortais não aparece na lista, como era de esperar. Popular entre os jovens, esteve entre os favoritos às eleições presidenciais.

Considerado culpado em junho de devassidão de uma menor e condenado a dois anos de prisão, foi preso no final de julho do ano passado por outras acusações, incluindo apelo à insurreição, associação criminosa relacionada com uma empresa terrorista e atentado contra a segurança do Estado.

Sonko denunciou uma conspiração para impedi-lo de participar nas eleições presidenciais de fevereiro de 2024, o que o Governo nega.

O Presidente senegalês, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019, anunciou em julho passado que não se candidataria à reeleição em fevereiro de 2024, e escolheu o primeiro-ministro, Amadou Ba, para lhe suceder.

Na lista provisória publicada em 13 de janeiro, pelo Conselho Constitucional, já não constava Ousmane Sonko, cuja candidatura foi considerada incompleta.

A defesa de Sonko anunciou que ia apresentar um recurso à decisão do Conselho Constitucional, confirmou à agência noticiosa espanhola Efe um dos seus advogados, o franco-espanhol Juan Branco.


O Presidente recebe em audiência o reitor da Universidade Lusófona de Bissau

Declaração da delegação da Universidade Lusófona de Bissau depois da audiência com o Presidente da República


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Israel. Exército diz ter eliminado "células terroristas" do Hamas em Gaza

© Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

POR LUSA   22/01/24 

O exército israelita disse hoje que eliminou, nas últimas horas, várias "células terroristas" do Hamas no norte e centro da Faixa de Gaza, quando está a intensificar a sua ofensiva militar em torno de Khan Yunis, no sul do enclave.

"No centro da Faixa de Gaza, uma célula terrorista que avançava em direção às forças [israelitas] foi eliminada quando tentava fazer uma emboscada", informou Israel num comunicado militar.

Esta operação conjunta aconteceu entre as forças terrestres, que identificaram os suspeitos, e a força aérea, que lançou o ataque.

No norte do enclave, as tropas também identificaram outra "célula terrorista armada" e responderam com fogo, matando um dos seus membros.

"Depois, um avião atacou e matou os terroristas restantes. Outro avião de combate israelita atacou o complexo militar onde operava a célula", acrescentou o exército no comunicado.

Há mais de uma semana que o exército israelita iniciou uma ofensiva de "baixa intensidade" no norte do enclave, embora ainda estejam a ser realizadas operações localizadas, numa altura em que os ataques no centro e no sul na Faixa de Gaza foram intensificados nos últimos dias.

No centro, as tropas conseguiram avançar em direção ao campo de refugiados de Nuserirat.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, antecipou no domingo que a ofensiva em torno de Khan Yunis, no sul, iria expandir-se nos próximos dias, depois de terem conseguido chegar ao flanco mais meridional daquela cidade.

Em Khan Yunis, o exército israelita referiu que encontrou um longo túnel, onde teriam encontrado evidências que reféns estiveram ali escondidos. Também há a suspeita que o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, esteja escondido nos túneis daquela cidade.

O número de mortos na Faixa de Gaza após 108 dias de guerra ultrapassa 25.100 e 62.680 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.



Leia Também: Israel. Exército confisca 3,7 milhões encontrados em instalações do Hamas

Cabo Verde está hoje sob a atenção dos EUA e da China

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POR LUSA   22/01/24 

Cabo Verde está hoje sob a atenção dos Estados Unidos da América (EUA) e da China, ao acolher uma visita da administração norte-americana e outra de uma delegação chinesa ligada a um fundo de capitais.

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, inicia em Cabo Verde um périplo por África que o vai ocupar até sexta-feira, passando também pela Costa do Marfim, Nigéria e Angola.

"Ao longo da viagem, o secretário irá destacar como os Estados Unidos aceleraram a parceria desde a Cimeira de Líderes EUA-África, incluindo em áreas como clima, alimentação e segurança sanitária", anunciou o Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.

Por seu lado, "Cabo Verde espera aprofundar os laços históricos de amizade com os Estados Unidos da América e delinear novas formas de parceria em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável", referiu Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro cabo-verdiano.

Ulisses Correia e Silva assinalou o "grande compromisso" dos dois países com "valores universais", assumindo ambos o papel de estados de direito democrático, respeitando os Direitos Humanos.

A visita de Blinken acontece um mês depois de Cabo Verde ter sido considerado elegível para um terceiro programa de financiamento do Millennium Challenge Corporation, agência governamental independente dos EUA -- um apoio de ajuda pública ao desenvolvimento, com valores por definir, destinado à integração económica regional.

A deslocação coincide com a visita ao arquipélago de uma delegação do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China -- Países de Língua Portuguesa (CPD Fund, sigla inglesa), que vai decorrer de segunda a quarta-feira, com o objetivo de "fortalecer a cooperação entre a China e Cabo Verde em matéria de investimento e identificação de oportunidades de negócios nos setores estratégicos do país".

Durante a estadia em Cabo Verde, a comitiva chinesa vai reunir-se com diversos departamentos e entidades governamentais.

O Governo de Cabo Verde reiterou, na quarta-feira, o compromisso com o princípio de "uma só China", após as eleições de dia 12, em Taiwan, que levaram à presidência William Lai, até agora vice-presidente da ilha e considerado um "agitador" por Pequim.


PANDEMIA: Vírus 'zombies' congelados na Sibéria podem causar novas pandemias

© Reuters

Notícias ao Minuto   22/01/24 

Os micróbios estiveram retidos no gelo durante milénios mas, face ao aumento da atividade marítima na Sibéria, isso pode mudar.

A humanidade pode estar prestes a enfrentar uma nova (e bizarra) ameaça pandémica.

Existem vírus antigos congelados no pergelissolo do Ártico que poderão um dia ser libertados pelo aquecimento do clima da Terra e desencadear um grande surto de doenças, alertam os cientistas ouvidos pelo The Guardian. Variantes desses micróbios – ou vírus 'zombies', como também são conhecidos – já foram isoladas por cientistas que levantaram temores de uma nova emergência médica global.

Preocupados, os cientistas começaram a planear uma rede de monitorização do Ártico que identificaria os primeiros casos de uma doença causada por microrganismos antigos. Além disso, proporcionaria quarentena e tratamento médico especializado às pessoas infetadas, numa tentativa de conter um surto e evitar que estas abandonassem a região.

"Neste momento, as análises das ameaças pandémicas centram-se nas doenças que podem surgir nas regiões meridionais e depois propagar-se para norte", afirmou um dos cientistas envolvidos no projeto, Jean-Michel Claverie, ao The Guardian.

Existem vírus com "potencial de infetar humanos e iniciar um novo surto de doença", alertou ainda.

O que é a 'Doença X'? Há motivos para alarme? Falámos com especialistas

A Organização Mundial da Saúde lançou o aviso de uma nova pandemia que poderia ser 20 vezes mais mortal do que a Covid-19. O Lifestyle ao Minuto falou com Hélder Pinheiro, médico infeciologista, e Miguel Castanho, cientista do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, para perceber melhor esta questão.

Este ponto foi apoiado pela virologista Marion Koopmans, que explicou também que, mesmo não sabendo ao certo que vírus podem encontrar no gelo, "existe um risco real de haver um capaz de desencadear um surto de doença - por exemplo, uma forma antiga de poliomielite. Temos de partir do princípio de que algo deste género pode acontecer".

Já em 2014, Jean-Michel Claverie provou, em conjunto com uma equipa de cientistas, que vírus congelados na Sibéria ainda podiam infetar organismos unicelulares, apesar de terem estado enterrados no subsolo durante milhares de anos. Outros estudos também revelaram a existência de várias estirpes virais diferentes, capazes de infetar células em cultura. Uma das amostras de vírus tinha 48.500 anos.

"Os vírus que isolámos só eram capazes de infetar amebas e não representavam qualquer risco para os seres humanos", explicou Claverie, ao The Guardian, realçando que "isso não significa que outros vírus - atualmente congelados - não sejam capazes de desencadear doenças nos seres humanos. Identificámos vestígios genómicos de 'pox' e herpes, que são agentes patogénicos humanos bem conhecidos, por exemplo".

O pergelissolo cobre um quinto do hemisfério norte e é constituído por solo que foi mantido a temperaturas abaixo de zero durante longos períodos. Algumas camadas permaneceram congeladas durante centenas de milhares de anos, descobriram os cientistas.

Mas o pergelissolo mundial está a mudar. As camadas superiores das principais reservas do planeta – no Canadá, na Sibéria e no Alasca – estão a derreter à medida que as alterações climáticas afetam desproporcionalmente o Ártico. Segundo os meteorologistas, a região está a aquecer várias vezes mais rápido do que a taxa média de aumento do aquecimento global.


Leia Também: Alterações climáticas podem reduzir esperança média de vida humana

LIBÉRIA: Joseph Boakai é hoje empossado na Presidência da Libéria

© thebossnewspapers.com

POR LUSA   22/01/24 

O veterano político da Libéria Joseph Boakai é hoje empossado na Presidência, após a vitória na segunda volta das eleições presidenciais, realizada em 14 de novembro de 2023.

Joseph Boakai, de 78 anos, venceu com 50,64% dos votos, contra 49,36% do até aqui Presidente e antigo futebolista George Weah, com uma vantagem de apenas 20.567 votos num universo de pouco mais de 1,6 milhões de eleitores.

As eleições presidenciais, e legislativas, foram o primeiro ato eleitoral realizado sem a presença da missão da ONU (2003-2018), criada para garantir a paz após as guerras civis que causaram mais de 250 mil mortos entre 1989 e 2003.

Os confrontos durante a campanha causaram várias mortes antes da primeira volta, realizada em 10 de outubro, e fizeram temer a violência pós-eleitoral.

Mais de um quinto da população vive com menos de 2,15 dólares (cerca de 2,04 euros) por dia, de acordo com o Banco Mundial.

A Libéria está classificada em 142.º lugar, entre 180 países, no Índice de Corrupção de 2022 da Transparência Internacional.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE CUMPRIMENTOS DE ANO NOVO DOS ANCIÃOS DA ETNIA BALANTA

O Presidente Umaro Sissoco Embalo recebeu ontem cumprimentos de ano  novo dos anciãos da etnia Balanta

Ao receber os representantes da comunidade Balanta, o chefe de Estado demonstra um compromisso não apenas com os valores democráticos, mas também com as diversas comunidades étnicas que compõem o mosaico cultural do país e a importância de se reconhecer e celebrar a diversidade étnica como um ativo valioso para o desenvolvimento nacional.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE DIRETOR PARA ASSUNTOS AFRICANOS DO MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DA CHINA


 Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 21 de janeiro de 2024

Os Estados Unidos da América disponiveis em acompanhar e apoiar a Guiné-Bissau, afirmou a Embaixadora EUA junto as Naçōes Unidas, Linda Tomas Greenfield em visita a Bissau,


  Radio Voz Do Povo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: O advogado do PAIGC, Vailton Pereira Barreto, que estava sob custódia policial desde a manhã deste Domingo, 21 de Janeiro, foi libertado no princípio desta noite, informou uma fonte familiar.

A mesma  fonte, que pediu anonimato, por razões de segurança, disse desconhecer sob quais condições é que o causídico foi posto em liberdade. 

A Ordem de Advogados da Guiné-Bissau denunciou ontem, 20 de Janeiro, o sequestro de Vailton Pereira Barreto por parte dos agentes da Guarda Presidencial na avenida principal da capital guineense.  

Por  Rádio Capital Fm

Netanyahu não cede uma vírgula: “Se concordarmos o próximo 7 de outubro será uma questão de tempo”

O primeiro-ministro israelita mantém a posição contra a criação de um Estado Palestiniano. Benjamin Netanyahu rejeitou também todas as exigências do Hamas para a libertação de reféns, com este argumento: aceitar era como se apresentasse a rendição.

Forças israelitas atacam bases do Hezbollah no sul do Líbano

© Lusa

POR LUSA    21/01/24 

Aviões de combate e tanques israelitas atacaram hoje posições da milícia xiita pró-iraniana Hezbollah no sul do Líbano, aumentando a tensão na região.

A ofensiva aérea ocorreu perto de Markaba, no sul do Líbano, contra "uma infraestrutura terrorista, um edifício militar, um posto de lançamento e um posto de observação", do movimento Hezbollah, detalhou o exército israelita em comunicado.

Outros pontos do sul do Líbano foram também atacados com tanques e aviões, tendo como alvo "um centro de comando operacional e um complexo militar", segundo o texto.

A Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa atribuiu hoje a Israel um ataque aéreo com um drone, no qual, segundo fontes de segurança citadas pelos 'media' locais, morreu pelo menos um membro do Hezbollah.

O ataque, que teve como alvo um veículo, ocorreu em Kafra, na região de Bint Jbeil, muito perto da fronteira israelita e considerada um bastião do grupo xiita.

O Hezbollah confirmou na rede Telegram a morte, no ataque aéreo de Kafra, "do mártir" Samar Al-Sayyid e disse ter respondido a esta ofensiva atacando a localidade israelita de Avivim.

No sábado, um outro ataque contra um veículo provocou também a morte de um membro do Hezbollah.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o maior pico de tensão desde 2006 com intensas trocas de tiros, que já provocaram nos últimos três meses mais de 200 mortos, a maioria do lado libanês e nas fileiras do grupo xiita. Em Israel, foram mortas 18 pessoas na fronteira norte, 12 soldados e seis civis.


Leia Também: Membro do Hezbollah morto em ataque atribuído a Israel no sul do Líbano

Zelensky não assinará acordo que entregue o Donbass e Crimeia à Rússia

© Lusa

POR LUSA   21/01/24 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que não assinará qualquer acordo que implique a entrega da Crimeia e do Donbass à Rússia, ao mesmo tempo que censurou o homólogo russo, Vladimir Putin, por não querer verdadeiramente a paz.

Putin "não quer a paz com a Ucrânia", mas aspira a ocupar todo o país. "Ele nunca quis a paz", disse o líder ucraniano numa entrevista ao Channel 4 News.

"Se quisermos impedi-lo. Se o mundo quer que isto não volte a acontecer, que esta agressão não se repita durante alguns anos, a melhor coisa a fazer é lidar com isto agora", defendeu.

"A paz na Europa só é possível quando o mundo inteiro assumir que a Ucrânia é verdadeiramente independente", sublinhou, embora tenha admitido que "obviamente é melhor procurar uma saída política para recuperar a independência".

Quanto à ajuda militar e económica dos Estados Unidos e dos seus aliados, Zelensky referiu que é crucial para a sobrevivência da Ucrânia, mas não é suficiente para alcançar a vitória.

"Todos sorriem, abraçam-no e dizem que é estável, que é forte, um líder do mundo livre, que está a salvar a democracia", disse, referindo-se a si próprio.

"Se o povo ucraniano não tivesse um Presidente assim, poderíamos ter perdido metade da Europa para a Federação Russa, e temos que dar tudo. Basta!", lamentou.

Zelensky sublinhou que não queria parecer ingrato depois de toda a ajuda que recebeu: "Ajudaram-nos muito a perseverar e penso que poderiam ter-nos ajudado ainda mais a ganhar", afirmou.

No entanto, "o tempo está a passar e as pessoas estão a morrer", enquanto se discute se se deve ou não dar uma ou outra arma à Ucrânia.

"É por isso que sinto que este tempo que está a passar é sangrento e muito doloroso. Mas nem toda a gente compreende isso. Tenho estado a dizer isto desde os primeiros dias", insistiu.

O presidente ucraniano deu o exemplo dos caças F-16. Passou um ano desde que se começou a especular e os treinos estão a demorar mais seis meses.

"Os F-16 ainda não chegaram", sublinhou.


Comité Central do PTG dá aval a direção superior do partido para negociar com MADEM-G15 para um possível acordo político.


 Radio TV Bantaba

O Ministro da Cultura, Juventude e Desporto Augusto Gomes visitou, hoje, domingo ( 21.01), o estádio Félix Houphouet-Boigny em Abidjan.


 Radio Voz Do Povo

"China e Guiné-Bissau vão reforçar cooperação nos domínios da economia comércio" disse wu Peng diretor geral para Assuntos Africanos à saída da audiência com Chefe de Estado


 Radio TV Bantaba

🔴𝐃𝐈𝐑𝐄𝐓𝐎 | PR Umaro Sissoco Embalo Recebe cumprimentos do novo ano dos anciões da etinia Balanta


  Radio Voz Do Povo 

Linda Thomas-Greenfield: “Foi com prazer que me encontrei com o Presidente Umaro Sissoco Embaló hoje na Guiné-Bissau para discutir questões bilaterais e regionais fundamentais e reforçar os laços entre 🇺🇸 e 🇬🇼.

Discutimos a importância de promover a democracia, a estabilidade e o desenvolvimento na Guiné-Bissau e em toda a região.” 

- Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau 

Doenças sexualmente transmissíveis superam valores pré-pandemia. Sífilis foi a que mais aumentou em 125%

As doenças sexualmente transmissíveis estão a aumentar em Portugal e já ultrapassam os números pré-pandemia. No caso da sífilis, nem os confinamentos fizeram diferença, já que a subida foi de 125%. A gonorreia aumentou 6% e a clamídia 11%.