terça-feira, 19 de setembro de 2023

O Presidente da República,Umaro Sissoco Embaló, desloca-se a Nova Iorque, para participar da 78.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU).

O encontro reúne líderes mundiais de 193 países para discutir os principais desafios globais sob o tema “Reconstruindo a confiança e reacendendo a solidariedade global: acelerando a ação na Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, progresso e sustentabilidade para todas as pessoas”. 


Presidência da República da Guiné-Bissau

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo Sr. Ildefonso Duarte Pinto, recebeu hoje uma importante delegação da UEMOA, chefiado pelo Comissário de Transportes e Infraestruturas.

 Entre outros assuntos abordados, a conversa foi em volta da dinamização do projetos em curso e outros financiados pela União.

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo   MOPHU/18.09.2023 (segunda-feira)

Paris suspende novos processos de adoção de crianças do Burkina Faso

© iStock

POR LUSA   18/09/23 

As autoridades francesas anunciaram hoje que os processos em curso de adoção de crianças do Burkina Faso por franceses vão continuar, apesar da suspensão de novos anunciada no sábado, evidenciando a deterioração das relações entre os dois países.

"As famílias que já foram selecionadas podem continuar o seu processo de adoção, tendo o cuidado de seguir as recomendações do Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros", declarou a Agência Francesa de Adoção (AFA) num comunicado citado hoje pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

No sábado, um decreto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, publicado no boletim oficial da República, tinha anunciado a suspensão, referindo: "Todos os processos de adoção internacional de crianças que residem habitualmente no Burkina Faso por qualquer pessoa que resida habitualmente em França estão suspensos".

No ano passado, sete crianças do Burkina Faso foram adotadas por cidadãos franceses, perfazendo um total de 268 desde 2008, de acordo com os números avançados pela AFP, citando a agência.

Esta decisão francesa surge num contexto de deterioração das relações entre a França e o Burkina Faso desde que o capitão Ibrahim Traoré chegou ao poder em setembro de 2022 através de um golpe militar, o segundo na antiga colónia francesa em oito meses.

Na semana passada, Paris já tinha confirmado a suspensão de vistos para cidadãos do Níger, Mali e Burkina Faso, e a cooperação cultural francesa nesses países, mas sem afetar em França artistas destes países ou os seus trabalhos.

A suspensão de vistos, medida adotada a 07 de agosto, referiu o executivo francês, "não afeta os titulares aprovados antes dessa data, nem os que residem em França ou noutros países".

Este esclarecimento surgiu depois de uma carta publicada no jornal France Inter, atribuída ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, indicar a suspensão "imediata e sem exceção" de qualquer projeto de cooperação cultural entre uma instituição francesa e uma instituição do Níger, do Mali e do Burkina Faso ou com artistas destes países.

"Não foi decretado o cancelamento de qualquer programação de qualquer artista, de qualquer nacionalidade, nem o Ministério dos Negócios Estrangeiros ou o Ministério da Cultura o ordenaram", esclareceu o Ministério dos Negócios Estrangeiros, num comunicado citado pela agência de notícias EFE.

O Níger, o Mali e o Burkina Faso, três antigas colónias francesas na África Ocidental, sofreram golpes militares desde 2020, que deram origem a juntas militares, e rejeitam a presença francesa preferindo a cooperação com a Rússia.


Kyiv afirma ter furado linha de defesa russa perto de Bakhmut

© REUTERS/Stringer

POR LUSA   18/09/23 

O general ucraniano Oleksandr Syrsky afirmou hoje que as tropas ucranianas furaram a linha de defesa russa perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

Após a recuperação das aldeias de Andriivka e Klichtchiivka, "a linha de defesa do inimigo foi atravessada", declarou Syrsky, citado pelo centro de imprensa do Exército ucraniano.

Essas pequenas localidades "eram um elemento importante da linha de defesa russa, que se estende de Bakhmut a Gorlivka", explicou.

As 72.ª, 31.ª e 83.ª brigadas russas "foram destruídas e perderam totalmente a capacidade de combater" nas batalhas perto de Bakhmut", indicou o general.

Admitiu, contudo, que "a situação geral na zona leste continua complicada" e que "os intensos combates perto de Balhmut prosseguem".

Na sequência da perda das duas povoações próximas de Bakhmut, o Exército russo "está a realizar muitos contra-ataques" na esperança de "retomar as posições perdidas" e prepara-se para atacar mais a norte, na zona de Kupiansk e Lyman", sublinhou Syrsky.

A Ucrânia anunciou na sexta-feira a retomada de Andriivka e, no domingo, a de Klichtchiivka, ambas situadas a sul da cidade de Bakhmut.

Com 70.000 habitantes antes da invasão lançada pela Rússia em fevereiro de 2022, Bakhmut foi conquistada em maio passado pelas forças russas, após uma das batalhas mais longas e sangrentas desta guerra.

A Ucrânia lançou em junho uma contraofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia, depois de ter recebido armamento e equipamento militar ocidentais e formado novos batalhões.

As forças ucranianas começaram quase logo a recuperar terreno nos flancos norte e sul desta cidade.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: Rússia admite abandonar Tribunal Internacional de Justiça

Rússia admite abandonar Tribunal Internacional de Justiça

© Getty Images

POR LUSA   18/09/23 

A Rússia admitiu hoje retirar-se da jurisdição do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) se a instituição da ONU com sede em Haia der razão à Ucrânia numa queixa no âmbito da Convenção sobre o Genocídio.

Se o TIJ "seguir o exemplo de Kyiv e do Ocidente coletivo, perderá para sempre a confiança da Rússia", afirmou o vice-presidente do Conselho da Federação Russa, a câmara alta do Assembleia Federal, Konstantin Kosachev.

"Não há dúvida de que a decisão será tão politizada quanto possível", disse Kosachev, citado pela agência russa TASS.

Em causa está uma queixa de Kyiv contra Moscovo apresentada em 26 de fevereiro de 2022, dois dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.

Moscovo justificou parcialmente a invasão com acusações de genocídio orquestradas por Kyiv em Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, onde se fala russo.

Kyiv apresentou o caso ao TIJ, "negando categoricamente" a alegação e argumentando que a sua utilização para justificar a invasão violava a Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio de 1948.

Em março de 2022, o TIJ ordenou a suspensão das operações militares, uma decisão jurídica vinculativa que Moscovo tem desrespeitado, enquanto se aguarda que o tribunal decida se tem competência para julgar o caso, contestada pela Rússia.

"Se, como resultado da análise do caso, em vez de uma decisão legal, for tornado público um absurdo total, a Rússia terá de considerar o cenário de uma retirada da jurisdição" do TIJ, afirmou Kosachev.

O senador admitiu não se tratar de "uma tarefa legal fácil", porque o TIJ é "um dos principais órgãos da ONU" e o respetivo estatuto integra a Carta das Nações Unidas.

"Há um colapso gradual de todos os órgãos da ONU. Digo isto com sincero pesar", escreveu Kosachev nas redes sociais, segundo a TASS.

A Rússia participou hoje, pela primeira vez, numa audiência do TIJ sobre o caso na sede do tribunal na cidade neerlandesa de Haia.

A Ucrânia apresenta argumentos na terça-feira, seguindo-se, na quarta-feira, 32 países aliados da Ucrânia, incluindo Portugal, segundo o calendário do TIJ.

"Pela primeira vez na história, o tribunal permitiu que 32 países do Ocidente coletivo que apoiam o regime de Kyiv participassem no julgamento de uma só vez", criticou o vice-presidente do Conselho da Federação Russa.

Kosachev acusou a Ucrânia de seguir as pisadas da Geórgia, que "intentou uma ação judicial contra a Rússia em 2008" com base na Convenção sobre Discriminação Racial.

Argumentou que, embora referindo a Convenção sobre Genocídio, a Ucrânia está na realidade "a contestar a legalidade" da operação militar russa, "bem como o estatuto dos novos territórios da Rússia".

"Está fora da jurisdição do tribunal das Nações Unidas", defendeu.

Na sequência da invasão, a Rússia anexou ilegalmente as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.

Segundo Kosachev, a questão não é o genocídio, mas sim a intenção ucraniana de criar um precedente político no TIJ.

"As autoridades ucranianas precisavam simplesmente de encontrar uma convenção em que tanto a Rússia como a Ucrânia participassem simultaneamente e sobre a qual o Tribunal Internacional de Justiça tivesse o direito de tomar decisões", argumentou.



Leia Também: EUA pedem ajuda para encontrar caça F-35 perdido ...Avião militar vale cerca de 75 milhões de euros.

A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular - (ANP) reúne hoje segunda-feira (18.09), para preparar uma Sessão Especial alusivo a comemoração dos dias 23 e 24 setembro .


  Radio Voz Do Povo

Organização para defesa das húmidas ODZH, preocupada com a poluição nas zonas costeiras do país


  Radio TV Bantaba

"O Estado da Guiné-Bissau é cumplíce das atrocidades que se verificam na Embaixada de Portugal em Bissau", acusou o responsável da ANAPROMED-GB, Sene Bacai durante a vigilía realizada em Bissau esta segunda-feira 18.09.


 Radio Voz Do Povo



A situação dos direitos humanos na Rússia deteriorou-se significativamente desde que o país invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, concluiu uma relatora da ONU num relatório divulgado hoje em Genebra.

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POR LUSA   18/09/23 

 Situação dos direitos humanos agravou-se com a invasão da Ucrânia

A situação dos direitos humanos na Rússia deteriorou-se significativamente desde que o país invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, concluiu uma relatora da ONU num relatório divulgado hoje em Genebra.

"A situação já estava em constante declínio nas últimas duas décadas, em parte devido às duas guerras na Chechénia que terminaram em 2009", afirmou a responsável pelo acompanhamento da situação dos direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova.

Trata-se do primeiro relatório elaborado pela perita nomeada pelo Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

O documento deverá ser apresentado ao Conselho dos Direitos Humanos na atual sessão a decorrer em Genebra, Suíça, segundo a agência francesa AFP.

A adoção do mandato da relatora pelo Conselho dos Direitos Humanos marcou uma derrota para Moscovo na batalha diplomática que tem travado com os aliados de Kiev em todos os fóruns da ONU desde a invasão da Ucrânia.

O regime do Presidente Vladimir Putin endureceu a repressão dos opositores e dos que contestam a guerra russa contra a Ucrânia, que Moscovo designa oficialmente como uma "operação militar especial".

A repressão levou ao encerramento de órgãos de comunicação social considerados hostis pelo regime e à fuga de muitos críticos e ativistas para o estrangeiro.

Outros, como Alexei Navalny e Vladimir Kara-Murza, cumprem pesadas penas de prisão na Rússia.

No relatório, segundo a AFP, Katzarova acusou as autoridades russas de restringirem "gravemente as liberdades de associação, de reunião pacífica e de expressão, tanto 'online' como 'offline'".

Também "minaram totalmente a independência do poder judicial e as garantias de um julgamento justo", considerou a relatora Búlgara.

Katzarova denunciou igualmente a legislação aprovada recentemente "para amordaçar a sociedade civil e punir os defensores dos direitos".

"A aplicação frequentemente violenta destas leis e regulamentos conduziu a uma repressão sistemática das organizações da sociedade civil, que fechou o espaço cívico e os meios de comunicação social independentes", escreveu.

Na opinião da relatora, "a impunidade das violações dos direitos humanos a nível nacional e a retirada da Federação da Rússia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem reduziram as possibilidades de as vítimas procurarem reparação".

No relatório "Repressão em tempo de guerra", divulgado em julho, a organização russa independente OVD-Info denunciou "uma onda de repressão sem precedentes" logo após a invasão da Ucrânia.

A OVD-Info documentou cerca de 20 mil detenções por posições antiguerra em manifestações, publicações nas redes sociais, exibição de símbolos ou discussões privadas.

As estatísticas da repressão incluem mais de 600 processos-crime e milhares de procedimentos administrativos ou pressões extrajudiciais.

A própria OVD-Info foi bloqueada em dezembro de 2021, por atividades destinadas "a promover o terrorismo e o extremismo na Rússia".


Governo chinês considera absurdo chamar ditador a Xi Jinping... A China já apresentou um protesto formal à nação europeia através dos canais diplomáticos.

© LEAH MILLIS/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  18/09/23 

A China considerou hoje "extremamente absurdas" as recentes declarações da ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, nas quais descreveu o presidente chinês, Xi Jinping, como um ditador.

Baerbock questionou este fim de semana, numa entrevista à cadeia televisiva norte-americana Fox News, o que uma vitória do líder russo, Vladimir Putin, na guerra na Ucrânia, significaria para "outros ditadores como o presidente chinês, Xi Jinping".

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, manifestou a "profunda insatisfação" de Pequim com as palavras da chefe da diplomacia alemã e garantiu que o seu país já apresentou um protesto formal à nação europeia através dos canais diplomáticos.

Em junho passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também chamou o líder chinês de "ditador", palavras que o ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático descreveu na altura como "extremamente irresponsáveis" e "uma provocação política".


O ano letivo começou com 129 professores de português e 115 de matemática em falta

Escola (EPA)

CNN Portugal,  18/09/23

REVISTA DE IMPRENSA As falhas nos grupos de docentes de português e matemática neste início de ano letivo são as maiores alguma vez vistas

Na semana antes do arranque do ano letivo, de 4 a 8 de setembro, faltavam 129 professores de português nas escolas públicas para dar 2.240 horas semanais, informa o Observador.

Segundo o jornal, a comparação destes valores com os de 2022 revela um agravamento claro da realidade: no ano passado, havia 48 professores por colocar, para um total de 559 horas.

A matemática, os 115 docentes que ainda não tinham chegado às escolas na semana que antecedeu o arranque de mais um ano letivo deveriam lecionar 1.725 tempos semanais. No mesmo período de 2022, na semana de 5 a 9 de setembro, os 51 professores por colocar teriam de ensinar Matemática durante 626 horas.

Este ano, para além dos professores de Informática — aqueles que tradicionalmente faltam sempre — as falhas nos grupos de docentes de português e matemática são as maiores alguma vez vistas. Em relação ao ano anterior, faltam quase o triplo dos professores de Português e o dobro dos de Matemática para lecionar 3.º ciclo e secundário (alunos do 7.º ao 12.º ano).

China inaugura maior telescópio astronómico de visão ampla no hemisfério norte

Por sicnoticias.pt  18/09/23 

O WFST tem capacidade de capturar imagens precisas de galáxias distantes, como a que registou da galáxia de Andrómeda, localizada a mais de 2 milhões de anos-luz de distância.

A China inaugurou, no domingo, o seu novo telescópio astronómico de visão ampla (WFST, na sigla em inglês), o maior do género no hemisfério norte, que produziu já uma imagem da galáxia vizinha de Andrómeda.

O telescópio, localizado no Observatório da Montanha Púrpura, na província de Qinghai, está sob tutela da Academia Chinesa de Ciências e é o mais poderoso do seu género no hemisfério norte, noticiou a agência noticiosa oficial Xinhua.

O WFST, desenvolvido em conjunto desde 2019 pela Universidade de Ciência e Tecnologia da China e pelo observatório, cobre todo o hemisfério norte do céu, o que beneficiará a investigação astronómica e a monitorização do espaço próximo da Terra.

Com 2,5 metros de diâmetro, este telescópio está localizado na aldeia de Lenghu, a uma altitude média de 4.200 metros. Este local é conhecido como o "Acampamento Marte" da China, devido à sua paisagem desértica semelhante à superfície do planeta vermelho.

Um dos destaques do WFST é a capacidade de capturar imagens precisas de galáxias distantes, como a que registou da galáxia de Andrómeda, localizada a mais de 2 milhões de anos-luz de distância.

O seu grande campo de visão e alta resolução tornam possível fotografar galáxias difíceis de serem observadas por outros telescópios.

Este telescópio também vai ajudar na monitorização de eventos astronómicos dinâmicos e em pesquisas de observação astronómica no domínio do tempo.

O aparelho vai ainda melhorar a capacidade da China de monitorar objetos próximos à Terra e emitir alertas precoces.

Este novo tipo de telescópio tira fotos do universo com maior largura e profundidade, usando um método que reflete a luz entre vários espelhos, antes de capturar a imagem numa câmara gigante.

A área de Lenghu, que quando estiver concluída será a maior base de observação astronómica da Ásia, começou a ser construída em 2017 e abriga já 12 telescópios.

No total, mais de 30 telescópios vão ser instalados na montanha Saishiteng, incluindo o MUST (telescópio de pesquisa multiplexado) de 6,5 metros, e o EAST (telescópio segmentado de abertura estendida), que tem também 6,5 metros.

A cidade, com uma área total de 17.800 quilómetros quadrados, está localizada a 944 quilómetros da capital da província de Qinghai, Xining.

Nos últimos anos, o programa espacial chinês alcançou vários sucessos, como pousar a sonda Chang'e 4 no lado oculto da Lua --- um feito inédito --- e colocar uma sonda em Marte, tornando-se o terceiro país --- depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética --- a fazê-lo.

A China concluiu também no ano passado uma estação espacial permanente, no culminar de mais de uma década de esforços para manter presença constante de tripulantes em órbita.

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Por Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB

Novo recorde: Taiwan deteta 103 aviões militares chineses perto da ilha

© Lusa

POR LUSA   18/09/23 

Taiwan afirmou hoje ter detetado 103 aviões militares chineses perto da costa da ilha no espaço de 24 horas, um novo recorde, numa altura em que Pequim está a intensificar as atividades militares na região.

De acordo com dados oficiais divulgados pelo Ministério da Defesa taiwanês, este é o número mais elevado de aviões militares chineses desde 10 de abril, altura em que a ilha detetou 91 aviões junto à costa.

Num comunicado, o ministério disse também hoje que detetou, nas 24 horas que terminaram às 06:00 (23:00 de domingo em Lisboa) nove navios de guerra nas imediações de Taiwan.

No comunicado sublinha-se que 40 dos aviões chineses atravessaram a linha mediana do Estreito de Taiwan, uma zona de demarcação não oficial entre a China e Taiwan.

Em resposta, Taiwan enviou as próprias aeronaves, embarcações e sistemas de mísseis para responder a estas atividades, segundo o exército.

Há duas semanas, navios de guerra dos Estados Unidos e Canadá passaram pelo Estreito de Taiwan, desafiando as reivindicações territoriais da China.

Há uma semana, Pequim enviou uma formação naval liderada pelo porta-aviões Shandong para cerca de 70 milhas (110 quilómetros) a sudeste de Taiwan. Segundo órgãos oficiais chineses, as embarcações foram realizar exercícios de simulação contra ataques lançados por aviões, submarinos, navios de guerra e meios terrestres.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.

Pequim considera Taiwan parte do território chinês e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, Pequim passou a enviar quase diariamente navios e aviões de guerra para próximo de Taiwan.


Juventude Africana Amilcar Cabral JAAC celebra adesão da Guiné-Bissau na ONU


Por  Radio TV Bantaba

Ucrânia abate 18 dos 24 drones lançados pela Rússia. Foram ainda intercetados 17 mísseis cruzeiro

A madrugada desta segunda-feira voltou a ser de ataques no sul da Ucrânia. A enviada especial da CNN Portugal à Ucrânia, Carla Rodrigues, dá conta de que mais de 40 mísseis e drones foram lançados pela armada moscovita.


Por cnnportugal.iol.pt

Japão bate recorde de centenários: 10% da população tem mais de 80 anos

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POR LUSA   18/09/23 

O Japão registou, pela primeira vez, 10% da população com mais de 80 anos e voltou a bater o recorde de centenários, que ultrapassam já os 92 mil, indicam dados governamentais divulgados hoje, no dia do Respeito pelos Idosos.

Cerca de 12,69 milhões de pessoas no país tinham 80 anos ou mais a 15 de setembro, o que representa pela primeira vez um décimo do total, de acordo com as estimativas demográficas do governo japonês.

Perto de 36,23 milhões de pessoas no país têm 65 anos ou mais, o que representa 29,1% da população, um aumento de 0,1% em relação ao ano anterior, adiantam os mesmos dados divulgados para o feriado, que ocorre na terceira segunda-feira de setembro.

O Instituto de Investigação sobre a População e a Segurança Social do Japão estimou que, em 2040, as pessoas com mais de 65 anos representem 34,8% da população japonesa.

O país asiático também voltou a bater o recorde de centenários, estimados em 92.139, dos quais 88,5% são mulheres, avançou o Ministério da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social nipónico.

Este é o 53.º aumento anual consecutivo e confirma o rápido envelhecimento do país, que já tem 73,74 centenários por cada 100 mil habitantes.

A pessoa mais idosa do Japão é uma mulher, Fusa Tatsumi, de 116 anos, que vive na província de Osaca, no oeste do país.

Quando estes dados começaram a ser recolhidos, em 1963, havia 153 centenários no Japão. Em 1981, eram mais de mil e, em 1998, mais de 10 mil, um aumento da longevidade que os especialistas atribuem sobretudo ao desenvolvimento das tecnologias e dos tratamentos médicos.


UNICEF: 2/3 dos Objetivos de Desenvolvimento sobre crianças estão em atraso

© Getty Images

POR LUSA   18/09/23 

A UNICEF alertou hoje que dois terços dos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento (ODS) de 2030 relacionados com os direitos e bem-estar das crianças estão atrasados, colocando em risco 1,9 mil milhões de menores em 140 países.

"A meio caminho dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030, dois terços dos indicadores relacionados com crianças estão atrasados para alcançar as suas metas", avisa a UNICEF no seu mais recente relatório, divulgado em vésperas da Cimeira dos ODS, que se inicia na segunda-feira, e do debate anual da 78.ª Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, ambas em Nova Iorque.

O documento, intitulado "Progressos no bem-estar das crianças: Centrar os direitos da criança na Agenda 2030", indica a necessidade de "uma aceleração histórica" para cumprir os ODS, "só possível se o mundo colocar as crianças no centro das agendas nacionais".

Segundo a UNICEF, até à data apenas 6% da população infantil (ou 150 milhões de crianças) em 11 países têm contempladas 50% das metas, o que corresponde ao nível mais alto de realização a nível global.

"Se os progressos previstos se mantiverem, apenas um total de 60 países -- que abrigam apenas 25% da população infantil -- terão alcançado as suas metas até 2030, deixando para trás cerca de 1,9 mil milhões de crianças em 140 países", adverte o relatório.

Os critérios dos ODS foram adotados pelos estados-membros da ONU em 2015 com o objetivo de acabar com a pobreza, reduzir as desigualdades e construir sociedades mais pacíficas e prósperas até 2030, mas, no capítulo destinado às crianças, a análise a mais de vinte anos de dados mostra "um cenário variado de progressos e retrocessos".

Os objetivos relacionados com a proteção, aprendizagem e uma vida sem pobreza são os mais distantes das suas metas, indica o relatório, recordando a interrupção ou reversão de anos de progressos devido aos efeitos de crises como a pandemia de covid-19 -- que contribuiu diretamente para uma quebra histórica nos serviços de imunização e na aprendizagem nos países de baixo rendimento -, as alterações climáticas e crises económicas.

Para a diretora-executiva da UNICEF, Catherine Russell, a meio da Agenda 2030, o mundo está a ficar "sem tempo para transformar a promessa dos ODS em realidade" e as consequências do incumprimento dos objetivos "serão medidas na vida das crianças e na sustentabilidade do planeta".

Vários países de baixo e médio-baixo rendimento mostraram porém que "o desenvolvimento acelerado é possível com um forte compromisso nacional, políticas eficazes e financiamento adequado", caso do Camboja, Índia, Marrocos, Ruanda e Uganda.

Mesmo assim, prossegue, "estes países ainda têm muito caminho a percorrer para alcançar as metas e devem manter o seu ritmo ou acelerar ainda mais".

De resto, o relatório deixa claro que, para alcançar as metas de 2030, os países atrasados terão de acelerar o progresso para níveis "historicamente sem precedentes".

"Os dados mostram que investir nos direitos das crianças impulsiona e sustenta resultados para todas as sociedades, pessoas e planeta, uma vez que as intervenções nos primeiros anos de vida das crianças são as que mais contribuem para erradicar a fome, pobreza, falta de saúde e desigualdades", observa.

Em concreto, a UNICEF elenca, no caminho do cumprimento da Agenda 2030, compromissos políticos e aumento significativo da despesa em áreas como a saúde, a educação e a proteção social, metas ambiciosas, realistas e adaptadas aos contextos locais, prioridade ao conhecimento e estabelecimento de parcerias sólidas.

A organização aponta ainda o investimento na mitigação das alterações climáticas e construção de um planeta habitável e inovação em opções inovadoras em sistemas financeiros que funcionem.

"Muito pode acontecer em sete anos", sustenta Catherine Russell, mas, para o conseguir, "os líderes mundiais têm de se tornar defensores das crianças e colocar os direitos da criança no centro das suas agendas políticas e orçamentais nacionais".


domingo, 17 de setembro de 2023

DONALD TRUMP: Sondagem da CBS/YouGov dá ligeira vantagem a Trump a um ano das eleições

© Reuters

POR LUSA   17/09/23 

A pouco mais de um ano das eleições nos Estados Unidos, Donald Trump tem uma ligeira vantagem face a Joe Biden, com o atual presidente a receber 49% das intenções de voto e o republicano 50%, segundo uma sondagem.

A sondagem, da CBS/YouGov, concluiu que 50% dos eleitores prováveis escolheram Trump e 49% apontaram Biden como preferido.

A sondagem foi conduzida entre 12 e 15 de setembro junto de uma amostra representativa de cerca de 4.000 residentes adultos nos Estados Unidos da América.

De acordo com a CBS, estes resultados podem estar relacionados com dúvidas acerca da saúde de Joe Biden, num segundo mandato, mas também com a ideia de que os eleitores sentem que estão agora pior em termos financeiros do que estavam com Trump como presidente.

Assim, entre os eleitores registados, só 34% acreditam que Biden termine um segundo mandato, sendo que 55% acham que Trump o conseguiria.

No entanto, uma maioria dos eleitores que respondeu ao inquérito (64%) acredita que um novo confronto entre Trump e Biden significa que o sistema político norte-americano não está de boa saúde.

Por outro lado, quase metade dos inquiridos diz estar agora pior financeiramente do que antes da pandemia. Estes eleitores tendem a apoiar Donald Trump, com 71% das intenções de voto, de acordo com a sondagem.

De acordo com a CBS, Biden está, neste momento, a perder 7% daqueles que o apoiaram em 2020 enquanto Trump perde apenas 3%.

Entretanto, numa entrevista à NBC, Donald Trump recusou responder a perguntas sobre o motim do Capitólio, dizendo que "contaria às pessoas mais tarde num momento apropriado".

Trump recusou-se a dizer no "Meet the Press", daquele canal norte-americano, o que fez no dia 06 de janeiro de 2021, depois do início da insurreição e se fez telefonemas a partir da altura em que os seus apoiantes começaram a invadir o edifício.

"Não vos vou dizer. Vou dizer às pessoas mais tarde, numa altura apropriada", disse Trump à moderadora Kristen Welker, depois de esta ter perguntado se o ex-presidente passou aquela tarde a ver o ataque na televisão, numa sala de jantar da Casa Branca.

Os ex-assessores de Trump disseram que o ex-presidente se isolou numa sala fora da Sala Oval para ver e até rebobinou e reviu algumas partes, disse a agência Associated Press.

Na entrevista, Trump disse, em resposta à pressão de Welker sobre o seu silêncio público durante a violência, que tinha feito "belas declarações" no dia do ataque.


Forças de Kyiv reivindicam controlo de Klishchiivka perto de Bakhmut

© Lusa

POR LUSA    17/09/23 

As forças ucranianas reivindicaram hoje a reconquista aos ocupantes russos de Klishchiivka, localidade taticamente relevante a sul de Bakhmut, enquanto apertam o cerco a esta cidade.

Klishchiivka foi libertada dos russos", disse Oleksandre Syrsky, comandante do exército ucraniano, nas redes sociais, citado pela AFP.

As forças ucranianas estão a tentar apertar o cerco em torno de Bakhmut, enquanto continuam a dirigir-se lentamente para sul, onde enfrentam feroz resistência russa.

"As operações militares mais ativas estão atualmente a ser conduzidas na direção de Bakhmut", disse no Telegram a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, citada pela agência Efe.

Entretanto, o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, publicou uma fotografia de soldados ucranianos com a bandeira ucraniana, alegadamente tirada em Klishchiivka.

O controlo de Klishchiivka, a menos de 10 quilómetros de Bakhmut, terá um impacto sério no equilíbrio de forças na zona e permitirá aos ucranianos desferir golpes na retaguarda russa.

Até agora, a Rússia também não comentou oficialmente a situação e os seus bloguistas militares estão divididos entre os que consideram a aldeia perdida e os que insistem que o seu destino ainda não está selado.

No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky tinha anunciado a libertação, pelas suas forças armadas, da pequena cidade de Andriivka, a sul de Bakhmut, considerada chave para o cerco dessa cidade.

"Os nossos soldados libertaram Andriivka", disse Zelensky, afirmando que este é um resultado importante e esperado.

O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia também disse que "durante as operações de assalto, as forças ucranianas tomaram Andriivka na região de Donetsk, infligiram perdas significativas de pessoal e equipamento ao inimigo e consolidaram as suas novas posições".

O comandante ucraniano Maksym Zhorin explicou que o controlo de Andriivka é essencial para que as forças de Kiev avancem em direção a Bakhmut.

Os militares russos negaram estas afirmações e afirmaram que as forças de Kiev falharam nas suas tentativas de expulsar o exército russo de Andriivka.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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Cientistas alertam que gelo que rodeia Antártida diminui perigosamente

© Lusa

POR LUSA   17/09/23 

A camada de gelo a Antártida está muito abaixo de qualquer nível de Inverno antes registado, segundo dados de satélite, contrariando a perceção de que a região resiste ao aquecimento global, noticia hoje a BBC.

"Está tão longe de tudo o que vimos que é quase alucinante", disse à cadeia de informação britânica Walter Meier, especialista que monitoriza o gelo marinho no Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo.

Em consonância com esta observação, especialistas polares alertam que uma Antártida instável pode ter consequências de longo prazo.

A enorme extensão de gelo da Antártida regula a temperatura do planeta, uma vez que a superfície branca reflete a energia do Sol de volta para a atmosfera e também arrefece a água abaixo e perto dela, explicam os cientistas citados pela BBC.

Sem o seu gelo a arrefecer o planeta, a Antártida poderia transformar-se de frigorífico da Terra num radiador, dizem os especialistas.

O gelo que flutua na superfície do Oceano Antártico mede agora menos de 17 milhões de quilómetros quadrados - ou seja, 1,5 milhões de quilómetros quadrados de gelo marinho a menos do que a média de setembro passado e bem abaixo dos mínimos recorde do Inverno anterior.

Essa diminuição corresponde a uma área sem gelo com cerca de cinco vezes o tamanho das Ilhas Britânicas, exemplificam especialistas, alguns dos quais não estão otimistas quanto à recuperação significativa do gelo marinho.

Os cientistas ainda estão a tentar identificar todos os fatores que levaram à redução do gelo marinho este ano, mas estudar as tendências na Antártida tem sido historicamente um desafio.

Num ano em que vários recordes globais de calor e temperatura dos oceanos foram quebrados, alguns cientistas insistem que o baixo nível de gelo marinho é a medida a que os decisores políticos e a população devem prestar atenção.

"Podemos ver o quão mais vulnerável (a Península da Antártida) é", disse à BBC Robbie Mallet, da Universidade de Manitoba, que faz investigação na região.

Já enfrentando o isolamento, o frio extremo e os ventos fortes, o fino gelo marinho deste ano tornou o trabalho da sua equipa ainda mais difícil, explicou. "Existe o risco de ele se partir e ir para o mar connosco", alertou.

O gelo marinho forma-se no Inverno do continente (março a outubro), antes de derreter em grande parte no Verão, e faz parte de um sistema interligado que também consiste em icebergs, gelo terrestre e enormes plataformas de gelo.

O gelo marinho atua como uma capa protetora para o gelo que cobre a terra e evita o aquecimento do oceano, referem os técnicos.

Caroline Holmes, do British Antarctic Survey, explicou à BBC que os impactos da diminuição do gelo marinho podem tornar-se evidentes à medida que a estação transita para o Verão - quando há potencial para um ciclo de "feedback imparável de derretimento do gelo".

À medida que mais gelo marinho desaparece, expõem-se áreas escuras do oceano, que absorvem a luz solar em vez de a refletir, o que significa que a energia térmica é adicionada à água, o que, por sua vez, derrete mais gelo.

Este fenómeno poderá acrescentar muito mais calor ao planeta, perturbando o papel habitual da Antártida como reguladora das temperaturas globais, constatam.

Os dados mais recentes apontam que desde a década de 1990, a perda de gelo terrestre da Antártida contribuiu com 7,2 mm para a subida do nível do mar.

Os cientistas afirmam que mesmo aumentos modestos no nível do mar podem resultar em tempestades perigosamente elevadas que podem destruir as comunidades costeiras, com impactos potencialmente catastróficos para milhões de pessoas em todo o mundo.



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Cerca de 500 migrantes da África subsaariana expulsos do centro de Sfax

Migração na Europa (Associated Press)

Por cnnportugal.iol.pt    17/09/23

Foi ainda anunciada a detenção de cerca de 200 migrantes subsarianos “que se preparavam para fazer uma travessia clandestina” para as costas europeias

Cerca de 500 migrantes da África subsaariana foram hoje dispersados pelas forças de segurança tunisinas de uma praça no centro da cidade de Sfax, na Tunísia, depois de terem sido expulsos das suas casas no início de julho.

“As forças de segurança evacuaram hoje de manhã uma praça no centro de Sfax onde se encontravam cerca de 500 migrantes”, disse hoje à AFP Romdane Ben Amor, porta-voz do Fórum Tunisino para os Direitos Económicos e Sociais (FTDES), uma ONG ligada às questões das migrações na Tunísia.

Segundo a ONG, os migrantes “dispersaram-se em pequenos grupos em direção às zonas rurais e a outras cidades”.

Desde sábado que as autoridades estão a realizar uma vasta campanha de segurança contra os migrantes ilegais, a maioria dos quais provenientes da África subsariana.

Além disso, anunciaram a detenção de cerca de 200 migrantes subsarianos “que se preparavam para fazer uma travessia clandestina” para as costas europeias.

Na sequência de um discurso inflamado sobre imigração ilegal proferido em fevereiro pelo Presidente tunisino, Kais Saied, centenas de migrantes subsarianos perderam os seus empregos e foram expulsos das suas casas.

Os migrantes foram alvo de ataques e vários milhares tiveram de ser repatriados pelas suas embaixadas.

No início de julho, centenas de outros foram expulsos da cidade de Sfax pelas forças de segurança tunisinas, em especial para uma zona desértica da fronteira com a Líbia, onde pelo menos 27 pessoas morreram e 73 desapareceram.

Ministério das Comunicações do Congo Brazaville desmente rumores sobre golpe de estado no pais

Por angola24horas.com, 17 Setembro 2023 

O Governo da República do Congo negou, este domingo, os rumores que circulam nas redes sociais sobre uma alegada tentativa de golpe de estado no país, contra o Presidente, Dennis Sassou N´guesso.

Thierry Moungalla, ministro das comunicações e Mídias Sociais e porta-voz do governo, disse na sua conta na rede social que as "Informações fantasiosas sugerem que estão a ocorrer acontecimentos graves em Brazaville”.

"O governo nega esta notícia falsa. Garantimos ao público que a situação está calma e convidamos as pessoas a exercerem as suas actividades com calma", acrescentou Mongala, sem dar mais detalhes. O presidente Denis Sassou Nguesso, de 79 anos, encontra-se atualmente em Nova Iorque, conforme noticiou na sua conta X, noticiou a agência Lusa.

"Este domingo, 17 de Setembro de 2023, cheguei a Nova Iorque, onde participarei na 78.ª Assembleia Geral das Nações Unidas”, afirmou o Chefe de Estado, que publicou fotos da sua chegada àquela cidade dos Estados Unidos da América.

"A minha estadia nesta cidade é também uma oportunidade para fortalecer as relações bilaterais e promover a cimeira das três bacias florestais tropicais que se realizará em Brazaville no próximo mês”, acrescentou, citado pela Lusa.

O desmentido surgiu após a difusão de inúmeras mensagens nas redes sociais, que afirmavam que os militares estavam a assumir o controlo de locais estratégicos na capital congolesa, Brazaville, situada na margem direita do rio Congo, em frente a Kinshasa, capital do país vizinho República Democrática do Congo (RDC).

OMS pede "acesso total" a Pequim para determinar origem da Covid-19

© Lusa

POR LUSA    17/09/23 

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou estar pronto para enviar uma nova missão de peritos à China para descobrir as origens da Covid-19, pedindo "acesso total", numa entrevista ao Financial Times.

"Estamos a pressionar a China para que forneça acesso total e estamos a pedir aos países que abordem o assunto nas suas reuniões bilaterais (para encorajar Pequim a cooperar)", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus ao Financial Times.

"A OMS já pediu à China, por escrito, que forneça informações e estamos prontos a enviar uma equipa, se nos autorizarem a fazê-lo", explicou.

Até à data, a comunidade internacional não conseguiu determinar com certeza a origem da Covid.

Embora, à partida, os primeiros casos tenham sido detetados no final de 2019 em Wuhan, na China, existem duas teorias opostas: uma fuga de um laboratório na cidade onde estes vírus estavam a ser estudados, ou um animal intermediário que infetou pessoas que frequentavam um mercado local.

Uma equipa de especialistas liderada pela OMS e acompanhada por colegas chineses fez investigações na China, no início de 2021.

Num relatório conjunto, privilegiaram a hipótese de o vírus altamente contagioso ter sido transmitido aos seres humanos por um animal que atuou como intermediário entre o morcego e os seres humanos, possivelmente num mercado da cidade chinesa.

Tedros Adhanom Ghebreyesus declarou posteriormente que "todas as hipóteses continuam em cima da mesa".

Nenhuma equipa pôde regressar à China e os funcionários da OMS solicitaram repetidamente dados adicionais.

O diretor-geral da OMS disse em várias ocasiões que a OMS não tem intenção de abandonar a investigação e apelou repetidamente a Pequim para que "seja transparente na partilha de dados, efetue as investigações necessárias e partilhe os resultados".

Graças às vacinas, à imunidade adquirida após a infeção e a melhores tratamentos, o vírus está agora muito mais controlado, embora, com a chegada do outono, as infeções estejam de novo a aumentar no hemisfério norte e tenham surgido novas variantes.


Kremlin terá gasto 24 mil milhões a indemnizar famílias de soldados mortos. Rússia está a gastar 300 milhões por dia com a guerra

Dmitry Medvedev visita fábrica da UralVagonZavod, Nizhny Tagil, em outubro (Getty Images)

Por  João Guerreiro Rodrigues  cnnportugal.iol.pt

Mas nem tudo são más notícias para o Kremlin. A queda do valor do rublo fez com que os salários dos militares russos bem como as suas compensações por ferimento ou óbito fossem mais reduzidas face ao dólar.

A Rússia está a gastar perto de 300 milhões de euros por dia com a guerra, de acordo com uma investigação da Forbes. Pouco mais de um ano e meio depois das tropas da Federação russa terem invadido o território da Ucrânia, o Kremlin já gastou mais de 156 mil milhões de euros com a guerra.

Com base nos dados do Orçamento do Estado russo e com os números da Estado-Maior das forças armadas ucranianas, a publicação estima que dos 156 mil milhões gastos com a guerra cerca de 31 mil milhões correspondem só a equipamento militar perdido, como carros de combate, veículos blindados ou sistemas de artilharia.

De acordo com a plataforma de análise de dados open-source Oryx, entre abandonos, danos, capturas e destruições, a Rússia já perdeu 2315 tanques, 977 veículos de combate blindados, 2782 veículos de combate de infantaria e 351 veículos blindados de transporte. São números significativos de perdas e muito dispendiosos de repor.

Ainda assim a maior fatia dos gastos vai para a manutenção de operações militares. São os chamados custos operacionais, onde se incluem os valores da construção de estruturas defensivas e a sua manutenção, o equipamento militar, o combustível, a alimentação e o planeamento e execução de operações de combate. Com tudo isto a Rússia gastou perto de 48 mil milhões de euros.

A escala destes gastos não deve ser minimizada. Durante o ponto mais intenso da ofensiva russa, em 2022, o exército de Putin chegou a utilizar perto de 50 mil munições de 152 mm. O custo médio de cada um destes explosivos é de cerca de 800 euros. Desta forma, Moscovo terá gasto aproximadamente 8,4 mil milhões apenas neste tipo de munições.

Mas no que toca ao preço de armamento, nada se aproxima dos valores gastos em mísseis de longo alcance e de precisão lançados contra os mais variados alvos na Ucrânia. Cada um destes sistemas tem o custo de vários milhões e, ao longo dos últimos 18 meses, a Rússia tem disparado centenas deles. A Forbes estima que o custo total gasto nesta munições ultrapasse os 19,6 mil milhões de euros.

Não muito abaixo estão os salários dos militares que estão no terreno, com quem o Kremlin gastou 32,9 mil milhões de euros em 18 meses de combates. Segue-se o gasto de 23,9 mil milhões em compensações monetárias às famílias de soldados mortos e 19,6 mil milhões de compensação às famílias de militares feridos.

O estudo sublinha, no entanto, que o facto de o valor do rublo ter caído significativamente em relação ao dólar no último ano acabou por favorecer os cofres do Kremlin. A desvalorização da moeda russa fez com que o custo de cada soldado passasse de 200 dólares por dia (aproximadamente 187 euros) para apenas 120 dólares por dia (cerca de 112 euros) em termos reais. O mesmo acontece com as compensações por morte ou por ferimento em combate.

No entanto, estes fatores não foram suficientes para ajudar a Federação russa a equilibrar o seu Orçamento de Estado. Apenas nos primeiros seis meses de 2023, o Kremlin gastou 5,59 biliões de rublos em defesa, mais 600 mil milhões do que o inicialmente previsto para todo o ano. Isto obrigou a Rússia a rever os seus gastos para o orçamento federal com a defesa, aumentando-o 9,7 biliões de rublos.

Num país com um orçamento planeado de 29 biliões de rublos, isto significa que a Rússia prevê gastar 33% do seu orçamento apenas na área da Defesa. À medida que os custos da guerra na Ucrânia aumentam o Kremlin está deverá ter as suas finanças públicas cada vez mais pressionadas. No entanto, sem negociações de paz ou conquistas militares que determinem o fim do conflito, os custos com a guerra deverão continuar a aumentar.

Mísseis atingem fábrica de reparação de veículos blindados na Ucrânia

© Andre Alves/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   17/09/23 

Mísseis russos atingiram uma fábrica de reparação de veículos blindados ucranianos na região de Kharkiv, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo, enquanto um armazém de cereais foi também atingido na cidade de Odessa, segundo as autoridades ucranianas.

O governador de Odessa, Oleg Kiper, numa mensagem escrita na sua conta da rede social Telegram afirma que "os terroristas russos danificaram infraestruturas agrícolas, terrenos e um armazém de cereais", refere que "felizmente não há vítimas", especifica que os serviços oficiais "estão a trabalhar no local" e que não há a registar vítimas.

Além disso, diz que "as forças de defesa aérea destruíram dois drones e cinco mísseis", embora tenha confirmado que, apesar disso, alguns mísseis atingiram Bereziv.

O Ministério da Defesa russo, por sua vez, anunciou hoje que foi realizado um ataque com mísseis contra uma fábrica de reparação de veículos blindados ucranianos em Kharkiv, na região oriental da Ucrânia.

"Na zona da cidade de Kharkiv, um ataque com mísseis atingiu as oficinas da fábrica de blindados onde se realizava a reparação e restauração de veículos blindados das Forças Armadas da Ucrânia", adiantou o Ministério russo em comunicado.

Desde o início da guerra na Ucrânia e segundo a Rússia, as suas forças destruíram um total de 11.919 tanques inimigos e outros veículos blindados.

Além disso, mais de 600 soldados ucranianos foram mortos no sábado nos combates em diferentes frentes, refere um relatório militar russo, que não reconhece ainda os progressos reivindicados por Kyiv no leste e, sobretudo, no sul do país.

A cidade de Odessa, a terceira maior da Ucrânia, por seu turno, tem sofrido ataques frequentes das forças armadas russas, que se intensificaram desde meados de julho deste ano, altura em que a Rússia rompeu o acordo para a exportação de cereais através do Mar Negro.


"Temos de nos preparar para uma longa guerra na Ucrânia"

© Omar Havana/Getty Images

Notícias ao Minuto   17/09/23 

Ainda que tenha ressalvado que "todos desejamos uma paz rápida", o responsável salientou que, caso o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu povo "deixarem de lutar, o seu país deixará de existir".

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, advertiu que não há um fim à vista para o conflito na Ucrânia, aconselhando a que o mundo se prepare para "uma longa guerra" naquele país invadido pela Rússia.

"A maioria das guerras dura mais do que o esperado quando começam. Portanto, temos de nos preparar para uma longa guerra na Ucrânia", disse Stoltenberg numa entrevista ao grupo de comunicação alemão Funke, divulgada este domingo, e citada pela AFP.

Ainda que tenha ressalvado que “todos desejamos uma paz rápida”, o responsável salientou que, caso o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu povo “deixarem de lutar, o seu país deixará de existir”.

“Se o presidente Vladimir Putin e a Rússia baixarem as armas, teremos paz”, complementou.

Stoltenberg realçou ainda que “não há dúvida de que a Ucrânia acabará por fazer parte da NATO”, mas alertou que, quando a guerra terminar, serão necessárias “garantias de segurança”, para que a história “não se repita”.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.614 civis desde o início da guerra e 27.149 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.



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