Escola (EPA)
CNN Portugal, 18/09/23
REVISTA DE IMPRENSA As falhas nos grupos de docentes de português e matemática neste início de ano letivo são as maiores alguma vez vistas
Na semana antes do arranque do ano letivo, de 4 a 8 de setembro, faltavam 129 professores de português nas escolas públicas para dar 2.240 horas semanais, informa o Observador.
Segundo o jornal, a comparação destes valores com os de 2022 revela um agravamento claro da realidade: no ano passado, havia 48 professores por colocar, para um total de 559 horas.
A matemática, os 115 docentes que ainda não tinham chegado às escolas na semana que antecedeu o arranque de mais um ano letivo deveriam lecionar 1.725 tempos semanais. No mesmo período de 2022, na semana de 5 a 9 de setembro, os 51 professores por colocar teriam de ensinar Matemática durante 626 horas.
Este ano, para além dos professores de Informática — aqueles que tradicionalmente faltam sempre — as falhas nos grupos de docentes de português e matemática são as maiores alguma vez vistas. Em relação ao ano anterior, faltam quase o triplo dos professores de Português e o dobro dos de Matemática para lecionar 3.º ciclo e secundário (alunos do 7.º ao 12.º ano).
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