© Omar Havana/Getty Images
Notícias ao Minuto 17/09/23
Ainda que tenha ressalvado que "todos desejamos uma paz rápida", o responsável salientou que, caso o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu povo "deixarem de lutar, o seu país deixará de existir".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, advertiu que não há um fim à vista para o conflito na Ucrânia, aconselhando a que o mundo se prepare para "uma longa guerra" naquele país invadido pela Rússia.
"A maioria das guerras dura mais do que o esperado quando começam. Portanto, temos de nos preparar para uma longa guerra na Ucrânia", disse Stoltenberg numa entrevista ao grupo de comunicação alemão Funke, divulgada este domingo, e citada pela AFP.
Ainda que tenha ressalvado que “todos desejamos uma paz rápida”, o responsável salientou que, caso o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu povo “deixarem de lutar, o seu país deixará de existir”.
“Se o presidente Vladimir Putin e a Rússia baixarem as armas, teremos paz”, complementou.
Stoltenberg realçou ainda que “não há dúvida de que a Ucrânia acabará por fazer parte da NATO”, mas alertou que, quando a guerra terminar, serão necessárias “garantias de segurança”, para que a história “não se repita”.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.614 civis desde o início da guerra e 27.149 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
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