domingo, 6 de agosto de 2023

Esta mulher vive debaixo d'água há 20 anos 😭


©Boby Curioso

Insólito. Afinal, infidelidade pode ser contagiosa... diz estudo... Sim, leu bem.

© Gossip Girl

Notícias ao Minuto  06/08/23 

Pasme-se: a traição 'pega-se'. Pelo menos, é o que revela um estudo feito pelo portal de relacionamentos extraconjugais Second Love, que indica que seis em cada 10 pessoas estão dispostos a trair a cara-metade se já existirem casos de infidelidade entre os amigos.

Para chegar a esta conclusão, a Second Love entrevistou mais de 2,4 mil pessoas, entre homens e mulheres, foram entrevistadas. O estudo revela, assim, que o ambiente de pessoas em que estamos inseridos pode ser um fator decisivo no que toca à fidelidade.

Se sente que pode estar a ser traído, clique aqui. Um detetive revela três sinais que indicam que eles e elas podem estar a ter um caso extraconjugal.


Ucrânia. Mísseis ucranianos danificam ponte que une Kherson à Crimeia

© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images

POR LUSA   06/08/23 

O exército ucraniano disparou vários mísseis contra a ponte de Chongar, que liga as regiões ucranianas anexadas de Kherson e da Crimeia, um dos quais danificou o seu pavimento rodoviário, disse hoje o governador pró-russo da região de Kherson.

"O inimigo efetuou um ataque com mísseis nas proximidades da ponte de Chongar, no norte da Crimeia. Parte dos mísseis foi abatida, mas um atingiu o alvo. Há danos no pavimento automóvel da ponte e as reparações já começaram. Não há vítimas", escreveu Vladimir Saldo na rede social Telegram.

O governador de Kherson afirmou também que se tratou de um míssil britânico Storm Shadow que danificou a ponte e uma escola na localidade de Chongar.

De acordo ainda com o representante pró-russo, a Ucrânia lançou 12 mísseis, "nove dos quais foram abatidos pela nossa defesa antiaérea".

"O principal ato vil do regime [de Kiev] é o ataque à escola local", escreveu também Vladimir Saldo na rede social Telegram.

Além disso, o gasoduto que abastece a localidade de Huenichesk foi danificado durante o ataque, deixando "mais de 20.000 habitantes da cidade sem gás".

No entanto, "a ligação com a Crimeia mantém-se através das pontes de Cháplinka e Armiansk", adiantou.

"Peço aos condutores que tenham isto em conta quando planearem as suas viagens", acrescentou.

Este é o segundo ataque realizado a esta ponte, depois do que foi realizado em 22 de junho deste ano e que tem como objetivo impedir a passagem das tropas russas da Península da Crimeia para o leste da Ucrânia.


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Acordo Político de Incedência Parlamentar e Governativa pode ser assinado hoje ou amanhã, revela o Coordenador da Coligação eleitoral PAI_TERRA_RANKA, Domingos Simões Pereira após o encontro com o líder do PtG, Aladje Botche Candé.


© Radio Voz Do Povo 

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As negociações terminaram, mas o líder do PtG, Aladje Botche Candé recusa avançar os conteúdos em negociações que estão a dificultar as partes para firmar o ACORDO.

Termina prazo para reinstalar PR no Níger e população prepara-se para o pior

© Lusa

POR LUSA    06/08/23 

O prazo dado pela CEDEAO à junta militar para reinstalar, até hoje, o Presidente nigerino, deposto em 26 de julho, terminou sem que a exigência fosse cumprida, pelo que a população prepara-se agora para o pior.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ameaçou recorrer à força se a junta militar que depôs o regime do Presidente democraticamente eleito do Níger, Mohamed Bazoum, não o reconduzisse até ao meio-dia de hoje, havendo, afora apelos internacionais para procurar meios pacíficos para tentar repor a legalidade institucional.

No sábado, o Senado da vizinha Nigéria insurgiu-se contra o plano da CEDEAO, instando o Presidente da Nigéria, Bola Ahmed Adekunle Tinubu, que também lidera o bloco até ao final do ano, a explorar outras opções que não o uso da força. 

A CEDEAO ainda pode avançar, uma vez que as decisões finais são tomadas por consenso pelos Estados-membros, mas o aviso na véspera do término do prazo levantou questões sobre o destino da intervenção.

A ameaça de intervenção militar surgiu na sequência do golpe de Estado de 26 de julho, quando soldados amotinados instalaram o seu líder, general Abdourahamane Tiani, como novo chefe de Estado do Níger. 

Enquanto Tiani pedia apoio nacional e internacional, crescia o receio de que a crise política do país pudesse prejudicar a luta contra os 'jihadistas' e aumentar a influência da Rússia na África Ocidental.

O golpe de Estado, aliás, observa a agência noticiosa Associated Press (AP), vem acrescentar mais uma nova camada de complexidade à região da África Ocidental, que se debate com a tomada de poder pelos militares, como Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso, o extremismo islâmico e uma mudança de atitude de alguns Estados em relação à Rússia e ao seu representante, o grupo mercenário Wagner.

A Argélia e o Chade, países vizinhos não pertencentes à CEDEAO e com fortes forças armadas na região, afirmaram que se opõem ao uso da força ou que não irão intervir militarmente, e os vizinhos Mali e Burkina Faso - ambos governados por juntas militares - afirmaram que uma intervenção seria também uma "declaração de guerra" contra eles.

O Presidente destituído do Níger, Mohamed Bazoum, disse que está a ser mantido "refém" pelos soldados amotinados e uma delegação da CEDEAO não conseguiu reunir-se com Tiani, que, segundo os analistas, liderou o golpe para evitar ser demitido. Agora, a junta pediu ajuda ao grupo Wagner e cortou os laços de segurança com a antiga potência colonizadora, França.

Durante a madrugada de hoje, horas antes do fim do prazo de domingo, e em resposta ao apelo da junta para que se tenha cuidado com a intervenção estrangeira e espiões, centenas de jovens juntaram-se às forças de segurança nas ruas escuras da capital do Níger, Niamey, para montarem guarda numa dúzia de rotundas até de manhã, verificando as viaturas à procura de qualquer tipo de armamento.

"Estou aqui para apoiar os militares. Somos contra (o bloco regional). Vamos lutar até ao fim. Não concordamos com o que a França está a fazer contra nós. Estamos fartos da colonização", disse Ibrahim Nudirio, um dos residentes em patrulha.

Passado o prazo, desconhece-se o que irá agora a CEDEAO fazer.

"O bloco regional não deveria ter dado à junta um prazo de uma semana para reintegrar Bazoum, mas sim de 48 horas. Agora está a arrastar-se, o que dá tempo à junta para se entrincheirar", disse Peter Pham, antigo enviado especial dos Estados Unidos para a região do Sahel, na África Ocidental, e membro destacado do Conselho Atlântico. 

Para Pham, o cenário mais favorável para uma intervenção seria a entrada de uma força com a ajuda dos que estão no interior.

A intentona é um rude golpe para os Estados Unidos e aliados que viam o Níger como o último grande parceiro antiterrorista no Sahel, uma vasta área a sul do deserto do Saara onde os 'jihadistas' ligados à Al-Qaida e ao grupo Estado Islâmico (EI) têm vindo a expandir o seu raio de ação e a ameaçar Estados costeiros como o Benim, o Gana e o Togo.

Os Estados Unidos, a França e os países europeus injetaram centenas de milhões de dólares de assistência militar no Níger. A França tem 1.500 soldados no país, embora o seu destino esteja agora em causa. Os EUA também têm 1.100 militares no Níger, onde operam uma importante base de 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) na cidade de Agadez.

Embora os líderes golpistas do Níger tenham afirmado que agiram devido à crescente insegurança, os incidentes de conflito diminuíram quase 40% no país em comparação com o semestre anterior, de acordo com o projeto Armed Conflict Location and Event Data. 

Tal contrasta com o aumento dos ataques no Mali, que expulsou as forças francesas e se associou aos mercenários do grupo Wagner, e no Burkina Faso, que também se livrou das forças francesas.

A incerteza no Níger está a piorar a vida quotidiana de cerca de 25 milhões de pessoas num dos países mais pobres do mundo. Os preços dos alimentos estão a aumentar depois de a CEDEAO ter imposto sanções económicas e de viagem na sequência do golpe de Estado. A Nigéria, que fornece cerca de 90% da eletricidade no Níger, cortou parte do abastecimento.

Grupos humanitários no Níger alertaram para os "efeitos devastadores" na vida de mais de 4,4 milhões de pessoas que necessitam de ajuda. Alguns dos residentes do Níger, já em dificuldades, afirmaram que a intervenção militar não é a resposta.

"Só o facto de comer é um problema para nós. Por isso, se houver uma guerra, isso não vai resolver nada", frisou Mohamed Noali, um residente de Niamey que anda a patrulhar as ruas.


Kremlin diz que Rússia "apenas" quer regiões já anexadas na Ucrânia... Dmitry Peskov deu uma entrevista ao The New York Times.

© Reuters

Notícias ao Minuto  06/08/23 

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia não quer mais território na Ucrânia do que as quatro regiões anexadas.

Em entrevista ao The New York Times, após ser questionado sobre se Moscovo quer anexar mais territórios ucranianos, Peskov foi direto: "Não".

"Nós apenas queremos controlar todas as terras que agora escrevemos na nossa Constituição como nossas", acrescentou.

Recorde-se que apenas sete meses depois de invadir o país vizinho, a Rússia anexou, ilegalmente, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e as regiões de Kherson e Zaporíjia, áreas no leste e sul da Ucrânia.

Além das quatro regiões anexadas, a Rússia já tinha incorporado no seu território a península ucraniana da Crimeia, em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas regiões anexadas.

A devolução dos cinco territórios é uma das exigências de Kyiv para negociações com Moscovo sobre o fim da guerra.


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JAPÃO: Nos 78 anos do bombardeamento de Hiroshima, líderes criticam Rússia... Em causa estão as constantes ameaças nucleares por parte de Moscovo.

© Kyodo/via REUTERS

Notícias ao Minuto   06/08/23 

Assinalam-se este domingo, 6 de agosto, 78 anos desde a tragédia de Hiroshima. O primeiro-ministro do Japão aproveitou a ocasião para criticar as constantes ameaças nucleares da Rússia. Uma crítica que foi acompanhada por outros dirigentes mundiais.

"O Japão, como a única nação que sofreu bombardeamentos atómicos na guerra, continuará os seus esforços para um mundo livre de armas nucleares. O caminho para isso está a tornar-se cada vez mais difícil por causa do aprofundamento das divisões na comunidade internacional sobre o desarmamento nuclear e a ameaça nuclear da Rússia", começou por dizer Fumio Kishida, citado pela imprensa internacional, na Cerimónia Memorial da Paz.

"Dada esta situação, é ainda mais importante trazer de volta o ímpeto internacional para a realização de um mundo livre de armas nucleares. A devastação trazida a Hiroshima e Nagasaki por armas nucleares nunca poderá ser repetida", acrescentou.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também divulgou um comunicado para assinalar a data. "Alguns países estão a acenar de forma imprudente o sabre nuclear mais uma vez, ameaçando usar essas ferramentas de aniquilação", disse. "Diante dessas ameaças, a comunidade global deve falar como uma só. Qualquer uso de armas nucleares é inaceitável", defendeu.

As críticas foram apoiadas pelo autarca de Hiroshima, Kazumi Matsui. "Líderes de todo o mundo devem enfrentar a realidade de que as ameaças nucleares agora expressas por certos formuladores de políticas revelam a loucura da teoria da dissuasão nuclear", afirmou.

Recorde-se que nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos utilizaram, pela primeira vez na história da humanidade, bombas atómicas. A bomba atómica em Hiroshima matou 140.000 pessoas entre agosto e o final de 1945, e a bomba lançada sobre Nagasaki a 9 de agosto de 1945 matou 74.000 pessoas. O contacto com a radiação matou muitos dos sobreviventes nos dias seguintes, e quem sobreviveu teve de o fazer com as doenças causadas pela radiação.


PAI Terra Ranka: Assinatura do acordo de incidência parlamentar com PTG

Por Hernani Kafft Kosta

Rússia ataca centro de transfusão de sangue no leste da Ucrânia

© Lusa

POR LUSA  06/08/23 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou no sábado à noite um bombardeamento aéreo russo que deixou vários mortos e feridos num centro de transfusão de sangue na região de Kharkiv, no leste do país.

"Um míssil aéreo guiado russo [atingiu] um centro de transfusão de sangue na Ucrânia. Esta noite, na comunidade de Kupiansk, na região de Kharkiv. Mortes e feridos são relatados", escreveu o líder do Executivo ucraniano.

Zelensky disse na plataforma de mensagens Telegram que "a Rússia disparou foguetes e mísseis de cruzeiro na noite de sábado" e "alguns dos foguetes foram abatidos por caças de defesa aérea ucranianos".

O Presidente ucraniano qualificou o ataque como "um crime de guerra", que "por si só diz tudo sobre a agressão russa", e garantiu que os serviços de emergência estão a trabalhar para extinguir o incêndio provocado pelo bombardeamento.

Zelensky apelou "a todos aqueles que valorizam a vida", para quem "derrotar os terroristas" é, na sua opinião, "uma questão de honra".

Horas antes, o chefe de Estado tinha confirmado um outro ataque com mísseis russos contra edifícios pertencentes ao fabricante de aviões Motor Sich, na região de Khmelnytsky, no oeste da Ucrânia.

Na sexta-feira à noite, as forças ucranianas atacaram um petroleiro russo que transportava crude no Mar Negro, uma operação para a qual Moscovo prometeu uma retaliação.

Nos últimos dias, vários ataques de 'drones' (aparelhos não tripulados) ucranianos tiveram como alvo a cidade de Moscovo, a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e navios russos no Mar Negro.

Os ataques russos aconteceram numa altura em que decorria na cidade de Jidá, na Arábia Saudita, uma reunião de conselheiros de segurança nacional e representantes de 40 países sobre o conflito na Ucrânia.

Zelensky disse no sábado que o encontro discutiu o plano de paz apresentado pela Ucrânia em 2022, com 10 pontos que Kiev considera serem indispensáveis para aceitar um entendimento com Moscovo.

O plano representa "o retorno à ordem internacional" que "a Rússia violou com a sua agressão" contra a Ucrânia e que "é necessário restaurar", acrescentou o Presidente.

O plano exige a retirada das tropas russas, incluindo da Crimeia, a cessação das hostilidades, a garantia da segurança nuclear e segurança energética, a implementação da Carta das Nações Unidas, justiça, a prevenção da escalada, a proteção do meio ambiente, libertação de prisioneiros e deportados, comida segura e a confirmação do fim da guerra.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Leia Também:  A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia condenou hoje os ataques russos em Izmail e outros portos ucranianos, que destruíram milhares de toneladas de cereais que seriam suficientes para alimentar cerca de 66 milhões de pessoas por dia.

Presidente da Argélia rejeita intervenção militar da CEDEAO no Níger

© Lusa

POR LUSA   06/08/23 

Argel, 06 ago 2023 (Lusa) -- O Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, disse no sábado à noite que o país recusa "categoricamente qualquer intervenção militar" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no Níger como "uma ameaça direta à Argélia".

"Não haverá solução sem nós [Argélia]. Somos os primeiros afetados", disse Tebboune, numa entrevista transmitida pela televisão argelina. "A Argélia partilha quase mil quilómetros" de fronteira com o Níger, recordou.

"Em que situação estão hoje os países que sofreram uma intervenção militar?" perguntou o chefe de Estado argelino, apontando como exemplo a Líbia e a Síria, dois países que vivem há anos em guerra civil.

A 30 de julho, quatro dias após o golpe que derrubou o Presidente eleito do Níger, Mohamed Bazoum, a CEDEAO deu aos militares um ultimato, cujo prazo termina hoje, para restabelecerem a ordem constitucional, sob pena do recurso à "força".

Tebboune lembrou que o Mali e o Burkina Faso, vizinhos do Níger governados também por militares após golpes de Estado, "estão prontos para entrar na batalha" ao lado do Níger. Em caso de intervenção militar "todo o Sahel será incendiado", alertou.

O Mali e o Burkina Faso, que estão suspensos dos órgãos de governo da CEDEAO, declararam que qualquer intervenção armada no Níger seria considerada "uma declaração de guerra" e teria como consequência a sua retirada do bloco da África Ocidental.

Tebboune sublinhou que a Argélia -- que não faz parte da CEDEAO -- é pela "legitimidade institucional". Os golpistas do Níger "devem regressar a essa legitimidade. Estamos prontos para ajudá-los a se unirem", garantiu o Presidente.

"A Argélia não usará a força com os seus vizinhos", prometeu o chefe de Estado. "Os nigerinos respeitam a Argélia e não se aproximarão das fronteiras argelinas", acrescentou.

O general Mousa Salaou Bramou, nomeado no sábado Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Níger, recebeu na sexta-feira uma delegação da CEDEAO, que se deslocou à capital, Niamey, para tentar iniciar uma negociação com os golpistas.

Os contornos de uma "possível intervenção militar" contra os militares golpistas no Níger foram "definidos", confirmou na sexta-feira o comissário para os Assuntos Políticos e de Segurança da CEDEAO, Abdel-Fatau Musah.

Ainda assim, a CEDEAO continua a privilegiar a via diplomática para resolver a crise, garantiu Musah, no final de uma reunião de três dias, na capital da Nigéria, Abuja, dos chefes de Estado-Maior da organização.

Vários países da África Ocidental, como o Senegal e a Costa do Marfim, disseram estar prontos para enviar soldados, avançou à agência de notícias France-Presse uma fonte da delegação da Costa do Marfim em Abuja, que pediu anonimato.


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O Camarada 𝗚𝗲𝗿𝗮𝗹𝗱𝗼 𝗝𝗼𝗮𝗼 𝗠𝗮𝗿𝘁𝗶𝗻𝘀 foi escolhido como candidato da Coligação PAI Terra Ranka ao Cargo de Primeiro-Ministro.

O Bureau Político do PAIGC deste sábado escolheu ainda 𝗖𝗮𝗹𝗶𝗳𝗮 𝗦𝗲𝗶𝗱𝗶 como líder da bancada parlamentar da Coligação.

A bancada parlamentar terá a seguinte composição:

 - Deputado António Patrocínio Barbosa, 1º Vice-Presidente;

 - Deputada Matilde Indequi, 2a Vice-Presidente;

 - Deputado Mário Mosante, 1º Secretário;

 - Deputado Bacar Djassi, 2º Secretário 

 - Deputada Djenabu Sambu Djassi, 3ª Secretaria

TERRA RANKA

Por  Domingos Simões Pereira 

sábado, 5 de agosto de 2023

PAIGC - RESOLUÇÕES DO BUREAU POLÍTICO

PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

Secretariado Nacional

III-Reunião Extraordinária do Bureau Político do PAIGC.

05 de Agosto de 2023

RESOLUÇÕES FINAIS

(Aprovadas pela maioria de 86 participantes dos 110 Membros  Convocados)

O Bureau Político do PAIGC, reuniu-se no dia 05 de Agosto de 2023, no Salão Nobre Amílcar Cabral, na Sede do PAIGC, na sua III Sessão Extraordinária, à luz dos artigos 35º e 36º (Alíneas D e E  dos Estatutos do Partido).

Dos 110  membros do Bureau Político convocados para esta reunião, participaram 86 Membros, que aprovaram por unanimidade a constituição da Equipa da Redacção, composta pelos Camaradas Francisco Muniro Conté, Cadi Seidi, Maria de Lurdes Vaz e Suleimane Seidi, tendo de seguida aprovada, por unanimidade, Ordem do Dia com os seguintes pontos: 

 1. Informações Gerais;

2. Indigitação dos Candidatos da Coligação PAI Terra Ranka ao Cargo do Primeiro-Ministro e do Presidente  do Grupo Parlamentar.

A sessão de abertura desta III Reunião Extraordinária do Bureau Político, alargada aos membros da Coligação e aos 54 Deputados da Coligação PAI Terra Ranka,  foi presidida pelo Presidente do PAIGC, Camarada Eng. Domingos Simões Pereira. Na sua alocução, começou por solicitar a observância de um minuto de silêncio em homenagem aos nossos camaradas falecidos recentemente, nomeadamente Joaquim Amaro Mustasse, Braima Djassi, vulgo Costa, Tonito Casanova e Alvarenga Da Silva. Pediu igualmente o mesmo recolhimento em homenagem aos ex-militantes do Partido, falecidos recentemente, como são os casos dos Camaradas Maria Evarista de Sousa e Seco Cote. 

Findo este cerimonial, o Presidente do PAIGC restituiu ao plenário do BP, o facto de ter, previamente reunido a Coligação PAI Terra Ranka e a Comissão Permanente sobre a agenda desta III Sessão Extraordinária.

Outrossim, deu a conhecer ao BP que a Comissão Permanente da ANP aprovou a data de 23 de Setembro de 1973 como Dia de Constituinte. Uma celebração que marca a criação da ANP e a criação da primeira Constituição da República da Guine Bissau.

Ainda no capitulo das Informações Gerais revelou que o Camarada Comandante Pedro Pires, Presidente do Instituto Amílcar Cabral de Cabo-Verde, recomendou que haja uma coordenação relativamente a celebração das datas históricas ( 23 e 24 de Setembro de 2023, 12 de Setembro de 2024, Centenário natalício de Amílcar Cabral). Respondendo a este desiderato, o Presidente do PAIGC anunciou, para breve, a criação de uma Comissão Preparatória para o efeito.

De seguida, o Camarada Eng. Domingos Simões Pereira convidou o Camarada Secretário Nacional, Camarada António Patrocínio Barbosa Silva, a restituir a Plenária do BP sobre a sua participação no dia 31 de Julho de 2023, na Reunião dos Secretários Gerais dos Antigos Movimentos de Libertação dos PALOPs nomeadamente PAIGC, MPLA, FRELIMO, MLSTP e PAICV. Nesta exposição, o SN falou dos objectivos do evento que visam, entre outros, fortalecer os laços existentes e proporcionar intercâmbios políticos, académicos, económicos, culturais e desportivos.

Antes de terminar a sua exposição, o Camarada António Patrocínio Barbosa Silva, que foi acompanhado nesta missão pelo Camarada Iaia Maria Turé, Chefe da Divisão das Relações Exteriores, anunciou a escolha, por via de uma deliberação, da Guiné-Bissau como anfitrião do próximo Encontro de género, a realizar em 2024.        

Entrando no Segundo Ponto da Ordem do Dia, o Presidente do Partido chamou a atenção dos Membros da BP de que todas as decisões a serem tomadas nesta sessão estão em conformidade com os Estatutos do PAIGC, revistos no X Congresso.  

4  Igualmente, e ainda no Segundo Ponto da Ordem do Dia, o Presidente do PAIGC apresentou a proposta do Camarada Geraldo Joao Martins como candidato da Coligação PAI Terra Ranka  ao Cargo de Primeiro-Ministro, nos termos do Artigo 42º, Ponto 3, do PAIGC. Proposta  que foi votada por unanimidade dos 86 Membros do BP. Este acto foi antecedido da apresentação, pelo Presidente do PAIGC, de um resumo do Curriculum Vitae do camarada proposto para Cargo de Chefe do Governo.

 Acto continuo, submeteu a plenária a proposta da Plataforma PAI Terra Ranka ao Cargo de Presidente do Grupo Parlamentar da Coligação, na pessoa do Camarada Eng. Califa Seide. A proposta foi votada, por unanimidade dos 86 Membros do BP presentes. De salientar o facto do Presidente do Grupo Parlamentar ter apresentado a plenária a seguinte composição da Bancada, a saber:

Deputado António Patrocínio Barbosa, 1º Vice-Presidente;

Deputada Matilde Indequi, 2a Vice-Presidente;

Deputado Mário Mosante, 1º Secretário;

Deputado Bacar Djassi, 2º Secretário 

Deputada Djenabu Sambu Djassi, 3ª Secretaria 

Após a votação dos candidatos da Coligação PAI Terra Ranka,  O Presidente do Partido convidou o  Camarada Agnelo Augusto Regala, na qualidade de  Vice-Presidente da Coligação PAI Terra Ranka. Na sua breve intervenção lançou um apelo a colaboração dos Partidos desta Congregação visando uma governação que responda as expectativas do povo guineense. No mesmo diapasão, o Presidente do PAIGC convidou o Camarada Armando Mango, em representação dos Deputados, que realçou as qualidades dos Camaradas eleitos , respectivamente os Camaradas Geraldo Martins e Califa Seidi.  

5  Findo essas sessões de votação, o BP deliberou:   

1. Aprovar uma Moção de Felicitação ao Presidente do PAIGC e Líder da Coligação PAI Terra Ranka, Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, pela eleição ao cargo do Presidente da ANP;

2. Aprovar uma Moção de Agradecimento e reconhecimento ao Camarada João Lourenço, Presidente da República de Angola, pelo apadrinhamento do Encontro dos Secretários Gerais dos Antigos Movimentos de Libertação dos  PALOPs bem como a sua disponibilidade em continuar a apoiar o PAIGC e o Povo Guineense. Ao mesmo tempo, aprovar uma moção de saudação aos delegados ao Encontro dos Secretários Gerais dos Antigos Movimentos de Libertação dos PALOPs, nomeadamente PAIGC, MPLA e FRELIMO ; 

3. Aprovar uma Moção de  Gratidão e Reconhecimento aos Mártires de Pindjiguiti; 

4. Aprovar uma moção felicitação e solidariedade para o Povo cubano pela celebração dos 60 anos da Revolução deste país latino-americano.  

Considerações finais   

A reunião do Bureau Político decorreu num ambiente de discussões abertas e francas, observando o preceituado nos Estatutos no que se refere ao Democracia Interna no seio do PAIGC.

Feito em Bissau, aos 05 dias do mês de Agosto de dois mil e vinte e três.

O Bureau Político.

Sede Nacional do PAIGC Praça dos Heróis Nacionais

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

No programa Agenda Africana, da Voz da América, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Brito, e o antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, almirante Zamora Induta consideram que a falta de respostas e a má governação nos países da subregião, cujos governos não dão satisfazem os problemas da sua população, estão na base da instabilidade na África Ocidental, que, ao que tudo indica, vai aumentar.

Zamora Induta

José Brito

 África Ocidental: Do descontentamento das pessoas à falta de liderança na região

Antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Brito, e o antigo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, almirante Zamora Induta, analisam a instabilidade na África Ocidental.

WASHINGTON — Crises políticas, económicas, sociais e militares na África Ocidental, com quatro golpes consumados, Mali, Guiné-Conacri, Burkina Faso e agora Níger, além de uma alegada tentativa de golpe na Guiné-Bissau em 2022, têm chamado a atenção do mundo para uma região que há até pouco tempo era a mais estável do continente.

Observadores políticos advertem para a instabilidade cada vez maior na subregião, com uma clara insatisfação da população dos diferentes países em relação aos governos que continuam a não dar resposta aos seus principais problemas, nomeadamente económicos, ao mesmo tempo que movimentos terroristas avançam sobre a região.

Analistas políticos também apontam para uma tomada de consciência da população, principalmente dos jovens, contra os "tentáculos" das antigas potências coloniais e parceiros ocidentais, ao mesmo tempo que as riquezas de África são cada vez mais cobiçadas, igualmente, pela Rússia e a China.

No programa Agenda Africana, da Voz da América, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde e um profundo conhecedor da região, José Brito, e o almirante Zamora Induta, antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau e especialista em segurança, foram unânimes em considerar que a falta de respostas e a má governação nos países da subregião, cujos governos não dão respostas aos problemas da sua população, estão na base da instabilidade na África Ocidental, que, ao que tudo indica, vai aumentar.

José Brito acrescenta ainda a "falta de segurança" com o avanço do terrorismo e, em consequência "as pessoas estão a sofrer".

Insegurança e incapacidade dos governos

Aquele antigo governante aponta também "um despertar da população contra as antigas potências" e lembra dos "grandes interesses económicos", como, por exemplo, da França que "compra produtos para produção de energia a preço abaixo do mercado".

O almirante Zamora Induta lembra de conversas com "os militares mais velhos" que lamentavam ter lutado pela independência e contribuído para a formação da nova geração, mas que "quando esses jovens regressam ao país, só porque formam ou aderem a um partido, levantam mansões à nossa frente".

"O ponto crucial é a incapacidade dos governos em dar reposta aos problemas da população", aponta aquele militar, que acrescenta "uma conjunta externa que influencia", não só esta região e a África, mas a todo o mundo.

O antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau reconhece que os golpes não são a melhor forma de resolver os problemas, mas questiona o posicionamento de se acusar os autores de golpes de violaram a Constituição e pergunta "se os outros também não violaram a Constituição", em referência aos governos que são alvo dos golpes.

"Níger é o reflexo do mundo da forma como a CEDEAO lidado com os golpes de Estado, sem analisar as suas causas", aponta o almirante Zamora Induta, quem alerta que se a organização não rever a forma como lida com estas situações, "vamos ter mais golpes na subregião".

CEDEAO sem liderança

"A CEDEAO deve arrepirar caminho e vai a tempo", conclui Induta quem lembra a tentativa de criar uma força de interposição que, depois, concluiu-se, não tem pernas para andar.

Por seu lado, o antigo chefe da diplomacia cabo-verdiana diz que uma intervenção militar no Níger pode ter consequências inimagináveis, "não sabemos onde iríamos parar".

José Brito lembra que, no passado, a CEDEAO desempenhou um papel importante na região, ao encontrar soluções a muitas crises e conflitos, mas agora "assim como a nível mundial, há falta de liderança" e a organização parece um "clube de pessoas".

Ouça o programa.

Níger: Militares pedem ajuda ao grupo Wagner para enfrentar possíveis ameaças militares externas

General Abdourahmane Tiani (cen), líder do Conselho Nacional para Salvaguarda da Pátria Junta e autoproclamado Presidente no Niger, Niamey, 28 Julho 2023

Por VOA Português  05/08/23

O pedido terá sido feito durante uma visita de um membro da junta militar ao Mali, onde se encontra o grupo mercenário russo.

NIAMEY — A junta militar do Níger pediu ajuda ao grupo mercenário russo Wagner às vésperas do fim do prazo dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para libertar e devolver o poder ao Presidente Mohamed Bazoum, deposto no dia 26.

O pedido foi feito durante uma visita de um dos membros do Conselho Nacional para Salvaguarda da Pátria (CNSP), como se autoproclamou a junta militar, general Salifou Mody, ao vizinho Mali, onde contatou alguém de Wagner, revelou Wassim Nasr, jornalista e pesquisador sénior do Soufan Center, à Associated Press (AP).

Ele acrescentou que três fontes do Mali e um diplomata francês confirmaram a reunião noticiada em primeira mão pela France 24.

“Eles precisam (de Wagner) porque serão sua garantia de permanência no poder”, disse Nasr, acrescentando que o grupo está a avaliar o pedido.

Um oficial militar ocidental, sob condição de anonimato porque não está autorizado a comentar, disse à AP que também ouviu relatos de que a junta pediu ajuda a Wagner no Mali.

Pressão da CEDEAO

O CNSP tem um prazo até amanhã, 6, imposto pela CEDEAO para libertar e devolver o poder ao Presidente democraticamente eleito Mohamed Bazoum, que a organização classificou de refém.

Na sexta-feira, 4, os responsáveis militares da CEDEAO finalizaram um plano de intervenção no país e instaram os militares a preparar recursos depois de uma equipa de mediação enviada ao Níger na quinta-feira não ter sido autorizada a entrar na capital, Niamey, nem a se encontrar com o líder da junta militar, general Abdourahamane Tchiani.

Após a visita ao Mali, também governado por uma junta militar, o membro do CNSP general Salifou Mody advertiu contra qualquer intervenção militar e prometeu que, em caso de uma invasão, o Níger faria o que fosse necessário para não se tornar “uma nova Líbia”.

Níger, Ocidente e o grupo Wagner

O Níger é visto como parceiro melhor colocado na luta contra o terrorimo pelos países ocidentais, numa região onde os golpes têm sido comuns nos últimos anos.

A França, antiga colonizadora do Níger, tem sido o principal alvo dos militares e dos seus apoiantes que atacaram e embaixada de Paris em Niamey e fizeram manifetações de apoio à Rússia, numa clara indicação de mudança de parceria.

O grupo russo Wagner está presente em vários países africanos, entre eles o vizinho Mali.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Anne-Claire Legendre, através da emissora BFM, disse na sexta-feira que não se pode dizer que há uma implicação direta da Rússia no golpe do Níger, mas “claramente, há uma atitude oportunista por parte da Rússia, que tenta apoiar os esforços de desestabilização onde quer que os encontre”,

Legendre descreveu Wagner como uma “receita para o caos”.

Os líderes militares do Níger têm seguido a cartilha do Mali e do vizinho Burkina Faso, também dirigidos por juntas militares, mas avança mais rapidamente para consolidar o poder, ainda segundo o jornalista Wassim Nasr.

“(Tchiani) escolheu o seu caminho, então ele vai a fundo sem perder tempo porque há mobilização internacional”, afirmou.

A comunidade internacional, principalmente os países ocidentais, debatem agora em como se posicionar se o grupo Wagner entrar no país.

Nasr lembra que quando Wagner chegou ao Mali no final de 2021, os militares franceses foram depostos, logo depois, após anos de parceria, mais tarde Wagner foi classificado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, e os parceiros internacionais podem ter uma reação mais forte agora.

Há muito mais em jogo no Níger, onde os Estados Unidos e outros parceiros ocidentais investiram centenas de milhões de dólares em assistência militar para combater a crescente ameaça jihadista na região.

A França tem 1.500 soldados no Níger, embora os líderes do golpe digam que cancelaram os acordos de segurança com Paris, e os EUA têm 1.100 militares no país.

C/AP

ULTIMAS NOTÍCIAS: O Bureau Político do PAIGC indica Geraldo Martins para cargo do Primeiro-ministro.

© Radio TV Bantaba

O antigo Ministro das Finanças foi votado este sábado, 5 de Agosto, por unanimidade pelos membros deste órgão. 

A nome de Martins vai ser agora apresentado à Coligação PAI-Terra Ranka, vencedora das eleições de 4 de Junho, antes de ser submetido ao Presidente da República para efeito de nomeação.

Por   Rádio Capital Fm  05.08.2023 

Kyiv confirma ataque com 'drones' a petroleiro russo no Estreito de Kerch

© REUTERS/Alexey Pavlishak

POR LUSA   05/08/23 

A Ucrânia atacou hoje um petroleiro russo no Estreito de Kerch, disse à AFP uma fonte dos serviços de segurança ucranianos (SBU), um dia depois de um ataque contra um navio também da Rússia mas no Mar Negro.

"Durante a noite, o SBU fez explodir o 'SIG', um importante petroleiro da Federação Russa que transportava combustível para os soldados russos", disse a fonte, acrescentando que tinha levado a cabo "outra operação especial bem-sucedida em coordenação com a Marinha".

O ataque, que sucedeu a um outro contra um navio de guerra numa base militar russa no Mar Negro, adensa a tensão na região entre russos e ucranianos.

O número de ataques na região aumentou de ambos os lados desde que Moscovo se recusou, em meados de julho, a renovar o acordo negociado pela ONU que permitia a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, apesar da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

Sobre o ataque ao 'SIG', os serviços secretos da Ucrânia adiantaram que a "nova operação especial" foi realizada "com sucesso" e em coordenação com a Marinha nas águas territoriais ucranianas, utilizando um 'drone' naval e explosivos.

Esta fonte confirmou o ataque, que já tinha sido noticiado pela Agência Federal de Transporte Marítimo e Fluvial da Rússia no Telegram e pela agência russa RIA Novosti, especificando que não houve vítimas.

Segundo a agência, o navio-tanque russo SIG foi atingido por volta das 23h20 (21:20 de sexta-feira em Lisboa GMT) a sul do estreito de Kerch. 

O navio sofreu um buraco na linha de água na zona da casa das máquinas, "provavelmente em resultado de um ataque de um drone naval".

"O navio está a flutuar" e estão a ser feitos preparativos para reparar os danos, acrescentou. O site Marine Traffic mostrou o navio parado, assistido por rebocadores, na parte sul do estreito.

O navio está sujeito às sanções norte-americanas por ter fornecido parafina às forças russas durante a guerra na Síria.

O tráfego na ponte que liga a península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, à Rússia foi suspenso durante três horas antes de ser retomado no início de hoje, segundo o centro de informação das autoestradas russas. A ponte é utilizada para transportar abastecimentos para os militares russos na frente ucraniana.

O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.

Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque contra o petroleiro 'SIG', vindo da Turquia, fez a embarcação balançar entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.

O impacto do drone, ocorrido a cerca de 50 quilómetros do estreito de Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e deixou o navio incapaz de se mover.

Pouco depois da meia-noite (21h00 de sexta-feira em Lisboa), várias explosões também ocorreram na área da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e aéreos não tripulados.

Os residentes indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.

Esta semana, as autoridades russas reportaram várias tentativas de ataques a navios civis e militares na zona do Mar Negro, que têm aumentado desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de exportação de cereais, a 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a sua parte do plano.

Tanto Kyiv como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.


MILITANTES DE APU - PDGB IRÃO-SE INTEGRAR AO PRS.

 Gervasio Silva Lopes

Níger. EUA suspendem programas de apoio, mas mantêm ajuda humanitária

© Chip Somodevilla/Getty Images

POR LUSA    05/08/23 

Os Estados Unidos suspenderam sexta-feira os programas de ajuda ao governo do Níger, onde os golpistas tomaram o poder, mas vão prosseguir a ajuda humanitária "essencial" no terreno, anunciou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

"[Washington] está a suspender certos programas de assistência internacional ao Governo do Níger. Mas a entrega de ajuda humanitária e alimentar vital continuará", afirmou o Secretário de Estado norte-americano, que, na quarta-feira à noite, já tinha ordenado a saída do seu pessoal não essencial da embaixada em Niamey.

Sexta-feira, na sua declaração, Blinken, que falou em várias ocasiões com o presidente deposto Mohamed Bazoum, acrescentou que o seu país está a "continuar as atividades do governo dos Estados Unidos no Níger sempre que possível, incluindo operações diplomáticas e de segurança, para a segurança dos funcionários".

"[A ajuda ao Governo] depende da governação democrática e do respeito pela ordem constitucional", escreveu Blinken, dizendo que Washington "continuará a rever a assistência e cooperação internacional à medida que a situação no terreno evoluir".

Entretanto, em Abuja, o comissário para os Assuntos Políticos e de Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Abdel-Fatau Musah, anunciou, sexta-feira também, terem ficado definidos os contornos de uma "possível intervenção militar" contra a junta no Níger foram "definidos", 

O anúncio, sem mais pormenores, foi feito no final da reunião de três dias, em Abuja, dos chefes de Estado-Maior da organização.

"Todos os elementos de uma possível intervenção foram trabalhados nesta reunião, incluindo os recursos necessários, mas também como e quando vamos projetar a força", disse Musah.

"Os chefes de Estado-Maior e as suas equipas têm trabalhado 24 horas por dia [desde quarta-feira] para desenvolver um conceito de operações para uma possível intervenção militar na República do Níger, a fim de restaurar a ordem constitucional e garantir a libertação do Presidente detido", acrescentou.

No entanto, "a CEDEAO não vai dizer aos golpistas quando e onde vai atacar", disse, adiantando que se trata de uma "decisão operacional que será tomada pelos chefes de Estado" da organização.

A França, Alemanha e os Países Baixos anunciaram também sexta-feira a suspensão da ajuda ao desenvolvimento e da cooperação direta com o Níger, na sequência do golpe militar de 26 de julho contra o Presidente eleito Mohamed Bazoum.

Em Paris, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Anne-Claire Legendre, entrevistada sexta-feira pela BFM TV, afirmou que a junta militar nigerina instaurou uma "repressão autoritária" no país, situação que considerou "inaceitável".

´ "Instalou-se a repressão autoritária nos últimos dias, com a detenção de membros do Governo nomeado pelo Presidente Mohamed Bazoum e da sociedade civil, a proibição de partidos políticos e de manifestações e a suspensão de meios de comunicação social livres e independentes", incluindo a France 24 e a RFI, afirmou Legendre.

Os jornalistas são "ameaçados todos os dias no exercício da sua atividade", continuou a porta-voz que, questionada sobre uma eventual intervenção militar da França, respondeu que essa "não é a principal questão".

"Hoje, estamos a apoiar os esforços da CEDEAO para tentar levar os golpistas a ouvir a mensagem da comunidade internacional", que apela ao regresso à ordem constitucional, disse. "Esta é a nossa prioridade", insistiu.

"É óbvio que a região precisa de cooperação na luta contra o terrorismo", sublinhou, lembrando que o grupo russo Wagner, ao qual os golpistas malianos recorreram, tem como "receita" "o caos, a pilhagem de recursos e o recrudescimento da violência". "É isso que estamos a ver no Mali e é isso que não queremos para o Níger", comentou.

A 30 de julho, a CEDEAO, que impôs pesadas sanções a Niamey, deu aos golpistas sete dias para restabelecerem a Presidência de Mohamed Bazoum, sob pena do recurso à "força".

Os golpistas autointitulam-se Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), que é liderado pelo general Abdourahamane Tiani.

A um dias do fim do ultimato, a CEDEAO continua a afirmar que privilegia a via diplomática para resolver a crise no Níger, nomeadamente através do envio de uma delegação a Niamey.

A opção militar é, na sua opinião, a última a ser posta em cima da mesa.

"Queremos que a diplomacia funcione e queremos que esta mensagem seja claramente transmitida [aos golpistas], nomeadamente que lhes damos todas as oportunidades para inverterem o que fizeram", acrescentou o responsável da CEDEAO.

Os golpistas garantiram já uma "resposta imediata" a "qualquer agressão" por parte de um país da CEDEAO.

O Mali e o Burkina Faso, vizinhos do Níger governados também por militares após os golpes de Estado de 2020 e 2022, respetivamente, apoiam a junta, bem como a Guiné-Conacri.

Os dois países, que foram suspensos dos órgãos de governo do bloco da África Ocidental, declararam que qualquer intervenção armada seria considerada "uma declaração de guerra" e teria como consequência a sua retirada da CEDEAO.


Trump diz que novas acusações só o vão ajudar na corrida presidencial dos EUA

© Lusa

POR LUSA   05/08/23 

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse, na sexta-feira à noite, num jantar do Partido Republicano, que as novas acusações judiciais apenas servirão para o ajudar na corrida às presidenciais de 2024.

"Sempre que eles apresentam uma acusação, subimos nas sondagens", disse Trump no estado do Alabama, no sudeste dos EUA. "Mais uma acusação e esta eleição está fechada. Ninguém tem sequer uma possibilidade", acrescentou.

Apesar dos processos que se acumulam, o empresário continua a ser o favorito à nomeação republicana e ainda ampliou a distância para o 'número 2', o governador da Florida, Ron DeSantis, após a mais recente acusação.

O magnata declarou-se na quinta-feira "não culpado" num processo, que decorre em Washington, e em que é acusado de uma conspiração para tentar alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020, das quais saiu derrotado.

"Muitos desses processos (...) poderiam ter sido apresentados há dois anos e meio. Mas não queriam apresentá-los há dois anos e meio, queriam esperar. (...) E esperaram até que me tornei a força dominante nas sondagens ", disse Trump.

No seu discurso no Alabama, o empresário descreveu a acusação como "ridícula" e ilegal e sinal da instrumentalização do Departamento de Justiça pelo atual Presidente norte-americano, o democrata Joe Biden.

"Este é um ato desesperado de um patético Joe Biden -- 'O Crápula' -- e dos seus bandidos radicais de esquerda para manterem as suas garras no poder", acrescentou o republicano de 77 anos.

Biden " é um ladrão corrupto e incompetente, e não deveria ter permissão para ser Presidente", disse Trump, perante cerca de 2.700 pessoas, acusando ainda alguns republicanos de serem "idiotas fracos".

Na sexta-feira, a campanha do magnata lançou um anúncio online a atacar o procurador especial do Departamento de Justiça, Jack Smith, que liderou a investigação que culminou na acusação de conspiração.

No mesmo dia, o Departamento de Justiça pediu à juíza federal que tem em mãos o caso para intervir, após Trump ter feito uma publicação na Internet em que prometia vingança contra quem o acusa.

Horas antes do discurso no Alabama, Trump tinha também proclamado a sua inocência em novas acusações, divulgadas no final de julho, no caso sobre a alegada gestão negligente de documentos confidenciais da Casa Branca.

O ex-presidente é alvo de 37 acusações neste processo, incluindo retenção ilegal de informações relacionadas com a segurança nacional (nomeadamente planos militares ou informações sobre armas nucleares), obstrução da justiça e falso testemunho.

O empresário foi também indiciado de falsificar documentos comerciais num caso que envolveu a atriz pornográfica Stormy Daniels, com quem Trump teve um caso em 2006, num processo que decorre em Nova Iorque.


Leia Também: Trump declara-se "não culpado" das novas acusações no caso dos documentos

Drones ucranianos atacam petroleiro russo no Estreito de Kerch

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POR LUSA  05/08/23 

Um ataque com drones submarinos ucranianos no Estreito de Kerch causou danos a um petroleiro russo, interrompendo brevemente o tráfego na ponte estratégica que liga a Crimeia à Rússia, confirmou hoje a imprensa russa.

A embarcação foi danificada, mas sem originar qualquer derrame de petróleo, avançou a agência de notícias Tass, citando o Centro de Resgate Marítimo russo, que referiu ainda que dois rebocadores já chegaram ao local.

O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.

De acordo com o jornal Moscow Times, o ataque visou o navio químico SIG, alvo de sanções dos Estados Unidos por ter fornecido combustível às forças russas que vieram em auxílio do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad durante a guerra civil na Síria.

O ataque levou a que o tráfego na ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, fosse suspenso por três horas antes de ser retomado no início da manhã de hoje, de acordo com o centro de informações rodoviárias.

A ponte Kerch é a única estrutura do género que liga a península à Rússia e tem sido a principal via para transportar equipamento para os militares russos na frente de batalha.

Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque contra o petroleiro SIG, vindo da Turquia, fez a embarcação balançar entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.

O impacto do drone, ocorrido a cerca de 51 quilómetros do estreito de Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e deixou o navio incapaz de se mover.

Pouco depois da meia-noite (21h00 de sexta-feira em Lisboa), várias explosões também ocorreram na área da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e aéreos não tripulados.

Os residentes locais indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.

Esta semana, as autoridades russas deram conta de várias tentativas de ataques a navios civis e navais na zona do Mar Negro, onde os ataques aumentaram desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de exportação de cereais, a 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a sua parte do plano.

Tanto Kyiv como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.


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Leia Também: Ataques de drones ucranianos estão a levar a guerra para a Rússia. O que é que isso significa para o conflito?

Enviados de 30 países na Arábia Saudita para procurar fórmula para a paz

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POR LUSA   05/08/23 

A Arábia Saudita organiza a partir de hoje uma reunião de conselheiros de segurança nacional e representantes internacionais sobre o conflito na Ucrânia, com o objetivo de restabelecer uma "paz justa" com base na 'Fórmula para a Paz' ucraniana.

Segundo um comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial saudita, SPA, o encontro de dois dias na cidade de Jidá insere-se "nas iniciativas e esforços humanitários do príncipe herdeiro, Mohamed Bin Salman", e dos contactos que estabeleceu "com as autoridades russas e ucranianas desde os primeiros dias da crise" desencadeada pela invasão da Ucrânia por forças russas, em fevereiro de 2022.

Além disso, adiantou a mesma fonte, Bin Salman manifestou a sua vontade de "contribuir para alcançar uma solução que conduza a uma paz duradoura" e de "mitigar os efeitos da crise e as suas repercussões humanitárias" através da "troca de pontos de vista, coordenação e debate a nível internacional" sobre formas de resolver a crise ucraniana através de canais diplomáticos e políticos.

A reunião contará com a participação de assessores de chefes de governo e representantes diplomáticos para abrir caminho para uma cimeira que Kyiv espera organizar neste outono em torno da 'Fórmula da Paz' do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

A reunião de Jidá surge na sequência de outra realizada em junho, em Copenhaga, entre representantes da Ucrânia, Estados Unidos, países europeus, Brasil, Índia, Turquia e África do Sul e sobre a qual foram divulgadas poucas informações.

A Rússia manifestou já a sua veemente oposição ao encontro de dois dias, que classificou mesmo de tentativa ocidental para criar um bloco anti-Moscovo.

O evento reunirá altos funcionários de até 30 países, muitos deles ocidentais, e também participarão Brasil e Índia, entre outras potências.

Depois de alguma hesitação, a China confirmou a sua presença na sexta-feira, aumentando significativamente o relevo do encontro.

Na sexta-feira, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmitro Kuleba, afirmou que a participação da China é um "grande avanço".

"Queremos que a China participe na cimeira da 'Fórmula para a Paz'. A notícia de que a China vai enviar Li Hui a Jidá é um grande avanço", afirmou Kuleba, citado pela agência noticiosa Interfax, que destacou o "papel importante" desempenhado pelo príncipe herdeiro saudita.

"A Arábia Saudita atraiu a China, e esta é uma vitória histórica", afirmou Kuleba.

Li Hui, na qualidade de enviado especial de Pequim, já percorreu várias capitais em busca de apoio para o plano de paz da China para a Ucrânia.

No entanto, um porta-voz da Casa Branca reiterou que a reunião de Jidá não será uma "negociação de paz" e que Washington, que estará representado pelo conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, não espera "resultados tangíveis".

O Presidente ucraniano apresentou, em 2022, um plano de paz com 10 pontos que Kyiv considera serem indispensáveis para aceitar um entendimento com Moscovo.

O plano exige a retirada das tropas russas e a cessação das hostilidades (o ponto que tem encontrado maior resistência por parte de Moscovo, que não admite cedências ao território já anexado), a garantia da segurança nuclear e segurança energética, a implementação da Carta das Nações Unidas, justiça, a prevenção da escalada, a proteção do meio ambiente, libertação de prisioneiros e deportados, comida segura e a confirmação do fim da guerra.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo os seus argumentos, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.