quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Cientistas terão curado a primeira mulher com HIV

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Notícias ao Minuto  15/02/22 

Esta foi a primeira vez que uma mulher foi considerada como curada do vírus. Os outros dois casos conhecidos de cura foram registados em homens.

Uma equipa de cientistas nos Estados Unidos relatou ter possivelmente curado o VIH numa mulher pela primeira vez. A equipa utilizou um método de transplante de células estaminais de vanguarda e esperam que venha a aumentar o conjunto de pessoas que poderiam receber tratamento semelhante.

A mulher em causa, que também tem leucemia, recebeu sangue do cordão umbilical de um dador parcial para tratar o cancro, em vez da prática mais comum, que passa por encontrar um dador de medula óssea de etnia semelhante.

Este processo que abre portas à possibilidade de se virem a curar mais pessoas - nomeadamente de diferentes origens raciais - uma vez que a experiência agora divulgada foi realizada numa mulher mestiça. A mulher recebeu ainda sangue de um familiar para aumentar a resposta imunitária enquanto decorria o período de transplante.

Carl Dieffenbach, diretor da Divisão de SIDA no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, uma das múltiplas divisões dos Institutos Nacionais de Saúde que financia a rede de investigação por detrás do novo estudo de caso, disse à NBC News que a acumulação de repetidos triunfos aparentes na cura do VIH "continua a dar esperança".

O procedimento utilizado para tratar a paciente , conhecido como transplante de haplo-cord, foi desenvolvido pela equipa de Weill Cornell para expandir as opções de tratamento do cancro para pessoas com malignidades sanguíneas que não têm doadores HLA-idênticos.

Primeiro, o paciente com cancro recebe um transplante de sangue do cordão umbilical, que contém células estaminais que constituem um poderoso sistema imunitário. Um dia mais tarde, recebem um enxerto maior de células estaminais adultas. As células estaminais adultas florescem rapidamente, mas com o tempo são inteiramente substituídas por células do sangue do cordão umbilical.

Esta foi a primeira vez que uma mulher foi considerada como curada do vírus. Os outros dois casos conhecidos de cura foram registados em homens: Timothy Ray Brown viveu 12 anos curado do vírus, antes de morrer de cancro, em 2020. Adam Castillejo foi considerado como curado do VIH em 2019.

Em todo o mundo, e de acordo com os últimos dados, perto de 38 milhões de pessoas vivem com VIH, e cerca de 73% estão a receber tratamento.


Leia Também: Será a sua casa um perigo para a saúde? ...Há perigos ocultos dentro de casa.

Seca em Marrocos deixa agricultores e criadores de gado em situação grave

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Notícias ao Minuto 15/02/22 

A falta de chuva este outono e inverno e a quebra inédita de reservas de água levou os peritos marroquinos a alertar para uma das piores secas que Marrocos enfrenta em três décadas, situação "muito grave" para a agricultura.

O anticiclone que atinge atualmente países do Mediterrâneo como Espanha e Portugal está a atrasar a precipitação em Marrocos, o que põe em perigo a campanha agrícola no país.

"Já estão condenadas este ano a produção de cereais e de leguminosas", disse à EFE o engenheiro agrónomo marroquino Abdelmoumen Guennouni.

Marrocos enfrenta uma das secas mais graves das últimas décadas, segundo o engenheiro agrónomo, que destaca que a falta de chuva neste período coincide com os baixos níveis de reservatórios de água no país e a sobre-exploração dos aquíferos.

Tal como Guennouni, vários peritos e profissionais do setor agrícola ouvidos pela EFE expressaram o seu pessimismo perante a atual seca, alertando que as alterações climáticas agravam o problema.

O ministro do Equipamento e Água, Nizar Baraka, alertou para o "grande retrocesso" de recursos hídricos em reservatório, um problema que classificou de "estrutural".

Baraka disse na semana passada que os reservatórios do país estão em níveis mínimos, não superando os 33,9%, contra 62% registados em 2018.

Entretanto, a precipitação acumulada entre setembro e janeiro passado situou-se em 38,8 mm, menos 53% do que na temporada anterior.

A situação é tal que o rei Mohamed VI, na sua qualidade de comendador dos crentes (autoridade religiosa máxima do país) ordenou a celebração no passado dia 04 de fevereiro de orações especiais em todas as mesquitas para pedir chuva.

"Dependemos da clemência de Alá", é o que repetem agricultores e ganadeiros ouvidos pela EFE, todos preocupados com o caráter inédito da seca deste ano.

Um deles é Abderrahim Zrouti, que cultivou 300 hectares de trigo, mas perdeu toda a esperança de que haja produção este ano.

A partir do seu terreno na localidade rural Sidi Yahya Zaer, nas imediações de Rabat, Zrouti mostra as plantas numa etapa inicial de maturação, com a espiga ainda dentro da planta. Nesta altura do ano o trigo já deveria ser muito mais alto e as espigas deviam aparecer e bem formadas.

"Dezembro e janeiro são determinantes para o cultivo do trigo, mas este ano como não choveu não haverá produção, esperamos perdas de 80%", lamenta Zrouti, sublinhando que estas plantas de trigo apenas servirão para pasto.

Zrouti cultiva o trigo em terras de sequeiro, como a maioria dos que se dedicam à produção de cereais, que constitui a principal componente da agricultura marroquina em relação a superfície cultivada.

O mesmo se regista em todas as regiões: "Está tudo seco", alertou um agricultor espanhol que produz em todo o país de Marrocos.

"Em Berkane, por exemplo (noroeste), vários agricultores estão a abandonar os seus pomares de laranjas, porque não há água ou pela má qualidade e alto nível de salinidade dos recursos hídricos dos poços e canais", disse o agricultor espanhol à EFE.

Na mesma situação encontram-se os criadores de gado, que criticam os altos preços da forragem. O saco de cevada passou de 230 dirhams (cerca de 21 euros) a 450 dirhams (42 euros), segundo explicou um profissional do setor.

A escassez é tal que muitos não têm outro remédio senão desfazer-se do seu modo de vida: "Conheço criadores de gado que estão a vender o seu rebanho porque não podem aguentar mais as perdas", disse Guennouni.


Zimbabué deixa de pagar salário a funcionários públicos sem vacina

© Reuters

Por LUSA  15/02/22 

O Governo do Zimbabué anunciou que vai deixar de pagar salários aos funcionários públicos sem vacina contra a covid-19 e ordenou aos que estão em teletrabalho, a maioria há mais de um ano, para regressarem aos locais de trabalho.

Esta última medida tem "efeito imediato", informou hoje a imprensa estatal.

Nas últimas semanas, o país da África Austral foi flexibilizando as restrições às reuniões públicas, uma vez que os casos da variante Ómicron começaram a diminuir.

As pessoas sem provas de vacinação ficam impedidas de trabalhar, enfrentarão "processos disciplinares" e perdem o salário, noticiou o jornal estatal Herald, citando um aviso governamental a que a agência de notícias Associated Press teve acesso.

Aqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos devem apresentar um certificado de isenção de um médico, de acordo com o aviso da Comissão de Serviço Público, que é responsável pelas condições de trabalho dos funcionários do governo.

Os departamentos governamentais têm vindo a funcionar com o mínimo de pessoal, enquanto a maioria dos funcionários trabalhava a partir de casa, como determinava uma das medidas de combate à propagação da pandemia que vigorava desde 2020.

Em setembro do ano passado, o Governo ordenou que todos os seus 500.000 trabalhadores fossem vacinados contra o novo coronavírus. A maior federação de trabalhadores do país recorreu aos tribunais para contestar a obrigatoriedade da vacinação imposta pelo Governo e empregadores privados.

Cerca de 22% dos 15 milhões de habitantes do Zimbabué receberam duas doses da vacina e o Governo facultou doses de reforço para os interessados.

No final do ano passado, o Zimbabué iniciou a fase de vacinação para crianças com 16 anos ou mais, dizendo ter adquirido vacinas suficientes para tal, principalmente da Sinopharm e Sinovac, chinesas.

O Governo tinha como objetivo vacinar mais de 60% da população até ao final de 2021 e está agora a tentar alcançar essa meta, em 2022.

A covid-19 provocou pelo menos 5.823.938 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

GUINÉ-BISSAU - "OS AUTORES DO GOLPE DE 1 FEV SÃO OS MESMOS QUE FORAM ILIBADOS NO PASSADO" - BIAGUE

- Regresso do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biague Na N´tan
- Semáforos intalados na Capital Guineense.
video: RTP África👇

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Guiné-Bissau. "Não é nada de novo, é um ato preparado há muito tempo pelas mesmas pessoas que estiveram envolvidas noutras tentativas"...General Biagué Na Ntan.

Por Notícias ao Minuto 15/02/22 

 Envolvidos na tentativa de golpe são "reincidentes"

O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na Ntan, que hoje regressou ao país, disse que os envolvidos na tentativa de golpe de Estado são pessoas reincidentes em atos do género.

Em declarações em crioulo aos jornalistas no aeroporto internacional de Bissau, Na Ntan, que esteve quase três semanas em tratamento em Barcelona, afirmou que, por duas vezes, as Forças Armadas detiveram aquelas pessoas, as quais, disse, o tribunal mandou soltar.

"O tribunal disse que não havia provas, aliás, que, no meu caso particular, como não fui assassinado, não havia crime e caso tivesse sido assassinado por eles, então, aí sim, essas pessoas seriam julgadas", afirmou Biagué Na Ntan.

O general disse que não se tratou de novidade para si a tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de fevereiro.

"Não é nada de novo, é um ato preparado há muito tempo pelas mesmas pessoas que estiveram envolvidas noutras tentativas", sublinhou Na Ntan, para quem os envolvidos na conspiração "têm como objetivo desestabilizar" a Guiné-Bissau.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses disse ainda que lamenta que "certas pessoas não queiram a paz" que, frisou, está a tentar implantar na Guiné-Bissau "nos últimos quatro anos".

Quanto aos rumores que circularam no país nos últimos dias que davam conta de que teria morrido em Espanha, Biagué Na Ntan disse não estar preocupado e que apenas está empenhado com a estabilidade do país.

"Não estou preocupado com a minha morte hoje, estou preocupado com a falta de tranquilidade na Guiné-Bissau. É isso que quero dizer ao povo guineense", declarou o general Na Ntan.

No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.

O Presidente guineense considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e apontou o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djemé como os principais responsáveis.

Os três homens foram presos em abril de 2013 por agentes da agência antidrogas norte-americana (DEA) a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental e cumpriram pena de prisão nos Estados Unidos.

Os três alegados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado foram detidos, segundo o Presidente guineense.


Governo e empresa costa-marfinense assinam acordo para colocação de Semáforas nas ruas de Bissau

Bissau, 15 Fev 22 (ANG) – O Goverrno guineense através do Ministério dos Transportes e Comunicações e a empresa da Costa de Marfim denominada AKS-Group rubricaram hoje um acordo para colocação de Semáforas nas ruas de Bissau, nesta primeira fase, com objectivo de assegurar e melhorar a segurança rodoviária na capital.

Falando depois da assinatura do referido documento, o ministro dos Transportes e Comunicações agradeceu a prontidão da empresa e o Presidente da Associação dos Ivorienses na Guiné-Bissau como ponto focal entre as partes, frisando que o acto simboliza a concretização de um conjunto de acções que visam o desenvolvimento do país.

Aristides Ocante da Silva salientou que os semáforos são equipamentos necessários a nivel das artérias de Bissau e mais tarde em outras regiões do país, com o propósito de melhorar a segurança nas estradas.

Salientou que, comparando com outras capitais do mundo, ve-se claramente que Bissau carece de sinalização ao nivel das artérias da cidade.

“Por isso, digo que mais vale tarde do que nunca e que a iniciativa é bem vinda e corajosa.  Acreditamos que vai mudar, por completo, a circulação rodoviária na cidade de Bissau, em diferentes cruzamentos”, enalteceu.

Aristides Ocante da Silva disse que a iniciativa  representa a vontade do Chefe de Estado e do Governo de encorajar acções que contribuam para a melhoria do quadro de vida dos utentes dos transportes terrestres.

O governante salientou tratar-se de um sinal forte da cooperação Sul/Sul e sobretudo sub-regional, onde existem empresas capazes de engajar acções técnicas.

Disse que  os semáforas a serem instalados são modernos com uma contagem degressiva das passagens, o que segundo ele, evita que as pessoas tentem violar os sinais, em conformidade com as normas internacionais e sub-regionais no domínio de  segurança rodoviária.

Silva afirmou que o contrato cumpriu as tramitações legais com aprovação no Conselho de Ministros, bem como o aval da Direcção Geral ligada aos contratos e concursos públicos.

“Mas este contrato não se limita  a instalação dos equipamentos. Há outros aspectos importantes a realçar, nomeadamente ,a realização  de obras antes do inicios da colocação dos semáforas,  a manutenção e a formação que vai permitir, aos poucos, criar uma capacidade nacional neste dominio, e o emprego”, disse Ocante da Silva .

O Director-Geral da empresa ASK-GROUP, Amouro Ouatarra agradeceu a confiança das autoridades guineenses no grupo, acescentando que vão tudo fazer dando o melhor da empresa na execusão desta tarefa para que todos possam sair satisfeitos e para que a África saía a ganhar .

O contrato  assinado é válido para  24 meses e a sua implementação terá  seu início dentro em breve.

ANG/MSC/ÂC//SG

”Aprovação da segunda avaliação do FMI demonstra empenho do Governo em prol do desenvolvimento do país”, diz João Mamadú Fadiá

Bissau, 15 fev 22(ANG) – O ministro das Finanças afirmou, esta terça-feira, que a aprovação do relatório da segunda avaliação do Fundo Monetário Internacional(FMI), do programa de ajustamento económico da  Guiné-Bissau, demonstra o empenho  do Governo, em prol do desenvolvimento do país.

João Aladje Mamadú Fadiá, em declarações hoje à imprensa, à margem da cerimónia de entrega de materiais informáticos doados pelo BOAD à sua instituição, parabenizou à todos os funcionários e anuncia que a  Guiné-Bissau  voltou ao convívio das instituições financeiras internacionais.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na segunda-feira que aprovou a segunda avaliação do programa de ajustamento económico da Guiné-Bissau, um passo fundamental para garantir um empréstimo ao abrigo de um novo programa financeiro.

“O beneficiário disso não é o Ministério das Finanças, nem o Governo, mas sim o país no seu todo”, afirmou Fadia.

Segundo o ministro das Finanças, em 2021, a Guiné-Bissau recebeu do Fundo Monetário Internacional 60 milhões de dólares, que foram utilizados no pagamento da prestação das dívidas de 2021 e  2022, no montante de  mais de 18 mil milhões de francos CFA.

O governante disse que o dinheiro do FMI tem ajudado o Governo a colmatar algumas despesas, nomeadamente no combate a Covid-19, pagamento de salários e fazer funcionar a economia.

Afirmou que o FMI, na qualidade de editor macroeconómico internacional, quando envia a missão ao país para verificação das suas políticas financeira e e se concordar com as práticas do país, essa sua concordância   convence outros investidores  de que as finanças públicas do país estão bem geridas.

“Com isso, o país pode ter acesso aos fundos de outras organizações financeiras, tais como o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, entre outros. Inclusivé por causa dessa performance a Guiné-Bissau vai puder contar ainda, este ano, com 12 milhões de dólares de ajuda orçamental”, garantiu o ministro das Finanças.

ANG/ÂC//SG


Chegada à Bruxelas esta tarde do Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló para tomar parte na Sexta Cimeira União Europeia - União Africana.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

CONVIDADO - Nuno Nabiam: “Vamos trabalhar para que a justiça seja feita”

O Primeiro-Minsitro guineense Nuno Nabiam, na sua residência em Bissau no dia 14 de Fevereiro de 2022. © Liliana Henriques / RFI

Por: Liliana Henriques  RFI 15/02/2022 

Ha quinze dias, o palácio do governo da Guiné-Bissau foi atacado por homens armados numa altura em que estava a decorrer um Conselho de Ministros sob presidência do Chefe de Estado. Este ataque que causou 8 mortos continua por esclarecer, estando actualmente a decorrer um inquérito neste sentido.

Em entrevista exclusiva à RFI, o chefe do governo guineense, Nuno Nabiam, falou pela primeira vez desde o ataque e abordou as problemáticas actualmente em debate na sociedade guineense, as buscas efectuadas pelas forças de defesa e segurança, o possível envio de tropas da CEDEAO e o relacionamento institucional com os militares, o Primeiro-Ministro começando por recordar o que sucedeu no dia 1 de Fevereiro.

RFI: Como está depois do que aconteceu?

Nuno Nabiam: Depois dessa tragédia que aconteceu no palácio do governo, estamos a tentar recuperar disto. Foi um acto muito violento. Todos os membros do governo estavam presentes na sala de reuniões do Conselho de Ministos, incluindo o Presidente da República. Era cerca de uma hora da tarde, houve um estrondo lá fora e na altura estava a decorrer a reunião do Conselho de Ministros. Pensamos que fosse o rebentamento de um pneu. Logo a seguir, houve tiroteios de AK, de metralhadoras. Em seguida, deu-se o rebentamento de uma bazuca e percebemos que, de facto, era um assunto sério. Dali, como é obvio, toda a gente tenta sair da sala de reunião, não havia controlo à saída, o Presidente da República saiu e foi conduzido pela segurança para se esconder numa sala na área do ministério das comunicações. A maior parte dos ministros que estavam na sala, saíram pela porta traseira para o recinto. Saímos, escapamos. Estava eu, o Ministro da Defesa, o Ministro do Interior, o Ministro da Agricultura, todo o gabinete do Presidente da República. Conseguimos escapar por essa via. Refugiamo-nos no seminário (perto do complexo governamental), fomos bem acolhidos e ficamos lá durante quase cinco horas do tempo que durou esse tiroteio. Penso que não é admissível no mundo actual. O Presidente Sissoco ganhou as eleições, penso que há muita coisa que é dita nos medias, mas os guineenses sabem que ele ganhou. Para sair do poder, tem de ser por via democrática. Agora, pegar nas armas e tirar a vida às pessoas, isto é muito complicado.

RFI: Depois do que sucedeu há duas semanas, foi encaminhado um inquérito. Teve alguma informação sobre o andamento dessa investigação?

Nuno Nabiam: Sim, fizeram-me um briefing. Os trabalhos estão a andar. Algumas pessoas estão sob custodia das autoridades. Estamos à espera que o trabalho seja feito, que seja um trabalho transparente, justo e que os autores deste acto sejam levados à justiça. Morreram 8 indivíduos, incluindo um dos meus seguranças. Foi baleado quase à porta do meu gabinete.

RFI: Há dias, o Presidente da República acusou 3 antigos oficias que foram condenados no passado por tráfico de droga de estarem por detrás do que aconteceu. O que se pode vislumbrar relativamente ao que sucedeu?

Nuno Nabiam: Há muita especulação. Não gosto de me pronunciar sem ter factos. Tudo està sob investigação. Há pessoas que foram detidas porque há uma ligação à volta de tudo isto. Hà suspeitas. Estamos à espera que a justiça faça o seu trabalho. É verdade que o Presidente falou disto, relacionou os factos com a atividade do narcotráfico e também falou-se na possibilidade de ser um golpe orquestrado ou de um acto terrorista. Portanto, há ligações certamente. O Presidente esteve là durante cinco horas, preso. Ele teve a possibilidade de ouvir as pessoas a falarem à volta daquilo que sucedeu. Só a justiça é que vai clarificar toda esta situação.

RFI: Desde os acontecimentos do dia 1 de Fevereiro, houve uma série de medidas que foram tomadas, para além do inquérito que está a ser conduzido, estão a ser nomeadamente efectuadas buscas pelas forças de Defesa e Segurança à procura de armas para evitar eventuais novos actos violentos. Isto tem gerado um certo pânico no seio da população. Poderá ter falhado alguma comunicação?

Nuno Nabiam: Sim, certamente que falhou alguma coisa em termos de comunicação. É normal que isso aconteça porque ninguém sabe exactamente quem são as pessoas que estão envolvidas neste ataque. Fala-se de rebeldes da Casamança, fala-se de pessoas envolvidas no tráfico de droga, etc... Portanto, de onde é que saíram com aquelas armas?  Foi uma coisa terrível. Por enquanto, uma das pessoas está em fuga. Claro que há necessidade de as autoridades tentarem fazer o trabalho de investigação.

RFI: Há relatos de buscas que não correm muito bem e que inclusivamente há pessoas que são agredidas durante essas buscas, há denúncias neste sentido. O que é que o Primeiro-Ministro tem a dizer quanto a isto?

Nuno Nabiam: Penso que as pessoas que estão a fazer este trabalho são muito responsáveis. Se a pessoa é chamada, é suspeita, tem que ser procurada. Agora, se houver alguma resistência, ali as autoridades têm que actuar. Penso que deve haver alguma cooperação neste sentido. Mas eu não tenho informação alguma de que esteja a ser utilizada a força para levar as pessoas à justiça. Não tenho essa informação.

RFI: Perante esta situação, foi decidido na cimeira da CEDEAO que poderia ser enviada à Guiné-Bissau uma força de estabilização. Como é que esta decisão surge? Também se falou na eventualidade de o executivo, o governo ou o Presidente, ter falado com os responsáveis da CEDEAO para se tomar uma decisão neste sentido. Isto aconteceu de facto ou não?

Nuno Nabiam: Não tenho informação de que o Presidente, ou alguma autoridade guineense, tenham pedido o envio da força. Na verdade, houve uma reunião da CEDEAO e os presidente decidiram que há a necessidade do envio de uma força de estabilização do processo democrático na Guiné-Bissau. Isto foi uma decisão tomada nessa cimeira e, certamente, a CEDEAO comunicará oficialmente com a Guiné-Bissau sobre esse aspecto e o processo será tratado de acordo com as normas que existem. Para que isso aconteça, tem que haver uma comunicação oficial da CEDEAO para as autoridades da Guiné-Bissau e as autoridades da Guiné-Bissau certamente se pronunciarão sobre este assunto.

RFI: O parlamento vai ser consultado sobre esta eventualidade?

Nuno Nabiam: Há critérios e normas que têm que ser seguidos. Por isso é que eu disse que o assunto vai merecer certamente uma análise mais profunda e as autoridades que serão competentes nessa matéria terão oportunidade de se pronunciar.

RFI: O facto de eventualmente vir à Guiné-Bissau uma força de estabilização da CEDEAO poderia acontecer dois anos depois de a CEDEAO ter saído da Guiné-Bissau com as autoridades a considerarem que as forças de Defesa e Segurança guineenses tinham plenamente a capacidade de garantir elas próprias a segurança do território. Isto está a gerar algum debate no seio da população. Como é que acha que isto pode ser interpretado ao nível das Forças Armadas?

Nuno Nabiam: A CEDEAO passou um longo período na Guiné-Bissau. Quem fez a petição para a saída da CEDEAO da Guiné-Bissau, foi o actual Presidente da República. Portanto, a CEDEAO saiu. As nossas forças de Defesa e Segurança assumiram as suas responsabilidades para criar um clima de paz e tranquilidade para todos os cidadãos. É um assunto que certamente será tratado no fórum próprio. Não me cabe dizer que as Forças Armadas não estão contentes ou se a população está contente. A verdade é que isto terá que ser tratado no fórum próprio.

RFI: O actual Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas está ausente. Ele faz o elo de ligação entre o poder executivo e o exército. Julga que isto ressente-se neste momento nas relações que existem entre o poder executivo e a classe castrense?

Nuno Nabiam: O Chefe de Estado-Maior deve voltar ainda esta semana. Estava em tratamento médico em Barcelona. Está a recuperar e está bem. Na verdade, o Chefe de Estado-Maior serve de elo de ligação, mas penso que não há nada de extraordinário quanto a isto. As relações institucionais são boas. Há muita gente que me faz perguntas, por exemplo, sobre as minhas relações com o Presidente da República. É normal que haja pontos de vista diferentes sobre certas matérias, mas o relacionamento com o Presidente da República é um relacionamento bom. Foi nessa base que temos vindo a trabalhar e garantir a estabilidade que é fundamental para este país.

RFI: Em que situação nos encontramos? Julga que há um risco neste momento que possa tornar a acontecer aquilo que aconteceu no dia 1 de Fevereiro?

Nuno Nabiam: Não, eu penso que não. As nossas forças de Defesa e Segurança estão a cumprir as suas missões que consistem em defender a integridade territorial do país e garantir a paz e a estabilidade e são homens que de facto deram muito a este país. Penso que nada de alarmante. O que aconteceu podemos até interpretá-lo como um acto isolado. Não são as nossas forças de Defesa e Segurança que estão envolvidas nesse acto. O país está calmo, as pessoas estão a trabalhar. Aquilo que aconteceu é um acto que todos condenamos. Vamos trabalhar para que seja resolvido e para que a justiça seja feita e que as pessoas compreendam o que aconteceu. Não há nada de alarmante no país neste momento.

Chefe de Estado maior, General Biague Na Ntam, já se encontra em Bissau na sua residência, após um período fora de país ...General estava em tratamento médico no estrangeiro

 Estamos a Trabalhar

PAIGC - COMUNICADO


Ditaduraeconsenso.blogspot.com

Secretariado de Madem-G15 insta a sua estrutura desde base até topo a suspenderem as assembleias de bases! Tendo em conta o cumprimento do competente decreto de Estado da alerta


 Estamos a Trabalhar


HOSPITAL REGIONAL DE BAFATÁ SEM CONDIÇÕES DESDE O DESVIO DE MAIS DE 100 MILHÕES DE FRANCOS CFA

Fonte: Rádio Sol Mansi

O diretor do hospital regional de Bafatá, Anderson Bitita, denuncia que o hospital está sem mínimas condições para atender e nem para tratar os doentes.

Estas denúncias foram feitas passados há precisamente 10 meses desde que mais de 100 milhões de francos cfa foram tirados da conta bancária dos centros de saúde da Guiné-Bissau. O caso já está na justiça e até o então ministro da saúde foi preso na sequência das investigações e acusado de desvio de fundos e da corrupção. O ministro disse publicamente que o dinheiro foi tomado a título devolutivo.

Falando em entrevista à RSM, Anderson explica-nos que atualmente o hospital não dispõe de ambulâncias para evacuação dos doentes, estão sem medicamentos e nem aparelhos de Raio X e muito menos de água potável.

O médico, diante desta situação, pede a intervenção das autoridades governamentais para colmatar esta situação sendo que milhares de pessoas são atendidas, mas em situações precárias.

No hospital mais de 1 ano que os técnicos estão sem receber os seus incentivos e, o diretor do hospital de Bafatá informa que todas estas dificuldades são do conhecimento do ministro da saúde Pública.

Ainda ficou por aberto os detalhes sobre a investigação do desvio de mais de 100 milhões de francos cfa tirados, pelo então ministro da saúde António Deuna, nas contas bancárias dos centros de saúde da Guiné-Bissau.

Desde o Abril do Ano passado, os técnicos de saúde de quase todo o país vêm denunciando a situação precária em que trabalham e em que os doentes são internados porque não dispõe de fundos. 

Na sequência da denúncia, a Polícia Judiciária efetuou a prisão de alguns três altos funcionários do ministério da Saúde Pública por suspeita de envolvimento do desvio deste funco, que depois foram apresentados no Ministério Público.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iaia Quadé

Deslocação de Sua Excelência o Presidente da República à Bruxelas para participar na Cimeira União Europeia – União Africana que se realiza 17 e 18 de fevereiro de 2022


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

🇬🇼Guiné-Bissau: Aberto caminho para empréstimo do FMI

 DW Português para África

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a segunda avaliação do programa de ajustamento económico da Guiné-Bissau, um passo fundamental para garantir um empréstimo ao abrigo de um novo programa financeiro.

As autoridades da Guiné-Bissau "fizeram progressos satisfatórios para estabelecer um histórico forte de implementação de políticas e reformas, um requisito fundamental para avançar na possibilidade de um acordo sobre uma Linha de Crédito Ampliada em 2022", lê-se numa nota do FMI enviada à imprensa.

Para o FMI, será importante manter "o bom desempenho na terceira e última revisão e que os parceiros internacionais da Guiné-Bissau garantam apoio suficiente nesta transição". De acordo com o Fundo, os frutos estão já à vista: apesar da pandemia, o país cresceu 1,5% em 2020, mas deverá ter acelerado para 3,8% em 2021 devido ao aumento da exportação de caju, investimento público, levantamento gradual das restrições pandémicas e melhorias na confiança dos empresários. (Lusa)

Actual hospital Simão Mendes.

Levei um doente à hospital Simão Mendes e fiquei surpreendido com aspecto, organização, higiene....! Agradeço a Deus de forma está nos juntando sentido para o projeto único ao bem_estar da Guiné Bissau. 

Viva povo da Guiné Bissau, força e coragem vamos chegar o desenvolvimento sustentável!

Por Fernando Gomes

Notícias da Guiné Bissau - Atualidade Nacional ...RTP Africa Reporter Feb 14, 2022

HOESUNG LEE - Clima: "Situação nunca foi tão grave"

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Por LUSA  15/02/22 

O presidente do grupo de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) declarou hoje que "a situação nunca foi tão grave", ao lançar o processo de adoção de um novo relatório.

"A necessidade (deste documento) nunca foi tão grande, porque a situação nunca foi tão grave", afirmou Hoesung Lee, durante uma teleconferência que abriu um período de discussão, à porta fechada, que vai decorrer durante duas semanas.

Com o aquecimento do planeta a acelerar, os impactos devastadores das alterações climáticas sucedem-se, com canículas, secas, tempestades ou inundações, os quais vão agora motivar aquele relatório do IPCC.

Com mais de século e meio de desenvolvimento económico consagrado às energias fósseis, a temperatura média global aumentou 1,1 graus centígrados (ºC), em relação à era pré-industrial.

Em agosto último, em um outro documento do IPCC, os cientistas estimaram que a subida do mercúrio atingiria em torno de 2030 -- dez anos mais cedo do que antecipado -- os 1,5ºC estabelecidos como meta no Acordo de Paris.

Antes de uma terceira publicação, esperada para abril, sobre as soluções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, esta segunda, cuja discussão começou hoje, trata dos impactos do aquecimento e da adaptação.

Espera-se que decline as consequências sobre todos os continentes e em todos os seus aspetos, como saúde, segurança alimentar, escassez de água, deslocação de populações ou destruição de ecossistemas.

"Cerca de 4,5 mil milhões de pessoas sofreram uma catástrofe associada a um acontecimento meteorológico nos últimos 20 anos", acrescentou o diretor da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, apontando a responsabilidade das energias fósseis.

Em quase todos os continentes, as pessoas veem as catástrofes em curso. Como em 2021, as chamas a devastarem o oeste dos EUA, a Grécia ou a Turquia, inundações a submergirem regiões da Alemanha ou da China, ou a temperatura a chegar aos 50ºC no Canadá.

E "sabemos (...) que o crescimento dos impactos climáticos supera de longe os nossos esforços de adaptação", insistiu a diretora da agência da ONU para o Ambiente, Inger Andersen, considerando que o novo relatório do IOCC é "capital para ajudar os decisores mundiais a desenharem respostas aos impactos climáticos".

Face à litania das catástrofes e à necessidade de reduzir as emissões em cerca de 50% até 2030 para não exceder o objetivo de 1,5ºC, os dirigentes mundiais prometeram em novembro, em Glasgow, durante a 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em Inglês), acelerar a luta contra o aquecimento global e financiar mais as medidas de adaptação.

"Insuficiente para afastar a catástrofe climática que continua a bater à porta", declarou então o secretário-geral da ONU, António Guterres.

"Espero que este relatório seja um bom pontapé de saída" para a COP27, que vai decorrer no Egito, no final do ano, disse à AFP o enviado dos EUA para os assuntos do clima, John Kerry.

O documento "vai integrar mais fortemente as ciências económicas e sociais e fornecer aos decisores informação e conhecimento para os ajudar a elaborar políticas e tomar decisões", disse, por seu lado, Hoesung Lee.

Em 28 de fevereiro vai ser apresentado este novo documento do IPCC, depois dos 195 Estados membros analisarem, linha a linha, o 'resumo para decisores", um condensado politicamente sensível dos milhares de páginas do relatório científico, preparado por 270 cientistas.

O foco da publicação é a adaptação.

Mas "há limites à adaptação", sublinhou à AFP o climatologista Laurent Bopp, um dos coautores, evocando o risco de migrações importantes de populações.

"Em algumas zonas, se as temperaturas ultrapassarem níveis já muito elevados, a vida humana deixa de ser possível. Se em algumas zonas costeiras, o nível do mar subir mais de um metro, a proteção com diques deixa de ser possível", exemplificou.

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UCRÂNIA: Guterres alerta para guerra "desastrosa" e apela a solução diplomática

© Reuters

Notícias ao Minuto  14/02/22 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje que uma guerra na Ucrânia seria "desastrosa" e disse que ofereceu os seus bons ofícios para encontrar uma solução diplomática para a tensão atual.

"Estou profundamente preocupado com o aumento das tensões e especulações sobre um possível conflito militar na Europa. O preço em sofrimento humano, destruição e dano à segurança europeia e global é demasiado alto para ser contemplado", disse Guterres em declarações aos jornalistas citado pela agência EFE.

De acordo com o líder das Nações Unidas, não se deve aceitar "sequer a possibilidade de um conflito tão desastroso".

Para António Guterres este é o momento de reduzir tensões e de se assistir a uma redução da escalada sobre o terreno, assim como de evitar as "retóricas incendiárias".

"A minha mensagem é clara: não há alternativa à diplomacia", insistiu Guterres, que hoje falou com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmitro Kuleba.

O secretário-geral da ONU mostrou-se esperançoso nos contactos diplomáticos entre as várias partes, mas sublinhou que é necessário fazer mais, devendo intensificar-se esses esforços.

Nesse sentido, referiu que ofereceu os seus bons ofícios e que "não deixará nenhuma pedra sem se mover na busca por uma solução pacífica".

"Trocar a diplomacia pelo confronto não é ultrapassar uma linha, é um salto para o vazio", disse.

A Rússia tem deslocados cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia e realiza exercícios militares no mar Negro e na Bielorrússia, a poucos quilómetros de Kiev, o que faz temer a ocidente que se possa estar a preparar um ataque próximo contra o país vizinho.

A Ucrânia, no entanto, não vê sinais de uma invasão russa ainda esta semana, adiantou hoje o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa do país, Oleksiy Danílov.

Entretanto, a Rússia disse hoje que ainda há possibilidades para a diplomacia na sua contenda com o ocidente sobre as garantias de segurança que exige para evitar a aproximação da NATO às suas fronteiras, o que parece mostrar a sua disposição para reduzir a escalada no conflito.


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CIRCULAR Nº 001/DGT/2022

Ministério do Turismo e Artesanato

Bissau: 14 de Fevereiro de 2022.

CIRCULAR Nº 001/DGT/2022

O Ministério do Turismo e Artesanato, tem recebido recorrentemente denúncias dos empreendimentos turísticos legalmente constituídos, relativamente as práticas ilegais que não respeitam quaisquer regras concernentes às atividades que exercem, configurando assim um ilícito e uma atividade clandestina.

Tendo analisado atentamente as referidas denúncias, a Direção Geral do Turismo informa e determina o seguinte:

1. Conforme o Regime Jurídico de Atividade Turística e Regulação, ancorada no Decreto Lei N. 62-C/92, datada de 30 de dezembro de 1992, e do boletim oficial N. 49 de 05/12/2017, é proibida prática de atividades que não constam na licença atribuída pelo Ministério do Turismo e Artesanato;

2. Conforme determina a lei, é expressamente proibida a prática de utilização de bares, espaços habitacionais, quintais e outros espaços como discoteca, sem terem uma licença ou autorização previa do Ministério para a referida atividade;

3. É proibida a prática de serviços/atividades de restauração em quaisquer eventos, feiras de restauração e similares, sem uma licença prévia do Ministério do Turismo e Artesanato;

4. Também, é expressamente proibida a utilização de piscinas residenciais com finalidade de gerar rendimentos, sem uma autorização ou licença prévia do Ministério;

5. A violação do disposto no presente circular implica aplicação de penalidades/sanções conforme determina o Regime Jurídico de Atividades Turísticas, Hoteleiras e Similares, Decreto Lei N. 62-C/92, datado de 30 de dezembro de 1992 e do despacho N. 47/2017 de 05 de dezembro de 2017, publicado no boletim oficial N. 49. 

O Ministério pede a boa compreensão e colaboração de todos para o cumprimento da presente circular.

Bissau, 14 de fevereiro de 2022.👇


O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, um grupo de anciãos da comunidade Balanta que apresentaram a sua solidariedade pelos acontecimentos de 01 de Fevereiro.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, os anciãos da comunidade de Bafatá que vieram apresentar a sua solidariedade pelos acontecimentos do dia 01 de Fevereiro.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló