quarta-feira, 7 de abril de 2021

Os Membros do Conselho Directivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino superior deram anuência esta terça-feira, 06 de Abril 2021, para introdução, por fases, da Educação Musical no Sistema Educativo Nacional...

 Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação

Os Membros do Conselho Directivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino superior deram anuência esta terça-feira, 06 de Abril 2021, para introdução, por fases, da Educação Musical no Sistema Educativo Nacional.

Uma proposta do Ministro da Educação Nacional e Ensino superior, submetida aos membros do Conselho Directivo.

O titular da pasta da Educação, mentor da Iniciativa, explicou aos membros do Conselho a importância da Música no Ensino e Aprendizagem, sobretudo no desenvolvimento da Mente Humana, na promoção do bem-estar, na facilitação da concentração e no desenvolvimento do raciocínio.

O responsável pela pasta da Educação apresentou ao Conselho uma proposta de parceria com a Cobiana Comunicação para a implementação da ideia.

Em reação, todos os membros do Conselho Directivo aplaudiram a ideia e manifestaram total apoio a iniciativa que segundo eles pode certamente contribuir no desenvolvimento do Ensino Guineense.

O Director-geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Samba Tene Camara, é de opinião que a introdução da Educação Musical no Sistema Educativo vai contribuir de que maneira para elevar a qualidade da Educação, segundo ele a Música é um vetor extremamente importante para fazer passar informação e pode muita das vezes contribuir na erradicação de comportamentos que vão contra a dignidade humana.

O Assessor para Assuntos Pedagógicos e de Parceria do Ministro da Educação, Ibrhaima Djalló e os restantes membros do Conselho alinharam pelo mesmo diapasão, e foi criado um grupo de trabalho para melhorar a proposta de parceria com a equipa do conceituado Músico Guineense Zé Manel Fortes .

Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática.

Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar.

A valorização do contacto da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a Música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.

Na reunião desta terça-feira foi Igualmente analisado o projecto de decreto do Comité de Pilotagem e de Coordenação do Plano Sectorial da Educação (PSE), após uma discussão de mais de meia hora sobre o assunto o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Jibrilo Baldé criou um grupo de trabalho para finalizar o documento que será apresentado ao coletivo governamental em sede de Conselho de Ministros.

No capítulo das informações o Ministro Jibrilo Baldé informou sobre os esforços do Governo, através do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior para alcançar consensos com os sindicatos e por fim às greves no Sector da Educação, como também falou das parceria com uma Companhia Chinesa que prespectiva investir vários Milhões de Dólares para revolucionar a formação profissional na Guiné-Bissau.

Por fim o Ministro voltou a apelar ao redobrar de esforço dos quadros da Educação, parceiros e o Povo Guineense em geral porque segundo ele, lutar para uma Educação de qualidade é uma obrigação de Todos os Cidadãos.

Bissau 06 de Abril 2021

Assessor de Imprensa e Porta-voz 

Amadu Uri Djaló

Covid-19: Haiti recusou vacinas da AstraZeneca oferecidas pela OMS

© Getty Images

Notícias ao Minuto 07/04/21 

O Haiti, um dos únicos quatro países do mundo que ainda não começou a vacinar contra a covid-19, recusou as vacinas das AstraZeneca oferecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou hoje uma fonte governamental.

À agência Efe, a fonte que pediu anonimato explicou que o Governo rejeitou receber a vacina, através do mecanismo COVAX, devido "ao alvoroço mundial em torno da mesma" e por considerar que a população do país "não irá aceitá-la".

As autoridades do Haiti pediram à OMS para que sejam enviadas ao país vacinas de outros laboratórios, mas a agência da ONU está "relutante" para disponibilizar uma alternativa e a tentar "pressionar" o Haiti dizendo às autoridades que "os prazos esgotam-se".

"Como é uma oferta, querem impor-nos [a vacina]. Mas países que têm melhores sistemas do que nós têm dificuldades para armazená-la", comentou a mesma fonte.

O Haiti tem capacidade para receber as vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, mas carece dos meios de refrigeração necessários para a vacina da Pfizer.

Na primeira ronda de atribuição de vacinas do COVAX, foram atribuídas ao Haiti 756 mil doses fabricadas pelo Instituto Serum da Índia, sob licença da AstraZeneca.

A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) não respondeu, até ao momento, às perguntas colocadas pela Efe sobre as atribuições do COVAX ao Haiti.

O país das Caraíbas foi relativamente pouco afetado pelo novo coronavírus, com um total de 12.732 casos confirmados e 251 mortos, segundo os dados oficiais.

Apesar de os números não refeltirem a verdadeira magnitude da pandemia no país, devido à sua limitada capacidade de testagem, a covid-19 não provocou o colapso do sistema de saúde.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou hoje que 190 dos 194 países que fazem parte da organização já começaram a vacinar contra a covid-19.

O especialista não revelou quais os quatro países que ainda não iniciaram a vacinação, mas frisou que já foram enviadas 36 milhões de vacinas a 86 países do mundo através do programa COVAX para a distribuição igualitária de doses da vacina.

Leia Também: Austrália vai pedir à UE e AstraZeneca 3,1 milhões de vacinas em falta

Reunião da comição política regional de Madem-G 15 GABU, presidido pelo secretário do partido na região José Carlos M. Monteiro e Ansumane Djassi membro do secretariado.

Gabú 06.04.2021

Fonte: Mutaro Djalo 

MOPHU/ 06.04.2021 - A reunião da revisão intermediária do Projecto de Financiamento de Habitação Acessível

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

MOPHU/ 06.04.2021

Deu início hoje a reunião da revisão intermediária do Projecto de Financiamento de Habitação Acessível

Duração: 4 dias de discussão e visitas a workshops com parceiros

Local:  Hôtel Royal

Data: 06 a 09 de março de 2021

Participantes: Representantes da comissão da UEMOA, representantes do Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo,  instituições parceiras, profissionais da habitação (imobiliárias, engenheiros, arquitectos, urbanistas, etc.) 

Parceiros: Banco Mundial, Comissão UEMOA, Ministério encarregado de Obras Públicas, Habitação e Urbanismo

Objetivo:

(Revisão intermediária do PFLA com o CEP, em associação com o Banco Mundial

Informar e fazer um balanço do progresso do PFLA da UEMOA para as autoridades e atores locais

identificar as necessidades da Guiné-Bissau em termos de apoio consultivo

 conhecer os atores: os ministérios envolvidos na produção de habitação a preços acessíveis na Guiné-Bissau e questões fundiárias.

ajustar os ToRs para a missão de apoio consultivo às realidades do país.

Criar uma dinâmica coletiva e co-construção de missões de apoio consultivo na Guiné-Bissa

Discurso


terça-feira, 6 de abril de 2021

Analistas guineenses dizem que há tentativas de "influência política" na Justiça

Bissau, Palácio Justiça

A suspensão da audição do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanha; e do julgamento do Procurador Geral da República, Fernando Gomes, inquietam os guineenses, e analistas dizem que há tentativas de influência política na Justiça.

Acompanhe:

Lassana Cassamá

VOA

CARTA AO CNJF DO PAIGC versao final - 01 abril 2021

                                              


                                                  Ao

Conselho Nacional de Jurisdiçao e Fiscalizaçao do PAIGC

Att.  Cda. Presidente do CNJF, Dr, Francisco BENANTE

Bissau, 01 de abril de 2021


Com os meus respeitosos cumprimentos. 

Pela presente missiva venho levar ao vosso conhecimento alguns assuntos que pela sua gravidade devem merecer da parte do CNJF uma atenção especial, dado tratar-se de elementos de grande importância para a vida presente e futura do PAIGC.

Esta missiva dirigida â atenção do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização é fruto e consequência de uma fria e objectiva análise que levei a cabo longe de tudo e de todos, na fase pós-eleições e das ilações dela retirada.

Em primeiro lugar quero testemunhar ao CNJF todo o meu desagrado e profunda tristeza pelo facto de registar com bastante mágoa o total silêncio e desprezo de que fui alvo, sendo membro do Bureau Político reeleito pelo IX Congresso do PAIGC e do seu Secretariado Nacional, enquanto Secretário para a Comunicação, Informação e Documentção igualmente reeleito pelo Comité Central do Partido e alvo de uma campanha insidiosa (calúnias, insultos e ameaças) vindas de quase todos os quadrantes de gente ligada de uma maneira ou outra a vida do Partido e alguns até usufruindo de amizades pessoais no seio das mais altas figuras do PAIGC.

No meu modesto entender e pela larga vivência de mais de cinco décadas no seio deste nobre e grande partido de que tanto me orgulho pertencer, não mereci sequer uma defesa ou um “roga” de quem quer que seja. Antes pelo contrário, fui julgado, sacrificado na praça pública por vozes comandidatas e até por alguns dirigentes de proa que nos seus espaços nas redes sociais vilipendiaram ameaças à margem daquilo que se pode considerar minimamente toleravel ou admissivel.

Não gostar, aceitar, tolerar alguém no seio de uma equipa é uma coisa, mas também tudo na vida, quando há um mínimo de decência, ética e moral por mais que essa pessoa não mereça confiança ou simpatia ou ainda por quaisquer outras razões subjectivas em consequência dos posicionamentos que assume, tendo ou não razao, o minimo que pode esperar é que da parte dos orgãos competentes do seu partido seja ouvido e poder justificar-se, mas nunca levá-lo de forma deliberada e calculada à praça pública para um julgamento sumário, estrategicamente conduzido por conveniência, de modo a travar que, havendo motivos especiais, não ter condições mínimas para as apresentar, porque à priori  já perdeu credibilidade e moral.

Pessoalmente já vivi, enfrentei, sofri e até sobrevive a tudo quanto é possivel imaginar acontecer a uma pessoa numa sociedade que lutou para se libertar, mas que na sua prática causou danos, quiçás irreparaveis e que hoje pagamos nesta sociedade que se transformou intolerante, oportunista e até malévola, sempre e quase sempre em defesa dos interesses mesquinhos de alguém ou de grupos de interesses. O PAIGC foi e continua a ser um canteiro de todas estas experiências e vivências. O sacrificio de Amilcar Cabral traduz em síntese, as minhas preocupações e posicionamentos, mas como nao sou historiador limito-me aos factos que me concernem.

De bom militante passei a traidor pela simples razão de ser amigo do actual Presidente da República e por ter servido de intermediário a seu pedido e decisão, na sua tentativa de convidar o PAIGC a integrar o actual elenco  governativo. Também sou condenado por ter viajado com ele para o  exterior do país.

Em nenhum dos articulados dos Estatutos que regem a vida do nosso Partido vislumbro algo que possa ser conotado como a sua violação, embora certos sectores obcecados pelo  “trauma do presidencialismo” tenham assumido uma postura de guerra.

Recorde-se que quando tive o primeiro contacto com o Senhor Presidente da República e outros posteriores, nunca escondi ou escamoteei tais factos e nem tão pouco fiz isso às escondidas, já que entrei e saí do Palácio da República em pleno dia e perante os olhares de todos, porque parti do principio que esses encontros serviriam para ajudar a criar um clima de entendimento e a possibilidade do meu partido encontrar as melhores vias e estratégias para poder contornar os imensos obstáculos que tem pela frente e que só na base de um diálogo sério e não egoísta ou prepotente será possível nas circunstâncias actuais encontrar uma solução realista e digna. 

Entendi ser necessário que assumisse um posicionamento que não levasse a nenhuma espécie de dúvidas, quando comuniquei a minha decisão de a partir desse momento não tomar parte nas reuniões de qualquer um dos órgãos do PAIGC para evitar ser alvo de acusações sobre eventuais fugas de informação, aliás, prática muito corrente no seio do meu grande e histórico partido.

Quero que o CNJF faça um juizo de valor pelo facto de que não é normal tanto alarido, calúnias, insultos e difamação pelo simples facto de um cidadão nacional acompanhar o Chefe de Estado numa viagem. Convém recordar que o Presidente da República foi eleito pelo povo guineense, e assim declarado pela CNE, confirmado pelo STJ, reconhecido por todos os actores políticos e sociedade civil nacional, e ainda por toda a comunidade internacional a nível bilateral e multilateral (CEDEAO, CPLP, União Africana, União Europeia, Nações Unidas) que participou no escrutínio e considerou-o livre, justo e transparente.

Note-se que o Presidente da República, General Úmaro Sissoco Embaló é reconhecido pelo meu partido, o PAIGC, através da sua direcção e da sua bancada parlamentar através dos inúmeros encontros, reuniões, discussões e negociações ocorridas no Palácio da República, com representações ao mais alto nível do partido (Vice-Presidentes, Secretário Nacional e da Comissão Permanente). 

Se o próprio PAIGC reconhece e vai ao Presidente da República, qual é o problema dum militante do partido convidado a viajar com o Presidente da República, a título meramente pessoal?

A única pessoa que continua a não aceitar reconhecer o Presidente da República, é o Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, Presidente do partido e candidato presidencial declarado derrotado pelos órgãos competentes, a CNE e o STJ nas Eleições Presidenciais de 2019, apesar de ter declarado inúmeras vezes que este assunto ficaria definitivamente ultrapassado logo que o STJ se pronunciasse

Quero chamar a atenção do CNJF, bem como dos dirigentes, militantes e simpatizantes do PAIGC que esta obstinação presidencial doentia é uma das causas da fragilidade política em que o meu partido se encontra. 

A agenda e ambição presidencial do Presidente do PAIGC é incompatível e contrária aos interesses do partido. 

Depois da eleições presidenciais, o partido devia voltar a focar-se no seu objectivo estatutário e programático, a governação.

De acordo com os Estatutos, o Presidente do partido é candidato ao cargo de Primeiro-Ministro.  

Ao candidatar-se à Presidência da República (sem renunciar ao cargo de Presidente do partido) e depois recusar aceitar o veredicto das urnas, arrastou o partido para um conflito que nos custou a governação, confirmando que o interesse e agenda do Presidente é contrária aos interesses do partido. Se não fosse esse conflito de interesses, hoje o PAIGC seria governo. 

O Presidente do partido não tem condições de diálogo com os partidos políticos com representação parlamentar que lhe permita encontrar uma solução governativa, mas não se demite para permitir que o partido busque uma alternativa, porque quer continuar a instrumentalizar o partido para o seu projecto presidencial, facto que se evidencia pelas suas últimas declarações, quando defende de forma inconsequente e desgastante que o actual Presidente da República ainda não foi legalmente empossado, remando assim de forma desnecessária contra a corrente na medida em que ele já exerce de facto e de jure o seu mandato e tem o reconhecimento da CEDEAO, CPLP, União Africana, União Europeia e Nações Unidas.

Por estas razões, o Presidente está também a fazer uma gestão danosa do partido e dos seus interesses. Para além desta gestão danosa, ainda temos que, em sede própria, sindicar a gestão financeira do partido que é um tabu porque nenhum dirigente tem conhecimento do paradeiro dos avultados apoios (financeiros e materiais que o partido recebeu ou tem recebido dos seus amigos e parceiros). Contudo, há provas que indiciam muito claramente perigosas violações aos artigos 140⁰ e 141⁰ dos Estatutos do PAIGC.

Sou militante e dirigente do PAIGC que sempre deu a sua cara pelo partido e pela defesa dos superiores interesses do PAIGC e por isso mesmo, reafirmo perante os dirigentes, militantes e simpatizantes que o meu compromisso é com o PAIGC, o meu partido de sempre. 

Este compromisso de décadas de fiel militância só vai terminar se expulso pela actual direcção, aliás, prática e estratégia  corrente da actual equipa dirigente como condição _sine qua non_ para se manter no poder e tentar assim, ilusoriamente, tapar o céu com as mãos.

A tão solicitada / exigida reunião dos órgãos estatutários é hoje urgentemente requerida como condição imperativa para repor a ordem, vitalidade e reorganização susceptíveis de voltar a conduzir o PAIGC ao lugar que deve ocupar no espaço político guineense.

Assim sendo, chamo respeitosamente a atenção do CNJF para os seguintes factos:

O PAIGC vive hoje um período de grande desmotivação, consequência directa dos diferentes insucessos que tem sofrido (nos tribunais, nas eleições, como causas principais) de Cacheu a esta parte. Passamos de 67 para menos de 40 deputados nestes últimos anos.  Não tem havido nem o pagamento regular dos salários e muito menos meios para permitir o normal funcionamento das estruturas com a agravante de haver dividas por pagar aos terceiros. 

O Secretariado Nacional deixou praticamente de exercer as suas competências estatutárias derivado do facto de lhe ser retirado uma grande parte das suas prerrogativas, nomeadamente o da administração politica e financeira o que o impede de poder exercer em pleno as suas tarefas, que passaram a ser em grande parte exercida pela Comissão Permanente e pelo Presidium. 

Para agravar ainda mais esta situação a batalha jurídica que se levou a cabo veio a dominar completamente a vida diária do PAIGC. Melhor afirmando, os juristas (cuja competência, profissionalismo e dedicação ímpar não se põe em causa) passaram a controlar e a exercer uma larga influência no dia-a-dia do partido, resumindo a vida do PAIGC em torno exclusivamente do seu Presidente e candidato.

O PAIGC passou a ser dirigido pelo sistema de video-conferência, não previsto nos nossos Estatutos e por uma Comissão Permanente cujo mandato já expirou com o Acordâo do STJ e que nunca funcionou com o pleno dos seus membros e cuja constituição, fere os Estatutos do PAIGC já que alguns dos seus membros não são nem do Comité Central, nem do Bureau Político. 

A inoperatividade do PAIGC acentuou-se, agravando sériamente o estado de espírito dos membros das suas estruturas aos níveis nacional, regional, sectorial e local, não só pelo facto de não haver estratégias,  mas agravadas pela falta de meios financeiros, devido à evidente incapacidade do Secretariado Nacional em suportar os salários e subsídios dos funcionários profissionais e dos demais colaboradores permanentes.

Terminado o mandato conferido pelo Bureau Político à Comissão Permanente, estando o Presidente do PAIGC fora do país há mais de um ano, excedendo os 3 meses previstos pelos Estatutos, verificando-se que o Secretariado Nacional está sem capacidade financeira (só dispõe dos recursos financeiros vindos do percentual existente de deputados pertencentes à nossa bancada parlamentar ou quando o Presidente se decide a custear algumas actividades que ele entende favorecer a sua projeccao nacional e internacional), surge a premente necessidade dos principais órgãos estatutários se reunirem no sentido de se encontrarem novas e urgentes soluções e de uma estratégia que possa contribuir para revitalizar a vida política do PAIGC, como igualmente, de poder-se bater no âmbito do novo panorama político nacional, que existe hoje de facto e de jure na Guiné-Bissau.

Os grandes erros estratégicos registados de Cacheu a esta parte e a desastrosa condução económica e financeira levada a cabo em total revelia com os nossos Estatutos são situações que devem merecer igualmente uma atenta análise do CNJF e dos nossos órgãos estatutários e de um claro e corajoso assumir de um posicionamento consequente e sempre, mas sempre, de acordo com os Estatutos do PAIGC.

No meu modesto entender e pela experiência que acumulei nestas largas décadas dedicadas ao PAIGC posso afirmar sem receio que em relação a situação interna que se vive hoje no seu seio, a ruptura interna deste grande partido está por fio. Aqui não se coloca um problema de ordem pessoal, mas sim institucional.

Esta situação, levou um grupo de quadros, altos dirigentes do PAIGC, donde se destacam figuras do Bureau Político e do Comité Central, a fazer circular uma petição (estatutariamente prevista) para reclamar a urgente necessidade dos órgãos estatutários se reunirem para de forma conjunta e responsavel encontrarmos as mais viáveis e sâs soluções que permitam ao PAIGC sair do seu actual atoleiro. 

Vou deixar bem claro, enquanto um dos principais assinantes deste petição estatutária, que nunca nos passou pela cabeça a inexistente figura do “impechement” nos Estatutos do PAIGC, figura esta utilizada de forma abusiva e incorrecta para denegrir a imagem militante e pública, acompanhadas com ameaças veladas proferidas ao mais alto nível em direcçao aos seus subscritores.

Em suma, existe já no seio dos órgãos estatutários do PAIGC um elevado número de militantes dirigentes que discordam com a forma como o Eng. Domingos Simões Pereira está a comandar o partido, somando derrotas e derrotas nas batalhas eleitorais e temem pelo colapso do nosso grande partido nas próximas eleições.

Alerto igualmente ao Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF) para a existência de gravíssimas violações aos Estatutos do PAIGC, nomeadamente, nos seus artigos concernentes ao Capitulo XIII (dos Recursos Financeiros e Patrimoniais), com particular incidência para o estatuído na Secção II (dos Recursos Patrimoniais) nos seus artigos 140º (Composição) e 141º (Administração), levados a cabo de forma abusiva e prepotente pelo Presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira.

Chamo a atenção do CNJF para solicitar ao Secretariado Nacional / Administração e Finanças os extractos bancários das contas do PAIGC nos bancos comerciais, onde se podem constatar as entradas e as saídas dos recursos financeiros do Partido. Outrossim, solicitar a lista dos bens materiais entrados no PAIGC, especificados no artigo 140º dos nossos Estatutos.

De igual modo e para facilitar o trabalho do CNJF solicitar informações ao Presidente do PAIGC sobe os recursos financeiros provindos dos apoios do Angola/MPLA, do Togo, Benin, Mali, Costa do Marfim (chegaram ao país em voos especiais), de uma organização marroquina (recebida e entregue em mãos directamente ao Presidente do PAIGC) e dos que recebeu via seu primo canalizados pelo ex-PM para o Presidente do PAIGC.

Solicitar às Direcções-Gerais das Alfândegas e o da Viação e Transportes a lista de todos os materiais do PAIGC (viaturas, principalmente) que entraram no país entre 2014 a 2021 e que nunca foram alvo de registos, como determinam os Estatutos nos serviçoes competentes do Secretariado Nacional.

A  terminar e por considerar ser útil e necessário para esclarecer alguns espíritos mal-intencionados, deixei de frequentar a Sede Nacional somente por razões de saúde que inclusive obrigou ao meu internamento, uma vez mais, no Hospital Principal de Dakar/Senegal por cerca de 19 dias e mais 30 dias em regime ambulatório, após o que me foi dada uma convalescença de seis meses para assim me poupar e proteger contra o surgimento de uma eventual trombo-flebite originado pela acção de um virus apelidado de isiripela, felizmente detectado e em vias de ser neutralizado com injecções de penicilina procaínica de 2,4 mgs aplicados em conformidade com uma programação de várias fases: diaria, semanal, quinzenal e mensal, num total de 6 meses após o regime ambulatório.

Em nenhum momento o partido se interessou pela  minha saúde, indo ao ponto de até me cortar, naquilo que considero como uma acção ilegal, os subsídios conferidos aos membros efectivos e eleitos do Secretariado Nacional, que considero como sendo uma decisão de pura retaliação pelas posições por mim assumidas e que aqui hoje reafirmo perante o CNJF do PAIGC, como primeiro passo para esgotar os procedimentos legais do país.

Outra falta de consideração e um acto de prepotência foi a decisão tomada de se nomear um “novo” Secretário para a Informação, Comunicação e Documentação, pomposamente anunciada de forma arbitrária e ilegal pelo próprio Presidente do PAIGC, quando ele devia saber que há critérios impostos pelos nossos Estatutos para o preenchimento desse cargo. Primeiro critério é ser-se membro do Bureau Político. Segundo critério informar-se o Presidente da proposta que deve à posteriori ser apresentada ao Comité Central para votação. Só e só o Comité Central ou o Congresso podem destituir o eleito Secretáario e nunca o Presidente...

Quero ainda comunicar ao Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização de que não participarei nas reuniões dos órgãos estatutários não só por motivos de doença, como também para não ser sujeito aos esquemas de montagem tão exercitados como aplicados pelo actual PAIGC, mas estarei ao sempre e irremediavelmente ao dispor do CNJF para ajudá-lo a aplicar as medidas previstas pelos Estatutos do PAIGC. 

De contrário, utilizarei, esgotados os procedimentos internos, outros meios para repor a legalidade e o bom nome do PAIGC, partido do qual me orgulho de pertencer.

Atento e respeitosamente,

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FALADEPAPAGAIO : CARTA AO CNJF DO PAIGC versao final - 01 abril 2021:                                                                                                

Por iniciativa do Presidente do Gabão – Sr. Ali Bongo Ondimba, hoje foi realizada por videoconferência a Cimeira “Diálogo de Líderes sobre a COVID-19 e as Emergências Climáticas em África”, organizado pelo Centro Global de Adaptação (GCA) e pelo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB).



 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

OTIMISTA E SÓ UMA PESSOA MAL INFORMADA, FOFA!


Associacões comerciais do país reclamam contra aumentos e duplicação de taxas nos mercados.


ANP: sessão ordinária terá início a 25 de maio e decorre até 5 Julho.



Aliu Cande

Madem-G15: Entrega de Cartões - Homenagem aos nossos antigos combatentes.


Homenagem ao nosso antigo combatente Kdele N’ritche.
Entrega de cartões aos militantes.
PARTE I

Homenagem ao nosso antigo combatente Kdele N’ritche.
Entrega de cartões aos militantes.
PARTE II

O Movimento para a Alternância Democrática, Grupo dos 15, Madem-G15, aproveita a solene ocasião  da celebração do 57° Aniversário da Batalha da Ilha do "Komo", e vem através do seu Coordenador Braima Camará e em nome de todos os militantes, amigos e simpatizantes, homenagear ainda em vida o combatente kdele N'ritche, assim como todos os Combatentes da liberdade da pátria, que heroicamente defenderam a ILHA INDEPENDENTE  do "Komo".
Eterna gratidão aos Heróis do "Komo", gloria imortal aos homens e Mulheres que combateram na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde, com o único propósito de retoma da nossa identidade, história e dignidade.
6 de Abril,2021
Secretariado Nacional do
Madem-G15.

JAAC em conferência de imprensa para falar sobre a situação socio-politica e económica do país.

 

Confirma-se relação entre vacina da AstraZeneca e coágulos sanguíneos

© Getty Images

Por Notícias ao Minuto  06/04/21 

Especialistas da Agência do Medicamento estão reunidos para fazer uma nova avaliação à vacina.

Um responsável da Agência Europeia do Medicamento (EMA) confirmou hoje a existência de "uma ligação" entre a vacina AstraZeneca/Oxford e os coágulos sanguíneos observados em alguns doentes após a sua administração.

"É agora claro que existe uma ligação com a vacina. O que provoca essa reação, porém, ainda não sabemos", afirmou Marco Cavaleri ao jornal italiano Il Messaggero. 

Marco Cavaleri, que é diretor da estratégia de vacinas do regulador europeu, refere que falta ainda perceber o que está na origem desta ligação. 

"Nas próximas horas vamos anunciar que existe uma ligação, mas ainda temos que perceber como é que ela acontece", acrescentou.

Especialistas da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) estão reunidos para finalizar a sua avaliação aos casos raros de coagulação de sangue e a sua possível ligação à vacina da AstraZeneca, cuja utilização está suspensa em alguns países europeus para menores de 60 anos, enquanto se aguarda por esses resultados.

Recorde-se que, no final de março, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) confirmou  que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 era segura e não está associada a problemas de coágulos sanguíneos, mas prosseguiu a sua avaliação dos casos reportados.

Leia Também: AO MINUTO: Existe relação entre AstraZeneca e coágulos; Cerca sanitária?

ESTUDO - Risco de perder um filho em África é cem vezes mais

© Lusa

Por LUSA 06/04/21 

Uma mãe em países africanos pobres tem cem vezes mais probabilidade de perder um filho que as mães num país desenvolvido, segundo uma investigação publicada no jornal médico online, BMJ Global Health.

A investigação oferece as primeiras estimativas globais do número cumulativo de mortes de crianças registadas entre mães com 20 e 49 anos em 170 países em todo o mundo, a partir de dados públicos recolhidos entre 2010 e 2018 em 89 países da proporção de mães que alguma vez perderam um filho.

"O que é inovador no nosso estudo é que vamos para além destes 89 países e fornecemos estimativas para aqueles que carecem de dados de inquérito recentes e representativos a nível nacional, aproveitando uma nova abordagem indireta que combina modelos formais de parentesco e métodos de tabelas de vida. Isto permitiu-nos dar uma imagem completa do luto a nível mundial", explica um dos autores do estudo, Diego Alburez-Gutierrez, citado pela agência EFE.

Os autores do estudo -- para além de Alburez-Gutierrez, investigador do Instituto Max Planck para a Investigação Demográfica (MPIDR) em Rostock, Alemanha, também assina o trabalho Emily Smith-Greenaway, investigadora do USC Dornsife College of Letters, Arts and Sciences em Los Angeles, Estados Unidos -- interpretam as desigualdades nos dados entre países como dependendo não só das condições da mortalidade infantil e infantil, mas também da história demográfica das populações.

Segundo a investigação, nos sete países com menos mortes de crianças, grupo que inclui o Japão, Finlândia e Espanha, menos de 5 em cada 1.000 mães com idades compreendidas entre os 20 e os 44 anos perderam um filho com menos de um ano de idade. Na Alemanha, apenas 6 em cada 1.000 mães perderam um bebé.

Já em 34 países, na sua maior parte africanos, mais de 150 em cada 1.000 mães perderam um bebé, o que significa que estas mulheres têm 30 vezes mais probabilidades de que um filho até um ano morra do que as mães nos sete países com os números mais baixos.

Além disso, em 16 países -- neste caso todos pertencentes à África subsariana e Médio Oriente - mais de 200 em cada 1.000 mães perderam um bebé.

Os autores do estudo advertem que é preocupante que as mesmas partes do mundo onde o peso cumulativo da morte infantil é mais elevado para as mães sejam também os cenários onde as implicações sociais, económicas, relacionais e sanitárias da morte infantil para as mães são menos conhecidas.

"Esperamos que o trabalho dê relevo ao facto de que os esforços adicionais para reduzir a mortalidade infantil não só irão melhorar a qualidade e a duração da vida das crianças em todo o mundo, mas também melhorarão fundamentalmente a vida dos pais", afirmou Smith-Greenaway.

O BMJ Global Health é um jornal online aberto, dedicado à publicação de artigos de investigação médica, revistos por pares, na área da saúde pública, com especial relevância para decisores políticos, financiadores, investigadores, clínicos e restantes universos na área da saúde.