quinta-feira, 11 de junho de 2020
Ex-PGR Bacari Biai move queixa crime contra Rut Monteiro e Carlos Santiago
Bissau, 11 Jun 20 (ANG) – O Ex. Procurador-geral da República moveu hoje uma queixa crime contra a antiga ministra da Justiça e Direitos Humanos, Rut Monteiro e o bloguista Carlos Santiago por alegadas “graves” acusações contra a sua pessoa.
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
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Guiné-Bissau prepara-se para "os piores efeitos da pandemia"
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam, disse hoje que o país está a preparar-se para "os piores efeitos da pandemia" e que precisa de apoio no setor da saúde, mas também para as consequências económicas.
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável.......
Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável. Pedimos desculpas por não podermos te dar o oxigénio como precisavas. Vimos a tua vontade de viver quando rapidamente te adaptaste ao ventilador não invasivo. Rapidamente colaboraste em tudo o que te pedimos. Vimos a tua angústia quando quiseste o oxigénio e não tivemos. Uma semana de muita luta e guerra que hoje perdemos. A tua oxigenioterapia foi intermitente quando precisavas dela continua, ininterrupta e a alto débito. Equipa de covid cumura está de luto. Não queremos mais mortes desta Natureza! Pedimos o basico para fazer o nosso trabalho.
Agradecemos a todos os que nos ajudaram esses dias. Infelizmente o esforço de todos não foi suficiente. Descanse em paz miúda . Que Deus console a sua família e a equipa para encontrar forças para seguir.
Estamos a Trabalhar
Presidente Umaro Sissoco Embalo no Conselho de Ministros, destinado para regulamentar o decreto sobre o Estado de Emergência, e o relatório de 100 dias de Governação de Nuno Gomes Na Biam, bem como Plano de Contingência do Sector da Educação e o Programa de Emergência no Tráfico de Seres Humanos.
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EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL COM DOIS EMBAIXADORES NO MESMO POSTO: UM DÁ ORDENS, OUTRO DÁ DESOBEDIÊNCIA. E A DESORDEM FALA MAIS ALTO...!!!
Por Rei David
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. onde está a coerência do atual regime?
Tudo começou com a Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta (Jóia) que está a serviço de uma pessoa para contrariar as ordens dadas pelo Embaixador Hélder e provocar a desordem, em benefício dos interesses alheios afim de criar o caos nos serviços da embaixada em Portugal.
Há muito tempo que este ambiente vem vigorando nesse estabelecimento diplomático, da Guiné-Bissau em terras lusa começando, concretamente, no momento em que luta para afastar o então presidente JOMAV na agenda dos alguns políticos.
A partir deste momento, que o Governo de então deram orientação à Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta, para não permitir e complicar o exercício das funções do Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário, Dr. Hélder Vaz Lopes, ao serviço de Estado Guineense em Portugal. É isso tem prejudicado bastante os serviços dessa Embaixada, cujas vítimas foram e são os guineenses residentes em Portugal.
Quem não sabe a luta do Embaixador Hélder Vaz nos momentos mais difíceis deste nosso PAÍS luta contra tudo e todos a favor da oposição para a conquista de poder na Guiné-Bissau e hoje tornam-se o refém do próprio regime que o plantou....
Um exemplo, soubemos através dos estudantes que apoiaram o processo da candidatura de estudantes que o Embaixador mandou apresentar mais de 1200 candidaturas no ministério de Portugal. Mas um diplomata cumpriu ordens externas e só apresentou 30 candidaturas. Felizmente o Embaixador Hélder Vaz conseguiu a tempo ultrapassar este embaraço e nesse ano, 2018 entraram 1203 alunos na Universidade.
Outro exemplo, tambem apurei que o Embaixador Hélder Vaz mandou entregar os cartões consular no próprio dia do pedido. Mas, funcionários, cumprindo ordens de fora, ficam mais de dois meses bloqueando os cartões, sem entregar.
Esta é a desordem plantada na Embaixada em Portugal, com dois Embaixadores, um manda e a outra desmanda. Ordem e desordem por falta de estratégia.
Brincadeira tem limite...
Nha mantenhas di solidariedadi pa embaixador Hélder Vaz.
Rei David (Dauda Sanó). 11.06.2020
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. onde está a coerência do atual regime?
Tudo começou com a Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta (Jóia) que está a serviço de uma pessoa para contrariar as ordens dadas pelo Embaixador Hélder e provocar a desordem, em benefício dos interesses alheios afim de criar o caos nos serviços da embaixada em Portugal.
Há muito tempo que este ambiente vem vigorando nesse estabelecimento diplomático, da Guiné-Bissau em terras lusa começando, concretamente, no momento em que luta para afastar o então presidente JOMAV na agenda dos alguns políticos.
A partir deste momento, que o Governo de então deram orientação à Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta, para não permitir e complicar o exercício das funções do Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário, Dr. Hélder Vaz Lopes, ao serviço de Estado Guineense em Portugal. É isso tem prejudicado bastante os serviços dessa Embaixada, cujas vítimas foram e são os guineenses residentes em Portugal.
Quem não sabe a luta do Embaixador Hélder Vaz nos momentos mais difíceis deste nosso PAÍS luta contra tudo e todos a favor da oposição para a conquista de poder na Guiné-Bissau e hoje tornam-se o refém do próprio regime que o plantou....
Um exemplo, soubemos através dos estudantes que apoiaram o processo da candidatura de estudantes que o Embaixador mandou apresentar mais de 1200 candidaturas no ministério de Portugal. Mas um diplomata cumpriu ordens externas e só apresentou 30 candidaturas. Felizmente o Embaixador Hélder Vaz conseguiu a tempo ultrapassar este embaraço e nesse ano, 2018 entraram 1203 alunos na Universidade.
Outro exemplo, tambem apurei que o Embaixador Hélder Vaz mandou entregar os cartões consular no próprio dia do pedido. Mas, funcionários, cumprindo ordens de fora, ficam mais de dois meses bloqueando os cartões, sem entregar.
Esta é a desordem plantada na Embaixada em Portugal, com dois Embaixadores, um manda e a outra desmanda. Ordem e desordem por falta de estratégia.
Brincadeira tem limite...
Nha mantenhas di solidariedadi pa embaixador Hélder Vaz.
Rei David (Dauda Sanó). 11.06.2020
NOTA DE IMPRENSA - Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr.Aricene Abdulai Jibrilo Baldé e a sua equipa apresentam esta quinta-feira 11 de Junho 2020, ao Conselho de Ministros o Plano de Contingência para o sector da Educação, calendários escolares e propostas para a continuidade ou não do presente ano lectivo nas Escolas Públicas e Privadas e do Ensino Superior.
Estes e outros assuntos foram passados a pente fino na reunião do Conselho Diretivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, que decorreu nesta quarta-feira 10 de Junho de 2020 num dos departamentos do Ministério.
Para além do Calendário Geral do sector educativo que tem implicações financeiras por causa dos sábados incluídos nos dias lectivos, os membros do Conselho Diretivo analisaram também o calendário proposto pelo Ensino Superior a partir das reuniões dos Reitores do subsector, que perspetiva a retoma e a conclusão deste ano lectivo, como também os pedidos de validação do ano lectivo, retoma das aulas de várias Escolas Privadas, das Igrejas entre outras.
Sobre o assunto da continuidade ou não do ano lectivo a inspeção geral da Educação Sugeriu que fosse criado um grupo de trabalho que iria fazer um levantamento de certos indicadores junto das escolas públicas e privadas que poderiam ajudar na tomada de uma decisão a nível político.
A Direção Geral do Ensino Basico e Segundário defende que há escolas que têm condições de continuarem o ano lectivo apesar de reconhecer que o ano lectivo em curso é um ano de muitas perturbações.
Para outros membros do Conselho Diretivo, para as escolas que não têm ministrado conteúdos suficientes de pelo menos até 75 porcento o ano letivo não existe, e os alunos destas escolas devem ser remitidos para o ano lectivo 2020/ 2021, mas as escolas que alcançarem 75 porcento da matéria devem ser dadas oportunidade de mais um período lectivo e submeter os seus alunos as provas e os que tiveram notas positivas podem avançar para o nível seguinte. Assim foi a discussão com pontos de vistas diferentes, o assunto ficou para ser afunilado na reunião de Conselho de Ministros para a tomada de uma decisão.
Um breve olhar foi também feito na previsão orçamental do Plano de contingência para o sector educativo, que depois de atualizações e ajustes agora e estimado em mais de 300 milhões de dólares americanos.
O plano prevê entre outros componentes, um plano de comunicação para sensibilização sobre Covid 19 nas escolas, construção de latrinas, disponibilização de mecanismos para acesso a água nas escolas, lavagens das mãos reabilitação das escolas construção de salas de tecnologia de informação e comunicação (TIC), jardins-de-infância, construção de cozinhas e refeitórios, construção de mais de 4 mil salas de aulas, conclusão e equipamento dos liceus técnicos, reativar centro de formação a distancia UVA, criação de agência de acreditação e validação do ensino Superior, salas Tics nas Regiões, criação de hortas escolares , materiais didático , kits de higiene , máscaras de proteção para professores e alunos, isenção de propinas do terceiro ciclo ,e ensino secundário nas escolas públicas, apoios parciais a escolas privadas entre outros.
No final dos trabalhos o Ministro Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé agradeceu a todos os membros do Conselho Diretivo pelas suas contribuições e disse esperar que o plano seja adotado pelo plenário Governamental para o Desenvolvimento do ensino na Guiné-Bissau.
Os documentos já estão prontos e resta agora a equipe liderada pelo Dr. Jibrilo Baldé enfrentar, nesta quinta-feira, o plenário Governamental e convence-lo a doptar o documento e mobilizar os recursos para que anova liderança da Educação avance para sua implementação e faça funcional o sector.
Bissau 10 de Junho 2020
Assessor de Imprensa e porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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COVID-19 - África com quase 210 mil casos de Covid-19
África tem hoje quase 210 mil casos de covid-19, contabilizando 209.438 infetados pelo novo coronavírus e 5.678 mortos (mais 148 do que na quarta-feira), segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de 203.880 para 209.438 (+5.558).
O número de doentes recuperados é de 95.273, mais 3.877 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.400 mortos, em 59.903 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (58.508) e 1.238 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 55.421 infetados e 1.210 mortos, mais 48 nas últimas 24 horas.
A África Ocidental regista 878 mortos e 45.161 infeções, a África Oriental tem 708 vítimas mortais e 23.974 casos, enquanto na África Central há 454 mortos em 21.892 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.342) em 38.284 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 732 vítimas mortais e 10.484 infetados.
Marrocos totaliza 211 vítimas mortais e 8.508 casos, a Nigéria regista 382 mortos e 13.873 infetados, e o Gana tem 48 mortos e 10.358 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 616 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza, segundo as autoridades locais, 632 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 472 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 113 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de 203.880 para 209.438 (+5.558).
O número de doentes recuperados é de 95.273, mais 3.877 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.400 mortos, em 59.903 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (58.508) e 1.238 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 55.421 infetados e 1.210 mortos, mais 48 nas últimas 24 horas.
A África Ocidental regista 878 mortos e 45.161 infeções, a África Oriental tem 708 vítimas mortais e 23.974 casos, enquanto na África Central há 454 mortos em 21.892 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.342) em 38.284 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 732 vítimas mortais e 10.484 infetados.
Marrocos totaliza 211 vítimas mortais e 8.508 casos, a Nigéria regista 382 mortos e 13.873 infetados, e o Gana tem 48 mortos e 10.358 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 616 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza, segundo as autoridades locais, 632 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 472 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 113 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Guiné-Bissau: Domingos Simões Pereira pede cancelamento de plenária do Supremo
Líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pede a nulidade da convocatória da plenária do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau, prevista para a próxima sexta-feira. Advogado fala em irregularidades.
Em reação à notícia avançada pela DW África sobre a marcação da plenária do Supremo Tribunal de Justiça, o advogado de Domingos Simões Pereira não tem dúvidas: a reunião deve ser cancelada, devido a irregularidades na convocatória.
"Quando uma plenária é convocada por um secretário judicial e a lei indica que deve ser convocada pelo presidente, há uma quebra de uma formalidade. Portanto, o ato é nulo", afirma Carlos Pinto Pereira.
É neste sentido que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) entrou, nesta quarta-feira (10.06), com um requerimento junto à instância máxima da Justiça guineense solicitando a nulidade da referida sessão, por ser ilegal.
A plenária foi convocada na segunda-feira pelo secretário judicial do Supremo Tribunal de Justiça, e tem como ponto único na agenda o recurso de contencioso eleitoral requerido pelo candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira. A reunião foi marcada para sexta-feira, 12 de junho, pelas 10h30 (hora local), segundo um documento a que a DW África teve acesso.
Anular as presidenciais?
Para o advogado do líder do PAIGC, a lista de questionamentos sobre a convocatória não fica por aqui.
"Nós temos dois juízes que foram convocados para uma sessão há cerca de um mês, e na altura, pediram para não serem novamente convocados, pois tinham esgotado o poder de conhecimento, acrescentado que o assunto estava definitivamente apreciado", diz Carlos Pinto Pereira em entrevista à DW África. "Estranhamos que estes dois juízes apareçam hoje a convocar uma sessão plenária para discutir a matéria que diziam ter sido já decidida."
Carlos Pinto Pereira refere que estas "contradições" levam as pessoas a pensar na possibilidade de anular as eleições presidenciais de dezembro, que conduziram Umaro Sissoco Embaló à Presidência da Guiné-Bissau.
O advogado assegura que não é isso que o PAIGC está a pedir. Admite, no entanto, que, face a estas e outras incongruências, "não estará longe" de avançar com um pedido nesse sentido.
Acusação de Umaro Sissoco é "vergonhosa"
Carlos Pinto Pereira repudia também a acusação pública por parte de Umaro Sissoco Embaló ao Supremo Tribunal de Justiça, apelidando os juízes que compõem o órgão de "bandidos".
"Toda a gente ouviu as ameaças de Umaro Sissoco sobre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. É uma coisa vergonhosa", diz.
Esta semana, a DW África contactou um dos juízes conselheiros da instância máxima da Justiça guineense, que não quis gravar a entrevista, afirmando que o Supremo ainda não podia reagir às acusações do Presidente da República, sob pena de ser acusado de fazer política.
PAIGC tem fé no Supremo
Quanto à reunião marcada para a próxima sexta-feira, para a apreciação do recurso do contencioso eleitoral, o advogado de Domingos Simões Pereira diz ter "fé" no Supremo Tribunal de Justiça e que espera coerência na decisão final.
"Nós queremos que haja uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça e, seja qual for, estaremos cá para tomar a nossa posição. Não será compreensível que os juízes mudem de opinião como um cata-vento. Fazemos fé no Supremo."
In DW
Em reação à notícia avançada pela DW África sobre a marcação da plenária do Supremo Tribunal de Justiça, o advogado de Domingos Simões Pereira não tem dúvidas: a reunião deve ser cancelada, devido a irregularidades na convocatória.
"Quando uma plenária é convocada por um secretário judicial e a lei indica que deve ser convocada pelo presidente, há uma quebra de uma formalidade. Portanto, o ato é nulo", afirma Carlos Pinto Pereira.
É neste sentido que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) entrou, nesta quarta-feira (10.06), com um requerimento junto à instância máxima da Justiça guineense solicitando a nulidade da referida sessão, por ser ilegal.
A plenária foi convocada na segunda-feira pelo secretário judicial do Supremo Tribunal de Justiça, e tem como ponto único na agenda o recurso de contencioso eleitoral requerido pelo candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira. A reunião foi marcada para sexta-feira, 12 de junho, pelas 10h30 (hora local), segundo um documento a que a DW África teve acesso.
Anular as presidenciais?
Para o advogado do líder do PAIGC, a lista de questionamentos sobre a convocatória não fica por aqui.
"Nós temos dois juízes que foram convocados para uma sessão há cerca de um mês, e na altura, pediram para não serem novamente convocados, pois tinham esgotado o poder de conhecimento, acrescentado que o assunto estava definitivamente apreciado", diz Carlos Pinto Pereira em entrevista à DW África. "Estranhamos que estes dois juízes apareçam hoje a convocar uma sessão plenária para discutir a matéria que diziam ter sido já decidida."
Carlos Pinto Pereira refere que estas "contradições" levam as pessoas a pensar na possibilidade de anular as eleições presidenciais de dezembro, que conduziram Umaro Sissoco Embaló à Presidência da Guiné-Bissau.
O advogado assegura que não é isso que o PAIGC está a pedir. Admite, no entanto, que, face a estas e outras incongruências, "não estará longe" de avançar com um pedido nesse sentido.
Acusação de Umaro Sissoco é "vergonhosa"
Carlos Pinto Pereira repudia também a acusação pública por parte de Umaro Sissoco Embaló ao Supremo Tribunal de Justiça, apelidando os juízes que compõem o órgão de "bandidos".
"Toda a gente ouviu as ameaças de Umaro Sissoco sobre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. É uma coisa vergonhosa", diz.
Esta semana, a DW África contactou um dos juízes conselheiros da instância máxima da Justiça guineense, que não quis gravar a entrevista, afirmando que o Supremo ainda não podia reagir às acusações do Presidente da República, sob pena de ser acusado de fazer política.
PAIGC tem fé no Supremo
Quanto à reunião marcada para a próxima sexta-feira, para a apreciação do recurso do contencioso eleitoral, o advogado de Domingos Simões Pereira diz ter "fé" no Supremo Tribunal de Justiça e que espera coerência na decisão final.
"Nós queremos que haja uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça e, seja qual for, estaremos cá para tomar a nossa posição. Não será compreensível que os juízes mudem de opinião como um cata-vento. Fazemos fé no Supremo."
In DW
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Escola para crianças cegas na Guiné-Bissau desesperada com "dificuldades"
O pátio de uma casa no bairro de Cuntum, arredores de Bissau, é cada vez mais exíguo para albergar tantas crianças cegas que todos os dias procuram amparo e ensino formal na única escola para cegos da Guiné-Bissau.
A casa é de Manuel Rodrigues, cego e fundador da Agrice (Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos), que faleceu no passado dia 25 de maio, mas as crianças que lá se encontram são oriundas de famílias pobres de todas as partes da Guiné-Bissau.
Questionado pela Lusa sobre o número exato de crianças cegas que se encontram sob a responsabilidade da Agrice, Elísio Gomes, o diretor da escola, teve que puxar pela memória para se lembrar, disse o próprio, devido a "tantas dificuldades".
Após contagem e recontagem, perguntas aos colegas professores, Elísio Gomes lá acabou por indicar que a Agrice tem sob sua responsabilidade direta, 138 crianças, divididas entre os dois lares em Bissau (em Cuntum e Bissaguel) e um em Gabu, no leste.
O número é apenas de crianças internas nos três lares às quais a Agrice garante alojamento, alimentação, assistência médica e medicamentosa e ensino através da técnica de braile e de linguagem gestual para aquelas com visão parcial.
Além daquelas crianças, andam na escola Bengala Branca, da Agrice, cerca de 600 crianças portadoras de deficiências.
O fundador e patrono dos três lares morreu, mas o corpo docente, composto por 32 professores, pretende continuar a obra de Manuel Rodrigues para "ajudar as crianças a serem pessoas úteis à sociedade e que não vão pedir esmolas pelas ruas", observou Elísio Gomes.
Neste momento, o "sonho principal" de Manuel Rodrigues depara-se com tantas dificuldades" que o professor Elísio Gomes teme pelo futuro da ação social se não houver ajudas urgentes das autoridades guineenses e de parceiros internacionais.
Nos próximos tempos, a direção da Agrice vai endereçar cartas ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, aos membros do Governo, às agências das Nações Unidas e às embaixadas para pedir ajuda.
A embaixada de Portugal em Bissau é a principal parceira da Agrice de quem Elísio Gomes explica que recebe ajuda financeira para a aquisição de combustíveis para as três carrinhas de transporte das crianças, a sua alimentação e pagamento de subsídio ao pessoal docente.
Com o início da pandemia do novo coronavirus, a ajuda portuguesa deixou de chegar à Agrice, o que transformou a vida no lar, que neste momento se resume à casa de Manuel Rodrigues, "ainda muito mais difícil", contou ainda Elísio Gomes.
No dia do falecimento de Manuel Rodrigues, o lar recebeu de pessoas singulares, em sinal de solidariedade, alguns apoios em géneros alimentícios, mas a direção teme que rapidamente essa ajuda desapareça.
De imediato a associação precisa de meios para continuar a alimentar as crianças, mas também clama por viaturas novas, já que as três existentes já estão velhas, por terem sido adquiridas há mais de 15 anos.
Elísio Gomes frisou que as crianças cegas só podem ser transportadas da escola para os lares de acolhimento em viaturas especiais.
E no futuro, Gomes disse à Lusa que a associação gostaria de construir uma casa de acolhimento junto à escola de Bissaguel, na zona de Safim, para aí agrupar todas as crianças que hoje utilizam a casa familiar de Manuel Rodrigues como o seu verdadeiro lar.
A família dessas crianças "simplesmente abandonaram-nas", lamenta-se o professor Elísio Gomes, afagando a cabeça a uma menina, de seis anos, que nasceu cega, mas que os pais nunca mais procuraram no lar de Cuntum.
In LUSA
A casa é de Manuel Rodrigues, cego e fundador da Agrice (Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos), que faleceu no passado dia 25 de maio, mas as crianças que lá se encontram são oriundas de famílias pobres de todas as partes da Guiné-Bissau.
Questionado pela Lusa sobre o número exato de crianças cegas que se encontram sob a responsabilidade da Agrice, Elísio Gomes, o diretor da escola, teve que puxar pela memória para se lembrar, disse o próprio, devido a "tantas dificuldades".
Após contagem e recontagem, perguntas aos colegas professores, Elísio Gomes lá acabou por indicar que a Agrice tem sob sua responsabilidade direta, 138 crianças, divididas entre os dois lares em Bissau (em Cuntum e Bissaguel) e um em Gabu, no leste.
O número é apenas de crianças internas nos três lares às quais a Agrice garante alojamento, alimentação, assistência médica e medicamentosa e ensino através da técnica de braile e de linguagem gestual para aquelas com visão parcial.
Além daquelas crianças, andam na escola Bengala Branca, da Agrice, cerca de 600 crianças portadoras de deficiências.
O fundador e patrono dos três lares morreu, mas o corpo docente, composto por 32 professores, pretende continuar a obra de Manuel Rodrigues para "ajudar as crianças a serem pessoas úteis à sociedade e que não vão pedir esmolas pelas ruas", observou Elísio Gomes.
Neste momento, o "sonho principal" de Manuel Rodrigues depara-se com tantas dificuldades" que o professor Elísio Gomes teme pelo futuro da ação social se não houver ajudas urgentes das autoridades guineenses e de parceiros internacionais.
Nos próximos tempos, a direção da Agrice vai endereçar cartas ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, aos membros do Governo, às agências das Nações Unidas e às embaixadas para pedir ajuda.
A embaixada de Portugal em Bissau é a principal parceira da Agrice de quem Elísio Gomes explica que recebe ajuda financeira para a aquisição de combustíveis para as três carrinhas de transporte das crianças, a sua alimentação e pagamento de subsídio ao pessoal docente.
Com o início da pandemia do novo coronavirus, a ajuda portuguesa deixou de chegar à Agrice, o que transformou a vida no lar, que neste momento se resume à casa de Manuel Rodrigues, "ainda muito mais difícil", contou ainda Elísio Gomes.
No dia do falecimento de Manuel Rodrigues, o lar recebeu de pessoas singulares, em sinal de solidariedade, alguns apoios em géneros alimentícios, mas a direção teme que rapidamente essa ajuda desapareça.
De imediato a associação precisa de meios para continuar a alimentar as crianças, mas também clama por viaturas novas, já que as três existentes já estão velhas, por terem sido adquiridas há mais de 15 anos.
Elísio Gomes frisou que as crianças cegas só podem ser transportadas da escola para os lares de acolhimento em viaturas especiais.
E no futuro, Gomes disse à Lusa que a associação gostaria de construir uma casa de acolhimento junto à escola de Bissaguel, na zona de Safim, para aí agrupar todas as crianças que hoje utilizam a casa familiar de Manuel Rodrigues como o seu verdadeiro lar.
A família dessas crianças "simplesmente abandonaram-nas", lamenta-se o professor Elísio Gomes, afagando a cabeça a uma menina, de seis anos, que nasceu cega, mas que os pais nunca mais procuraram no lar de Cuntum.
In LUSA
quarta-feira, 10 de junho de 2020
NOTA DE IMPRENSA:
A Humanité Inclusion manifestou-se hoje 10 de Junho 2020, disponível em apoiar o Ministério da Educação Nacional e ensino Superior na instalação da Direção Geral da Educação Inclusiva.
A disponibilidade desta Organização que zela pelos direitos das pessoas com deficiência, foi transmitida hoje ao Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, no encontro de trabalho entre as partes havido, a pedido do titular da pasta da Educação.
A Humanité Inclusion disponibiliza-se ainda em apoiar a formação e Capacitação dos técnicos e dirigentes da Direção Geral, na reparação das instalações, aquisição de mobiliário, equipamentos informáticos e instalação de Internet para o funcionamento da Direção Geral de Educação Inclusiva.
A organização pretende ainda colaborar na elaboração de um plano de Accão deste departamento do Ministério, na identificação dos termos de referência da Direção Geral e no recenseamento das crianças deficientes.
A delegação da Humanité Inclusion representada pelo Isareal Rodrigues Sousa Santo e Jandira Monteiro, tembém elogiaram o plano de contingência para a educação e felicitam a iniciativa do Ministro em criar uma Direção Geral para esta área sensível da educação que se preocupa com crianças deficientes, facto que consideram de um passo muito importante.
Bissau 10 de Junho 2020
Assessor de Imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
A disponibilidade desta Organização que zela pelos direitos das pessoas com deficiência, foi transmitida hoje ao Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, no encontro de trabalho entre as partes havido, a pedido do titular da pasta da Educação.
A Humanité Inclusion disponibiliza-se ainda em apoiar a formação e Capacitação dos técnicos e dirigentes da Direção Geral, na reparação das instalações, aquisição de mobiliário, equipamentos informáticos e instalação de Internet para o funcionamento da Direção Geral de Educação Inclusiva.
A organização pretende ainda colaborar na elaboração de um plano de Accão deste departamento do Ministério, na identificação dos termos de referência da Direção Geral e no recenseamento das crianças deficientes.
A delegação da Humanité Inclusion representada pelo Isareal Rodrigues Sousa Santo e Jandira Monteiro, tembém elogiaram o plano de contingência para a educação e felicitam a iniciativa do Ministro em criar uma Direção Geral para esta área sensível da educação que se preocupa com crianças deficientes, facto que consideram de um passo muito importante.
Bissau 10 de Junho 2020
Assessor de Imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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quarta-feira, junho 10, 2020
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COVID-19 - O Chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló, faz entrega de instalações de Alto Comisariado de COVID-19 e mais de Cinco mil máscaras de proteção de coronavirus, à Alta Comissariada Doutra Magda.
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quarta-feira, junho 10, 2020
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Domingos Simões Pereira - PAIGC estranha a pressa de alguns juízes do STJ em plena restrição do Estado de Emergência, recém prorrogado, e dá entrada com quatro requerimentos/processos no próprio STJ, onde são apontadas inúmeras aberrações. “Somente com igualdade de condições entre os candidatos um contencioso eleitoral pode ser julgado. Sissoco no Palácio é motivo para anulação do processo”, dizem advogados do maior partido do país e juristas de diversas cortes internacionais.
GUINÉ-BISSAU: V° RENOVAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA
V° RENOVAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA
Foi renovado o período do Estado de Emergência em todo o território nacional, por mais quinze dias, de 11 à 25 de Junho do corrente.
Nha Ermons
Fidjus di Guiné,
Nos últimos quinze dias, o país experimentou a primeira fase de desconfinamento com a abertura gradual de algumas atividades socio-económicas sem no entanto, esquecer as principais medidas de prevenção e combate que o novo coronavírus requer, nomeadamente, o distanciamento físico, higienização regular das mãos e o uso obrigatório de máscaras de proteção individual nos espaços públicos e fechados.
Apesar dos avanços e melhorias registados na prevenção, combate e consciencialização pública sobre o COVID-19, nosso inimigo invisível, temos que reconhecer que a situação prevalecente é ainda, infelizmente preocupante.
Por isso, em concertação com o Governo, criei o Alto Comissariado para a Luta contra o COVID-19, uma estrutura técnica sob a minha dependência direta, cuja a missão principal consiste em prevenir e combater o COVID-19 através da redefinição de estratégias e do modus operandi.
Nha Ermons,
Após uma análise ponderada da situação do nosso país face ao COVID-19 e tendo ainda ouvido as propostas do Alto Comissariado de Luta contra o COVID-19, tomei a decisão de renovar pela quinta vez, o período de vigência do Estado de Emergência.
Esta decisão fundamenta-se na necessidade de o país manter algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias fundamentais necessárias ao combate do COVID-19 e o facto de que tais medidas só podem ser tomadas ao abrigo do Estado de Emergência.
Deste modo, renovo o meu vibrante apelo a todas e todos os guineenses e aos cidadãos de outras nacionalidades que, por algum motivo, estejam a viver no nosso país, para que cada um seja um soldado contra o novo coronavírus.
Nha Ermons
Fidjus di Guiné,
É minha firme convicção de que, juntos e unidos seremos mais fortes e capazes de vencer esta batalha contra o COVID-19.
Termino esta minha mensagem à nação, apelando mais uma vez, o cumprimento rigoroso das medidas higiênico-sanitárias, do distanciamento físico e outras que o Governo irá adotar para regulamentar esta quinta renovação do Estado de Emergência.
VIVA A GUINÉ-BISSAU!
VIVA O POVO GUINEENSE!
Leia Também:
Decreto Presidencial - O Presidente da República renova o estado da emergência para próximos 15 dias.
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quarta-feira, junho 10, 2020
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Fernando Gomes: “PGR VAI ATUAR DOA A QUEM DOER, SE TERMINAR O PERÍODO DE GRAÇA PARA A DEVOLUÇÃO DE BENS PÚBLICOS”
O Procurador-Geral da República (PGR), Fernando Gomes, advertiu esta quarta-feira, 10 de junho de 2020, que faltam menos de 70 dias para terminar o período de graça concedido às pessoas que eventualmente desviaram bens ou valores do Estado para devolvê-los, porque assim que terminar o prazo, o ministério público vai começar a atuar, doa a quem doer.
Fernando Gomes falava à imprensa a saída do encontro periódico com o Chefe de Estado no Palácio da República. Na ocasião, Gomes disse que durante o encontro, informou ao Presidente da República dos trabalhos que estão a ser desenvolvidos pelo ministério público.
Assegurou que os 90 dias anunciados desde 15 de maio não são uma propaganda política, mas sim uma realidade e que as pessoas que cometeram esses atos terão que responder perante a justiça, porque os bens e valores do estado não podem continuar na posse de singulares.
Lembrou que a um servidor de Estado não pode ser concedido duas casas de estado, enquanto outros servidores não têm nenhuma casa, tendo frisado que a instituição que dirige vai reavaliar as condições de atribuição de imóveis ao servidor público, em particular àqueles que beneficiam até de duas casas.
Questionado se alguns dirigentes que estão fora, podem regressar ao país sem serem presos, Gomes garantiu que nenhum cidadão que não tenha casos na justiça será preso, “todos os cidadãos têm direito de regressar ao país, sem problemas nenhuns”.
Por outro lado, o Chefe de Estado recebeu em audiência o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, com quem abordou a situação política vigente. Cassamá disse aos jornalistas que entregou ao Presidente da República o relatório da auscultação com os partidos políticos com assento parlamentar, tendo lembrado que falou com o Chefe de Estado sobre as propostas e as decisões que o mesmo deve assumir no quadro legal.
Explicou que, independentemente da sessão ordinária, o Parlamento terá a sua reunião no dia 25 e 29 do mês em Sessão Extraordinária, altura em que fará uma proposta à mesa a ANP. Anunciou que amanhã, 11 de junho, haverá uma conferência de todos os líderes das bancadas dos partidos políticos com assento parlamentar e na próxima segunda-feira, 15 de maio, será a vez da reunião da Comissão Permanente.
Salienta-se que o Presidente da República recebeu em audiência separada o presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, que na sua declaração aos jornalistas, explicou que foi informar ao Chefe de Estado do trabalho que a sua instituição leva a cabo no que diz respeito à sanidade das finanças públicas, bem como das perspetivas de dar impulso à economia do país.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
In Jornal Odemocrata
PM NABIAM AFIRMA QUE GOVERNO PAGOU DÍVIDA DE NOVE MILHÕES DE DÓLARES A EMPRESA FORNECEDORA DA ENERGIA
O Primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabia, afirmou esta quarta-feira, 10 de Junho de 2020, que o governo conseguiu pagar a dívida de nove milhões de dólares norte-americanos à empresa de fornecimento de água e luz na capital Bissau, tendo garantido que a população guineense continuará a usufruir de luz e água dia e noite.
O chefe de governo fez estas afirmações durante a cerimónia da entrega de seis viaturas à Câmara Municipal de Bissau para reforçar o seu trabalho de limpeza na capital. Trata-se de quatro viaturas para o serviço de saneamento, um camião para transporte de carne verde e um autocarro para transporte do pessoal. Ainda de acordo com as informações avançadas pelos responsáveis, os custos da aquisição dessas viaturas e o seu transporte para o país se estima em 100 milhões de Francos CFA.
O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, alertou os responsáveis da Câmara Municipal de Bissau, que os equipamentos ora entregues são para servir e resolver os problemas do país. Acrescentou que os camiões devem ser usados para o transporte de lixos dos bairros nesta época de chuvas, de forma a evitar a acumulação de lixo nas ruas, o que segundo ele, pode pôr em causa a saúde pública.
“O governo está empenhado em fazer ainda mais este tipo de intervenção para equipar a Câmara com meios necessários para poder fazer o seu trabalho, a fim de garantir saúde para toda a população da Guiné-Bissau” assegurou, para de seguida enfatizar que aos poucos o executivo levará a mesma iniciativa às regiões para poderem combater o lixo e tornar as cidades mais limpas.
Nabiam disse que o governo conseguiu resolver vários problemas nos setores sociais, nomeadamente saúde, câmara, finanças, não obstante a situação do coronavírus que o país enfrenta. Contudo, sublinhou que não vai poupar esforços no sentido de trabalhar para garantir condições normais de trabalho e o bem-estar ao povo.
Revelou que dentro de alguns dias o governo apresentará o relatório dos três meses de trabalho.
Para o presidente da Câmara Municipal de Bissau, Luís Simão N’Tchama, a Câmara vai assumir a responsabilidade de cuidar dos equipamentos recebidos do governo, tendo garantido que a Câmara enquanto gestor da cidade, vai continuar a prestar atenção ao saneamento da capital Bissau.
Por: Carolina Djemé
Fotos: C.D
Jornal Odemocrata
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quarta-feira, junho 10, 2020
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«PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU» A FRATERNAL MENSAGEM DE FELICITAÇÕES "À SECULAR E MUITO AMIGA NAÇÃO PORTUGUESA"
A fraternal mensagem de felicitações " à secular e muito amiga Nação portuguesa ", que Sua Excelência o Senhor Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, endereçou ao seu homólogo Professor Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, por ocasião do dia de Portugal. À imagem da mensagem enviada por ocasião do 25 de Abril, trata-se de uma mensagem descomplexada, assumindo a história comum, carregada de significado, abrindo portas e projetando um futuro de parceria estratégica inovadora, em benefício mútuo dos dois povos amigos e irmãos.
Embaixador, Hélder Vaz
Fonte: CONOSABA DO PORTO
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quarta-feira, junho 10, 2020
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Presidente da República nomea Conselheiros para Áreas da Defesa Nacional e Segurança Nacional.
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quarta-feira, junho 10, 2020
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TERRORISMO - Grupo Islâmico mata 69 pessoas em ataque a aldeia na Nigéria
Os jihadistas do Grupo Islâmico da África Ocidental (Iswap) mataram na terça-feira 69 pessoas num ataque a uma aldeia pastoril no nordeste da Nigéria, de acordo com um novo relatório divulgado hoje por elementos da segurança.
Os assaltantes atacaram a aldeia de Felo, no distrito de Gubio, no Estado de Borno, na terça-feira à tarde.
Várias fontes disseram à agência AFP que o número inicial de 59 mortos, comunicado na terça-feira, foi revisto após a descoberta de dez novos corpos em redor da aldeia.
"Na realidade, 69 pessoas foram mortas. Foram descobertos mais cadáveres nas zonas circundantes", afirmou Ibrahim Limam, membro de uma milícia local apoiada pelo Governo.
"Os corpos foram espalhados por uma vasta área enquanto os atacantes perseguiam as suas vítimas, disparando contra elas e esmagando-as com os seus veículos", acrescentou.
Segundo um líder da comunidade, as 69 vítimas eram "homens e crianças" que guardavam o gado num ponto de água fora da aldeia.
"Foram cercados de surpresa por homens armados numa área aberta, sem nenhum lugar para se esconderem. Eles não podiam escapar, não podiam fugir dos veículos".
Na terça-feira, um chefe de aldeia tinha descrito o ataque como uma represália pela morte de combatentes jihadis mortos pelas milícias locais de autodefesa, que protegem o gado da aldeia contra roubos.
O roubo repetido de gado tinha levado os aldeões a formar uma milícia para proteger a sua aldeia.
Durante o ataque de terça-feira, os milicianos "perseguiram os rebeldes2 para o mato, matando alguns deles em tiroteios, disse Ibrahim Liman.
Gubio, situada a 80 quilómetros da capital regional Maiduguri, tem sido repetidamente alvo dos jihadistas do Iswap.
Em resposta, mais de 100 milicianos e caçadores tradicionais foram destacados pelas autoridades locais para proteger a localidade e as suas imediações dos ataques.
A Iswap é uma fação dissidente da organizacão Boko Haram que nos últimos dois anos aumentou os seus ataques mortais contra o exército.
Mas nos últimos meses os ataques contra civis atribuídos ao Iswap também aumentaram.
A insurreição jihadista na Nigéria já matou 36.000 pessoas e deslocou mais de dois milhões desde 2009.
In LUSA
Leia Também:
At least 70 persons have been confirmed dead and many others injured after gunmen suspected to be Boko Haram terrorists attacked Faduma Koloram under Gubio Local Government Area of Borno State on Tuesday.
A security source told SaharaReporters that the insurgents arrived in three vehicles and motorcycles, shooting sporadically, burning houses and stealing unspecified number of cattle and camels.
The source said the insurgents accused the people of the town of spying on them and vowed to teach them a lesson.
He said over 70 bodies were collected after the attack.
“The insurgents burnt around 250 homes and looted goods. They said the act was to punish residents whom they alleged were providing information on their movement to security agencies.
“Therefore, freeing the zone with presence of civilian would provide them the ease of access to attack the military formation at Gubio and others without being noticed,” he told SaharaReporters.
Os assaltantes atacaram a aldeia de Felo, no distrito de Gubio, no Estado de Borno, na terça-feira à tarde.
Várias fontes disseram à agência AFP que o número inicial de 59 mortos, comunicado na terça-feira, foi revisto após a descoberta de dez novos corpos em redor da aldeia.
"Na realidade, 69 pessoas foram mortas. Foram descobertos mais cadáveres nas zonas circundantes", afirmou Ibrahim Limam, membro de uma milícia local apoiada pelo Governo.
"Os corpos foram espalhados por uma vasta área enquanto os atacantes perseguiam as suas vítimas, disparando contra elas e esmagando-as com os seus veículos", acrescentou.
Segundo um líder da comunidade, as 69 vítimas eram "homens e crianças" que guardavam o gado num ponto de água fora da aldeia.
"Foram cercados de surpresa por homens armados numa área aberta, sem nenhum lugar para se esconderem. Eles não podiam escapar, não podiam fugir dos veículos".
Na terça-feira, um chefe de aldeia tinha descrito o ataque como uma represália pela morte de combatentes jihadis mortos pelas milícias locais de autodefesa, que protegem o gado da aldeia contra roubos.
O roubo repetido de gado tinha levado os aldeões a formar uma milícia para proteger a sua aldeia.
Durante o ataque de terça-feira, os milicianos "perseguiram os rebeldes2 para o mato, matando alguns deles em tiroteios, disse Ibrahim Liman.
Gubio, situada a 80 quilómetros da capital regional Maiduguri, tem sido repetidamente alvo dos jihadistas do Iswap.
Em resposta, mais de 100 milicianos e caçadores tradicionais foram destacados pelas autoridades locais para proteger a localidade e as suas imediações dos ataques.
A Iswap é uma fação dissidente da organizacão Boko Haram que nos últimos dois anos aumentou os seus ataques mortais contra o exército.
Mas nos últimos meses os ataques contra civis atribuídos ao Iswap também aumentaram.
A insurreição jihadista na Nigéria já matou 36.000 pessoas e deslocou mais de dois milhões desde 2009.
In LUSA
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Boko Haram Attacks Faduma Koloram In Borno, Kills 70 Persons
At least 70 persons have been confirmed dead and many others injured after gunmen suspected to be Boko Haram terrorists attacked Faduma Koloram under Gubio Local Government Area of Borno State on Tuesday.
A security source told SaharaReporters that the insurgents arrived in three vehicles and motorcycles, shooting sporadically, burning houses and stealing unspecified number of cattle and camels.
The source said the insurgents accused the people of the town of spying on them and vowed to teach them a lesson.
He said over 70 bodies were collected after the attack.
“The insurgents burnt around 250 homes and looted goods. They said the act was to punish residents whom they alleged were providing information on their movement to security agencies.
“Therefore, freeing the zone with presence of civilian would provide them the ease of access to attack the military formation at Gubio and others without being noticed,” he told SaharaReporters.
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quarta-feira, junho 10, 2020
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Guiné-Bissau: 100 dias de Governo e de realizações🇬🇼
Hoje tive a honra de presidir a entrega de 5 camiões de recolha de lixos e uma ambulância para transporte dos trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau, em solenidade ocorrida no largo em frente a edilidade de Bissau.
A chegada dos veículos faz parte do conjunto de medidas estabelecidas pelo Governo no processo de recolha de lixos domiciliar e na limpeza da capital. Quando a recolha de resíduos é feita de forma regular, uma série de doenças são evitadas. É exatamente isso que todo esse conjunto de acções irá proporcionar a partir de agora.
Esses veículos vem equipados e adaptados por forma a reduzir riscos para os trabalhadores.
#APOIOSCMB
#GOVERNO100DIAS
Eng° Nuno Gomes Nabiam
Primeiro Ministro da Guiné-Bissau
O primeiro ministro da Guiné-Bissau - Eng. Nuno G. Nabiam
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