Cerca de 7,7 bilhões de pessoas devem habitar o planeta até o fim de 2019; ONU discute impacto do aumento populacional no desenvolvimento sustentável; vice-secretária-geral abriu a 52ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento.
Começou esta segunda-feira na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 52ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento.
Durante o encontro, que termina na sexta-feira, serão avaliados os progressos no Programa de Ação adotado na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, que aconteceu no Cairo, Egito, há 25 anos.
População
Um dos objetivos da Sessão é perceber como “o tamanho, estrutura e distribuição da população mundial tem implicações profundas no esforço global para promover o desenvolvimento sustentável.”
A ONU calcula que a população mundial, estimada em 7,7 bilhões em 2019, aumente para 9,7 bilhões em 2050. Na década de 2060, prevê-se que a fertilidade atinja 2,1 nascimentos por mulher, a taxa necessária para que as populações se estabilizem a longo prazo.
Desafios
A vice-secretária-geral da ONU fez o discurso de abertura do encontro, em representação do secretário-geral, António Guterres. Amina Mohammed disse que, desde 1994, “menos pessoas estão vivendo em extrema pobreza, o risco de morte materna diminuiu em mais de 40% e a educação primária expandiu os horizontes de milhões de pessoas.”
Apesar desses avanços, Amina Mohammed afirmou que “existem lacunas na implementação e muitos desafios permanecem.”
A representante disse que os “esforços em alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, não estão acompanhando o crescimento populacional.”
Em indicadores relacionados à pobreza e casamento infantil, por exemplo, a percentagem de pessoas que sofre com estes problemas está diminuindo, mas o número total está aumentando.
Desigualdade
O progresso também acontece de forma desigual. Em todo o mundo, cada vez mais mulheres têm acesso a métodos contraceptivos modernos, mas em 44 países menos da metade das mulheres que procuram esses serviços têm resposta.
Enquanto a expectativa de vida aumentou em todas as regiões do mundo, a atual lacuna na expectativa de vida entre as regiões mais e menos desenvolvidas é de 15 anos.
Enquanto as taxas de mortalidade infantil caíram pela metade desde 1994, a taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos nas regiões mais desenvolvidas é 15 vezes maior do que a de uma criança nascida na África subsaariana.
Gênero
Educação é uma das áreas estudadas. , by © Acnur/Omotola Akindipe
Dizendo que “é hora de o mundo mostrar maior ambição e urgência em torno da implementação dos ODSs”, Amina Mohammed indicou algumas áreas prioritárias.
Primeiro, a vice-secretária-geral acredita que se deve “colocar a igualdade de gênero no centro de toda e qualquer intervenção”. Esse trabalho inclui o envolvimento de mulheres e meninas como agentes de mudança e esforços para cumprir direitos reprodutivos.
Educação
Em segundo lugar, são necessários mais esforços para oferecer acesso universal a uma educação de qualidade, em particular para as jovens. Por cada ano adicional de escolaridade que uma menina completa, diminuem as hipóteses de gravidez precoce. Diminuem também as taxas de mortalidade materna, o número de filhos e aumenta o rendimento disponível para combater a pobreza.
Mohammed afirmou que existe “ampla evidência” do que funciona para manter os alunos na escola, como programas de transferência de dinheiro, crédito para os mais desfavorecidos e programas de merenda escolar.
Segundo ela, também é necessária “uma revolução nos padrões de qualidade para preparar os jovens para a economia do século 21”, incluindo educação continua e acesso à tecnologia.
Clima
Por fim, a vice-secretária-geral disse que o mundo está “em uma corrida contra o tempo para fazer os ajustes necessários para evitar grandes mudanças no clima.”
Para Amina Mohammed, deve se sempre lembrar que “os mais pobres do mundo estão enfrentando os impactos mais severos da mudança climática, embora tenham contribuído menos para a sua causa.”
Neste primeiro dia, participaram também a presidente do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, Ecosoc, Inga Rhonda King, a diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, Natália Kanem, a secretária-geral assistente para Coordenação de Políticas e Assuntos Interagências, Maria-Francesca Spatolisano, e a atriz e embaixadora da Boa Vontade do Unfpa, Ashley Judd.
Entre os desafios enfrentados na vida das cidades no século 21 está a mudança climática.
news.un.org/pt
[ENTREVISTA 2/2] A jovem académica guineense que se dedica ao estudo e à pesquisa na área do Direito Internacional Público e com ênfase em Direito Internacional dos Direitos Humanos e Direito Internacional Penal, Aua Baldé, defende a continuidade do sistema político vigente na Guiné-Bissau (semipresidencialismos), defendendo que “é o sistema político que permite a separação de poderes e a responsabilização de cada um no exercício das suas funções”.
A especialista falava a’O Democrata (segunda e última parte) sobre a questão da revisão constitucional trazida ao debate pelos políticos durante a campanha eleitoral das eleições legislativas de 10 de março, em que se sugeria a mudança do próprio sistema político vigente.
Baldé mostrou-se reticente quanto ao sistema presidencialista, porque, no seu entender, “quanto mais os poderes se concentram numa determina figura maiores riscos existem”. E acrescentou ainda que por causa daquilo que é a história da Guiné e das várias crises políticas vividas e que se continua a registar no país, a concentração do poder decisório numa determinada figura não é a solução para os nossos problemas, aconselhando, no entanto, a continuidade do sistema semipresidencialismo bem como da criação dos mecanismo de controlo, da partilha de poder e acima de tudo de mecanismos do diálogo.
Sobre a criação do tribunal especial para julgar os crimes de assassinatos que ocorreram no país, a especialista em matéria do direito internacional penal assegurou que a proliferação de instrumentos acaba por desviar atenção daquilo que é a procura e a efetivação da justiça e disse estar reticente quanto à criação de mais mecanismos supranacionais. Contudo, defende que se deve exigir para que se faça apresentação pública dos trabalhos da investigação sobre estes casos de assassinatos feitos até aqui e apostar na criação dos mecanismos internos para o seu julgamento.
O Democrata (OD): A Guiné-Bissau é um país com enormes casos de assassinatos, sobressaltos militares e guerras. Pede-se a justiça e a responsabilização de atores destes atos, mas para alguns críticos o país não reúne condições técnicas e políticas para o julgamento dos mesmos e defendem a criação de um tribunal especial. Comunga a mesma ideia de acordo com a sua experiência ou aposta nas estruturas judiciais do país para julgar os casos?
Aua Baldé (AB): Eu acho que quanto mais distantes estarmos dos factos, mais difícil fica a averiguar a verdade! Eu tenho uma certa resistência sobre a proliferação de mecanismos… Dou-lhe um exemplo apenas para lá da Guiné-Bissau. Quando se criou o Tribunal Penal Internacional (TPI) pensou-se que agora tudo que esteja relacionado com os crimes contra a humanidade e entre outros crimes vão para ali, mas, entretanto, mesmo no caso da República Centro Africana, que tem casos no TPI para julgar, criou-se outros instrumentos locais para ajudar a averiguar os trabalhos deste tribunal.
Eu acho que essa proliferação de instrumentos acaba por desviar atenção daquilo que é a procura e a efetivação da justiça, daí a minha resistência à uma criação de mais mecanismos. Pergunto-me até que ponto seria salutar a criação de um mecanismo especial, ou seja, do Tribunal Especial para julgar todos esses factos? Lembre-se que o tribunal tem que trabalhar com provas, aliás, tem que se fazer a recolha de provas sobre os casos em causa. Onde é que estarão essas provas? Em que estado da conservação? Com que instrumentos é que o tribunal começaria a trabalhar?
Talvez fosse salutar reivindicarmos a apresentação pública dos trabalhos da investigação sobre estes casos de assassinatos feitos até aqui. Independentemente daquilo que é o princípio do segredo da justiça, devemos reivindicar e saber até que ponto não deverá haver mais transparência na partilha destes processos de recolha de provas e de análises. A minha ideia, ou melhor, preocupação, é em relação à criação neste momento de um novo instrumento para dirigir especificamente esses casos, não sei quão efetivo será!?
Talvez seja melhor recorrer aos instrumentos que já foram criados e exigir uma maior transparência no processo da recolha de provas e julgar os casos na Guiné-Bissau. E se não funcionar, então veremos e mesmo que não seja o recurso a parte do direito criminal, mas podemos usar o mecanismo regional e dizer que o Estado da Guiné-Bissau falhou na sua tentativa de trazer a justiça a esses casos, por isso vamos mover uma queixa contra o Estado guineense pela falha cometida num mecanismo regional e trazer o debate a outro nível e que dá uma outra visibilidade aos casos.
Mas não sei até que ponto neste exato momento e falando de um ponto de vista de uma advogada, se teremos condições materiais para criar um tribunal daquela dimensão e ter acesso às provas de modo a poder fazer o julgamento neste momento.
OD: Durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas debateu-se imenso o problema da revisão constitucional e inclusive o próprio Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, defendeu igualmente a revisão da Constituição e, consequentemente, a revisão do sistema político vigente que é o semipresidencialismo para o presidencialismo, dado que é uma das razões de constantes crises políticas no país. Acha que a Constituição guineense é a fonte da instabilidade política que se vive há muitos anos…?
AB: Imputar à Constituição a tamanha responsabilidade não parece o caminho para a saída da crónica crise… Não me parece que a Constituição seja tão obscura e ao ponto de não providenciarmos os mecanismos para que se possa fazer essa análise e no sentido de chegar ao entendimento entre os políticos. Uma revisão profunda da Constituição!? Que tipo da revisão é que estamos a falar, quem é que participaria e quais são os atores? Quais os mecanismos para ouvir as pessoas entendidas nas áreas?
OD: Alguns políticos e o próprio Presidente da República defendem o referendo popular sobre a mudança do sistema vigente para o presidencialismo…
AB: Eu tenho uma certa resistência ao presidencialismo e devo expressá-la com todo o respeito, porque eu acho que quanto mais os poderes se concentram numa determina figura maiores riscos existem. Esta é a minha percepção, mas cada guineense terá a sua, portanto estou a falar como guineense, enquanto uma pessoa conhecedora da matéria jurídica.
Defendo o princípio de separação de poderes e há uma maior possibilidade de responsabilização e que cada um assume o seu papel, portanto eu defendo o sistema que permite a separação de poderes para a Guiné-Bissau. Não consigo imaginar qual seria essa pergunta no referendo que se defende e até que ponto as pessoas estariam preparadas para responder a essa questão realmente com o conhecimento de causa de qual é melhor regime, entre o Presidencialismo e Semipresidencialismo.
Teria que haver um debate preliminar no sentido de sensibilizar as pessoas para terem o conhecimento de causa e poderem emitir uma opinião, mas como eu disse, tenho uma certa resistência e independentemente do órgão a cumular numa determinada instituição. Para mim o princípio de separação de poderes é muito importante.
OD: Defende a continuidade do sistema vigente, ou seja, do semipresidencialismo?
AB: O Semipresidencialismo é o sistema que permite a separação de poderes, portanto é um bom sistema para a Guiné-Bissau. E justamente é por causa daquilo que na história da Guiné-Bissau houve várias crises políticas e que o país continua a registar, portanto concentrar o poder decisório numa determinada figura não é a solução para os nossos problemas. Tem que haver o mecanismo de controlo, da partilha de poder e acima de tudo criar mecanismos do diálogo interno entre atores políticos e outras forças vivas do país.
OD: Qual é a sua opinião em relação à cíclica crise política que o país vive e acha que é desta vez que a Guiné-Bissau vai sair da crise?
AB: Há sempre este ciclo e esperança e de decepção que todos nós partilhamos de alguma forma! Espero que tenhamos a maturidade depois destas eleições implementar realmente a política que faça a Guiné-Bissau sair desta situação crónica de instabilidade. Os políticos guineenses têm que ser ‘responsáveis’ e trabalhar na implementação de programas que apresentam ao povo.
Espero que o governo a ser empossado possa realmente fazer avançar este país, porque esta situação de caos não poderá continuar para sempre com as escolas paradas e a falta de oportunidades. Devemos ter a consciência que estamos a hipotecar o futuro dos nossos filhos e de todos nós próprios.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
Março de 2019
OdemocrataGB
Terminou a bocado a Reunião da Comissão Política Nacional que decorreu durante dois dias no HOTEL UAQUE, a 58km de Bissau.
O encontro serviu para debater as grandes questões da vida do nosso Partido e do País, sobre causas da derrota nas últimas eleições legislativas que nos levaram de 41 a 21 Deputados.
No final de tudo, os Comissários votarem com a unanimidade a Mução de confiança a Direção do Partido com 145 membros presente no salão.
O momento mais esperado do encontro da Comissão Política Nacional é aprovação de uma moção de confiança a Direção Superior do PRS, onde os comissários políticos votaram unanimemente para a continuidade da Direcção do Partido até próximo Congresso Ordinário em 2021.
Prs Bissau
Dauda Sanó
A L'Atitudes, uma ONG criada por autarcas socialistas, não tem qualquer atividade conhecida, mas, segundo uma investigação do Público, recebeu 350 mil euros de subsídios públicos e um edifício.
Joaquim Morão era presidente da câmara e da ONG quando autarquia concedeu subsídio à associação
(Filipe Pinto/Global Imagens)
Vários autarcas, incluindo o atual e o anterior presidente da câmara de Castelo Branco, criaram uma ONGD (Organização Não-Governamental de Desenvolvimento) que terá uma atividade fantasma, embora tenha recebido vários subsídios. Segundo o Público, esta ONGD com o nome “L’Atitudes”, é desconhecida na região, não se sabe que atividades realiza nem sequer quem são atualmente os seus sócios. Apesar disso, a associação terá recebido um edifício e 350 mil euros de apoios públicos nos últimos anos.
A própria câmara de Castelo Branco deu em 2014 um donativo de 150 mil euros à L’Atitudes. Segundo uma ata do ano anterior citada pelo diário, o subsídio foi proposto pelo então presidente da câmara (o histórico militante socialista Joaquim Morão) e foi justificado com a necessidade de obras de requalificação na sede da L’Atitudes. Joaquim Morão, de acordo com o Público, foi como autarca o autor da proposta de subsídio, mas era também presidente da associação que recebeu o subsídio.
No momento da votação, Morão ausentou-se da sala, mas os vereadores Luís Correia (atual presidente da câmara), Arnaldo Brás e João Carvalhinho votaram a favor. Problema: estes três vereadores eram sócios e dirigentes da L’Atitudes. Estavam a aprovar um subsídio em causa própria.
O pedido de subsídio tinha sido dirigido a Morão pelo vice-presidente da associação, António Realinho, que era também diretor-executivo de outra associação criada pelo histórico socialista, a Adraces — esta sim com atividade conhecida desde os anos 90.
O nome completo da associação em causa é “L’Atitudes — Associação para a Dinamização de Projectos e Redes Globais de Cooperação e Desenvolvimento — ONGD”, mas, o Instituto Camões, entidade responsável pelo reconhecido das ONGD, disse ao público que a L’Atitudes “não está registada como ONGD e nunca solicitou a obtenção deste estatuto jurídico.”
observador.pt
Por: Fernando Casimiro
Como se designa a eleição para Primeiro-ministro e onde consta na Lei-eleitoral da Guiné-Bissau?
Na Guiné-Bissau, o Primeiro-ministro é indigitado pelo Presidente da República tendo em conta os resultados das eleições legislativas, e ouvidos os partidos políticos com assento parlamentar.
No caso de haver uma maioria absoluta de um Partido político nas eleições legislativas, o que a priori, é sinónimo de estabilidade governativa, por via das decisões a tomar no Parlamento, o Presidente da República pode e deve indigitar como Primeiro-ministro, o nome apresentado por esse partido.
No caso de uma vitória eleitoral de um Partido, sem maioria absoluta, e com uma maioria parlamentar dispersa, a decisão do Presidente da República sobre a nomeação do Primeiro-ministro "obriga" a estratégias de acordos, pós-eleitoral, visando a obtenção da tal maioria absoluta, ainda que, de forma coligada, entre partidos cujos mandatos, através da soma dos mesmos, conseguem configurar um novo figurino de uma maioria absoluta no Parlamento.
Não havendo acordos entre quem ganhou com maioria relativa e outros com mandatos para a garantia da maioria absoluta, a instabilidade política e governativa assume-se como uma possibilidade a ter em conta e, daí, o Presidente da República ter o poder de não nomear um nome para Primeiro-ministro apresentado pelo partido político com uma vitória relativa nas eleições legislativas e, no caso de a maioria dispersa no Parlamento, conseguir um acordo político com garantia de estabilidade política e governativa, o Presidente da República nomear alguém indicado pelos partidos que garantirem a soma da maioria dispersa no Parlamento, por via da desejada e sustentada garantia de estabilidade política e governativa, que tem no Parlamento o seu campo de acção.
Não percebo como é que pessoas com altas formações académicas, nas Ciências Políticas e Jurídico Constitucionais, continuam a dizer que na Guiné-Bissau o Primeiro-ministro é eleito. É um erro essa afirmação!
Não há eleições para Primeiro-ministro ou outros governantes, na Guiné-Bissau, tendo em conta, o nosso sistema semi-presidencial de pendor parlamentar.
Positiva e construtivamente.
Didinho 31.03.2019
O número de opositores a um terceiro mandato presidencial para o atual presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, está a aumentar. Em Coyah, onde era esperado o chefe de Estado, no domingo, para o lançamento de obras de construção de infra-estrutura, os jovens tomaram o local para se manifestarem.
Os manifestantes exibiam cartazes onde se podia ler: “Não a um terceiro mandato”, “Sim à alternância”.
A mobilização ocorreu mais de 48 horas após o apelo da oposição a ações para barrar o caminho ao projeto de uma presidência vitalícia para Alpha Condé.
Cellou Dalein Diallo e os outros líderes da oposição continuam convencidos de que “nada pode resistir a um povo que, devido à miséria, ao sofrimento e à privação, decide libertar-se das suas correntes”.
Segundo o líder da UFDG, “a oposição republicana reafirmou a sua disposição de formar uma coligação com todas as forças da nação para se opor ao declínio democrático e à presidência vitalícia que Alpha Condé se quer atribuir”.
Diallo assegura que a oposição está em contato direto com “todos os partidos políticos e organizações da sociedade civil” para criar uma sinergia de ações, a fim de impedir que o projeto mantenha o presidente Alpha Condé no poder.
Também a UFR de Sidya Toure tinha pedido uma mobilização para se opor a um terceiro mandato. “Onde quer que os promotores do terceiro mandato organizem cerimónias de apoio, todos os cidadãos, não apenas os militantes da UFR, devem mostrar a sua firme oposição”, disse Badra Koné; o vice-presidente da Câmara de Matam, na sede da terceira força política do país.
Entretanto, três pessoas que se manifestavam contra um terceiro mandato de Alpha Condé, foram detidas pelas forças de segurança, numa concentração, no domingo em Coyah.
© e-Global Notícias em Português
fatunetwork.net
Gaitu Balde
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By Lamin Njie
Media queen Fatu Camara has been listed No. 19 among the 50 most influential people in West Africa.
Influences Magazine the organisation behind the new exclusive ranking said the criteria for authentic selection include the profile ie the skills up to 30%, the impact of the activities on the community (50%) and the reputation at 20%.
The magazine said in a statement: “They shine, they invent, they annoy, they inspire, they engage. In 2019, Africans have exercised in the world, a form of soft persuasion, a soft power related to style, culture, economy, sport or science. And again, Influences Magazine pays tribute to the fifty most influential of them from West Africa.
“Dossier directed by the editorial staff of Influences Magazine. There is the influence that comes from authority. With the power of big institutions comes a hold on the course of things, especially in politics or business. A power that does not leave a footprint without the desire to change society: it is the combination of the two that is winning.
“There is that of hearts and minds that artists, journalists, writers and researchers exert through thought, pen and speech. Obviously, having a space of public expression amplifies the scope of our words and actions.
“But unlike authority, this influence comes first from a thirst for action and to stand out. In both cases, the influence is as strong as it is fragile. Those enthroned at the top are at one mistake almost to tumble. And if rare exceptions keep it all their life, most will rather have a trajectory similar to that of a meteorite.
“This is normal: by changing, society seeks its bearings to new models and masters to think. It was with these thoughts in mind that we developed our list of the 50 most influential people in West Africa. Arduous task. Our first ranking contained nearly 100 names! We are well aware that such an exercise involves a great deal of subjectivity. Do not see this classification as a sterile competition, but as a picture of the moment that will change over time.
“It is a polaroid in tribute to those who brew the cage of our comfort, jostle our a priori, and try to make their contribution, sometimes clumsily, to our collective building. And if you look closely, these fifty undoubtedly and decisively influence the progress of the continent (that is, beyond the borders of their country of origin), either by using their position of power and their power as a springboard to realize their ambitions, either by weighing their financial or intellectual scope on market choices and those of public opinion. As usual, the criteria for authentic selection are: the profile ie the skills up to 30%, the impact of the activities on the community (50%) and the reputation at 20%.”
Fatu Camara is the chief executive officer of The Fatu Network.
Ms Camara who has over two decades under her belt as a journalist said of her selection: “It is a great honor for me to be part of the list and I appreciate the acknowledgment of my work. I hope that this will inspire many others so that next time the list will consist of more than one Gambian.”
Some prominent people in West Africa who made the list are Senegal’s fast-rising politician Ousman Sonko and Nigerian businessman Tony Elumelu.
See the full list below;
The List:
1-Mike Adenuga (Nigeria)
2-Abdallah Boureima(Niger)
3-Patrice Talon(Benin)
4- Umaro Sissoco Embaló(Guinée Bissau)
5-Jorge Carlos Fonseca(Cap-Vert)
6-Mouhamad Boun Abdallah Dionne(Senegal)
7-Thiemoko Meyliet Kone(Côte d’Ivoire)
8-Christian Adovelande(Benin)
9-Tony Elumulu(Nigeria)
10- Tidiane Thiam(Côte d’Ivoire)
11-Angélique Kidjo(Benin)
12-Birahim Dah Abeid(Mauritania)
13-Feu Sidi Lamine Niass(Senegal)
14-Ousmane Sonko(Senegal)
15-Oumou Sangare(Mali)
16-Murielle Ahoure(Côte d’Ivoire)
17-Henry Konan Bédié(Côte d’Ivoire)
18- Folorunsho Alakija(Nigeria)
19-Fatu Camara( The Gambia)
20-Isaka Sawadogo(Burkina Faso)
21-Zeinab Bangura(Sierra-Leonne)
22-Mamadou Antonio Souare(Guinea)
23-Paul Kaba Thieba(Burkina Faso)
24-KerfallaPerson Camara(Guinea)
25-Abderahmane Sissoko(Mauritania)
26- Ayodeji Ibrahim Balogun-WIZKID(Nigeria)
27-Samura Kamara(Liberia)
28-Seydi Gassama(Sénégal)
29-Alioune Badara Cissé(Sénégal)
30-Aminata Touré(Guinea)
31-Evelyne Tall(Sénégal)
32-Guy Madié Lorenzo(Togo)
33-Prince Koffi Amoabeng(Ghana)
34-Omotola Jalade(Nigeria)
35-Jean Kacou Diagou(Côte d’Ivoire)
36-Seidnaly Sidhamed-Alphadi(Niger)
37-Tiguidanke Camara(Guinea)
38-Becca-Rebeca Acheampong(Ghana)
39-George Werner(Liberia)
40- Janira Hopffer Almada(Cap-Vert)
41-Alioune Badara Beye(Sénégal)
42- Tal National(Burkina Faso)
43-Dr Macoumba Diouf(Sénégal)
44-Abbé Alphonse Seck(Sénégal)
45- Serge Martin Bambara-Smockey(Burkina Faso)
46- Abdou Wahab Ben Geloune(Sénégal)
47-Zahra Iyanne Thiam(Sénégal)
48-Fatou Sow Sarr(Sénégal)
49-Madiagne Toure(Sénégal)
50-Aboubacar Diallo(Guinea)
Fonte: fatunetwork.net
O Acidente Vascular Cerebral é a doença que mais mata em Portugal e é também a principal causa por invalidez permanente no nosso país. Quase 30% das pessoas com AVC acaba por morrer na sequência da condição.
Comemorado a 31 de março, o Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi instituído no ano de 2003, com o objetivo de sensibilizar a população para a realidade da doença em Portugal e promover a melhoria das práticas profissionais de saúde, incentivando uma dinâmica que conduza a novas atitudes.
O AVC pode afetar qualquer um: homens e mulheres, crianças e idosos.
Segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de irrigação sanguínea) ou hemorragia no cérebro. Para prevenir a doença devem ser adotados hábitos de vida saudáveis, evitar o tabaco e a vida sedentária, sendo também importante ter atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas.
Os principais sinais de alarme do AVC, de acordo com informações disponibilizadas no site da rede de hospitais CUF, que exigem a chamada imediata para o 112, são:
Quais são os sintomas de um AVC?
Estes sintomas surgem de um modo quase imediato.
De um modo geral, é simples reconhecer um AVC recorrendo à regra dos 5 F’s. Estes sintomas podem surgir de forma isolada ou em combinação:
Face: a face pode ficar assimétrica de uma forma súbita, parecendo um “canto da boca” ou uma das pálpebras estarem descaídos. Estes sinais poderão ser melhor percebidos se a pessoa afetada tentar sorrir.
Força: é comum um braço ou uma perna perderem subitamente a força ou ocorrer uma súbita falta de equilíbrio.
Fala: a fala pode parecer estranha ou incompreensível e o discurso não fazer sentido. Com frequência, a pessoa parece não compreender o que se lhe diz.
Falta de visão súbita: a perda súbita de visão, de um ou de ambos os olhos, é um sintoma frequente num AVC, bem como a visão dupla.
Forte dor de cabeça: igualmente, é importante valorizar uma dor de cabeça súbita e muito intensa, diferente do padrão habitual e sem causa aparente.
Qual o tratamento para o AVC?
Os medicamentos mais úteis para o tratamento e prevenção do AVC são os anti-hipertensores, os antiagregantes plaquetários e os anticoagulantes. No seu conjunto, estas três classes de fármacos melhoram a circulação e garantem um melhor aporte de sangue, oxigénio e nutrientes às células cerebrais.
A escolha da melhor combinação de medicamentos deverá sempre ser realizada pelo médico. Em alguns casos, a cirurgia poderá ser fundamental para desbloquear uma artéria entupida.
Que fazer perante a suspeita de um AVC?
Nestes casos, é essencial ligar imediatamente para o 112, explicando tudo o que se está a passar.
O paciente será atendido como prioritário num Serviço de Urgência onde o tratamento será prontamente instituído e o diagnóstico realizado.
Para mais informações sobre esta patologia consulte também o site da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).
NAOM
Lembre-se desses alimentos na sua próxima ida ao supermercado.
A alimentação influencia os vários processos metabólicos do organismo humano, sendo também responsável pela nutrição das células. É por esse motivo, que alimentos os ultraprocessados e com aditivos químicos podem causar inflamação nesses organismos. Além de doenças, uma dieta baseada em alimentos processados e com 'calorias vazias' pode acelerar o envelhecimento da pele.
“Mas uma alimentação variada, equilibrada e saudável pode fornecer proteínas, antioxidantes e agentes anti-inflamatórios importantes para retardar o envelhecimento precoce”, afirma Lucas Portilho, consultor e investigador em Cosmetologia, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma e Investigador em Fotoproteção na Unicamp.
Descubra quais são esses alimentos poderosos, que podem dar um 'up' à sua pele:
Soja: A soja contém isoflavonas, que atuam na prevenção e redução da degradação do colágenio, além de combater os radicais livres. Pela sua atuação no colágenio, a soja ainda contribui para melhorar o aspecto da celulite.
Frutas com vitamina C: A Vitamina C auxilia na síntese de colágenIo, ou seja, ingerir laranjas, morangos, limão e toranjas também traz benefícios para a pele. Além disso, a vitamina tem ação antioxidante e auxilia a combater os danos ambientais.
Betacaroteno: Esta substância está presente no mamão, no tomate, na abóbora e na cenoura e ajuda a proteger a pele contra os efeitos dos raios solares.
Cacau: O principal ingrediente do chocolate é um antioxidante poderoso, que melhora a circulação e retarda o aparecimento das rugas. Mas ao comer um chocolate, lembre-se que a melhor opção é o amargo ou preto, rico em flavonoides.
Ómega 3 e 6: Presente no peixe (salmão, atum e truta) e em sementes oleaginosas, as substâncias ajudam a hidratar a pele, devido às ceramidas, que também protegem contra inflamações e alergias.
Probióticos: Muitos produtos, hoje, contam com probióticos, mas o iogurte é o mais tradicional. Por melhorar a digestão e o funcionamento do intestino, os iogurtes, sobretudo os naturais, diminuem inflamações que podem impactar na saúde da pele.
Por outro lado, o especialista lembra que deve evitar alimentos como pão, massa e bolachas, que são ricos em hidratos de carbono, uma das principais causas para o aparecimento de acne, inflamação e da glicação. Além disso, os fritos e produtos ultraprocessados também devem ser evitados por favorecerem o envelhecimento da pele.
NAOM
Os sintomas de pressão alta incluem a ocorrência de tonturas e de visão turva. Saiba como pode reduzir o risco de hipertensão através da adoção de mudanças simples na sua dieta.
A pressão arterial elevada afeta uma em cada quatro portugueses.
Frequentemente, os pacientes são impactados pelos sintomas associados à doença devido ao estilo de vida que seguem.
Sedentarismo, fumar e obesidade são todos eles fatores que contribuem para a incidência de hipertensão, enquanto que ingerir um regime alimentar saudável ajuda a reduzir naturalmente a pressão alta.
Mas afinal, que alimentos deve evitar para diminuir o risco de desenvolver a condição?
Alimentos desaconselhados em caso de pressão alta
- Fritos;
- Queijo;
- Presunto, mortadela, salame;
- Alimentos ricos em gordura;
- Charcutaria e enlatados;
- Doces;
- Verduras e hortaliças pré-cozidas ou em conserva;
- Frutos secos, como amendoim e cajus;
- Molhos, como Ketchup, maionese, mostarda e de soja;
- Cubos de temperos prontos para culinária;
- Carnes, como hambúrgueres, bacon, carne seca ou salsichas;
- Miúdos, patês, sardinhas, anchovas, bacalhau salgado;
- Pickles, azeitonas e espargos;
- Bebidas alcoólicas, refrigerantes, batidos, bebidas energéticas e sumos.
O perigo do sal
Segundo os especialistas deverá sobretudo cortar no sal.
O consumo de sal faz com que o corpo armazene água em excesso, o que por sua vez eleva a pressão arterial. Mais ainda, os alimentos ricos em sódio podem colocar outros órgãos sob pressão.
Inúmeras pesquisas sugerem ainda que o excesso de sódio no organismo poderá impedir que a medicação tomada tenha o efeito desejado.
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS), os adultos não devem consumir mais de seis gramas de sal por dia (2,4 gramas de sódio) – o que equivale a cerca de uma colher de chá.
Ter a tensão alta danifica as artérias, tornando-as mais duras e estreitas, o que consequentemente aumenta exponencialmente o risco de ataque cardíaco e de enfarte
A NHS revela seis métodos para reduzir o consumo de alimentos com alto teor de sódio:
1. Verifique os rótulos das embalagens.
2. Limite a ingestão de alimentos fumados.
3. Evite comer vegetais embalados ou em lata.
4. Não coma molhos pré-feitos.
5. Faça lanches saudáveis (opte por fruta, frutos secos ou bolachas de água e sal).
6. Evite usar condimentos salgados (molho de soja, mostarda, pickles, maionese e outros molhos).
NAOM
As vítimas foram acusadas de terem causado uma doença a uma mulher da aldeia.
O ativista e dirigente da Liga Guineense dos Direitos Humanos reuniu-se com a comunidade local, na presença do comité da tabanca, Mamadú Seide Cani, mais de três horas para ter informações concretas do que realmente se passou.
Durante a sua intervenção, Mário da Silva condenou o acontecimento e fez lembrar a comunidade de “Maké” de que num Estado de Direito Democrático ninguém tem o direito de fazer a justiça com as suas próprias mãos.
Visivelmente desapontado, Silva revela que a organização que dirige vai seguir o processo e espera que os assassinos sejam traduzidos a justiça.
As regiões de Quinará, no sul, Biombo no nordeste e Bissorã e São Domingos, no norte, são as zonas onde a Liga tem recebido denúncias recorrentes de casos de mortes ligadas com acusações de prática de feitiçaria.
Na quinta-feira passada, o presidente LGDH pediu hoje a rápida intervenção do Ministério do Interior para estancar os casos de mortes acusadas de feitiçaria na Guiné-Bissau.
Num encontro com o ministro do Interior, Edmundo Mendes, Mário da Silva instou às autoridades governamentais guineenses no sentido de arranjar uma estratégia para eliminar esta prática o mais depressa possível em diferentes localidades da Guiné-Bissau.
Alison Cabral
Intervenção dos Parceiros da fileira de cajú.
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Intervenção do Primeiro-ministro Aristides Gomes e do Ministro do Comercio, Vicente Fernandes.
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Aliu Cande
Já chega de tantas mortes de pacientes diabéticos neste hospital. Qual tem sido a causa desta epidemia? Podemos responder que ainda não estamos em condições de apresentar dados estatísticos sobre este flagelo, mas acreditamos que o senso comum tem razão quando diz que tudo isso resulta sobretudo da falta de experiência dos médicos nacionais jovens, que recusam acompanhamento dos seus mestres.
O que tem acontecido de facto neste hospital é que os pacientes diabéticos quando são atendidos, sofrendo de outras doenças (paludismo, febre amarela ou outras doenças tropicais negligenciadas), são-lhes, tipo chapa cinco, medicados, como se fossem pacientes desidratados (com diarreia), a necessitar directamente, sem outras contemplações, de ser administrado soro com glicose, o que naturalmente acaba por agravar a situação dos doentes diabéticos, provocando-lhes morte imediata.
Dois tipos de diabetes:
O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias.
Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.
O que você precisa de saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes:
No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção.
bambaramdipadida
Ibraima Sori Djaló, líder do Movimento de Salvação do Partido da Renovação Social (PRS) e Memória do Presidente Koumba Yalá (MS- PRS), ameaçou esta sexta-feira, 29 de março de 2019, entregar os dirigentes dos renovadores ao Ministério Público por crimes de corrupção cometidos nos sucessivos governos em que participaram durante a nona legislatura.
O antigo presidente da Assembleia Nacional Popular e ex-presidente interino dos renovadores fez estas ameaças durante uma conferência de imprensa realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, na qual voltou a exigir a demissão em bloco da direção dirigida por Alberto Nambeia, para o bem do próprio partido bem como dos seus dirigentes e militantes.
Djaló disse que o movimento que dirige tem na sua posse provas do envolvimento dos dirigentes daquela formação política na corrupção nos sucessivos governos em que participaram, tendo-os acusando de adquirir imoveis no país e no estrangeiro com dinheiro público. No entanto, aconselhou o presidente Nambeia a demitir-se da sua função juntamente com todos os elementos da sua direcção, caso contrário, avançará com denúncias sérias de corrupção na Procuradoria Geral da República.
Enfantizou neste particular que o partido fundado por Koumba Yalá não foi criado para clientelismos ou para ser transformado em empresa privada. Sustentou que o PRS foi criado para servir o povo guineense, insistindo que se eles que estiveram a frente do partido nos primeiros momentos tivessem optado pelo caminho da corrupção, hoje também estariam ricos.
“A corrupção, o clientelismo político, o nepotismo na seleção de candidatos a deputados e aos cargos públicos, o policiamento de alguns jovens instruídos por alguém, retaliação por exprimir ideais ou opiniões contrárias, o afastamento como cabeça de listas, ou relegação para lugares ilegíveis, altos dirigentes aos cargos de deputados em diferentes círculos eleitorais”, assegurou o político para de seguida revelar que a “prepotência, a intriga e a intimidação ganharam proporções nunca antes vistas no partido”.
Assegurou que muitos dirigentes perderam a coragem de criticar a direcção para não perderam os seus lugares, porque “muitos chegaram onde hoje estão graças à alguma contrapartida ou favoritismo. Acusou o Embaixador Malam Sambú (dirigente dos renovadores e Embaixador da Guiné-Bissau na República Popular da China) de ser o instigador da crise interna nos renovadores, porque “queria ser primeiro-ministro em caso de uma vitória do partido nas eleições legislativas de 10 de março”.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
odemocratagb.com
Uma reunião de alto nível do Fórum de Coordenação de Parceiros no Combate ao Tráfico de Drogas e à Criminalidade Organizada Transnacional tem lugar hoje, 29 de março, em Bissau com o objetivo de permitir a que as organizações que trabalham em diversos níveis e pontos de entrada se reúnam, compartilhem ideias e discutam suas atividades.
O ato inaugural do evento decorreu na presença dos ministros do Interior, Edmundo Mendes, da Justiça, Iaia Djaló e do Representante Especial Adjunto do SG da ONU para a Guiné-Bissau, David Mclachlan-Karr.
Esta reunião inaugural de alto nível do Fórum de Coordenação de Parceiros sobre Combate ao Tráfico de Drogas e Crime Organizado Transnacional tomam parte todos os atores nacionais, regionais e entidades internacionais que lidam nesta área por forma a abordarem a problemática do tráfico de drogas e do crime organizado na Guiné-Bissau e na sub-região em geral.
Convém destacar, para já, que a Resolução 2458 (2019) do Conselho de Segurança das Nações Unidas acorda o papel do UNIOGBIS na luta contra o narcotráfico e o crime organizado transnacional. Dai a razão desta reunião de alto nível da coordenação de parceiros sobre o assunto, hoje em Bissau.
Os participantes tentam identificar, discutir e partilhar informações sobre as áreas de trabalho de cada parceiro, incluindo os doadores, para o estabelecimento de planos de trabalho e melhor coordenação de atividades, e evitando a duplicação de atividades no seu seio.
ONU
Braima Darame
Saliente-te de que a comparência dos convocados é indispensável.
Ademais se informa de que estará disponível meios de transporte na sede principal apartir das 7h para os que não têm meios.
Prs Bissau
Assim anunciou hoje, o Ministro do Comércio em Conselho de Ministros, para apresentar a estratégia que garanta uma boa campanha de comercialização de Cajú 2019.
Aliu Cande
Centenas de governantes e especialistas debateram tema em Cabo Verde
Cerca de 600 participantes, entre ministros, directores e especialistas dos 54 países africanos, debateram na quarta e quinta-feiras, 27 e 28, na cidade da Praia, Cabo Verde, no segundo Fórum Africano da Saúde, o engajamento das autoridades públicas e privadas no sector da saúde, mecanismos de educação e comunicação sanitárias, inovação e pesquisa, sem esquecer a erradicação da pobreza para o bem-estar das populações.
O financiamento da saúde domino as atenções, com a plenária a apresentar pistas que permitam reforçar a mobilização de mais meios para o sector.
Neste caso, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, um dos comunicadores defende o reforço da parceria público-privada, como "um dos caminhos para melhorar o acesso e prestação dos cuidados de saúde aos cidadãos".
Correia diz que o mercado deve ser livre," com regras claras de fiscalização e direitos iguais aos diferentes operadores no sector, situação que, para o governante, trará ganhos para todos".
Por seu lado, o ministro cabo-verdiano da Saúde reconhece que vários governos africanos ainda não cumpriram a meta traçada em Abuja para a disponibilização de 15 por cento do orçamento do Estado para a área da saúde, mas considera que o financiamento do sector deve ser visto de forma abrangente.
Para Arlindo do Rosário, quando se investe "na educação, na habitação e noutras infra-estruturas básicas, os ganhos também reflectem-se na saúde".
A participação da sociedade civil, sobretudo o envolvimento dos jovens inovadores, é visto como" um mecanismo importante para ajudar a definir estratégias que possam melhorar a planificação ea cobertura sanitária no continente", na óptica da director regional da OMS para África, Matshidiso Moeti.
VOA