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quarta-feira, 5 de junho de 2024

EUA: Pela primeira vez em sete anos a Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoou a Península da Coreia com um bombardeiro B-1B de longo alcance no quadro de um exercício de bombardeamento com armas guiadas de precisão, informou a Coreia do Sul.

© Lusa
Por Lusa  05/06/24 
 Força Aérea dos EUA participa em exercício na península coreana
Pela primeira vez em sete anos a Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoou a Península da Coreia com um bombardeiro B-1B de longo alcance no quadro de um exercício de bombardeamento com armas guiadas de precisão, informou a Coreia do Sul.


O Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirma que o bombardeiro B-1B efetuou exercícios aéreos conjuntos com outros caças norte-americanos e sul-coreanos.

O B-1A foi inicialmente desenvolvido na década de 1970 como um substituto do B-52 e tem capacidade para transportar a maior carga convencional de armas guiadas e não guiadas do arsenal da Força Aérea dos Estados Unidos sendo considerado o aparelho mais importante do corpo de bombardeiros de longo alcance norte-americano.

Segundo o Ministério da Defesa, o bombardeiro B-1B lançou bombas JDAM (Joint Direct Attack Munitions) durante o treino.

As bombas JDAM têm capacidade para atingir e destruir alvos subterrâneos ("bunker-busters") e são guiadas com precisão.

O exercício é encarado como uma demonstração de força contra a Coreia do Norte, numa altura em que as tensões aumentam devido aos recentes lançamentos de balões que transportam lixo em direção à Coreia do Sul.

Na semana passada, a Coreia do Norte lançou centenas de balões que despejaram estrume, beatas de cigarro, restos de tecido, pilhas gastas e até fraldas sujas na Coreia do Sul.

Em resposta, a Coreia do Sul prometeu medidas de retaliação e suspendeu o frágil acordo militar destinado a aliviar as tensões com Pyongyang.

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segunda-feira, 3 de junho de 2024

A Coreia do Sul vai emprestar 2,3 mil milhões de euros à Tanzânia e 921 milhões de euros à Etiópia, anunciaram hoje os países africanos à margem da cimeira Coreia do Sul-África, que decorre esta semana em Seul.

© iStock
Por Lusa  03/06/24 
 Coreia do Sul vai emprestar cerca de 3 milhões à Tanzânia e à Etiópia
A Coreia do Sul vai emprestar 2,3 mil milhões de euros à Tanzânia e 921 milhões de euros à Etiópia, anunciaram hoje os países africanos à margem da cimeira Coreia do Sul-África, que decorre esta semana em Seul.


"A Tanzânia e a República da Coreia assinaram um acordo que vai permitir à Tanzânia obter empréstimos concessionais do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento Económico no valor de 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) durante os próximos cinco anos", disse hoje o porta-voz da presidência tanzaniana, Zuhura Yunus, num comunicado.

A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, e o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, testemunharam a assinatura do acordo na capital do país asiático, Seul, bem como de outros acordos que "visam impulsionar a cooperação nos setores dos minerais essenciais e da economia azul".

A Tanzânia e a Coreia do Sul também concordaram em iniciar negociações para o estabelecimento de um Acordo de Parceria Económica que reforçaria a sua cooperação em áreas como o comércio, o investimento, os transportes e a indústria.

Também o gabinete do primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, anunciou hoje, através da rede social X, que o líder etíope e o Presidente sul-coreano "mantiveram conversações bilaterais e assinaram um acordo de financiamento no valor de mil milhões de dólares (cerca de 921 milhões de euros)" para os próximos quatro anos.

Os fundos serão utilizados em projetos de infraestruturas, de reforço das capacidades científicas e tecnológicas, de saúde e de desenvolvimento urbano, declarou o ministro das Finanças, Ahmed Shide, aos meios de comunicação social etíopes.

Abiy e Hassan deslocaram-se a Seul para participarem na primeira cimeira Coreia do Sul-África, que se realiza entre terça e quarta-feira e que contará com a presença de cerca de 30 chefes de Estado e de Governo africanos, entre os quais vários lusófonos.

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