segunda-feira, 2 de setembro de 2024

25.º aniversário de Timor-Leste

Ao ter presente o referendo que teve lugar no dia 30 de agosto de 1999, em Timor-Leste, e que abriu as portas ao reconhecimento internacional da independência do país, a UCCLA saúda o povo de Timor-Leste recordando o frémito de solidariedade para com as vítimas da luta em prol da independência, simbolizadas nos acontecimentos visionados no cemitério de Santa Cruz que correram mundo.                              

As visualizações desses acontecimentos conduziram a uma reação imediata de todos os povos de língua portuguesa que irmanados com os demais povos de todos os continentes, geraram uma cadeia de solidariedade para com a justa luta do povo de Timor-Leste em prol da liberdade e da independência.

Há 25 anos que Timor-Leste ocupa o lugar que lhe é devido na ONU, na CPLP e quatro das suas cidades são hoje associadas da UCCLA. 

A UCCLA orgulha-se, ainda, de ter projetado parte da recuperação dos edifícios e parques públicos danificados ou destruídos por efeito da invasão que o território de Timor-Leste foi objeto, antes da independência, e ter tido colaboradores seus destacados durante cerca de quatro anos em Díli para o acompanhamento dos trabalhos. De igual modo orgulha-se de ter visto uma candidatura de um projeto multidisciplinar, recente, para a cidade de Dili apresentado à União Europeia em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Autoridade Municipal de Díli e ter sido deferido com a duração de três anos, encontrando-se em execução a 8 meses do seu termo.    

O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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Faladepapagaio

Vladimir Putin ameaça "bandidos ucranianos" que atacam Kursk

© Getty Images
Por Lusa  02/09/24
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje os soldados ucranianos que estão a atacar a região russa de Kursk desde o início de agosto, acrescentando que a ofensiva ucraniana não vai travar o avanço russo na Ucrânia.

"Temos de tratar desses bandidos que entraram no território da Rússia, na região de Kursk, e que estão a tentar desestabilizar a situação nos territórios fronteiriços como um todo", disse Putin durante uma reunião com estudantes.

Essas observações contrastam com o discurso habitual dos responsáveis russos que, até ao momento, tentavam minimizar a ofensiva das forças ucranianas na região de Kursk, lançada a 06 de agosto.

Putin, no entanto, sublinhou que a Ucrânia "não alcançou a principal tarefa [a que] se propôs: travar a ofensiva [russa] no Donbass", no leste ucraniano.

O exército ucraniano apanhou as forças russas desprevenidas na região de Kursk, tomando rapidamente centenas de quilómetros quadrados e dezenas de localidades, antes de ser travado.

As autoridades ucranianas alegaram que essa operação visava, entre outras coisas, forçar a Rússia a redistribuir as suas tropas no leste da Ucrânia para a região de Kursk.

Essa aposta parece perdida, tendo o exército russo, pelo contrário, acelerado o seu avanço no leste, conquistando novas aldeias quase diariamente. Hoje, os soldados russos estão a menos de dez quilómetros da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico para os ucranianos.

Segundo Putin, agora as tropas russas avançam vários quilómetros quadrados a cada ataque e não algumas centenas de metros como anteriormente.

"Há muito tempo que não experimentávamos tal ritmo de ofensiva no Donbass", disse.

A ofensiva ucraniana na região de Kursk fez pelo menos 31 mortos civis e mais de 140 feridos, e mais de 130 mil pessoas fugiram dos combates, segundo as autoridades russas.

Putin admitiu hoje que os habitantes de Kursk e de outras regiões fronteiriças da Ucrânia, regularmente bombardeadas, "estão a passar por severas provações".

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Por  Radio Voz Do Povo

A Rússia lançou esta madrugada um ataque com 'drones', mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra Kyiv, informou esta madrugada a força aérea ucraniana.

© ANATOLII STEPANOV/AFP via Getty Images
Por Lusa 02/09/24
Rússia ataca Kyiv com 'drones', mísseis de cruzeiro e balísticos
A Rússia lançou esta madrugada um ataque com 'drones', mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra Kyiv, informou esta madrugada a força aérea ucraniana.


De acordo com a força aérea, a Rússia disparou várias séries de mísseis de cruzeiro visando Kyiv, acompanhados de lançamentos de mísseis balísticos e de alguns 'drones', levando a população a procurar refúgio em abrigos antiaéreos.

O presidente da Câmara de Kyiv, Vitalii Klitschko, disse que os serviços de emergência foram chamados aos distritos de Holosiivskyi e Solomianskyi. Segundo Klitschko, uma pessoa terá ficado ferida devido à queda de escombros no distrito de Shevchenkivskyi.

"Haverá uma resposta para tudo. O inimigo vai senti-lo", publicou o chefe do Gabinete Presidencial, Andrii Yermak, na sua página do Telegram, após o ataque.

Serhii Popko, chefe da administração militar da cidade de Kyiv, disse que mais de 10 mísseis de cruzeiro, cerca de 10 mísseis balísticos e um 'drone' disparados contra a capital ucraniana e os seus subúrbios foram destruídos pelas defesas aéreas da Ucrânia.

Segundo os meios de comunicação ucranianos, também se registou uma explosão em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.

Oleh Syniehubov, chefe da região de Kharkiv, confirmou um ataque esta madrugada no distrito de Industrialnyi, em Kharkiv, que incendiou um edifício residencial e vários outros.

O bombardeamento ocorre um dia depois de as forças armadas russas terem comunicado que intercetaram e destruíram 158 'drones' ucranianos que visavam várias regiões russas, num dos maiores ataques ucranianos na guerra que dura há cerca de dois anos e meio.

O ataque acontece semanas depois da incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk, que as forças de Moscovo têm tido dificuldade em fazer recuar e às quais o Kremlin prometeu responder.

No domingo, também uma zona residencial da cidade ucraniana de Sumy (nordeste) foi alvo de ataques de mísseis russos, que fizeram pelo menos 13 feridos num centro de reabilitação infantil e num orfanato, segundo as autoridades locais.

A Administração Militar Regional de Sumy, citada pela agência Euromaidan, confirmou o ataque noturno contra o edifício situado numa área residencial da cidade próxima da fronteira com a Rússia, condenando "mais um crime contra a população civil pelos terroristas russos".

A emissora pública Suspilne informou inicialmente que pelo menos duas crianças ficaram feridas, mas mais tarde a câmara municipal elevou o número de feridos para 13, com quatro hospitalizadas.


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