terça-feira, 25 de abril de 2023

ONU pede uma investigação ao massacre de 150 civis no Burkina Faso

© Lusa

POR LUSA   25/04/23 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu hoje uma investigação ao recente massacre de civis no Burkina Faso, em que pelo menos 150 pessoas foram mortas a tiro.

De acordo com a porta-voz do Gabinete, Ravina Shamdasani, o massacre foi efetuado por paramilitares do grupo Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP), que "cercou a localidade de Karma, na província de Yatenga, no norte, e disparou aleatoriamente contra a população", disse, na passada quinta-feira, em conferência de imprensa.

Segundo a agência EFE, a mesma responsável acrescentou que, "depois de cometer esses assassinatos", o grupo de homens saqueou casas, lojas e mesquitas.

Shamdasani, disse que os agressores acusaram os residentes de Karma de abrigar vários membros da organização terrorista ligada ao Estado Islâmico, Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos.

O massacre ocorreu vários dias após a morte de oito soldados e 32 paramilitares do VDP - um grupo de voluntários civis que colabora com o Exército de Burkina Faso na luta contra grupos jihadistas - numa base militar próxima.

A ONU apelou a todas as partes em conflito no Burkina Faso que respeitem os Direitos Humanos e não ataquem civis, alertando que tal pode constituir crime de guerra.

Nos últimos meses, as forças armadas do país e o VDP realizaram ataques a outras aldeias do Burkina Faso, causando mais de 70 mortes, segundo estimativas da ONU.


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Decorreu hoje na cidade de Batata, a cerimônia de Lançamento da primeira pedra para a construção das vias Urbanas em Batata.

Por  Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo   MOPHU/25.04.2023 ( terça-feira)

Decorreu hoje na cidade de Batata, a cerimônia de Lançamento da primeira pedra para a construção das vias Urbanas em Batata.

Descrição: 10km de Estrada

Empresa: Areski

Financiamento: Auto- financiamento " PPP- Parceria Publico Privado.


 
Veja Também:

Lançamento da primeira pedra para reconstrução das vias urbanas da cidade Bafáta, segunda capital do país.  

Ministro da obras públicas Fedelis Forbs, presídio lançamento da primeira pedra de construção da vias públicas de região de Bafatá, o ato foi testumunhado na presença de administradora de Bafatá Maria Fernandes e altos figuras da região
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Reaberta circulação na praça de Bissau velho. Governo anuncia obras em Bafatá e Gabu... RTP África

Radio TV Bantaba

Sudão. Lavrov diz que Cartum tem direito a recorrer ao grupo Wagner

© Getty Images

POR LUSA  25/04/23 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou hoje que o Sudão, atualmente envolvido num conflito que já fez centenas de mortos, tem o direito de recorrer aos serviços do grupo paramilitar russo Wagner.

"O grupo Wagner é uma empresa militar privada. [...] A República Centro-Africana, o Mali, bem como o Sudão e vários outros países cujos governos, cujas autoridades legítimas, se voltaram para tais serviços, eles têm o direito de o fazer", disse Lavrov, numa conferência de imprensa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, onde se encontra por ocasião da presidência rotativa mensal russa do Conselho de Segurança.

"E quem está preocupado com esta questão, que dê uma olhada na internet e veja a quantidade de companhias militares privadas que existem nos Estados Unidos, no Reino Unido, em França... há dezenas delas. E muitas trabalham há muitos anos diretamente nas nossas fronteiras, inclusive dentro da Ucrânia", argumentou ainda o chefe da diplomacia russa.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, já havia manifestado na segunda-feira preocupação com a presença do grupo Wagner no Sudão, onde violentos combates persistem há vários dias opondo o exército a uma força paramilitar.

"Estamos muito preocupados com o envolvimento do grupo de [Yevgeny] Prigozhin - o grupo Wagner - no Sudão", disse Blinken numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo queniano, Alfred Mutua, em que criticou o papel desempenhado por alguns países do Médio Oriente.

"Já há algum tempo que estamos preocupados com o papel desempenhado por alguns dos nossos amigos no Médio Oriente, bem como pela Rússia e outros, no apoio a um ou outro lado", disse o ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, salientou que "não é altura de tomar partido por nenhum dos lados".

Mutua não mencionou nenhum país em particular e disse que agora o importante é as "forças externas deixarem o Sudão em paz".

Blinken afirmou que o grupo Wagner, que também está ativo no Mali e na República Centro-Africana, traz "mais morte e destruição onde quer que esteja presente".

Segundo a imprensa, citando funcionários, o grupo Wagner forneceu armas aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo, que se opõe ao general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do Sudão.

Ainda sobre o Sudão, Lavrov classificou a situação no país de "tragédia".

"As pessoas estão a morrer. Existem ameaças aos diplomatas e são ameaças significativas. Estamos cientes disso. Estamos a acompanhar a situação. Hoje, representantes da UNICEF solicitaram à nossa embaixada que acomodasse de alguma forma o seu pessoal devido ao facto de não se encontrarem num local seguro. Não tenho certeza de como isso pode ser feito, mas vamos resolver a situação", afirmou o ministro.

Os combates no Sudão, iniciados no dia 15, opõem forças do general Abdel Fattah al-Burhan, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda as Forças de Apoio Rápido.

O balanço provisório do conflito indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Os confrontos começaram devido a divergências sobre a reforma do exército e a integração das RSF no exército, parte do processo político para a democracia no Sudão após o golpe de Estado de 2021.


Empresa perde contacto com nave espacial que devia pousar hoje na Lua

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POR LUSA    25/04/23 

Uma empresa privada japonesa perdeu o contacto com uma nave espacial que deveria ter pousado hoje na superfície lunar, e anunciou que, aparentemente, a missão falhou.

A nave japonesa Hakuto-R deixou de ter contacto com o centro de controle que a guiava e seguia da Terra e os controladores de voo que acompanhavam o trajeto ficaram sem qualquer comunicação, presumindo que tenha caído.

A empresa Ispace, responsável pelo projeto, emitiu hoje um comunicado no qual indicou que, "até ao momento, o centro de controle da missão Hakuto-R em Nihonbashi (Tóquio) não foi capaz de confirmar o sucesso do Lunar Lander", a nave que iria explorar o satélite.

A missão deveria ter chegado ao seu destino às 16:41 GMT (15:41 em Lisboa), de acordo com a contagem regressiva, que pôde ser vista na transmissão ao vivo que a empresa japonesa fez do início do processo de aterragem.

A nave começou hoje a descer de uma altitude de 100 quilómetros acima da Lua e estava programada para aterrar em Atlas, uma cratera de 87 quilómetros no hemisfério norte lunar, e foi já durante o processo para a aterragem que o contacto se perdeu.

"Temos de presumir que não conseguimos completar o pousar na superfície lunar", disse Takeshi Hakamada, fundador e presidente executivo da empresa Ispace.

Se a nave tivesse aterrado, a empresa seria a responsável pelo primeiro projeto privado a conseguir realizar uma aterragem lunar.

Apenas três projetos estatais -- da Rússia, dos Estados Unidos e da China -- conseguiram até à data pousar com sucesso na Lua.

Uma organização sem fins lucrativos israelita tentou fazê-lo, em 2019, mas a nave espacial foi destruída com o impacto.

Fundada em 2010, a Ispace define-se como uma empresa "global" cuja visão é "expandir o planeta" e "expandir o futuro" com base em ações concretas como a oferta de serviços de transporte entre a Terra e a Lua.

A empresa tem escritórios no Japão, Luxemburgo e Estados Unidos, e desenvolve projetos conjuntos com a NASA e a Agência Espacial Europeia.


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"Mundo está na iminência de uma nova guerra mundial", avisa Medvedev... As palavras são do vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   25/04/23 

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, alertou, esta terça-feira, para o surgimento de uma nova guerra mundial à medida que as tensões nucleares aumentam e as preocupações com a mudança climática se intensificam.

"O mundo está doente e, muito provavelmente, na iminência de uma nova guerra mundial", referiu Medvedev, numa conferência em Moscovo, citada pela Reuters.

As perspetivas de uma nova guerra mundial não apenas "persistem" mas também "crescem" "Uma guerra mundial pode ser evitada, mas não farei previsões. Previsões são uma tarefa ingrata", acrescentou.

Segundo o representante do governo russo, a Europa está a sobreviver ao atual conflito na Ucrânia com "grandes dificuldades", usando "combustível caro por razões políticas" enquanto as sanções não tiverem o esperado "impacto fatal" na Rússia.

Recorde-se que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, no final do ano passado, que a Rússia se defenderá "com todos os meios à sua disposição".

Esta posição, segundo cita o The Guardian, foi dada a conhecer durante uma reunião do Conselho para o Desenvolvimento da Sociedade Civil e dos Direitos Humanos, que foi transmitida na televisão, e na qual Putin falou numa "luta" contra o Ocidente pelos "interesses nacionais" do país.

O chefe de Estado russo afirmou que as organizações de direitos humanos do Ocidente veem a Rússia como "um país de segunda classe que não tem o direito de existir" e, por isso, defendeu que "só pode haver uma resposta" da parte de Moscovo. 


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O embaixador dos EUA, Michael Raynor, está na cidade e já se encontrou com a Secretária de Estado das Comunidades Sra. Salome Santos Allouche e o Ministro de Estado da Defesa, Sr. Marciano Silva Barbeiro.

Durante esta viagem O Embaixador se reunirá com parceiros do governo, da sociedade civil e do setor privado para enfatizar o compromisso contínuo dos Estados Unidos com a segurança, o crescimento econômico e a democracia na Guiné-Bissau.

Fique atento!

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

MINISTRO DAS FINANÇAS INCITA FMI PARA A IMPLEMENTAÇÃO URGENTE DE BLOCKCHAIN NA GUINÉ-BISSAU.

  Ministério das Finanças

O Ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Ilídio Vieira TÉ manteve esta terça-feira (25.04) a primeira reunião com a missão do Departamento Africano do FMI, no âmbito da implementação do Projecto Blockchain, um sistema que permite controlar melhor a massa salarial. 

Na altura, o Titular da Pasta das Finanças incitou a missão para trabalhar no sentido de "implementar o mais rápido possível" o Blockchain na Guiné-Bissau. 

"A implementação deste sistema Blockchain vai assegurar maior controlo da massa salarial e, da gestão dos recursos humanos", frisou Ilídio Vieira TÉ, sublinhando que, "o Ministério das Finanças" continua interessado na sua implementação plena. 

Além do controlo da massa salarial, o sistema Blockchain permite "aumentar a transparência e, reduzir a corrupção na folha de pagamento", ressaltou a missão do FMI. 

Durante a reunião, a missão do  fundo traçou um quadro favorável da execução do projecto Blockchain na Guiné-Bissau, ainda em fase inicial, tendo , enfatizado algumas actividades já desenvolvidas e, pendentes, assim como, as etapas alcançadas. 

Nesta fase, os Ministérios das Finanças e da Administração Pública são alvos da implementação do Blockchain, que será extensivo a outras instituições públicas.


Droga. Síria condena "postura agressiva" da UE depois de novas sanções

© Reuters

POR LUSA   25/04/23

A Síria condenou hoje "a postura agressiva" da União Europeia face ao último pacote de sanções imposto a Damasco, visando indivíduos e entidades que fazem parte das redes de tráfico de droga e financiam a repressão interna no país.

"As políticas da União Europeia representam uma séria ameaça para a vida e sobrevivência dos sírios e impactam negativamente a economia do país", afirmou em comunicado, citado pela agência de notícias SANA, um alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No comunicado acusa-se a União Europeia (UE) de "repetir mentiras" ao afirmar que as sanções impostas contra a Síria "não impedem o fornecimento de ajuda humanitária ou o acesso a comida e material médico".

"As exceções que a União Europeia diz aplicar são apenas propaganda nos media", acrescenta-se no documento, segundo a Europa Press.

As sanções estendem-se a membros do regime ligados ao tráfico de droga, especialmente Captagon, (anfetaminas). O tráfico de estupefacientes converteu-se num modelo de negócio dirigido pelo regime, que enriquece o seu círculo mais restrito e proporciona receitas que contribuem para a sua capacidade de manter políticas repressivas contra a população, aponta o Conselho da UE.

Especificamente, a União Europeia acrescentou à sua "lista negra" vários membros da família do presidente sírio, Bashir Al-Assad, nomeadamente vários primos, dirigentes e membros de milícias ligadas ao regime, assim como empresários com ligações estreitas à família Assad e pessoas vinculadas aos exército sírio e à inteligência militar do país.

Os países europeus comunitários sancionaram também milícias ligadas a Damasco pela violação de direitos humanos, assim como a empresa russa de engenharia e construção Stroytransgaz e a Gecopham, entidade controlada pelo ministério sério do Petróleo e Recursos Minerais, ambas ligadas a negócios com Moscovo.

Segundo o comunicado do Conselho da União Europeia, divulgado na segunda-feira, os 27 decidiram acrescentar à lista de sanções ao regime sírio 25 pessoas e oito entidades.

"Com a decisão hoje tomada, da lista de pessoas e entidades sujeitas a sanções tendo em conta a situação na Síria constam agora 322 pessoas alvo de congelamento de bens e de proibição de viajar, e 81 entidades, às quais foi imposto um congelamento de ativos. Além disso, é proibido a cidadãos e entidades da UE disponibilizarem fundos às pessoas e entidades constantes da lista", lê-se no comunicado do Conselho da UE.

O Conselho recorda que "as sanções contra a Síria foram impostas pela primeira vez em 2011, em resposta à violenta repressão exercida pelo regime de Assad contra a população civil" e que "as sanções da UE em vigor relativamente à Síria visam o regime de Bashar al-Assad e os seus apoiantes, bem como os setores da economia dos quais o regime retirava lucros".


Chegada dos Procuradores gerais da República da Comunidade dos Países da Língua portuguesa CPLP, para XX° Encontro a decorrer a partir de amanhã 26 até dia 28 em Bissau.


© Radio Voz Do Povo

CONFLITO ARMADO NO SUDÃO. EVACUAÇÃO DE GUINEENSES

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Em consequência do conflito armado no Sudão de Norte, o Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades procedeu ao resgate e à evacuação de nove estudantes guineenses que se encontravam a estudar no Sudão na Universidade Internacional de África.

Os estudantes foram evacuados para o Egipto, através uma operação conjunta entre o Governo da Guiné-Bissau e do Senegal. 

Já fora do perigo, os nove estudantes devem chegar ao país nos próximos dias.



Cabo Verde crê na certificação de país livre de transmissão da malária

© Lusa

POR LUSA   25/04/23 

Autoridades de Saúde de Cabo Verde consideraram hoje que o país está em "situação favorável" para obter ainda este ano a certificação como país livre da transmissão autóctone da malária (paludismo), mas continuam a pedir envolvimento de todos.

"O envolvimento e a assunção de responsabilidades individual e coletiva têm permitido alcançar ganhos significativos, com cinco anos sem casos autóctones, rumo à certificação da transmissão local do paludismo em Cabo Verde", projetou a diretora nacional de Saúde, Ângela Gomes.

Numa intervenção na abertura do ato central para assinalar o Dia Mundial de luta contra o Paludismo, aquela responsável sanitária disse que o combate à doença tem sido um "desígnio nacional", lembrando os dois períodos anteriores, de 1967 a 1972 e de 1983 a 1985, em que se chegou a interrupção da doença no país.

"Isso quer dizer que o ano de 2023 constituirá o terceiro momento em que o país será certificado como livre de transmissão autóctone do paludismo", ambicionou Ângela Gomes, notando ser "um feito" o país passar mais de cinco anos sem um único caso local.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, o país continua com uma "situação favorável" para obter a certificação da eliminação autóctone da doença.

"Ou seja, já lá vão cinco anos que não temos registado casos locais de paludismo, o último caso foi na sequência da epidemia de 2017, em que tivemos um total de 423 casos e um óbito na Praia", recordou o responsável, indicando que desde inícios de 2018 que o país tem registado apenas casos importados de países endémicos.

A certificação da eliminação da transmissão local do paludismo por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sete etapas e em junho do ano passado o arquipélago recebeu uma missão da organização para uma visita de trabalho para a pré-certificação.

Durante duas semanas, a equipa avaliou os avanços conseguidos no quadro da implementação das recomendações anteriores da OMS, orientou os profissionais e as autoridades de saúde, reviu toda a documentação do país nesta matéria e apoiou na elaboração de um plano de ação e um cronograma para a certificação, em colaboração com as autoridades nacionais.

Na altura, o representante da OMS em Cabo Verde, Daniel Kertész, destacou o "grande trabalho" do país no controlo e, embora sem se comprometer com datas para isso acontecer, disse que está em "boa condição" para obter a certificação como país livre da doença.

António Moreira avançou aos jornalistas que neste momento o país está a realizar o relatório nacional, que será submetido a um painel de especialistas da OMS para avaliação, para depois esses técnicos visitarem o país para certificar o que consta no documento.

Depois disso, prosseguiu, o relatório será submetido a uma outra comissão de eliminação do paludismo, que elaborará uma exposição final, com recomendações do diretor-geral da OMS, que aceitará ou não a certificação de eliminação do paludismo.

De acordo com aquele responsável, as ilhas de Santiago e da Boa Vista continuam a ser as de maiores riscos para reintrodução do paludismo no país, por terem o mosquito vetor que transmite a doença, mas também por terem zonas vulneráveis e muita mobilidade interna e de pessoas provenientes de zonas endémicas.

"Mas é preciso continuar a fazer o acompanhamento, sobretudo na parte ambiental, a drenagem correta das águas pluviais, a recolha sistemática do lixo, o trabalho de perto com a comunidade, no sentido de não baixar a guarda", aconselhou o diretor, alertando que Cabo Verde tem condições para ter casos locais.

"Daí a importância de um djunta mon (de união de esforços) da população, das câmaras municipais, das associações, dos diferentes ministérios, incluindo da Saúde, para manter esse ganho que é enorme e é de todos dos cabo-verdianos", salientou.

Em 25 de abril assinala-se o Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo, este ano sob o lema "É tempo de alcançar Zero Paludismo: Investir, Inovar, Implementar", cujo propósito é aumentar a conscientização sobre a necessidade de "implementar" as ferramentas e estratégias que se tem disponíveis hoje para alcançar as populações marginalizadas.

Segundo a OMS, em 2021 foram registados cerca de 247 milhões de novos casos de malária, em comparação com os 245 milhões em 2020, e 95% dos casos e 96% das mortes ocorreram na região africana.

De acordo com o último relatório mundial sobre a malária, publicado em dezembro de 2022, o paludismo matou cerca de 619.000 pessoas em 2021, em comparação com 625.000 em 2020.

A malária, uma doença curável, é transmitida entre humanos através da picada de um mosquito infetado, sendo uma das principais causas de morte a nível global.


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Encontrados mais 10 corpos de alegados membros de seita no Quénia

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  25/04/23 

Mais 10 corpos alegadamente relacionados com o caso da seita religiosa que praticava jejum extremo, foram encontrados hoje, elevando para 83 o número de mortos do que é já conhecido como o 'massacre da floresta de Shakahola', no Quénia.

A nova descoberta está a ser avançada pela AFP, que refere que um dos seus repórteres no local viu cinco novos corpos embrulhados em sacos, enquanto outros cinco (incluindo os de três crianças) estavam a ser retirados de uma vala comum.

Dois sobreviventes, aparentando um elevado grau de desnutrição foram também encontrados no local, segundo pôde constatar.

Desde o início das buscas, em 14 de abril, e até esta segunda-feira, as autoridades encontraram um total de 73 corpos, com a AFP a adiantar, citando um agente da polícia envolvido na investigação, que os trabalhos seriam retomados hoje.

A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum é a via para encontrar Jesus Cristo.

O líder da seita, Paul Mackenzie Nthenge, foi detido em 15 de abril.

Na segunda-feira, o Presidente do Quénia, William Ruto, prometeu endurecer as ações contra os cultos, que classificou como "terroristas", que deturpam a religião, no seguimento da descoberta dos primeiros corpos.

"O que vimos em Shakahola [uma floresta perto da cidade de Malindi] é semelhante aos terroristas, que usam a religião para promover atos hediondos, e o que pessoas como o senhor Mackenzie estão a fazer é exatamente a mesma coisa", disse William Ruto numa cerimónia de graduação de oficiais prisionais no centro do país.

No discurso, citado pela agência francesa de notícias, Ruto afirmou que tinha pedido às "agências responsáveis para investigarem o caso e chegar à raiz e ao fundo das atividades de pessoas que querem usar a religião para promover uma ideologia sombria e inaceitável".

De acordo com a Cruz Vermelha queniana, "até agora 112 pessoas foram dadas como desaparecidas".

Segundo relatórios da imprensa local, Makenzie Nthenge foi preso e acusado em março, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos seus pais.

Mais tarde, foi libertado sob fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de 670 euros).


Leia Também: Sobe para 73 os corpos encontrados de alegados membros de seita no Quénia

Denúncia: Companhia de transportes STGB expõe passageiros a condições insalubres e inseguras

© Radio TV Bantaba     Abril 25, 2023

Autocarro superlotado e sem ventilação adequada transporta passageiros em condições precárias entre Gabu e Bissau; autoridades precisam agir para evitar tragédias.

Bissau, 25 de abril de 2023 – Uma denúncia grave envolvendo a STGB (Sociedade de Transportes da Guiné-Bissau), companhia de transportes que opera uma frota de autocarros no país, veio à tona após a divulgação de um vídeo amador que mostra condições alarmantes em um dos veículos da empresa.

O vídeo, gravado por um passageiro, mostra um autocarro que partiu de Gabu com destino a Bissau, extremamente superlotado. Os passageiros são vistos sentados nos bidões, no corredor do veículo, o que viola as regras básicas de segurança no transporte e expõe os usuários a riscos significativos em caso de acidente.

Além da superlotação, a denúncia também aponta para um ambiente insalubre dentro do autocarro. Durante as 7 horas que durou a viagem de 199 quilômetros, os passageiros enfrentaram calor intenso devido à falta de ar-condicionado e ventilação adequada. O desconforto gerou sofrimento especialmente entre as crianças, que foram vistas chorando e vomitando.

A denúncia levanta preocupações acerca das condições de trabalho dos motoristas, que também são submetidos a jornadas extenuantes e ambientes insalubres, aumentando os riscos de acidentes devido à fadiga e ao estresse.

Até o momento, a STGB não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

A denúncia acende um alerta sobre a necessidade de fiscalização e regulamentação mais rigorosas no setor de transportes do país, a fim de evitar situações semelhantes no futuro.

Diante desse cenário preocupante, é imprescindível que as autoridades não se calem e tomem medidas efetivas para prevenir possíveis tragédias e perdas humanas.

A sociedade espera ações concretas e responsáveis dos órgãos reguladores e fiscalizadores, a fim de assegurar a segurança e a dignidade dos passageiros e trabalhadores que utilizam o transporte público na Guiné-Bissau.

//RTB 

Ensino/Atores do setor preparam a divulgação dos resultados da Cimeira da Transformação de Educação (TES 2022)

Bissau, 25 Abr 23 (ANG) – Os  atores do sector educativo do país estão reunidos hoje em Bissau numa sessão destinada a elaboração dos planos de  vulgarização dos compromissos da Cimeira da Transformação da Educação(TES 2022) realizada em Nova Iorque.

Ao presidir a abertura do evento, a ministra da Educação Nacional reiterou que o Estado da Guiné-Bissau, através do Presidente da República, ao participar na TES-2022, vincou o compromisso solene do país de implementação e desenvolvimento de políticas públicas para transformação da educação.

Mónica Buaró da Costa afirmou que esse compromisso prevê, entre outros objetivos, a introdução de novas tecnologias de informação e comunicação, bem como da conetividade digital no ensino.

Outros objetivos definidos na TES, de acordo com a governante, prendem-se com a problemática da introdução das línguas nacionais no ensino, o apoio e incremento de pesquisas.

 “É certo que, cada vez mais, somos confrontados com situações que nos convidam a reinventar a educação, como foi o caso da Covid-19, em que assistimos a elaboração e  implementação de um plano de contingência para atenuar os constrangimentos e riscos ocasionados pela pandemia nas nossas escolas”, salientou.

Mónica Buaró da Costa disse que  espera ter um plano de ação à curto, médio e longo prazos, para a transformação do processo de ensino e de aprendizagem com devida proposta de sustentabilidade.

Por sua vez, o Coordenador Nacional da TES, Respício Manuel da Silva sublinhou que, após ter sido incumbido dessa missão pelo Presidente da Repúlica, Umaro Sissoco Embaló, e que, graças ao apoio dos parceiros internacionais e do trabalho competente da equipa técnica, conseguiram realizar  auscultações que possibilitaram a definição de  compromissos do país perante a TES.

Respício Silva disse que o grupo de trabalho chegou ao consenso sobre a necessidade de promover  sessões regionais com apoio das Nações Unidas e Unicef, de modo a inspirar maior integração das populações nos desafios de transformar a educação.

Aquele responsável sublinhou que, a construção das novas infraestruturas escolares adaptadas à educação inclusiva, o desempenho dos professores sobretudo os deslocados dos seus habitats, a criação de polos desportivos e estruturas para atividades culturais, formação dos professores entre outros devem merecer um lugar de destaque na implementação das prioridades inscritas.

Na sessão com a duração de um dia, os participantes debaterão temas sobre o Enquadramento do TES-2022(Lógica, História e Procedimentos, os Compromissos Globais assumidos na Cimeira de Nova Iorque, Análise do Cruzamento dos Compromissos Nacionais e Globais; Prioridades da Guiné-Bissau(Indicadores e Referência), entre outros

ANG/ÂC//SG

NOTA INFORMATIVA - XXº ENCONTRO DOS PROCURADORES GERAIS DA CPLP A DECORRER DE 26 A 28 EM BISSAU SOB O LEMA “MINISTÉRIO PÚBLICO E OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DE COMBATE À CRIMINALIDADE”.

Fonte: Maurício Alves Correia



Veja Também: Edmundo Mendes, Procurador geral da República falou a VOZ DO POVO sobre o XXº encontro dos procuradores gerais da CPLP a decorrer de 26 a 28 em Bissau sob o lema “Ministério Público e os Desafios Contemporâneos de Combate à Criminalidade.

DECORRE EM BISSAU A QUARTA SESSÃO DA COMISSÃO MISTA DO ACORDO DE PESCAS UE-GB


Decorre entre os dias 24 e 26 de abril, em Bissau, a Quarta Reunião da Comissão Mista do Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável entre a União Europeia🇪🇺 e a Guiné-Bissau🇬🇼.

A cerimónia de abertura foi presidida por sua Excelência o Senhor Vice-Primeiro Ministro e Ministro do Interior e da Ordem Pública, Eng. Soares Sambú, e contou ainda com a participação de Sua Excelência o Senhor Ministro das Pescas, Engenheiro Orlando Mendes Viegas, de Sua Excelência o Senhor Ministro das Finanças, Dr. Ilídio Vieira Té, e do Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis.

Estão também presentes em Bissau representantes da Direção Geral das Pescas da Comissão Europeia, que representam a União Europeia neste ato.

As pescas são um tema absolutamente central nas relações bilaterais entre a União Europeia e a Guiné-Bissau e o Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável é uma importantíssima ferramenta de cooperação bilateral. 

“Esta reunião da Comissão Mista é um dos momentos mais marcantes da execução do acordo de pescas e do Protocolo 2019-2024. Cabe-nos a todos utilizar esta oportunidade para criar as condições para melhorar o dia-a-dia da aplicação do acordo, desde a emissão de licenças até às contrapartidas financeiras”, sublinhou o Embaixador da União Europeia, Artis Bertulis.