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Por LUSA 03/09/22
A Autoridade Guineense de Aviação Civil está a investigar o acidente ocorrido na sexta-feira à noite entre um avião da TAP e uma motorizada na pista do aeroporto da Guiné Conacri, que vitimou os dois ocupantes da viatura.
"Uma investigação conduzida pela Autoridade de Aviação Civil da Guiné (AGAC), com o apoio do Departamento de Segurança e Proteção (SOGEAC), está em curso para averiguar as causas e as responsabilidades das partes envolvidas", lê-se uma nota do Aeroporto Internacional Ahmed Sékou Touré publicada na rede social Twitter.
Segundo esta mensagem, o acidente ocorreu pelas 23:40 (hora local) de sexta-feira, quando "o voo TP1492 da companhia TAP Portugal, com origem em Lisboa, atingiu dois indivíduos que circulavam numa motorizada na pista de aterragem".
"O condutor identificado era um agente de segurança, funcionário de uma empresa encarregada de proteger as instalações do aeroporto", precisa o texto, expressando "sinceras condolências às famílias enlutadas".
Num comunicado divulgado esta madrugada, a TAP informou que "o voo TP1492 registou um acidente na aterragem no aeroporto da Guiné-Conacri, quando uma moto tentou atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida".
Entretanto, fonte oficial da companhia confirmou à agência Lusa que foram duas as vítimas mortais do acidente.
"Passageiros e tripulantes estão todos bem", assegurou, asseverando que "foram cumpridos todos os procedimentos de segurança, mas, ainda assim, não foi possível evitar o referido acidente".
"A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação", lê-se ainda no comunicado da companhia portuguesa, que lamenta "profundamente o sucedido" e apresenta "as suas sentidas condolências" às famílias das vítimas.
O portal de notícias Guineenews.org avança que os dois seguranças que circulavam na motorizada "tentavam atravessar a pista quando foram sugados por um dos motores da aeronave que acabara de aterrar".
Segundo refere, "a tragédia e a abertura de um inquérito impediram a companhia portuguesa de embarcar os passageiros que deveriam partir para Lisboa".
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