Numa entrevista exclusiva à ANG, o Secretário Geral do SINJOTECS, mostrou-se confiante no processo final de adoção do referido documento, e disse ser pertinente partilhar os seus conteúdos para melhor concepção e cumprimento dos seus ditâmes no seio dos jornalistas, logo após a sua promulgação pelo Presidente República.
"Só terá acesso a Carteira Profissional, os jornalistas que reúnem condições exigidas na Lei de atribuição de Carteira profissional, que destaca o nível mínimo décimo segundo ano de escolaridade, com um histórico profissional de referência e uma conduta ético-moral aceitável" disse Diamantino Lopes.
Segundo Lopes, o problema não reside na atribuição da Carteira, mas sim na manutenção desta pelo Jornalista, que vai ser rigorosamente obrigado a prestar um nível de profissionalismo que respeitará todas as normas exigidas pela comissão que vai gerir a atribuição, fiscalização e cassação da Carteira Profissional.
Por outro lado, o Secretário Geral de SINJOTECS disse que o Sinjotecs está a observar de perto o processo de concurso interno nos órgãos públicos de comunicação social, e inclusive participou na elaboração do Termo de Referência e vai continuar a fiscalização do cumprimento deste documento que define o perfil dos concorrentes, a cronograma e as regras do concurso.
Questionado sobre o projeto de Estatuto Remuneratório dos Jornalistas e Técnicos de Orgãos Públicos, elaborado pelo sindicato de Base do mesmo, este responsável lamentou a falta de comunicação, mas disse concordar com esta proposta à que teve acesso através de terceiros.
Salientou que o SINJOTECS já submeteu quase o mesmo documento ao Governo, desde 2018, mas que não teve uma resposta até então, e que espera que desta vez seja efetivamente aprovado.
O Secretário Geral de SINJOTECS anunciou para breve a entrega oficial do lote de terreno para a construção conjunta de futuras instalações de CNCS, SINJOTECS e da Ordem dos Jornalistas.
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