Os órgãos de comunicação social públicos da Guiné-Bissau iniciaram esta segunda-feira uma greve de três dias para reivindicar o cumprimento do acordo a que chegaram com o Governo.
Julciano Baldé, um porta-voz da Comissão Negocial que representa os jornalistas e técnicos de comunicação social da Radiodifusão nacional (RDN), televisão da Guiné-Bissau (TGB), jornal Nô Pintcha e Agência Noticiosa da Guiné (ANG) faz aqui um balanço das paralisações.
Braima Darame
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Os sindicatos de base dos órgãos da comunicação social pública iniciaram esta segunda-feira, 16 de julho, uma greve de três dias, que decorre de 16 a 18 do mês em curso, para exigir do executivo guineense melhores condições de trabalho e pagamento dos atrasados salariais de 12 meses, referentes ao ano 2003. A paralisão visa igualmente acabar com censuras a nível dos órgãos públicos, levada ao cabo pelos responsáveis a mando dos membros do governo.
O Comité Sindical de base dos órgãos públicos através da comissão negocial da greve denunciou esta manhã que o ministro da Comunicação Social, Victor Gomes, mandou colocar as forças de segurança junto da estação de retransmissão de Nhacra, com o propósito de impedir os técnicos de terem acesso aos equipamentos que podem desligar para paralisar o funcionamento do mesmo.
O Democrata soube que os directores gerais dos órgãos terão pedido aos comités sindicais de base no sentido de permitirem, pelo menos, o serviço mínimo nos órgãos. Porém, depois de terem tomado conhecimento da situação em Nhacra, resolveram condicionar o serviço mínimo nos órgãos à retirada das forças de segurança daestação de Nhacra e permitir que os técnicos tenham acesso a todos os serviços.
Os sindicatos responsabilizam o ministro da Comunicação Social, Victor Gomes, pelas consequências, no entanto, garantem que não vão a mesa das negociações enquanto as forças de segurança permanecerem nas instalações.
Salienta-se que todos os órgãos públicos aderiram a greve de três dias convocada pelos sindicatos de base, nomeadamente: a Rádio Nacional, a Televisão Nacional, a Agência Noticiosa da Guiné (ANG) e o Jornal “Nô Pintcha”.
Por: Redação
OdemocrataGB
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