O papa Francisco denunciou hoje um "massacre inaceitável" na Síria, onde um ataque químico provocou 72 mortos e provocou a indignação da comunidade internacional.
"Assistimos aterrados aos últimos acontecimentos na Síria. Condeno firmemente o massacre inaceitável que aconteceu ontem [terça-feira] na província de Idleb, em que foram mortas dezenas de pessoas indefesas, entre as quais muitas crianças", afirmou o papa durante a sua audiência semanal.
O papa referiu que reza "pelas vítimas e pelos seus familiares" e apela "à consciência de todos os que têm responsabilidades políticas, a nível local e internacional, para que esta tragédia acabe".
Perante milhares de fiéis na praça de São Pedro, Francisco encorajou ainda os esforço dos que, "apesar da insegurança e das condições difíceis, esforçam-se por fazer chegar a ajuda aos habitantes desta região".
O Conselho de Segurança da ONU deverá reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque para pedir um inquérito rápido e completo ao ataque de terça-feira, que provocou 72 mortos, incluindo 20 crianças, e dezenas de feridos em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona rebeldes no noroeste da Síria.
O papa falou ainda no "grave atentado" em São Petersburgo, na Rússia, na segunda-feira, que provocou 14 mortos e 49 feridos.
NAOM
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