Apesar de toda a incompreensão e desentendimento entre os políticos no que respeita a convocação de sessão parlamentar que permite a discussão e votação do programa do governo, que por sinal já anda a margem do prazo legal.
O Primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco reaparece na comunicação social minimizando o facto e afirma confiante na aprovação do seu programa de governo.
Numa entrevista exclusiva a RDP África, Umaro Sissoco disse que o cumprimento de acordo de Conacri não passa de reintegração dos deputados expulsos do PAIGC no partido e não a nomeação de um novo Primeiro-ministro e um novo governo.
Sissoco disse que nomear um PM não é feito em simples brincadeira sentado numa mesa de diversão, porque Guiné-Bissau não é um mercado mas sim um estado e que deve ser tido como tal.
Depois de garantir que o seu governo está com uma base parlamentar sustentada pela maioria dos deputados da nação, Umaro Sissoco enumerou estar do seu lado toda a bancada de PRS, dos 15 expulsos de PAIGC e mais o único deputado de PND. Contudo assegura que tem sessenta deputados, um total suficiente para lhe aprovar todos os instrumentos precisos para o legitimar.
Ao garantir que vair recorer ao parlamento para fazer valer o seu programa, Sissoco disse que Comissão permanente de ANP é uma simples fantochada, porque o mesmo não pode e nem tem legitimidade de impedir a convocação de sessão plenária.
Por fim, o chefe do governo afirma com toda confiança, garantido com muita convicção de que a sessão vai reunir em breve os deputados no parlamento e que ninguém será capaz de impedir e nem contrariar isso.
Fonte: Rispito.com
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