segunda-feira, 8 de julho de 2013

China entrega Palácio da República recuperado e ampliado

Palácio da República da Guiné-Bissau

Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 6 de Julho de 2013) – O Governo chinês, através da sua Embaixada, entregou formalmente este Sábado, 06 de Julho de 2013, ao Governo da Guiné-Bissau, o Palácio da República, completamente restaurado e ampliado.

Uma obra gigantesca, este restauro e ampliação do edifício considerado símbolo e património inalienável que devolve definitivamente à cidade de Bissau, a sua arquitectura original, e um símbolo que tem merecido a admiração de muitos.

O Embaixador da China na Guiné-Bissau, Ly Baojun, entregou as chaves do Palácio ao Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, numa cerimónia apadrinhada pelo Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo.

Para a China, disse o Embaixador Ly Baojun, “esta obra, simboliza a determinação da China que tem acompanhado sempre e com muita atenção, todo o processo de desenvolvimento e paz da Guiné-Bissau, e apoia por isso, tudo o que diz respeito à melhoria de condições de vida da população guineense”.

O Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, disse ao usar de palavra que, “a recuperação do palácio e sua ampliação marcam o quanto é elevado o espírito de solidariedade entre os povos e neste caso, uma profunda generosidade do povo chinês que através de uma cooperação exemplar não poupou esforços em apoiar financeiramente a reabilitação e ampliação deste Palácio da República”.

A ocasião serviu ao Presidente da República de Transição Manuel Serifo Nhamajo condecorar o Embaixador da China Ly Baojun já em fim de missão na Guiné-Bissau, com a medalha de Ordem de Cooperação Nacional e Desenvolvimento.

Serifo Nhamajo agradeceu profundamente o Governo e ao povo chineses pela dedicação e atenção que têm prestado à Guiné-Bissau.

No meio do seu improviso, o Presidente da República revelou um desejo e um sonho “que o quarto poder, isto é a comunicação social pública, a Rádio e a Televisão nacionais, possam um dia ter o seu edifício digno, construído com apoio da China e apetrechado com equipamentos dignos”.

Serifo Nhamajo disse que este propósito “permitiria a comunicação social contribuir no processo de consolidação da democracia, pois sem a comunicação social não se pode considerar verdadeira a democracia”.

A China já deixou marcas em várias infraestruturas do país, nomeadamente o Palácio da República, o Palácio Colinas de Boé, a sede da Assembleia Nacional Popular, o Palácio do Governo, o Estádio Nacional 24 de Setembro, o Hospital de Canchungo, o Hospital Militar em Bissau, assim como participa em muitos outros domínios sejam do setor produtivo, particularmente na área da agricultura.

As obras da recuperação e ampliação do Palácio da República foram financiadas num montante de 6 milhões e meio de Euros e duraram cerca de dois anos.

Traseiras do Palácio da República da Guiné-Bissau

Sem comentários:

Enviar um comentário