quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Trump cancela viagens de refugiados já autorizados a entrar nos EUA

© Lusa  22/01/2025

A nova política da administração norte-americana de Donald Trump obrigou a cancelar os planos de viagem de milhares de refugiados que tinham autorização para viajar para os Estados Unidos antes do prazo final de 27 de janeiro.

A suspensão do programa de reinstalação dos refugiados, uma das primeiras ordens executivas assinadas pelo novo Presidente norte-americano, Donald Trump, que tomou posse na segunda-feira, deixou milhares de refugiados com os seus planos de viagem anulados, em vários locais do mundo.

A alteração das regras foi determinada por uma ordem executiva assinada por Trump na segunda-feira e colocou em suspenso a possibilidade de as pessoas que passaram pelo longo processo para serem aprovadas como refugiadas e autorizadas a viajar para os EUA.

Muitos desses refugiados tinham voos reservados, na esperança de poderem entrar sem necessidade de visto.

Contudo, a agência norte-americana que supervisiona o processamento e a chegada de refugiados disse agora às partes interessadas que "a chegada de refugiados aos Estados Unidos foi suspensa até novo aviso".

Entre os afetados estão os mais de 1.600 afegãos autorizados a reinstalar-se nos EUA no âmbito do programa que o Governo do ex-presidente Joe Biden criou após a retirada norte-americana do Afeganistão em 2021.

Este número inclui aqueles que trabalharam ao lado de soldados dos Estados Unidos durante a guerra, bem como familiares de militares norte-americanos em serviço ativo.

A ordem de Trump deu à agência até 27 de janeiro antes de começar a interromper todo o processamento e viagens.

Agora, porém, parece que o prazo da ordem foi antecipado, sem que tenha sido clarificado o que motivou a mudança.

Os refugiados estão em situação diferente das pessoas que vêm diretamente para a fronteira EUA-México com o objetivo de eventualmente procurar asilo nos EUA.

Os candidatos devem estar a viver fora dos EUA para serem considerados para reinstalação e são geralmente encaminhados para o Departamento de Estado pelas Nações Unidas e passam por uma triagem rigorosa antes de viajarem para território norte-americano.


Veja Também: O que a caixa de surpresas de Trump tem reservado para a Ucrânia? 

Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou esta quarta-feira a Rússia com sanções caso não cheguem “em breve” a acordo com a Ucrânia. 

Um incêndio de grandes proporções destruiu, na segunda-feira, 20 de janeiro, doze casas na comunidade de Djufunco, setor de São Domingos, região norte da Guiné-Bissau. Sem explicações ainda sobre a origem das chamas, o cenário de destruição abalou a população, que já vive sob o peso da insegurança alimentar.

Radio Voz Do Povo  janeiro 22, 2025

TRAGÉDIA EM DJUFUNCO: INCÊNDIO DEVASTADOR DEIXA FAMÍLIAS DESABRIGADAS E ACENTUA CRISE ALIMENTAR

 Um incêndio de grandes proporções destruiu, na segunda-feira, 20 de janeiro, doze casas na comunidade de Djufunco, setor de São Domingos, região norte da Guiné-Bissau. Sem explicações ainda sobre a origem das chamas, o cenário de destruição abalou a população, que já vive sob o peso da insegurança alimentar.

Por sorte, a tragédia não tirou vidas humanas. Os moradores estavam nos campos agrícolas a trabalhar, mas, em contrapartida, perderam tudo: casas, bens essenciais e até os poucos animais que tinham, cruciais para a subsistência.

A comunidade, mergulhada no desespero, clama por ajuda urgente. A destruição não é apenas material; é uma ameaça direta à sobrevivência de quem já luta para colocar comida na mesa.

Hoje, quarta-feira, 22 de janeiro, a governadora regional, acompanhada pelo secretário-geral da Administração e do Poder Local, está em Djufunco. A visita promete ser um momento de solidariedade e avaliação, enquanto a população aguarda, com expectativa, medidas concretas para enfrentar esta crise.

A situação em Djufunco é um grito por apoio e uma chamada à ação para autoridades e sociedade civil.

//TV VOZ DO POVO / Tidjane Cande 


A China assinou hoje um acordo com Cabo Verde para apoiar o arquipélago com 26,3 milhões de euros destinados a projetos de segurança, energias renováveis, economia digital, turismo e infraestrutura, reforçando a cooperação bilateral entre os dois países.

© Lusa   22/01/2025

China apoia Cabo Verde com 26,3 milhões para financiar projetos

A China assinou hoje um acordo com Cabo Verde para apoiar o arquipélago com 26,3 milhões de euros destinados a projetos de segurança, energias renováveis, economia digital, turismo e infraestrutura, reforçando a cooperação bilateral entre os dois países.

"Nós disponibilizamos esse apoio a Cabo Verde", para financiar projetos nos "domínios de energias renováveis, economia azul, digital, turismo e para ajudar" o país a "alcançar os seus objetivos nas áreas prioritárias", afirmou o encarregado de negócios da Embaixada da China em Cabo Verde, Shi Leike, na cerimónia de assinatura do acordo, na cidade da Praia.

O acordo foi assinado pelo encarregado de negócios e pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Myrian Vieira.

Shi Leike considerou que Cabo Verde é "mundialmente reconhecido como um país de boa governação" e relembrou a amizade de longa data com a China.

"No ano passado, as relações bilaterais entre a China e Cabo Verde foram elevadas a uma parceria estratégica durante a visita do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, à China", disse.

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros considerou que este acordo traduz a "excelência das relações bilaterais entre os dois países".

"Trata-se também da implementação dos compromissos acordados em setembro último, no fórum de cooperação África-China", onde foi anunciado o apoio de 26,3 milhões de euros a Cabo Verde, disse.

Myrian Vieira afirmou que o montante vai apoiar a continuidade da terceira fase do projeto "cidade segura", que é prioritário para Cabo Verde, pois visa reforçar a segurança interna do país, com a atualização e expansão do sistema de videovigilância em sete cidades: Praia, Mindelo, Sal Rei, Santa Maria, Tarrafal, Assomada e Porto Novo.

O projeto também reforçará a formação de técnicos para a operacionalização desses equipamentos e manutenção dos centros de comando de vigilância.

Além disso, serão discutidos com a parte chinesa outros projetos no domínio da educação, saúde e outras infraestruturas de importância vital para o desenvolvimento de Cabo Verde.

"A China tem contribuído para o desenvolvimento de Cabo Verde ao longo destes 49 anos de cooperação bilateral, sendo um parceiro estratégico importante nos domínios da educação, saúde, agricultura, novas tecnologias de informação e comunicação e energias renováveis. Queremos, de facto, levar essas relações a níveis cada vez mais elevados de excelência", concluiu.

Em maio do ano passado, os dois países celebraram um protocolo por seis anos (2024-2029) na área da saúde que dá continuidade à cooperação e apoio ao setor com deslocação de equipas médicas ao arquipélago.

A China é o maior parceiro comercial do continente africano, com o comércio bilateral a atingir 167,8 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros) na primeira metade de 2024, de acordo com a imprensa oficial chinesa.


Leia Também: Cabo Verde lançou hoje um estudo para identificar as competências e aspirações dos jovens cabo-verdianos, no país e na diáspora, com o objetivo de alinhar as políticas públicas e projetos para o crescimento económico e redução da pobreza.

Portugal. Até 2070 quase 40% da população terá pelo menos 60 anos, revela estudo

Por  SIC Notícias  22/01/2025

A população portuguesa está cada vez mais envelhecida e isto é um desafio, por exemplo, para os sistemas de saúde e de pensões. Um estudo alerta de novo para a necessidade urgente de combater a pobreza e promover do envelhecimento ativo.


O "Relatório de Envelhecimento" estima que até 2070,  quase 40% da população portuguesa terá pelo menos 60 anos. Numa altura em que a idade da reforma aumenta e o Serviço Nacional de Saúde está cada vez mais sobrecarregado. 

O estudo sublinha que é urgente a promoção do envelhecimento saudável e combater a solidão, medidas que podem aliviar as despesas da saúde. O relatório diz que Portugal precisa de reforçar apoios sobretudo para os idosos com baixos rendimentos. Em 2023, 14,2 % não comprou os medicamentos por não ter dinheiro suficiente.

Quanto ao acesso aos Cuidados de Saúde, os investigadores concluem que apesar da eliminação das taxas moderadoras no SNS, ainda não é suficiente. Foram cerca de 11 por cento dos portugueses que não recorreu ao SNS depois de um episódio de doença.

“Nós temos um Serviço Nacional de Saúde, em particular, muito pensado para a resolução da doença aguda. Temos um problema, temos de o resolver rapidamente. Estes problemas da solidão e relacionados com o envelhecimento, doenças crónicas incluídas, são problemas de longo prazo em que por norma temos de envolver mais as pessoas na gestão da sua doença, que é um chavão que eu nem gosto particularmente, mas envolvê-las na partilha de soluções que elas queriam adotar e que as deixem mais confortáveis”, explica Pedro Oliveira, diretor da Nova SBE. 

Para além das políticas públicas para um envelhecimento mais ativo, o estudo defende a necessidade de adaptação das cidades às necessidades dos idosos.

Félix Blutna Nandunguê, líder do PRS, recebe cumprimentos de ano novo de diferentes órgãos do partido.



@Radio Voz Do Povo / 
Carlitos Sal

Fatumata Djau Baldè, Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, faz balanço de atividades realizadas durante o ano 2024, e prespectivas para 2025.

@Radio Voz Do Povo 

O Ministro dos transportes, Telecomunicações e Economia Digital, Marciano Silva Barbeiro presidiu hoje (22.01), a cerimónia da apresentação publica sobre Cibersegurança e lançamento de iniciativas estratégicas no setor digital.

@Radio Voz Do Povo

Entrevista de Ministro dos Negócios Estrangeiros Carlos Pinto Pereira na RTP.



@Abel Djassi

OIT promove ateliê sobre proteção social na Guiné-Bissau de 22 a 23 de janeiro.

A Organização Internacional do Trabalho, em colaboração com o Instituto Nacional da Segurança Social, realiza um ateliê com o objetivo de fortalecer o sistema de segurança social, com especial foco nos trabalhadores independentes.

@Radio Voz Do Povo

FARP!: Como Comandante Supremo das Forças Armadas, o General do Exército Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República reúne-se hoje 22 de Janeiro de 2025 com às estruturas das forças de Defesa Nacional no quartel General;

O Chefe de Estado  transmitiu a mensagem do novo ano e, novas orientações que garantem disciplina e ordem no seio das estruturas militares e paramilitares face a neste ano das eleições e, defende o distanciamento das forças defesa e segurança no jogo político para garantir a paz, estabilidade e desenvolvimento.


À imprensa!👇

LANCAMENTO Oficial do livro Percurso de um COMBATENTE, 23 de janeiro de 2025. CEMGFA GENERAL BIAGUÊ NA N'TAN

União Nacional dos Imames através da comissão organizadora anunciou está terça-feira vinda à Bissau do DAHAIRA ALHAJE MALICK SY para participar na terceira edição da Conferência Religiosa.

Radio Voz Do Povo

Bruxelas: A sabotagem registada nos últimos meses no mar Báltico contra infraestruturas críticas é um "claro exemplo" dos ataques russos contra a União Europeia (UE), alertou hoje a vice-presidente da Comissão Europeia para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia.

© Thierry Monasse/Getty Images    Lusa  21/01/2025

Sabotagem de infraestruturas críticas é "exemplo" de ataques russos à UE

A sabotagem registada nos últimos meses no mar Báltico contra infraestruturas críticas é um "claro exemplo" dos ataques russos contra a União Europeia (UE), alertou hoje a vice-presidente da Comissão Europeia para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia.

"Qualquer dano nas infraestruturas críticas é muito grave para a transmissão de dados, gás e eletricidade. Isto cria mais tensão geopolítica e é um sinal claro dos ataques da Rússia à União Europeia", apontou Henna Virkkunen, num debate no Parlamento Europeu sobre estes incidentes.

Virkkunen recordou que o último "incidente grave" ocorreu no dia de Natal e afetou cabos de transmissão de eletricidade entre a Finlândia e a Estónia, bem como outros cabos de dados submarinos.

"O ataque aos cabos de dados submarinos não tem um impacto muito grave nestas telecomunicações, mas tem repercussões graves para a região (Báltica) em causa e para a União Europeia no seu todo", apontou a vice-presidente.

A política finlandesa sublinhou que tais ações "podem causar graves danos, o que seria muito significativo para a segurança ambiental e marítima na União Europeia".

Henna Virkkunen apelou ainda a "uma ação conjunta, combinando uma resposta civil e militar".

A este propósito, recordou que a declaração conjunta dos Estados Bálticos, em 14 de janeiro, na cimeira dos países desta região que também pertencem à NATO, mostra "uma posição firme de todos estes estados para agir".

"Precisamos de nos preparar para o pior cenário e criar uma abordagem apropriada", acrescentou.

A vice-presidente da Comissão Europeia garantiu que a UE dispõe de um vasto conjunto de instrumentos para proporcionar estabilidade às sociedades europeias e dispõe de ferramentas de prevenção e preparação contra tais incidentes, como a diretiva sobre cibersegurança, e instou os Estados-Membros a implementá-los "o mais rapidamente possível".

Virkkunen referiu-se ainda às sanções europeias contra a Rússia, que estão agora no seu décimo quinto pacote desde a invasão em larga escala da Ucrânia por Moscovo, há quase três anos, e que na sua última ronda se concentraram especialmente na chamada frota fantasma russa.

A finlandesa considerou que os 27 Estados-membros devem atuar em conjunto com a NATO, que é "um ator essencial" para a dissuasão em alto mar.

Henna Virkkunen garantiu que a Comissão Europeia está disposta a "fazer mais e a agir melhor nas atividades de deteção precoce, bem como na recuperação da capacidade", anunciando que está a trabalhar para identificar ações concretas que possam melhorar estruturalmente a resiliência e a segurança dos cabos submarinos.

Já o ministro dos Assuntos Europeus polaco, Adam Szlapka, cujo país ocupa a presidência rotativa do Conselho da UE, também sublinhou no seu discurso ao Parlamento Europeu que se verificou recentemente "um aumento preocupante das atividades híbridas atribuídas ou ligadas à Rússia", citando "a exploração de migrantes, a sabotagem, os incêndios, os ataques a sistemas de satélite", bem como "ataques a indivíduos, ataques cibernéticos e desinformação".

"Todas estas ações visam atacar a nossa democracia e a nossa segurança, bem como a coesão das nossas sociedades, do Estado e do Estado de direito", alertou.

Adam Szlapka destacou, em concreto, a frota clandestina russa, alertando que "não só alimenta a máquina de guerra da Rússia contra a Ucrânia, ao fazer subir os preços do petróleo, como também põe em risco a segurança da União Europeia e do mundo em geral".


Leia Também: O Ministério da Saúde angolano anunciou hoje que foram notificados mais 59 casos de cólera nas últimas 24 horas, com registo de três mortos, aumentando o total para 671 casos distribuídos por cinco províncias.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Trump diz que "Putin vai destruir a Rússia se não assinar um acordo" de paz com Zelensky: "Basta ver a economia deles"

Donald Trump espera que Vladimir Putin aceite um acordo de paz na Ucrânia, avisando que, se não o fizer, o presidente russo “vai destruir a Rússia”. “Basta ver a economia deles e a inflação na Rússia”, diz, acrescentando que vai encontrar-se com Vladimir Putin, sem revelar uma data

@cnnportugal.iol.pt

O ex-candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane quer que o povo se constitua em "tribunal autónomo" e emita "sentenças" contra os órgãos de polícia, alegando a "onda macabra" de "execuções sumárias" sem intervenção das autoridades.

© Lusa    21/01/2025

 Mondlane quer povo moçambicano como "tribunal" a sentenciar polícias

O ex-candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane quer que o povo se constitua em "tribunal autónomo" e emita "sentenças" contra os órgãos de polícia, alegando a "onda macabra" de "execuções sumárias" sem intervenção das autoridades.

A posição surge num documento, divulgado hoje e que intitula de "decreto", com 30 medidas para os próximos 100 dias, sendo que, numa delas, Venâncio Mondlane, que o assina, afirma que "cabe ao povo, as vítimas, instituir-se como tribunal autónomo que emite sentenças para travar a onda macabra da UIR, GOE e Sernic", referindo-se a unidades da Polícia da República de Moçambique que acusa de "incessante fulgor de execuções sumárias".

"Diante da completa inércia e silêncio das autoridades da Frente de Libertação de Moçambique [Frelimo], aliás, que desrespeitaram o direito do povo de escolher quem governa ao roubarem votos. A que instituição se socorreria o povo senão a este mesmo povo na forma autoproteção", lê-se no documento, em que Venâncio Mondlane cita o "direito à reação equitativa para defesa" e apela aos elementos que integram estas forças policiais "a revelarem os autores das execuções sumárias" para que "o tribunal do povo emita as suas sentenças".

Embora o documento não o diga desta forma, na sexta-feira, numa intervenção a partir da sua conta oficial na rede social Facebook, Venâncio Mondlane apelou à aplicação da chamada "Lei de Talião", da bíblia.

"Cada elemento da população assassinado por um elemento da UIR [Unidade de Intervenção Rápida] automaticamente paga-se pela mesma moeda, esse elemento da UIR também é varrido da existência, vai para o inferno (...) Chamem-me agitador, chamem-me o que quiserem, o povo está sendo morto, está sendo sequestrado, é assim que vai ser", disse.

No documento divulgado hoje, em que apresenta outras "medidas governativas" para os próximos 100 dias a partir do que descreve como "Gabinete do Presidente Eleito", Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados proclamados das eleições gerais de 09 de outubro, que deram a vitória a Daniel Chapo -- já empossado como quinto Presidente de Moçambique em 15 de janeiro -, exige a "cessação imediata da violência" da UIR "para com a população e o genocídio silencioso levado a cabo" pelas forças policiais.

De acordo com organizações no terreno, como a plataforma eleitoral Decide, em três meses de manifestações pós-eleitorais, desde 21 de outubro, já morreram 314 pessoas e 633 foram baleadas, havendo registo de mais de 4.100 detidos.

"Libertação incondicional de todos os detidos no âmbito das manifestações" é outra das medidas apontadas por Venâncio Mondlane, bem com a "assistência médica e medicamentosa aos feridos sem custos" para as vítimas, ou a "compensação aos familiares" das vítimas mortais das manifestações com uma indemnização de 200 mil meticais (3.000 euros).

A "extensão do não pagamento de todas as portagens", o acesso "gratuito" à água, redução em 50% do preço do gás doméstico e da energia elétrica e a fixação do preço de 300 meticais (4,50 euros) pelo saco de 50 quilogramas de cimento -- alegando que o mesmo produto é vendido mais caro em Moçambique do que nos países vizinhos -- integram a lista.

O "fim das cobranças ilícitas" feitas por agentes da polícia, vulgarizado, recorda, como "refresco", a "suspensão da exigência de inspeção de viaturas", a "gratuidade" na emissão de documentos de identificação básicos, a isenção do IVA nos produtos básicos como farinha de milho, arroz, carapau, óleo, pão, açúcar e sal, entre outros, são outras das medidas.

Quer igualmente a "despartidarização de toda a função pública", isenções fiscais para as Pequenas e Médias Empresas, o "encerramento" de unidades de extração e produção considerados "inimigos do ambiente" e um "fundo de recuperação empresarial", devido aos impactos das manifestações pós-eleitorais, que degeneraram em violência e saque, no valor de 500 milhões de dólares (480 milhões de euros).

Também quer um fundo para iniciativa empresarial da mulher e do jovem de 600 milhões de dólares (576 milhões de euros), e assume estar em curso um concurso para "apresentação da nova bandeira" de Moçambique, que já recebeu "mais de 3.000 propostas".

A última das 30 medidas, mais cinco do que as que havia exigido na sexta-feira e que afirma serem todas de "cumprimento obrigatório" por instituições públicas e privadas, dedica à "conclusão das eleições" num mês, com a "radicação de instituições do povo desde a base ao topo", referindo-se à eleição de chefes de quarteirão, secretários de bairro, administradores de localidade e de distrito, cargos que já existem atualmente.


Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló recebido em setor de Mansaba, região de Oio


@Radio Voz Do Povo / 
  

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Imigrantes asseguram entrada de jovens no mercado de trabalho e compensam envelhecimento da população

Por  sicnoticias.pt

Um estudo do Banco de Portugal sublinha o papel da mão-de-obra imigrante na manutenção de alguns setores. Agricultura, pescas, construção civil, hotelaria e restauração são as atividades que mais os requisitam.

Um estudo do Banco de Portugal avisa que os imigrantes são essenciais para o país. Asseguram a entrada de jovens no mercado de trabalho e compensam o envelhecimento da população.

O emprego continua a crescer, mas com menos vigor em Portugal, conclui o estudo do Banco de Portugal. A investigação sublinha o papel da mão-de-obra imigrante na manutenção de alguns setores. Agricultura, pescas, construção civil, hotelaria e restauração são as atividades que mais os requisitam.

Em contrapartida, há cada vez menos jovens portugueses a integrar o mercado de trabalho e é aqui que o saldo é desequilibrado. Além da natalidade ter baixado, alguns não trabalham nem estudam, outros emigram. Dos que ficam, estes trabalhadores ocupam, normalmente, funções mais qualificados.

O dinamismo da atividade económica deveu-se, segundo o estudo, citado pelo DN, na contratação da mão-de-obra estrangeira, no pós-pandemia, mas as perspetivas apontam para que esta tendência desacelere até 2027.

Há já alguns empresários com problemas de contratação, pelo que pedem ao Governo que agilize os processos de entrada no país.

Além de contribuírem para o equilíbrio da economia nacional, o estudo do Banco de Portugal refere ainda que os estrangeiros têm ainda compensado o envelhecimento da população nacional.

PR Umaro Sissoco Embaló visita Centro de Tratamento Abastecimento da Água_ Mansoa


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Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló visita Posto de Transformação OMVG_ Mansoa 

30 de Janeiro de 2025 - Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Vai ter lugar no auditório da UCCLA, no dia 30 de janeiro, às 18h30, o lançamento do romance “Desconseguiram Angola” da autoria do Dr. António Costa Silva.

Com a chancela da Guerra e Paz, o livro será apresentado pelo Dr. Vitor Ramalho e Dr. Nicolau Santos, e contará com uma intervenção inicial do Secretário-Geral da UCCLA, Dr. Luís Álvaro Campos Ferreira.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

Sinopse:

Desconseguiram Angola é um romance que António Costa Silva publicou, em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente.

Desconseguiram Angola fala-nos de um período vivido já há meio século, quando se tentava construir uma nação no meio de uma guerra, que se prolongaria por mais 27 anos!  Hoje, nas vastas chanas do leste e nas planuras cuito-cuanavalescas, já não se ouvem os canhões nem se bombardeiam civis, mas as lavras continuam por lavrar, com temor das muitas minas outrora plantadas.  

Há vários livros dentro deste livro: o do regresso imaginado à infância, o da vida e das histórias de Luanda, o dos rios ancestrais de África, e o da guerra. Há um cruzamento de caminhos sob o cenário da guerra, a mais longa da história de Angola, que marcou o país, as pessoas, as palavras. 

A guerra, essa, não acabou. Antes se transformou numa desconseguerra, sobretudo em cenários urbanos, e em milhões na refrega, em combates diários pela sobrevivência, nos raides à carga dos camiões, à caça dos bagos de arroz, finalmente apreendidos por estes guerrilheiros urbanos que combatem agora sem armas, unidos sob a mesma bandeira invisível, a da luta contra a fome.

Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano, realizando uma peregrinação através da história recente de Angola e da banalidade do mal.

Biografia:

António José da Costa Silva nasceu a 23 de novembro de 1952, em Catabola, Angola.  Estudante na Universidade de Luanda, militou nos Comités Amílcar Cabral e na Organização Comunista de Angola. É preso, pelo MPLA, a 22 de dezembro de 1977. Sobrevive à tortura e escapa mesmo a um fuzilamento, sendo libertado após duas greves de fome. Inicia então, na Sonangol, uma carreira na área dos petróleos. 

As sequelas da tortura, em particular a deterioração da visão, levam-no a procurar tratamento em Portugal e Espanha. Licencia-se em Engenharia de Minas no IST, concluindo o mestrado em Engenharia de Petróleos no Imperial College. Obtém o doutoramento pelas duas Faculdades. 

Na vida profissional passa pela Companhia Portuguesa de Serviços, pela multinacional francesa CGG, pelo Instituto Francês do Petróleo e, a partir de 2003, na Partex, empresa da fundação Calouste Gulbenkian. Foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa. É professor aposentado do Instituto Superior Técnico. 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Abertura de Formação destinada aos Agentes de Terreno do Instituto Nacional de Estatística, para realização de Recenseamento Piloto, no âmbito do Recenseamento Geral da População e Habitação...

@Radio TV Bantaba

MF || ALCANÇADO ACORDO COM SINAPROF

Por  Ministério das Finanças

Sob os auspícios do Ministro das Finanças, Sua Excelência Ilídio Vieira Té, teve lugar hoje de manhã na sede do Ministério das Finanças, uma decisiva ronda negocial com a equipa chefe do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF ). 

Em cima da mesa esteve assuntos relacionados com propostas para o saneamento definitivo dos  atrasados que vinha sendo reclamado pelo Sindicato e que motivou a apresentação de um pré-aviso de greve. 

Perante a iminência de paralisações letivos nas Escolas Públicas, o Ministro das Finanças usou os seus bons ofícios e convocou a Comissão Negocial do SINAPROF, para propor os termos do acordo, que acabou por ser aceite pelas partes, pondo fim a greve decretada. 

Duas rondas negociais antecederam a esta , e serviram para alinhar as decisões e propostas e orienta-las com base na disponibilidades da tesouraria.

De enfatizar que o encontro decorreu num ambiente de lisura, responsabilidade e solidariedade institucional. 

Bissau, 21 de janeiro de 2025

Saiba mais em www.mef.gw


BANCO MUNDIAL | COMUNICADO DE IMPRENSA — Banco Mundial Aprova Projeto de 20 Milhões de Dólares para Reforçar Saúde, Educação e Serviços Sociais na Guiné-Bissau

BISSAU, 15 de Janeiro de 2025 — O Banco Mundial aprovou uma subvenção de 20 milhões de dólares para reforçar a educação, a saúde e os serviços de proteção social na Guiné-Bissau, centrando-se nos mais vulneráveis do país: crianças, mulheres grávidas, raparigas adolescentes e famílias desfavorecidas.

O Projeto de Capital Humano visa melhorar o acesso a serviços sociais de qualidade em todo o país. 

Algumas das principais atividades incluem:

  • Transferências monetárias regulares para famílias pobres e vulneráveis, de modo a permitir que invistam em saúde, educação e nutrição.
  • Estabelecer e expandir o Registo Social Nacional, uma ferramenta fundamental para programas sociais.
  • Capacitação de assistentes sociais, professores e profissionais de saúde.
  • Implementação de uma estratégia nacional de saúde comunitária.
  • Distribuição de novos materiais didáticos a todas as escolas do país e expansão da utilização da tecnologia no setor da educação.

“Quando falamos de Capital Humano, referimo-nos aos conhecimentos, competências e saúde que os indivíduos acumulam ao longo das suas vidas, permitindo-lhes atingir o seu pleno potencial como membros da sociedade”, refere Rosa Brito, Representante Residente do Grupo Banco Mundial na Guiné-Bissau. “Este projeto centra-se na prestação de serviços sociais essenciais a mulheres grávidas, raparigas adolescentes e crianças até aos 10 anos de idade, que é a fase mais crítica do desenvolvimento de uma criança. Ao capacitar mulheres, meninas e crianças para atingirem o seu pleno potencial, estamos a fazer um investimento estratégico no desenvolvimento a longo prazo da Guiné-Bissau.”

O projeto será implementado até 2030 em colaboração com o Ministério da Saúde Pública, o Ministério da Educação e o Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social. Prevê-se que beneficie diretamente 111.000 crianças do ensino primário, mais de 200.000 mulheres grávidas e raparigas adolescentes, mais de 1 milhão de crianças com menos de 5 anos e 3.500 agregados familiares vulneráveis.

Contactos para entrevistas e informações:

Em Bissau: Joana Rodrigues, +245 96 640 17 28, jdossantosrodrig@worldbankgroup.org

Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa

Siga-nos no Twitter: https://twitter.com/WorldBankAfrica

Comunicado de imprensa

2025/047/AFW

Com os melhores cumprimentos,


Joana Rodrigues

Communications Consultant

Guinea-Bissau Country Office

External and Corporate Relations

Western and Central Africa

E. jdossantosrodrig@worldbankgroup.org  

T. +245 966401728 / +351 916526735

W.https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau


EUA: O projeto de levar humanos a Marte do diretor executivo da SpaceX, Elon Musk, foi hoje totalmente apoiado pelo novo presidente norte-americano, que no discurso de tomada de posse prometeu continuar o "destino manifesto" até ao planeta vermelho.

© Tom Brenner for The Washington Post via Getty Images  Lusa  21/01/2025

Viagem a Marte é projeto de Musk com apoio oficial do novo presidente

O projeto de levar humanos a Marte do diretor executivo da SpaceX, Elon Musk, foi hoje totalmente apoiado pelo novo presidente norte-americano, que no discurso de tomada de posse prometeu continuar o "destino manifesto" até ao planeta vermelho.

"Prosseguir o nosso destino manifesto até às estrelas, lançando astronautas americanos que plantam as Estrelas e Riscas no planeta Marte", afirmou hoje Donald Trump, levando Musk, que estava a poucos metros de distância, a abrir um sorriso e a levantar os punhos no ar. 

O momento foi mais um exemplo da parceria invulgar que o magnata tecnológico, que tem contratos lucrativos com o governo federal dos Estados Unidos, estabeleceu com Trump.

Durante um comício pouco depois da tomada de posse, Musk repetiu a promessa presidencial de uma "idade de ouro" para o país.

"É graças a vós que o futuro da civilização está assegurado", disse Musk à multidão na Capital One Arena.

Já na sua rede social X (antigo Twitter), Musk qualificou o segundo mandato na Casa Branca do republicano como: "O regresso do rei".

Durante a tomada de posse na sala denominada Rotunda, no interior do Capitólio, no Washington, Musk ocupou um lugar na fila que incluía outros líderes do setor tecnológico como o líder da Google, Sundar Pichai, e da Meta, Mark Zuckerberg. Estes dirigentes estavam sentados atrás da mulher de Trump, Melania, e dos filhos. Musk era o que estava mais próximo de Trump.

Pouco depois de o filho mais novo de Trump, Barron, ter chegado ao seu lugar na segunda fila, virou-se e apertou a mão a Musk, que estava visível nas imagens televisivas em grande parte do evento.

Registou-se ainda um abraço caloroso de Trump a Musk, o proprietário da Tesla e a pessoa mais rica do mundo, que contribuiu com cerca de 200 milhões de dólares para o super comité de ação política que trabalhou para organizar o apoio a Trump no outono passado.

A proximidade de tantos milionários à nova administração levou o antigo presidente Joe Biden a alertar para o surgimento de uma oligarquia americana de bilionários da tecnologia.

Trump já atribuiu a Musk a missão de trabalhar com o antigo candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy no Departamento de Eficiência Governamental.

O mandato deste grupo consultivo, que funciona fora do governo formal, é reduzir a burocracia, os regulamentos e as despesas federais, um objetivo que Musk fixou no ano passado em dois mil milhões de dólares, aproximadamente a dimensão do défice, um valor que já considerou ambicioso.

"Penso que se tentarmos atingir os dois mil milhões de dólares, podemos chegar a 1 (mil milhão)", considerou Musk durante uma sessão de perguntas e respostas no X com o especialista em sondagens Mark Penn.

Desde a eleição, Musk tem sido um visitante regular da estância de Trump em Palm Beach, na Florida, e tem participado em telefonemas e reuniões com candidatos a cargos no Governo e líderes mundiais.

Também lhe é atribuída a responsabilidade de ter ajudado a destruir uma proposta bipartidária de financiamento do governo no mês passado, em parte através da publicação de falsas alegações no X, onde tem mais de 200 milhões de seguidores.

A rede social abandonou em grande parte as proteções contra a desinformação e registou um aumento de teorias da conspiração e afirmações falsas desde que foi comprada por Musk.

Durante o seu discurso de hoje, Musk mal conseguiu conter o seu entusiasmo: "Meu, mal posso esperar. Isto vai ser fantástico".

Donald Trump foi hoje empossado como o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.

A cerimónia em Washington foi marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com poucos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia, à exceção da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

O político republicano foi presidente entre 2017 e 2021, após perder a reeleição em 2020 para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.


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