terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Moscovo revela pedido dos EUA para a retirada das forças russas

© YURI KADOBNOV/AFP via Getty Images

POR LUSA  31/01/23 

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, revelou hoje que o homólogo norte-americano, Antony Blinken, enviou uma mensagem em que apela a Moscovo para retirar as tropas que se encontram na Ucrânia.

A mensagem de Blinken foi enviada através do chefe da diplomacia egípcia, Sameh Shukri, com quem Lavrov se reuniu hoje em Moscovo.

Blinken esteve com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito durante uma deslocação ao Cairo na segunda-feira. 

"Confirmo (...) Ouvimos mais uma vez que a Rússia deve acabar ..., que a Rússia deve sair..., e que depois tudo pode vir a ficar bem", disse Lavrov numa conferência de imprensa, após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito. 

Lavrov frisou que a "Rússia está disposta a escutar qualquer proposta séria no sentido de solucionar a situação atual, num contexto mais amplo". 


Shukri recordou que Blinken visitou o Egito na segunda-feira, onde se reuniu com o presidente egípcio, Abdelfatah al Sisi, tendo debatido "as relações bilaterais e também a crise entre a Ucrânia e a Rússia" e "em particular", os aspetos militares. 

"Transmiti ao meu colega Lavrov, os pontos de vista que escutei dos colegas norte-americanos", disse referindo que o Egito defende uma solução política e negociada, assim como defende o fim dos confrontos armados. 

"Enquanto o 'Ocidente' continua a mandar armas mais potentes para a Ucrânia, a Rússia toma medidas para impedir as tentativas para se transformar a Ucrânia numa ameaça ainda maior para a nossa segurança", afirmou Lavrov.

O ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a afirmar que que "há muito tempo" que a NATO está envolvida numa guerra contra a Rússia, criticando o abastecimento de material bélico às forças de Kyiv.   

Por isso, concluiu, as Forças Armadas da Rússia e as chefias militares russas "tomam todas as medidas necessárias para que os planos do 'Ocidente' não se concretizem".


Leia Também: Putin quer criar centros de treino miltar conjuntos com Bielorrússia

Ministro do Interior, Sandji Fati, inaugura “Esquadra_modelo” no Bairro de Sintcham Tombom em Gabú.

Radio Voz Do Povo

Líder do PND, Abás Djaló visita Centro de Saúde de Dandum, setor Boé e, constata que o único funcionário em serviço suspenso assistiu uma grávida que acabou por dar luz a gémeos_ um menino e uma menina.

Radio Voz Do Povo

Vídeo mostra uma (estranha) espiral voadora nos céus do Havai... O fenómeno pode não ter uma origem natural.

© YouTube / _SubaruTel_StarCamAdmin

Notícias ao Minuto  31/01/23 

Uma estranha espiral voadora foi observada perto do Observatório Mauna Kea, no Havai, no dia 18 de janeiro. Mas não se deixe enganar, uma vez que o fenómeno poderá não ser de origem natural.

Como nota o Observatório Astronómico Nacional do Japão no Twitter, este fenómeno “parece estar relacionado com o lançamento de um novo satélite pela empresa SpaceX”. Coincidentemente, conta o site LiveScience que esta espiral foi observada no mesmo dia em que a SpaceX lançou um foguetão Falcon 9 de forma a colocar em órbita um novo satélite.

Ainda assim, o vídeo que pode ver acima - captado com a Subaru-Asahi Star Camera - é quase hipnótico e vale bem a pena ser admirado.


CONSELHO NACIONAL DAS MULHERES GUINEENSE EM PARCERIA COM A WANEP-GB ESTÃO A LEVAR AO CABO, A JORNADA DA CELEBRAÇÃO DO DIA DA MULHER GUINEENSE, DE 30 E 31 JANEIRO 2023, BISSAU.

SOB LEMA: ALCANÇAR UM FUTURO IGUALITÁRIO NO MUNDO DIGITAL DE NOVAS TECNOLOGIAS.

Radio TV Bantaba

Burkina Faso. Violência de grupos extremistas fez 32 mortos desde sábado

© iStock

 POR LUSA  31/01/23 

O número de mortos nos múltiplos ataques atribuídos a extremistas islâmicos no Burkina Faso, desde o fim de semana passado e até hoje, aumentou para 32 indica a Associated Press, que cita fontes governamentais.

Inicialmente, o Exército referiu, em comunicado, que um ataque jiadista fez hoje 13 mortos, entre os quais 10 polícias e dois elementos da milícia Voluntários Pela Pátria que integra as forças militares regulares. 

Entretanto, a Agência de Informação do Estado esclarece que além do ataque de hoje que matou as 13 pessoas em Falangountou, outras 20 pessoas morreram na sequência de várias ações armadas atribuídas a extremistas islâmicos durante o fim de semana passado. 

O maior ataque - que fez 13 mortos - ocorreu em Falangountoun no norte do país, onde se registam com frequência confrontos entre os militares e grupos extremistas islâmicos.

No sábado, quatro pessoas morreram quando homens armados intercetaram o veículo onde seguiam as vítimas, próximo das povoações de Tenkodogo e Ouragaey. 

No domingo, de acordo com o coronel Jean Charles, governador da região de Cascades, um homem armado sequestrou os ocupantes de um autocarro.

Segundo o governador, oito pessoas foram libertadas mas os restantes (16) foram mais tarde "encontrados mortos", tendo sido executados com uma bala na cabeça.

A violência dos extremistas islâmicos ligados à Al Qaeda e ao grupo Estado Islâmico tem atingido vários países da África Ocidental e da zona do Sahel que atravessa a Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Argélia, Níger, Nigéria, Camarões, Chade, Sudão, Sudão do Sul e Eritreia. 

Ao longo dos últimos anos, milhares de pessoas morreram na sequência de atividades de extremistas armados registando-se mais de dois milhões de refugiados, muitos dos quais tentam alcançar a Europa cruzando o Mediterrâneo.

Desde 2015, mais de cinco mil civis foram mortos, de acordo com o organismo Armed Conflict Location and Event Data Project (ACLED).

No Burkina Faso, Ibrahim Traore que assumiu o poder no passado mês de setembro prometeu soluções para combater os grupos extremistas, mas as vagas de violência agravaram-se nos últimos meses. 

Traore mobilizou milhares de civis para o combate aos jiadistas, muitos dos quais estão infiltrados no próprio Exército.

Analistas consultados pela Associated Press referem que as novas milícias integradas nas Forças Armadas são acusadas de matarem civis que acusam, sem provas, de estarem a colaborar com os jiadistas, facto que está a provocar uma série de atos de vingança e de retaliação. 

"As atrocidades que estão a ocorrer eram expectáveis devido ao envolvimento de civis nos combates e ao aumento da 'mobilização' de voluntários. As execuções, sem provas nem julgamentos, têm aumentado nos últimos meses", disse Heni Nsaibia, investigador do ACLED. 

"Com o aumento da violência de Estado não é surpreendente o agravamento dos ataques dos extremistas e atos de retaliação aconteçam", no país, disse Nsaibia.    


Leia Também: Treze mortos em ataque atribuído a extremistas islâmicos no Burkina Faso

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL, FMI APROVA O DESEMBOLSO DE 38,4 MILHÕES DE DÓLARES EM ASSISTÊNCIA FINANCEIRA À GUINÉ-BISSAU.

Radio Voz Do Povo

- O Fundo Monetário Internacional, (FMI) anunciou esta segunda-feira (30.01) que financiará um programa ampliado para a Guiné-Bissau nos próximos três anos, no valor de 38,4 milhões de dólares para garantir a sustentabilidade da dívida e o crescimento econômico,  no âmbito de Facilidade.de Crédito Alargado, ECF, suspenso há quatro anos.

"Este novo programa financiado pelo FMI terá vários objetivos bem definidos, como garantir a sustentabilidade da dívida ao mesmo tempo que apoia a recuperação económica, melhorar ainda mais a boa governação e reduzir o risco de corrupção e criar espaço fiscal para apoiar o crescimento inclusivo", referiu o Fundo após a deliberação do seu Conselho de Administração.

 A duração deste programa é de 36 meses e o Fundo Monetário Internacional decidiu de imediato desembolsar 3,2 milhões de dólares, ou cerca de 3 milhões de euros.

" O programa de financiamento expandido é necessário para melhorar a confiança dos doadores e do setor privado e catalisar o financiamento concessional muito necessário da comunidade internacional, que relata a aprovação do novo acordo, que segue um programa de nível técnico que estava em vigor em 2021 e 2022.", sublinhou o FMI.

 O Drector-executivo adjunto do FMI, Bo Li, disse que "a Guiné-Bissau tem demonstrado um forte empenho na implementação das reformas, num ambiente difícil, conseguindo levar a cabo satisfatoriamente o programa seguido pela equipa técnica, que durou nove meses", sublinhou.

 No entanto, o Sr. Li também expressou sua preocupação para os próximos meses por causa dos vários desafios que teriam de ser enfrentados, mesmo que a economia se recupere.

 “As perspetivas estão sujeitas a riscos significativos relacionados com a diminuição do poder de compra, a volatilidade das exportações de castanha de caju e sobretudo os impactos da guerra na Ucrânia, que poderão ter influência nos preços dos bens alimentares e da energia”, disse o Diretor Executivo do FMI.

 A Guiné-Bissau também não escapou à crise sanitária ligada ao COVID-19 e aos impactos negativos da guerra na Ucrânia.

In página MF

CORRUPÇÃO: Transparência Internacional vê mundo como lugar mais corrupto e inseguro

© Shutter Stock

POR LUSA  31/01/23 

A associação Transparência Internacional considera que o mundo é um lugar cada vez menos seguro e liga a origem do problema ao aumento da corrupção, na edição 2023 do Índice de Perceção de Corrupção (IPC) hoje divulgado,

Os dados deste índice, em conjugação com os dados do Índice de Paz Global, também organizado pela Transparência Internacional, pretendem demonstrar que a paz mundial está em declínio consistente e que existe uma clara conexão entre violência e corrupção.

Para a organização, os valores do IPC hoje divulgados comprovam que a corrupção está a prejudicar os governos e a impedir a sua capacidade de proteger os cidadãos, ao mesmo tempo que alimenta o descontentamento público e provoca o aumento da violência.

A presidente da Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, defende que a solução para este problema passa por os governos trabalharem em conjunção de esforços para erradicar a corrupção em todos os níveis da sociedade, bem como por evitar discriminações.

"Os governos falharam coletivamente ao não conseguirem fazer progressos contra esta situação, alimentando o aumento da violência e do conflito e colocando pessoas em perigo em todos os lugares", argumenta Rubio no comentário à edição de 2023 do IPC.

O Índice, lançado em 1995, tornou-se a principal referência global da corrupção no setor público, avaliando 180 países e territórios com base nos seus níveis de corrupção, usando dados de 13 fontes diferentes, como o Banco Mundial, o Fórum Económico Mundial, empresas privadas de avaliação de risco, 'think tanks' e outros.

O IPC classifica os países com base nos níveis percebidos de corrupção no setor público, numa escala de zero (altamente corrupto) a 100 (muito limpo).

A edição deste ano do relatório revela que a pontuação média global permaneceu inalterada em 43 países e territórios pelo décimo primeiro ano consecutivo, e mais de dois terços dos países têm sérios problemas com corrupção, com pontuação abaixo de 50.

A Dinamarca lidera a lista dos países menos corruptos com 90 pontos, seguida pela Finlândia e Nova Zelândia, ambos com 87 pontos.

Estes países apresentam-se com fortes instituições democráticas e com elevado respeito pelos direitos humanos, o que os torna também os países mais pacíficos do mundo, de acordo com o Índice de Paz Global.

Por contraste, e a encabeçar a lista dos países mais corruptos do mundo, aparecem o Sudão do Sul (13 pontos), a Síria (12 pontos) e a Somália (12 pontos), todos envolvidos em conflitos armados prolongados.

Oito países melhoraram as suas pontuações no mesmo período, incluindo Irlanda, Coreia do Sul e Maldivas, com dados que sugerem que a luta contra a corrupção é eficaz com a aplicação de medidas corretas e equilibradas, segundo a Transparência Internacional.

Este ano, 26 países, incluindo o Qatar, Guatemala e Reino Unido atingiram os valores mais baixos de sempre no Índice.

O Reino Unido (73 pontos) caiu cinco pontos para sua pontuação mais baixa de sempre, depois de ter estado envolvido em vários escândalos políticos, incluindo revelações sobre má conduta ministerial.

Sobre Portugal (62 pontos), a Transparência Internacional considera que os factos de a "nova estratégia anticorrupção" ter sido lançada sem grandes orientações e o programa de Vistos Gold se manter aumentou os riscos de corrupção.

Para a Transparência Internacional, o relatório prova ainda que os países da União Europeia que negligenciaram ou reverteram medidas anticorrupção continuaram a cair no IPC, como foram os casos da Hungria e da Polónia.

A Transparência Internacional acredita que a relação entre violência e corrupção é um ciclo vicioso, alegando que os governos corruptos não têm capacidade de proteger os cidadãos e que o descontentamento público tem maior probabilidade de se transformar em violência.

Para a Transparência Internacional, a invasão russa da Ucrânia serve como um lembrete dos perigos representados pela corrupção e pela falta de responsabilidade dos governos, recordando que os cleptocratas russos acumularam grandes fortunas ao serviço do Presidente Vladimir Putin, o que resultou em contratos lucrativos com o Estado, na proteção dos seus interesses económicos.

Um outro exemplo é o do Sudão do Sul, onde décadas de conflito e corrupção conduziram a uma profunda crise humanitária, com mais da metade da população a enfrentar insegurança alimentar, sabendo-se que um relatório recente revelou um esquema de fraude por parte de uma rede de políticos corruptos que desviaram ajuda destinada a alimentos, combustível e remédios.

Também a combinação de corrupção, autoritarismo e crise económica no Brasil provou ser uma mistura volátil, levando o mandato do ex-Presidente Jair Bolsonaro a ficar marcado pelo desmantelamento de estruturas anticorrupção e ao uso de esquemas corruptos para favorecer aliados políticos, concluiu a Transparência Internacional.


Leia Também: Índice de Corrupção: Só a Guiné-Bissau desceu entre os PALOP

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

ENCERRAMENTO DA 1°CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO MUADEM, ALUSIVA AO DIA DA MULHER GUINEENSE SOB LEMA, "ENALTECER E AUMENTAR A VISIBILIDADE DA MULHER GUINEENSE NA POLÍTICA ".

Radio TV Bantaba 


INOVAÇÃO: Discurso de político dos EUA criado com Inteligência Artificial... Jake Auchincloss recorreu à ChatGPT.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    30/01/23 

Um membro da Câmara dos Representantes dos EUA, Jake Auchincloss, fez um discurso a respeito de uma proposta para criar um centro de Inteligência Artificial (IA) entre os EUA e Israel. Até aqui nada de novo, mas o caso deu que falar devido ao facto de o discurso ter sido criado recorrendo a uma IA.

O discurso de apenas dois parágrafos foi criado pela ferramenta ChatGPT da OpenAI, com Auchincloss a indicar que pediu um texto de “cem palavras para ser lido na Câmara dos Representantes”. O político da ala dos democratas adiantou, no entanto, que teve de fazer várias alterações ao texto para que este estivesse nas devidas condições.

A iniciativa de Auchincloss de criar um discurso recorrendo a uma IA está relacionada com o desejo de criar um debate sobre o desenvolvimento deste tipo de tecnologia, tanto no que diz respeito aos desafios como também às oportunidades que pode criar.

“Sou o mais recente pai na ala dos Democratas, a IA vai ser parte da minha vida e poderá ser uma tecnologia de utilização generalizada para as minhas crianças”, afirmou Auchincloss de acordo com a Associated Press.


Leia Também: IA ameaça educação? "Adaptámo-nos às calculadoras"

Segundo e último dia da 1ª conferência internacional das mulheres para alternância democrática (MUADEM).

  • 5.° Painel, Segundo e último dia da 1ª conferência internacional das mulheres para alternância democrática (MUADEM).👇





Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Justiça - STJ declara que só anota deliberações do X Congresso do PAIGC após decisão sobre recurso interposto por Bolom Conté

Bissau, 30 Jan 23 (ANG) – O Supremo Tribunal da Justiça declara em  Despacho número 02 do Gabinete do Presidente da Corte maxima da justiça guineense, que só vai anotar as deliberações aprovadas no X Congresso ordinário do Partido Áfricano da Independencia da Guiné-Bissau e Cabo Verde  depois da decisão sobre o recurso interposto por Bolom Conté, relativo a organização dessa reunião magna.

Por via desse Despacho, assinado pelo Conselheiro do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e  Secretário-Geral do Supremo Tribunal de Justiça, João André da Silva, à que a ANG teve acesso hoje, refere  que encontra-se pendente no Supremo Tribunal de Justiça um recurso relativo à organização do congresso cujas deliberações se pretende anotar.

Acrescenta que o julgamento do referido recurso é uma questão prejudicial, em relação à pretendida anotação.

Por isso,sustenta-se, que  atendo o exposto, aguarda-se pela decisão do processo principal,para só depois se decidir sobre o pedido de anotação.

De acordo com o Despacho do Supremo Tribunal da Justiça,  recentemente, o requerente foi notificado do Despacho, de 28 de dezembro de 2022, que recaiu sobre o incidente de reclamação contra indeferimento de recurso, que corre termos sob o número 4/2022, na câmara cível do STJ e que admite o recurso interposto por Bolom Conté.

O Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde  apresentou o pedido de anotação das deliberações aprovadas pelo X Congresso, que decorreu em  Novembro de 2022, no  Supremo Tribunal da Justiça, no dia 16 Janeiro do ano em curso.

Bolom Conté, é tido pela atual direção do PAIGC como ex-militante do partido que colobora com o atual poder para “impossibilitar”, via judicial, que o PAIGC concorresse as prõximas eleições.

Conté tem recorrido aos tribunais e conseguido o adiamento, por várias vezes, do X congresso desta formação política, que acabou por ter lugar em Novembro, na sequência de uma decisão judicial.

Os protestos de Bolom junto dos tribunais começou   com alegações de que teria sido prejudicado na escolha de delegados ao congresso.

 ANG/LPG//SG

Tchetche Boé

Radio Voz Do Povo 

Bissau : Abertura da Primeira Sessão Extraordinária do ano 2023 da Quinta Legislatura, do Parlamento da CEDEAO.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio Voz Do Povo 

domingo, 29 de janeiro de 2023

Hoje, deu-se início da 1ª conferência internacional da MUADEM-G15, sob o lema : “ Enaltecer e aumentar a visibilidade da mulher guineense na política guineense “.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Com a presença de conferencistas internacionais e nacionais fez-se uma sala composta e, expectante para fazer fluir a sinergia do conhecimento. Com a destinta presença do Coordenador Nacional do MADEM-G15, senhor Braima Camará que fez a abertura do evento com um discurso caloroso, inclusivo e bastante promissor para as eleições que se avizinham para junho de 2023.


 O painel de abertura foi composto pelas digníssimas senhoras Adja Satu Camara, vice-Presidente da ANP da Guiné-Bissau, Vice-Presidente do Parlamento CEDEAO e, 1ª Vice-Coordenadora do MADEM-G15, Anita Djalo Sani, Coordenadora do MUADEM-G15 e, Suzi Carla Barbosa, Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidade e Presidente da Comissão Organizadora da 1ª Conferência Internacional do MUADEM-G15.

  O momento de trabalhos ficou reservado só e, apenas para as mulheres, um evento pioneiro no que concerne ao conceito de reflexão da mulher na sociedade, sob o lema “ Enaltecer e aumentar visibilidade da mulher guineense na política “.



1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS MULHERES PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (MUADEM) - PARTE 5

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

HWPL Comunicado de imprensa : 1ª Convenção Nacional de Paz Realizada para Promover a Unidade nacional


CIDADE DE PASAY—A 1ª Convenção Nacional de Paz foi realizada em 25 de janeiro de 2023 com o tema "Uma Nação Unida pela Paz, Futuro Unido: A Paz está Aqui", o evento, que contou com a presença de mais de 1.500 defensores da paz para construir um roteiro holístico para a obtenção da unidade nacional através da paz, em consonância com a agenda do Governo Marcos.

O Dr. Ronald Adamat, Comissário da Comissão de Educação Superior (CHED) e Presidente Fundador de Voluntários pela Paz (VIP), liderou o evento. 

"Queremos que a paz prevaleça em nosso país. Queremos que a paz seja a língua que todos nós falaremos e que todos os filipinos e cidadãos de todo o mundo entenderão. Hoje, vamos declarar uma pandemia de paz. Espalhemos a paz a todos, para que vivamos e gozemos da paz, não da paz obtida com a morte", disse o Dr. Adamat.

O Dr. Adamat é o primeiro filipino a receber o prestigiado Prêmio Mahatma MK Gandhi da Paz Não-Violenta, concedido no ano passado em reconhecimento à sua contribuição para a construção da paz por meio do ensino superior

O presidente Lee Man-hee da Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (HWPL), um veterano da guerra coreana de 92 anos também participou do evento. 

"A construção da paz em Mindanao após o conflito está se tornando conhecida mundialmente. É o evento de transformar a morte em vida pela paz. Começando com Mindanao e as Filipinas, quando nos unirmos em amor, a paz virá ao nosso mundo. Por esta razão, todos nas Filipinas devem se unir e trabalhar juntos como mensageiros da paz", disse o presidente Lee.

Os dois defensores da paz se encontraram pela primeira vez em 2017 durante a Cúpula Mundial da Paz da HWPL, realizada na Coreia do Sul. Como expressão de seu compromisso compartilhado com a promoção da paz, CHED e HWPL assinaram um Memorando de Acordo (MOA) em 2018 para integrar a educação da paz nos currículos do ensino superior. 

A convenção teve início com a primeira sessão plenária, seguida de sessões paralelas à tarde. As sessões paralelas foram conduzidas separadamente para cinco grupos setoriais – legisladores e organizações não-governamentais, academia e jovens, grupos religiosos e étnicos, mulheres e mídia. Cada sessão elaborou uma resolução que continha sua solidariedade com os esforços de construção da paz dos organizadores.

As cinco resoluções foram consolidadas durante a segunda sessão plenária para pedir que o presidente Bongbong Marcos proclame o dia 24 de janeiro como "Dia Nacional da Paz" ou "Dia da Trégua".

A data, 24 de janeiro, foi proposta em comemoração a um acordo de paz liderado por civis assinado na cidade de General Santos em 2014 para promover a reconciliação entre as comunidades locais. Este acordo foi proposto pelo presidente Lee da HWPL para mediar entre o conflito existente em Mindanao na época. A data foi mais tarde declarada como "Dia da Paz HWPL" pelo então governador de Maguindanao, Toto Mangudadatu, em 2015, e pelo ministro-chefe da BARMM e presidente da MILF, Ahod Ebrahim, em 2016

Os organizadores acreditam que a declaração de um Dia Nacional da Paz servirá como o mecanismo pelo qual, todos os anos, as atividades relacionadas à paz serão observadas e celebradas em todo o país.

HWPL Press NS

1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS MULHERES PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (MUADEM) - PARTE 4


  • 1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS MULHERES PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (MUADEM) - PARTE 3


  • 1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS MULHERES PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (MUADEM) - PARTE 2


  • 1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS MULHERES PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (MUADEM) - PARTE 1

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15


GUERRA NA UCRÂNIA: Kremlin diz que Putin está disponível para conversar com Scholz

© Reuters

POR LUSA   29/01/23 

O Kremlin disse hoje que Vladimir Putin continua aberto a contactos com o homólogo alemão, Olaf Scholz, na sequência das declarações do chanceler alemão que se mostrou disponível para voltar a falar telefonicamente com o líder russo.

"Putin tem estado e continua aberto a contactos", disse o porta-voz do Presidencial russo, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias espanhola EFE, acrescentando que até ao momento, não foram agendadas quaisquer conversações com Scholz.

A última conversa entre os dois líderes ocorreu há quase dois meses, a 02 de dezembro de 2022, numa conversa telefónica que durou cerca de uma hora, tempo que terá servido para Scholz pedir a Putin uma solução diplomática para a situação na Ucrânia e que retirasse as tropas daquele país, informou Berlim na ocasião.

Já Moscovo relatou que Putin chamou a atenção de Scholz para a política "destrutiva" do Ocidente, por estar a "armar" a Ucrânia e a treinar os seus militares, fazendo com que Kiev desistisse da ideia de negociar com Moscovo.

Numa entrevista publicada hoje num jornal alemão, o chanceler disse que continuaria a manter abertas as linhas de comunicação com o Presidente russo, defendendo a necessidade de manter o diálogo, apesar de reconhecer o pouco sucesso das conversações com o líder russo.

Apesar de não terem sido num "tom indelicado", Scholz disse que mostravam a intenção "inaceitável" de Putin de incorporar à força partes da Ucrânia na Rússia.

Na entrevista, Scholz disse que essas conversas serviam também para discutir questões específicas, tais como a exportação de cereais ucranianos ou a segurança da central nuclear de Zaporijia.


Leia Também: Adolescente russa enfrenta pena de prisão por criticar invasão da Ucrânia

Zelensky pede “sistema de mísseis relevante” para travar "terrorismo russo" na Ucrânia


SIC Notícias  29/01/23

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede o envio de mísseis de longe alcance, na mesma semana em que vários países prometeram o envio de mais de 300 tanques.

A Rússia estará a preparar uma nova onda de ataques para o final de fevereiro, altura em que é assinalado um ano de guerra na Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que só através da força se consegue travar o avanço das tropas russas.

Na habitual declaração do país, Zelensky insiste que a Ucrânia precisa rapidamente de mísseis de longo alcance para travar a ofensiva russa no país.

“A Ucrânia precisa de mísseis de longo alcance... para que os invasores não consigam destruir cidades ucranianas com lança-mísseis posicionados longe da linha da frente”, defende.

O chefe de Estado ucraniano afirma que a Ucrânia precisa do míssil ATACMS, de fabrico norte-americano, que tem um alcance de 297 quilómetros. Esta é uma arma que os Estados Unidos da América se têm recusado a fornecer, até agora.

Esta semana, vários países prometeram o envio de mais de 300 tanques. Os países que estão a apoiar a Ucrânia estão ainda em conversações para acelerar a entrega de mísseis de longo alcance e de aeronaves militares.

O reforço não deverá chegar a tempo da nova onda de ataques.


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Guerra na Ucrânia? "Podia resolver isso em 24 horas", afirma Trump... Donald Trump reiterou que o conflito "nunca teria acontecido" se fosse presidente dos EUA.

© Scott Eisen/Getty Images

Notícias ao Minuto  29/01/23 

O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump reiterou, no sábado, que a invasão russa da Ucrânia “nunca teria acontecido” se ainda estivesse na Casa Branca e que poderia resolver o conflito “em 24 horas”.

As declarações foram proferidas no lançamento da sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul.

“Eu já vos disse antes, [isto] nunca teria acontecido com a Rússia”, referiu Trump no seu discurso, acrescentando que o presidente russo, Vladimir Putin, “nunca teria entrado” na Ucrânia se fosse ele o líder norte-americano.

“E mesmo agora eu podia resolver isso em 24 horas. É tão horrível o que aconteceu. Essas cidades estão demolidas agora”, frisou.

Esta não é a primeira vez que Trump afirma que teria conseguido evitar o conflito. Em abril, em entrevista ao programa ‘Piers Morgan Uncensored’, o republicano revelou que ameaçou Putin “como ele nunca foi ameaçado antes”. “Temos uma guerra que nunca teria acontecido se eu fosse presidente”, frisou.

O milionário considerou ainda que o “mundo ficará em pedaços” devido à gestão de Joe Biden, atual presidente dos EUA, e de outros líderes mundiais no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. 

“Há um monte de gente estúpida a liderar”, disse Trump, que acrescentou que se os líderes mundiais “não forem inteligentes, podemos acabar numa guerra nuclear”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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Abertura solene da 1° Conferência Internacional de MUADEM.

A conferência é subordinado ao lema " Enaltecer e aumentar a visibilidade da mulher guineense na política".

Evento decorre em Bissau de 29 a 30 de janeiro de ano em curso.

Radio TV Bantaba 

sábado, 28 de janeiro de 2023

Canchungo- Caio; Canchungo- Calequis.

 Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/28.01.2023

O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, procedeu hoje o lançamento da primeira pedra para construção de estrada Canchungo- Caio, Canchungo- Calequis

Financiado pelo: Governo da República da Guine-Bissau através de Fundo da Conservação Rodoviária.

Empresa: SOCOESTRADA

Duração: 60 dias

Km: 56 km

Durante a Cerimônia  registaram-se as intervenções de :

Sindicato de motorista de Canchungo.

 Representante das mulheres de Canchungo, 

e por último da Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs.

Na altura o Ministro Fidelis Forbs destacou a preocupação do Presidente da República para com a população de Canchungo , onde a primeira componente, tem como objetivo primordial, desenvolver, ou seja implementar ações que permitam a melhoria gradual do acesso físico das populações da zona de intervenção aos mercados e aos equipamentos sociais.

Com efeito, as escolas, centros de saúde, centros de acesso a justiça, entre outros, pois isso constituem os elementos chaves para a melhoria das condições de vida das nossas populações, contribuindo assim para melhorias e combate da pobreza e consequentemente para criação de um clima de bem-estar social nas comunidades.



ONU pede que sejam levantadas sanções internacionais contra a Venezuela

© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

POR LUSA  28/01/23 

O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu hoje o levantamento das sanções internacionais contra a Venezuela porque agravam a crise económica e social que já levou mais de sete milhões de pessoas a abandonar o país.

"Embora as raízes da crise económica na Venezuela sejam anteriores à imposição de sanções económicas (...), é evidente que as sanções impostas em 2017 agravaram a crise económica e prejudicaram os direitos humanos", disse Volker Turk.

O responsável falava numa conferência de imprensa em La Guaira (norte de Caracas), no fim de uma visita de três dias ao país.

Na altura, disse ter recomendado "que os Estados-membros suspendessem as medidas (sanções), que têm um efeito prejudicial sobre os direitos humanos e agravam a situação" no país.

Durante a visita à Venezuela, Volker Turk teve reuniões com o Governo do Presidente Nicolás Maduro, representantes da sociedade civil, da oposição, da Igreja Católica e ativistas dos Direitos Humanos.

Dessa ronda de conversações, disse ter percebido "o estado fragmentado e dividido da sociedade venezuelana e a confiança mútua fraturada entre grupos", bem como "a necessidade premente e a ânsia expressa por muitas das pessoas para que sejam construídas pontes para tentar colmatar essas brechas".

"É importante promover o diálogo e fomentar a cura, após décadas de rutura", disse o Alto-Comissário, referindo-se a desafios políticos, económicos, sociais e de Direitos Humanos, e à necessidade de que "os atores nacionais e internacionais, e a ONU, ajudem a Venezuela a superar a crise".

Volker Turk disse que teve "conversações francas" com as autoridades e encorajou-as a dar passos significativos para reformar os "setores da justiça e da segurança, a ter a iniciativa de fomentar a confiança com as vítimas e organizações da sociedade civil, a promover o diálogo, a responder muito particularmente às vítimas e a tratá-las".

"Apraz-me ver que, após uma reunião, o Presidente Nicolás Maduro manifestou publicamente a sua vontade de trabalhar para melhorar o sistema de justiça, isto é fundamental para a reforma e eu ofereço o apoio e a experiência do meu gabinete para a levá-la a cabo", disse.

O responsável explicou que a ONU está na disposição de ajudar o Governo e a oposição a "ouvirem-se mutuamente e a iniciarem um diálogo significativo para encontrar uma visão comum para o futuro".

Turk acrescentou ter ouvido relatos de pessoas detidas arbitrariamente, e algumas torturadas, e indicou que pediu a Nicolás Maduro e aos seus ministros para libertarem "todas as pessoas detidas arbitrariamente".

"Isso também faz parte do meu apelo global aos governos para amnistiarem, indultarem ou simplesmente libertarem todas as pessoas detidas arbitrariamente por exercerem os seus direitos", frisou.

O Alto-Comissário abordou questões relacionadas com o amplo e prolongado uso da prisão preventiva e ouviu a promessa de que as denúncias de tortura seriam investigadas e castigados os responsáveis.

Recordou o compromisso assumido pela Venezuela durante o Exame Periódico Universal de empreender uma revisão construtiva do quadro jurídico existente sobre a prevenção da tortura, e reforçar a Comissão Nacional para a Prevenção da Tortura, assim como a ratificação da Convenção sobre Desaparecimentos Forçados.

Volker Turk afirmou que há pessoas com falta de alimentos, medicamentos e assistência sanitária oportuna e explicou que a equipa local da ONU realiza visitas periódicas a centros de detenção, mas que deveria ir também às prisões militares, salientado confiar que em breve terá acesso sem restrições a esses espaços.

A situação dos indígenas e as preocupações sobre o projeto de Lei para Regular as Organizações Não Governamentais, os baixos salários e os direitos à saúde e educação foram alguns dos temas abordados com a sociedade civis, sindicalistas e reformados.

O Alto-Comissário desafiou a Venezuela a intensificar a cooperação com os organismos da ONU para garantir o cuidado a migrantes e refugiados venezuelanos, assim como o regresso seguro de quem o solicite.

"Sinto-me alentado pela decisão do governo de prolongar por mais dois anos a presença da equipa (da ONU) na Venezuela, para continuar o trabalho de promoção da agenda dos direitos humanos no país (...) e ofereço o meu apoio e o da minha equipa a todas as partes interessadas", concluiu.


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ESTUDO Energia verde? Planeta tem minerais de terras raras suficientes

© Shutterstock

POR LUSA  28/01/23 

O mundo tem minerais de terras raras suficientes e outras matérias-primas críticas para mudar de combustíveis fósseis para energia renovável na produção de eletricidade e limitar o aquecimento global, refere um estudo.

Com o esforço para obter mais eletricidade de painéis solares, turbinas eólicas, centrais hidrelétricas e nucleares, algumas pessoas temem que não existam minerais essenciais suficientes para fazer a mudança de descarbonização.

Os minerais de terras raras, também chamados de elementos de terras raras, não são tão raros e o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) descreve-os como "relativamente abundantes", aponta um estudo.

Estes são essenciais para os ímanes fortes necessários para as turbinas eólicas, mas também para os 'smartphones', monitores de computador e lâmpadas LED.

Um novo estudo analisou não apenas esses elementos, mas 17 matérias-primas diferentes necessárias para produzir eletricidade, incluindo alguns recursos absolutamente comuns, como o aço, cimento e vidro.

Uma equipa de cientistas analisou os materiais -- muitos não eram minerados com frequência no passado -- e 20 fontes de energia diferentes.

Os investigadores calcularam as necessidades e a poluição da mineração caso esta aumentasse para atingir as metas globais de reduzir as emissões de carbono do combustível fóssil através da energia verde.

É necessária uma maior mineração, mas há minerais suficientes para todos e a perfuração para os encontrar não piorará significativamente o aquecimento, concluiu o estudo publicado esta sexta-feira na revista científica Joule.

"A descarbonização será grande e confusa, mas ao mesmo tempo podemos fazê-lo", realçou o coautor do estudo Zeke Hausfather, cientista climático da empresa de tecnologia Stripe and Berkeley Earth.

"Não estou preocupado de que vamos ficar sem esses materiais", acrescentou.

Grande parte da preocupação global com matérias-primas para descarbonização tem a ver com baterias e transporte, especialmente carros elétricos que dependem de baterias de lítio, mas este estudo não analisa essa necessidade.

Observar as necessidades minerais para baterias é muito mais complicado do que para a energia elétrica e a equipa irá ter esse foco a seguir, explicou Hausfather.

As necessidades dependente muito da rapidez com que o mundo muda para a energia verde.

Haverá escassez de materiais, como por exemplo de disprósio, um mineral usado para ímanes em turbinas.

Um grande impulso para uma eletricidade mais limpa exigiria três vezes mais disprósio do que aquele que é produzido atualmente, realça o estudo.

Mas existe 12 vezes mais disprósio nas reservas do que seria necessário para esse impulso de energia limpa.

Outra situação difícil é o telúrio, que é usado em parques solares industriais e onde pode haver apenas um pouco mais de recursos estimados do que seria necessário para um grande impulso verde.

No entanto, Hausfather garantiu que existem substitutos disponíveis em todas os casos.

"Existem materiais suficientes nas reservas. A análise é robusta e este estudo desmascara essas preocupações" com a falta de minerais, frisou Daniel Ibarra, professor de meio ambiente da Brown University, que não fez parte do estudo, mas que analisa a escassez de lítio.

Já Rob Jackson, da Universidade de Stanford, que não fez parte do estudo, salientou que, embora várias linhas de evidência mostrem que há minerais de terras raras suficientes, é necessário um equilíbrio: "Além de minerar mais, devemos consumir menos".


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