segunda-feira, 25 de abril de 2022

Presidente guineense dá posse a comissão para escrever história

Cerimónia de Posse dos membros da Comissão Multidisciplinar para o “Projeto de Elaboração da História da Luta de Libertação Nacional dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Por LUSA 25/04/22 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deu hoje posse à comissão que criou para escrever em livro a história da luta armada pela libertação do país a partir de factos que tenham ocorrido também nos outros países.

A comissão multidisciplinar é liderada pela professora Artemisa Candé Monteiro, pró-reitora numa universidade brasileira, e integrada pelo antigo chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro e ainda pelos pesquisadores Carlos Cardoso, Rui Semedo, Julião Soares Sousa e João Paulo Pinto Có.

Após a tomada de posse e falando para os jornalistas, Artemisa Candé Monteiro explicou que o projeto, terá sede no Instituto de Estudos e Pesquisas (Inep) em Bissau, vai durar três anos (2022 e 2024), e que serão produzidos três volumes de livros com a história da luta armada pela independência do país.

"É um projeto que engloba todos os países africanos de língua oficial portuguesa com o objetivo de debruçar sobre o processo de luta de libertação nacional de uma forma muito mais aprimorada com várias fontes de pesquisa", observou a professora guineense, mas radicada no Brasil há mais de duas décadas.

Artemisa Candé Monteiro adiantou ainda que a comissão que lidera irá percorrer os locais históricos onde ocorreu a luta armada de forma direta e indireta para entrevistar pessoas e recolher material que possa ser utilizada nas pesquisas.

O mesmo exercício será desenvolvido em países como a Guiné-Conacri, Senegal e Portugal, enquanto territórios que serviram de bases para a luta armada dos guineenses. Nestes países a comissão irá entrevistar pessoas e consultar documentos ligados com a luta armada, precisou Candé Monteiro.

Os três volumes a serem criados poderão ser utilizados como referência curricular no sistema do ensino guineense bem como nos centros de pesquisas sobre a história do país, sublinhou Monteiro.


Fotos: Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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ARTIMISA MONTEIRO CANDÉ É A COORDENADORA DA COMISSÃO NA GUINÉ-BISSAU.👇

Cedeao envia força de 631 militares para a Guiné-Bissau

África 21 Digital com Lusa

A força de estabilização da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau será composta “num primeiro momento” por 631 militares e deverá chegar a Bissau “dentro dos próximos dias”, segundo fonte do exército guineense. De acordo com informação local, parte da força militar já entrou em território guineense.

A mesma fonte precisou que parte do contingente e a sua logística já se encontra no território guineense, tendo entrado a partir do Senegal na zona da fronteira com o setor de São Domingos, a cerca de 100 quilómetros a norte da Guiné-Bissau.

Um jornalista de uma rádio comunitária e moradores contactados em São Domingos confirmaram à Lusa que uma coluna de carros militares entrou naquela vila nas primeiras horas desta segunda-feira
e, desde as 13 horas (14:00 em Lisboa), que se dirige para Bissau.

Nas fotografias recebidas pela Lusa a partir de São Domingos, é possível ler que os veículos, camiões e carrinhas brancas, ostentam distintivos com a palavra Ecomib (força de estabilização da CEDEAO que esteve na Guiné-Bissau entre 2012 e 2020).

A fonte militar em Bissau precisou que a nova força não se vai chamar Ecomib, embora, na prática, tenham as mesmas missões: proteção física das autoridades eleitas, das figuras políticas de relevo e ainda garantir segurança às instituições da República.

A fonte desconhece quanto tempo a força irá permanecer na Guiné-Bissau e qual a sua composição em termos de países.

A força será instalada junto ao regimento da banda de música das Forças Armadas guineenses, na zona da base aérea de Bissalanca, a oito quilómetros do centro de Bissau, e terá o seu comando nas instalações do Ministério da Defesa guineense.

Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de apoio à estabilização para a Guiné-Bissau, depois do atentado de 01 de fevereiro contra o Palácio do Governo, em Bissau, quando decorria um Conselho de Ministros com a presença do Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a “gente relacionada com o tráfico de droga”.

As autoridades detiveram cerca de 60 pessoas, segundo dados da Liga Guineense dos Direitos Humanos.


Ucrânia: Reino Unido diz que combatentes continuam a resistir em Mariupol

© Getty Images

Por LUSA  25/04/22 

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse hoje que os ucranianos entrincheirados no vasto complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, continuam a resistir, travando a ofensiva russa no Donbass.

"Muitas unidades russas permanecem fixas na cidade e não podem ser redistribuídas", disse o Ministério, num comunicado publicado na rede social Twitter.

"A defesa de Mariupol pela Ucrânia também esgotou muitas unidades russas e reduziu a eficácia de combate", acrescentou.

Combatentes e civis ucranianos estão entrincheirados em Azovstal, em Mariupol, uma cidade estratégica largamente controlada pela Rússia, com pouca comida e munições, onde se encontram também "cerca de mil civis, mulheres e crianças" e "centenas de feridos", de acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu a rendição dos últimos combatentes ucranianos em Mariupol, dando instruções ao exército para que sitiasse "a área de tal forma que não passasse uma única mosca".

A Ucrânia propôs à Rússia conversações junto ao complexo Azovstal, disse o conselheiro de Zelensky, Oleksiy Arestovich, numa conferência de imprensa, no domingo, indicando estar "à espera da resposta" da delegação russa.

A Rússia afirmou ter como objetivo o "controlo total" do sul da Ucrânia e da região oriental de Donbass, por forma a dispor de uma ponte terrestre para a Crimeia (no sul), anexada por Moscovo em 2014.

O Ministério da Defesa britânico acrescentou que, até agora, a Rússia fez apenas "pequenos avanços em algumas áreas desde que mudou o foco para ocupar totalmente o Donbass".

"Sem apoios logístico e de combate suficientes, a Rússia ainda não alcançou um triunfo significativo", disse.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Lloyd Austin, considerou hoje que a Ucrânia pode vencer a guerra contra a Rússia se tiver o equipamento e o apoio certos.

"Aprimeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles [ucranianos] estão convencidos de que podem ganhar", disse o chefe do Pentágono aos jornalistas no regresso de uma viagem a Kyiv acompanhado com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.

"Podem ganhar se tiverem o equipamento certo, o apoio certo", sustentou, após a visita, durante a qual se reuniram com o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky...Ler Mais


O secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniram-se com o presidente ucraniano.

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, considerou esta segunda-feira que a “Ucrânia soberana e independente existirá durante muito mais tempo do que Vladimir Putin”.

Em conferência de imprensa, após se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kyiv, Blinken afirmou que “não sabemos como o resto da guerra se vai desenrolar, mas sabemos uma Ucrânia independente e soberana existirá durante muito mais tempo do que uma Rússia com Vladimir Putin”, disse, referindo-se ao presidente da Rússia, que a 24 de fevereiro autorizou uma “operação militar especial” na Ucrânia...Ler Mais



Um incêndio deflagrou hoje num grande depósito de combustível numa cidade russa perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas, sem especificar as razões do fogo.

Segundo as agências de notícias russas citadas pela AFP, "o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk", uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que serve como base logística à ofensiva militar de Moscovo naquele país.

De acordo com as primeiras informações, não há vítimas a registar.

O incêndio deflagrou por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa) no distrito de Fokinsky, na cidade de Bryansk, precisou a secção local do Ministério das Situações de Emergência, adiantando que foram enviados para o local socorristas e bombeiros...Ler Mais


A Rússia anunciou hoje um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada de civis do complexo industrial Azovstal, onde está o último bastião de resistência da cidade sitiada há várias semanas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Presidente da Guiné-Bissau felicita Macron pela reeleição

© Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Por LUSA  25/04/22 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, felicitou no domingo à noite o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, pela reeleição nas eleições presidenciais.

"As minhas calorosas felicitações a Emmanuel Macron pela sua brilhante reeleição", escreveu Embaló na rede social Twitter.

"Desejo-lhe todo o sucesso no seu mandato presidencial nos próximos cinco anos", acrescentou o presidente guineense.

França demonstrou solidariedade com Embaló em fevereiro, após um alegado ataque armado à sede do Governo da Guiné-Bissau, numa altura em que o Presidente, o primeiro-ministro, Nuno Nabiam e membros do Governo.

O embaixador da França em Bissau, Terence Wills, defendeu na altura que se tratava do "momento ideal" para que a comunidade internacional ajudasse a Guiné-Bissau "em todos os domínios".

O centrista Emmanuel Macron foi no domingo reeleito Presidente de França, obtendo 58,55% dos votos na segunda volta das eleições, contra 41,45% de Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita, segundo resultados oficiais definitivos divulgados hoje pelo Ministério do Interior francês.

Em 2017, a primeira vez que os dois se enfrentaram nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron venceu com 66,10% dos votos, contra 33,90% de Marine Le Pen, ou seja com uma vantagem significativamente mais clara do que nas eleições de domingo.


França: Emmanuel Macron é reeleito e apresenta um discurso de união e reconciliação

 Brigitte Macron (esq) e Emmanuel Macron (dir) celebram reeleição do Presidente francês, Campo de Marte, Paris, 24 Abril 2022

Por voaportugues.com 

Líderes mundiais saúda, vitória sobre candidata da exterma direita Marine Le Pen

PARIS — Com um discurso de união e reconciliação, o Presidente francês, Emmanuel Macron, assinalou a sua vitória na segunda volta das eleições neste domingo, 24.

Com 97 por cento dos votos contabilizados, Macron conseguiu 57.4% contra 41, 5 de Marine Le Pen, pela segunda vez consecutiva.

"De agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas sim o Presidente de todos", disse Macron durante o seu discurso de vitória, na Torre Eiffel, em Paris, ao lado de adolescentes e jovens.

Ele disse ter consciência que a escolha por ele o torna depositário do apego à República, afirmou que o “silêncio” dos eleitores que não votaram também tem significado e que precisa “governar para todos em volta, e a raiva e os desentendimentos precisam encontrar respostas”.

Ao falar aos eleitores que votaram na candidata da extrema direita, Macron reconheceu que “a revolta e o desacordo levou-os a votar a favor desse projecto, o que nos obriga a encontrar uma resposta”.

“Temos de responder eficazmente à indignação que foi manifestada", prometeu, sublinhando estar "consciente do que este voto obriga para os anos vindouros".

Quando ao futuro, ele disse que os eleitores escolheram um projecto ambicioso.

"Um projecto europeu, social e ecológico, baseado no trabalho e na criação”, destacou o Presidente reeleito, indicando os principais pontos do seu mandato.

Emmanuel Macron concluiu que “os próximos anos não serão certamente tranquilos, mas serão históricos.

Le Pen aceita e Joe Biden felicita Macron

Menos de 15 minutos depois da divulgação das projecções, Marine Le Pen aceitou a derrota e afirmou que o resultado ainda é uma vitória para o seu movimento político.

Em Washington, o Presidente americano felicitou o seu colega francês Emmanuel Macron e disse que seus dois países continuarão a cooperar para "defender a democracia".

"Estou ansioso para continuar nossa estreita cooperação, especialmente para apoiar a Ucrânia, defender a democracia e combater as mudanças climáticas", escreveu Joe Biden no Twitter, destacando o mais antigo "parceiro-chave" dos Estados Unidos.

"Esperamos continuar nossa estreita cooperação com a França em desafios globais, fortalecendo nossa longa e robusta aliança e amizade", acrescentou na mesma rede social o ministro das Relações Exteriores dos EUA, Antony Blinken.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros líderes mundiais saudaram a vitória de Emmanuel Macron, que, segundo observadores, representa um alívio e uma esperança contra o avanço da extrema direita na Europa e no mundo.

Numa mensagem no Twitter, o Presidente da Ucrânia, em francês, felicitou Emmanuel Macron, considerando-o "um verdadeiro amigo da Ucrânia".

"Desejo-lhe mais sucesso para o bem do povo. Agradeço seu apoio e estou convencido de que estamos a caminhar juntos em direção a novas vitórias. Rumo a uma Europa forte e unida!", declarou.

domingo, 24 de abril de 2022

UEMOA financia a reabilitação de postes de iluminação pública em Buba.

Sidonio Segunda Augusto Bana, Governador da Região de Quinara falou a Rádio TV Bantaba do impacto do projeto e pede a colaboração da população local.

sábado, 23 de abril de 2022

APU-PDGB – CONSELHO NACIONAL – RESOLUÇÕES FINAIS REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL

No final de um aturado e longo período de debate sobre a vida interna do partido, onde os intervenientes fizeram uso da palavra de forma livre e sem eufemismos, o Conselho Nacional aprovou de maneira inequívoca a retirada da confiança política e suspensão dos Vice-presidentes (Mamadu Saliu Lamba, Armando Mango, Fatumata Djau Balde, Batista Te e Joana Cobde Nhanca), dos quarto Deputados na ANP (Armando Mango, Marciano Indi, Umaro Conte e Paulo Bodjan) e demais dirigentes dissidentes por violação sistemática da disciplina partidária, bem como os deveres dos militantes plasmados nos estatutos... 👇 


Turquia fecha espaço aéreo a voos russos com destino à Síria

© Lusa

Por LUSA  23/04/22 

A Turquia fechou este mês o seu espaço aéreo aos voos civis russos para a Síria, anunciou hoje o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Çavusoglu, salientando que o seu país não está a participar nas sanções contra a Rússia.

"Fechámos o nosso espaço aéreo não só aos voos militares russos mas também aos voos civis com destino à Síria", disse o ministro em declarações à comunicação social no início de uma viagem de sete dias à América Latina, de acordo com a estação turca de televisão NTV.

"Dávamos permissões trimestrais. Havia permissão até abril. O nosso Presidente (Recep Tayyip Erdogan) disse (ao seu homólogo russo, Vladimir) Putin. Depois os voos pararam", explicou o chefe da diplomacia turca.

Çavusoglu sublinhou que a Turquia não participa nas sanções contra a Rússia que a União Europeia impôs na sequência da invasão russa da Ucrânia.

"Se uma empresa (russa) quiser vir fazer negócios, só tem de agir de acordo com as nossas leis e a legislação internacional", disse.

Çavusoglu afirmou que a Rússia e a Ucrânia continuam em conversações para alcançar a paz, mas estas são "negociações delicadas, conduzidas através de portas diplomáticas discretas", disse ele.

O ministro turco chegou hoje a Montevideu, onde se encontrou com o seu homólogo uruguaio, Francisco Bustillo, na primeira paragem de uma viagem que o levará ao Brasil, primeiro a São Paulo, ainda hoje, e amanhã a Brasília, depois ao Equador, na terça-feira à Colômbia, na quarta-feira ao Panamá e na quinta-feira à Venezuela, de onde regressará à Turquia na sexta-feira.


Imagens que falam mais que mil palavras

Rússia lamenta suspensão como observador permanente da OEA

© Getty Images

Notícias ao Minuto  23/04/22 

A Rússia lamentou hoje a decisão dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) de suspenderem a sua atuação como observador permanente, medida que atribui a um "jogo anti russo" promovido pelos EUA e Canadá.

"Lamentamos esta decisão, que foi fortemente promovida pelos países da NATO, que são membros da OEA: Estados Unidos e Canadá", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em comunicado.

"O objetivo é envolver os estados latino-americanos no 'motim' anti russo dos membros da NATO, para semear a discórdia com a Rússia, cujas relações são historicamente caracterizadas por laços de amizade, diálogo, respeito mútuo e cooperação mutuamente benéfica", acrescentou.

A diplomacia russa salientou que a decisão não foi apoiada pelos principais países latino-americanos, como Argentina, Brasil, México, que se abstiveram, nem por países caribenhos como São Cristóvão e Nevis ou São Vicente e Granadinas.

Zakharova realçou que a cooperação da Rússia com a OEA existe há 30 anos, embora a intensidade da interação tenha diminuído sob a liderança do secretário-geral da instituição, Luis Almagro, que fez "frequentemente declarações anti russas".

"Sob a sua 'supervisão', a OEA começou a recuperar as características do sempre lembrado 'Ministério das Colónias' dos Estados Unidos", afirmou a porta-voz, que também considerou que a organização, com sede em Washington, "perdeu há muito tempo o seu estatuto como a organização universal do Hemisfério Ocidental".

"Não nos apegamos ao estatuto de observador na OEA. Os motivos e objetivos de nossa operação militar especial na Ucrânia são conhecidos e compreensíveis para parceiros imparciais abertos ao diálogo. Temos a certeza de que a história colocará tudo no devido lugar", acrescentou a porta-voz.

"Não temos a menor ilusão sobre a política norte-americana e canadiana. Esperamos que os latino-americanos possam entender em que jogo míope anti russo se envolveram na plataforma da OEA", sublinhou, assegurando que a cooperação da Rússia com a América Latina e o Caribe "continua e vai ser aprofundar".

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou na quinta-feira a suspensão da Rússia como observador permanente da organização, como uma punição pela invasão da Ucrânia.

O Conselho Permanente deu luz verde a uma resolução contra a Rússia com 25 votos a favor, 0 contra, 8 abstenções e uma ausência.

As oito abstenções foram de Honduras, México, El Salvador, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Argentina, Bolívia e Brasil. A ausência foi da Nicarágua.

A resolução, apresentada pela Guatemala e Antígua e Barbuda, com o apoio do Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Granada e Uruguai, foi aprovada em sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, realizada de forma presencial e virtual.

A suspensão tem efeito imediato e durará até que "o governo russo cesse as hostilidades, retire todas as suas forças e equipamentos militares da Ucrânia, dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, e regresse ao caminho do diálogo e da diplomacia", afirma o texto.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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De acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, este erro do presidente russo "vai atrasar o país por anos", mas Putin não recuará. 

Alguns elementos do círculo próximo do presidente russo Vladimir Putin estarão a começar a questionar a decisão de invadir a Ucrânia. De acordo com a Bloomberg, as perdas russas continuam a aumentar e há já quem considere que a invasão foi um "erro catastrófico"...Ler Mais


Maria Vorontsova tinha planeado uma escapadela romântica com o parceiro para celebrar o seu 37.º aniversário.

Opresidente russo, Vladimir Putin, impediu a filha mais velha, Maria Vorontsova, de viajar para comemorar o seu 37.º aniversário com medo de que ela não regressasse à Rússia, segundo relatos de Moscovo.

De acordo com o Evening Standard, Maria queria fazer férias numa praia tropical, na próxima semana, com Yevgeny Nagorny, de 33 anos, seu parceiro desde o fim do seu casamento, de acordo com o canal General SVR Telegram, que afirma ter conhecimento interno do Kremlin...Ler Mais

AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA: ESA contabiliza mais de 30 mil detritos espaciais na órbita da Terra

© Shutter Stock

Por LUSA

A Agência Espacial Europeia (ESA) contabiliza, num relatório hoje divulgado, mais de 30 mil detritos espaciais na órbita da Terra que estão identificados e são regularmente monitorizados por redes de vigilância.

O relatório de 2022 da ESA sobre ambiente espacial, que regista 30.920 detritos na órbita terrestre, realça que a quantidade de lixo espacial continua a aumentar.

Segundo o relatório, estão a ser lançados cada vez mais satélites para o espaço, nomeadamente constelações de pequenos satélites de comunicações, e poucos são removidos da órbita baixa da Terra, "fortemente congestionada", após o fim da sua missão.

De acordo com a ESA, existem no espaço 8.300 satélites, dos quais 5.400 estão ativos. Muitos satélites têm de ser desviados de objetos (foguetões, naves, satélites...) que foram lançados há várias décadas e se fragmentaram.

Em abril, um dos satélites do programa europeu de observação da Terra Copernicus teve de fazer uma manobra para evitar a colisão com um fragmento de um foguetão lançado há 30 anos.

O relatório da ESA estima em mais de 630 o número de ruturas, explosões, colisões ou acontecimentos anómalos que resultaram em fragmentações.

Nem todos os detritos espaciais estão catalogados e rastreados. Partindo de modelos estatísticos, a ESA estima que existem 36.500 detritos com mais de 10 centímetros, mais de um milhão com tamanho variável entre 1 e 10 centímetros e 130 milhões com 1 milímetro a 1 centímetro.

Com lançamento previsto para 2025, a missão ClearSpace-1 será a primeira da ESA dedicada à remoção de lixo espacial, no caso um pedaço de um foguetão enviado em 2013.


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O Ingenuity chegou ao planeta no início de 2021.

Ohelicóptero enviado pela NASA para Marte - o Ingenuity - acabou de estabelecer um novo recorde de voo no ‘Planeta Vermelho’, naquilo que foi apelidado como o “voo mais ambicioso” da pequena aeronave.

Como conta o Digital Trends, o Ingenuity foi capaz de voar por uma distância de 708,4 metros, um aumento considerável tendo em conta que (no voo anterior) a distância foi de 631,8 metros. O pequeno helicóptero também conseguiu ultrapassar o seu anterior recorde de voar a uma velocidade de 0,5m/s e foi capaz de atingir os 0,6m/s.

O Ingenuity chegou a Marte no início de 2021 a acompanhar o rover Perseverance e, desde então, já realizou mais de duas dezenas de voos no planeta - bem mais dos cinco voos que estavam inicialmente previstos pela NASA.

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Juristas "endossam" adesão da Guiné-Bissau ao Tribunal Penal Internacional

 Sede do Trbunal Penal Internacoonal, Haia, Holanda, 7 Novembro 2022

Voaportugues.com 

Presidente do TPI, Piotr Hofmanski, fez o pedido ao Presidente Umaro Sissoco Embaló

BISSAU — O desafio lançado pelo presidente do Tribunal Penal Internacional (TPI) ao chefe de Estado guineense para que o país adira ao Estatuto de Roma, tratado fundador daquele órgão, é bem visto por juristas.

Alguns, no entanto, lembram que os decisores podem não estar muito interessados por ficarão expostos em caso de prática de crimes.

“Vim à Guiné-Bissau para pedir ao país para se juntar ao Estatuto de Roma, que é o tratado fundador do Tribunal Penal Internacional”, afirmou o juiz Piotr Hofmanski, numa declaração à comunicação social, após um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

A VOA falou com juristas, tendo Luís Landim lembrado que não é uma jurisdição que vem substituir as instâncias nacionais.

“É uma jurisdição que vem de certo modo cumprimentar e ser, em algumas situações, uma alternativa nos casos em que as instituições nacionais não sejam capazes de dar respostas”, apontou.

O também jurista Suleimane Cassamá destaca que a adesão da Guiné-Bissau ao TPI que traz efeitos dissuasivos.

“As pessoas passam a evitar a violação dos direitos humanos, mesmo estando no exercício de funções do Estado”, acrescenta.

Para o presidente do TPI, a adesão do país a esta instância judicial “pode contribuir para fortalecer o sistema de justiça e torná-lo mais universal”.

Sobre esta afirmação, apesar de anotar algum desconforto, o jurista Luis Landim diz ser “uma pura verdade, mas é preciso ter presente a lógica da justiça internacional [caso do TPI] não é mesma lógica da justiça nacional.

O Estatuto de Roma, tratado fundador do Tribunal Penal Internacional, foi adoptado em julho de 1998 e entrou em vigor em 2002.

Dos 183 países signatários, 123 ratificaram o Estatuto de Roma, entre eles 34 africanos.

“A Guiné-Bissau tem no poder pessoas que normalmente não só reportam os relatórios que espelham a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, mas pela responsabilidade do próprio Estado em ser aquela pessoa colectiva que investida do poder viola os direitos humanos”, justifica Suleimane Cassamá como uma das causas para o país não integrar o TPI.

CASO 1 DE FEVEREIRO: Está decidido

Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.com

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Presidente da ANP recebeu esta sexta-feira em audiência os embaixadores da Coreia do sul e do Irão...

Cipriano Cassamá, Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, recebeu esta sexta-feira (22.04) em audiência separadas os embaixadores da Coreia do sul e da República Islâmica do Irão.
 O teor destes encontros é no âmbito Programa de reforço da Cooperação parlamentar entre a Guine-Bissau com estes países.

Kim Jong Un troca cartas com presidente sul-coreano

Depois de receber uma carta pessoal do presidente sul-coreano Moon Jae In em 20 de abril, Kim Jong Un enviou sua carta de resposta para ele no dia seguinte.

Os líderes da Coreia do Norte e do Sul trocaram cumprimentos nas cartas.

Referindo-se aos esforços feitos pelos dois líderes do norte e do sul para a paz da Península Coreana e a cooperação norte-sul na difícil situação até agora, Moon Jae In expressou em sua carta a vontade de fazer das declarações de cooperação norte-sul uma base para a reunificação mesmo após sua aposentadoria.

Kim Jong Un lembrou que os líderes do norte e do sul divulgaram as históricas declarações conjuntas dando esperança para o futuro a toda a nação e apreciaram os tormentos e esforços de Moon Jae In pela grande causa da nação até o último dia de seu mandato.

Se os dois lados fizerem esforços incessantes com esperança, as relações intercoreanas melhorarão e se desenvolverão como a nação espera e espera, eis o mesmo ponto de vista partilhado pelos dois dirigentes que mutuamente enviaram calorosas saudações aos compatriotas do norte e do sul.

A troca de cartas pessoais entre os líderes do norte e do sul é um testemunho de sua profunda confiança.

Agência Central de Notícias da Coreia


terça-feira, 19 de abril de 2022

Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 18-4-22...RTP África Repórter África

A inauguração de um distrito de residências com terraços em Pyongyang

Como construções monumentais surgem continuamente de acordo com o grande plano para a prosperidade do país avançado durante o 8º Congresso do Partido de Trabalho da Coreia, um distrito de residências com terraços mostrou sua forma de luxo às margens do rio Pothong em Pyongyang, em ao mesmo tempo que a cidade de Songhwa de 10.000 novas unidades habitacionais.

Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, tomou a iniciativa de construir este distrito para distribuir residências de luxo a pessoas de mérito que contribuíssem para o desenvolvimento do país .

Em 13 de abril, ele cortou a fita inaugural do distrito na cerimônia de inauguração.

Aos donos das novas habitações que lhe agradeceram com lágrimas de emoção, afirmou: O termo "mundo do povo" não é um slogan, as pessoas que têm o seu poder nas mãos são os senhores dignos que devem naturalmente usufruir de todas as civilizações e de todas as a felicidade do mundo. E para continuar:

Talvez se o grande Líder Kim Il Sung soubesse que um berço de felicidade para pessoas merecedoras foi montado no lugar de sua residência evacuada, ele ficaria muito feliz com isso.

Apertando ternamente as mãos dos donos das residências que não queriam se despedir dele, ele multiplicou seus desejos de felicidade para suas vidas e prometeu demorar para voltar a eles.

Após a cerimônia de inauguração, os donos das residências fizeram um tour pelos seus alojamentos.

Agência Central de Notícias da Coreia