sexta-feira, 4 de março de 2022

Elon Musk provoca Rússia depois que eles param de vender motores de foguete para os EUA

Por g7.news/tecnologia  

O chefe da SpaceX, Elon Musk, zombou da Rússia quando o país disse que deixaria de fornecer motores de foguete para os Estados Unidos em retaliação às sanções impostas por invadir a Ucrânia.

O chefe da agência espacial estatal, Dmiitry Rogozin, foi ridicularizado por Musk depois de sugerir que os EUA teriam que entrar em órbita em “suas vassouras”.

“vassouras americanas”, provocou Musk no Twitter ao postar um vídeo do foguete Falcon 9 da SpaceX lançando outro 47 satélite Starlink em órbita.

Musk parece ter irritado o governo russo depois de ativar o sistema de internet por satélite SpaceX sobre a Ucrânia em resposta a um pedido da liderança do país em apuros.

O empresário também ofereceu publicamente à Ucrânia conselhos sobre a melhor forma de se manter conectado à internet durante a invasão russa.

Rogozin disse à televisão estatal russa: “Numa situação como essa, não podemos fornecer aos Estados Unidos os melhores motores de foguete do mundo. Deixe-os voar em outra coisa, em suas vassouras, não sei o quê.”

Ele disse que a Rússia entregou 122 motores RD-180 para os EUA desde a década de 1990, dos quais 98 foram usados ​​para alimentar os veículos lançadores Atlas.

Além de provocar a Rússia, Musk também anunciou na quinta-feira que a SpaceX atualizou seu software Starlink “para reduzir o pico de consumo de energia, para que o Starlink possa ser alimentado pelo isqueiro do carro”.

E ele acrescentou: “Roaming móvel habilitado, para que a antena phased array possa manter o sinal enquanto estiver no veículo em movimento”.

Na quarta-feira, Musk ridicularizou Rogozin, que é o ex-vice-primeiro-ministro russo, depois que ele questionou por que o empresário havia disponibilizado o Starlink após a invasão russa.

“A Internet civil ucraniana estava passando por estranhas interrupções – mau tempo, talvez? – então a SpaceX está ajudando a consertá-lo”, tuitou Musk para o político.

Também veio depois que Mykhailo Fedorov, ministro da transformação digital da Ucrânia, postou uma foto de um terminal Starlink em um telhado na Ucrânia.

“Com os ataques russos à nossa infra, precisamos de geradores para manter os Starlinks e serviços que salvam vidas online – ideias?”, tuitou Fedorov para Musk.

Ele respondeu que painéis solares e baterias seriam melhores do que geradores para alimentar os terminais durante o conflito.

O CEO da SpaceX também acrescentou que a energia solar não tem uma “assinatura de calor ou fumaça e não fica sem combustível”.

“(Elon Musk) ótimas sugestões! Temos azar com nuvens de tempo + fumaça de cidades em chamas e com danos de infra não podemos carregar baterias na rede”, respondeu o ministro.

“Última vez para combustíveis fósseis agora? então você ajuda a reconstruir a Ucrânia com armazenamento solar+completo?”

Musk respondeu que, apesar do “obscurecimento”, a energia solar “funciona melhor do que se imagina”.

“Bom ponto – deve funcionar mesmo com invernos ucranianos! Manteremos você informado à medida que lançarmos mais Starlinks em todo o país. OBRIGADO novamente por nos ajudar com (Starlink) – isso salvará muitas vidas”, tuitou Fedorov.

Diálogo de paz? Só se Kyiv aceitar "todas as exigências russas"

© Lusa

Notícias ao Minuto  04/03/22 

A Rússia só aceita um diálogo de paz com a Ucrânia se Kyiv aceitar "todas as exigências russas", disse hoje o Presidente russo ao chanceler alemão, segundo o relato da conversa telefónica divulgado em Moscovo.

"A Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos aqueles que querem a paz na Ucrânia. Mas na condição de todas as exigências russas serem satisfeitas", disse o Kremlin (Presidência) sobre a declaração de Vladimir Putin a Olaf Scholz, citado pela agência francesa AFP.

Durante a conversa, Putin repetiu a Scholz as suas exigências: um estatuto "neutro e não nuclear" para a Ucrânia, a "desmilitarização obrigatória" e "desnazificação" do país, o reconhecimento da anexação russa da Crimeia e a soberania das regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano.


O líder russo disse que "espera que os representantes de Kyiv adotem uma posição razoável e construtiva na terceira ronda de negociações", que as autoridades ucranianas admitiram que se realizará este fim de semana.

Putin assegurou também que as forças russas não estão a bombardear Kyiv ou as principais cidades ucranianas, qualificando como "uma fabricação grosseira de propaganda" os relatos sobre a destruição causada na Ucrânia.

O Presidente da Rússia disse ainda que as "metas e objetivos" de Moscovo na sua guerra com a Ucrânia "serão sem dúvida implementados".

No respetivo relato da conversa, o Governo alemão disse que Scholz pediu a Putin que coloque imediatamente um fim aos combates na Ucrânia e abra corredores de ajuda humanitária.

Na conversa, "o chanceler disse que estava muito preocupado", invocando "as imagens e informações terríveis vindas da Ucrânia", de acordo com um comunicado divulgado em Berlim.

Scholz e Putin concordaram em voltar a falar, em breve, acrescentou o gabinete do chefe do Governo alemão.

A Rússia invadiu novamente a Ucrânia em 24 de fevereiro, depois de ter anexado a Crimeia em 2014.

Na mesma altura, eclodiu uma guerra separatista nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, com apoio de Moscovo, que provocou mais de 14.000 mortos em oito anos.

A atual ofensiva militar, que entrou hoje no nono dia, provocou milhares de mortos, entre civis e militares, mas o número preciso está por contabilizar.

A invasão também levou mais de 1,2 milhões de pessoas, maioritariamente mulheres e crianças, a fugir da Ucrânia para os países vizinhos, sobretudo Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O avanço das tropas russas provocou também a destruição de muitas infraestruturas civis na Ucrânia, apesar de a Rússia reclamar que só está a atacar alvos militares.

Este é considerado o ataque militar mais grave de um país contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Mali: Pelo menos 46 militares mortos e 24 feridos em ataque

© Shutterstock

Por LUSA   04/03/22 

Pelo menos 46 militares morreram e 24 ficaram feridos num ataque hoje no Mali de um grupo armado ainda não identificado na cidade de Mondoro, a nordeste da capital do país, Bamako, e na fronteira com o Burkina Faso.

No ataque, que visava uma guarnição das Forças Armadas do Mali (FAMA), também foram destruídos 21 veículos militares, incluindo cinco blindados, disseram fontes militares e locais à agência de notícias espanhola Efe.

As fontes acrescentaram que os responsáveis do exército do Mali tinham convocado uma reunião urgente para avaliar a situação.

Até agora, o governo central não comentou o ataque, e nenhum grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo mesmo, embora o 'modus operandi' dos atacantes corresponda ao dos grupos rebeldes.

Em meados do mês passado, mais de 40 civis malianos foram mortos em três dias em ataques às suas aldeias na região de Gao, no norte do país, mas os ataques não foram reclamados.

Contudo, fontes de segurança consultadas pela Efe atribuíram a responsabilidade por estes ataques ao Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos (leal à Al-Qaida) e ao Estado Islâmico, que multiplicaram as suas ações deste tipo com o objetivo de se posicionarem na área, após a anunciada retirada das tropas francesas.

A 17 de fevereiro, a França e os seus parceiros europeus que intervêm no Mali, para além do Canadá, anunciaram uma retirada militar coordenada daquele país, onde a operação francesa Barkhane e as forças especiais europeias Takuba estão presentes.

O Mali, um país pobre e sem litoral, no coração do Sahel, assistiu a dois golpes militares, em agosto de 2020 e maio de 2021, e está mergulhado numa grave crise de segurança desde 2012, associado a insurreições 'jihadistas' no norte.


Leia Também: Mali. Suécia retira militares da Minusma em 2023, um ano antes

GUERRA NA UCRÂNIA - BBC suspende "temporariamente" trabalho dos jornalistas na Rússia

© Reuters

Notícias ao Minuto  04/03/22 

Em causa está uma iniciativa legislativa, aprovada esta sexta-feira pelo parlamento da Rússia, que pune quem espalhar informações “falsas” sobre o exército do país.

A BBC anunciou, esta sexta-feira, que irá “suspender temporariamente” o trabalho de todos os seus jornalistas na Rússia, enquanto “avalia todas as implicações” de uma nova lei aprovada hoje pelo parlamento russo. 

A iniciativa legislativa pretende punir quem espalhar informações “falsas” sobre o exército do país e será o governo russo a decidir quais são as notícias verdadeiras ou falsas. As penas podem ir até aos 15 anos de prisão.

Para Tim Davie, diretor-geral da BBC, a “legislação parece criminalizar o processo de jornalismo independente” e “não há outra opção a não ser suspender temporariamente o trabalho de todos os jornalistas da BBC News e das respetivas equipas de apoio, enquanto se avalia as implicações desde desenvolvimento indesejado”. 

Em comunicado, o responsável frisou que o serviço da BBC News em russo continuará operacional fora da Rússia, mas “a segurança dos funcionários é primordial”. “Não estamos preparados para expô-los ao risco de processos criminais simplesmente por fazerem o seu trabalho. Gostaria de prestar uma homenagem a todos, pela sua coragem, determinação e profissionalismo”, afirmou.

Segundo um comunicado do Kremlin, a nova lei condena com multas ou pena de prisão de até três anos quem, intencionalmente, propagar informações “falsas” sobre a atuação das forças armadas. No caso de se tratar de um grupo organizado esta pena pode ir até aos 10 anos, e caso haja agravante, esta pena pode ir até aos 15 anos de prisão.

Este é o nono dia desde a invasão da Ucrânia por ofensivas russas. Segundo os últimos dados, mais de dois mil civis ucranianos morreram desde então e mais de um milhão de pessoas abandonaram o país, metade das quais são crianças. 


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O Guia Michelin, considerado a bíblia gastronómica mundial, anunciou hoje a suspensão das suas atividades na Rússia devido à guerra na Ucrânia.

Adecisão de se retirar ocorre após o guia ter atribuído, pela primeira vez, estrelas a nove restaurantes de Moscovo, em outubro passado, o que foi considerado como um elogio internacional à gastronomia russa, frequentemente desdenhada.


O exército russo usou em Kharkiv, cidade no leste da Ucrânia, armas de fragmentação, indiscriminadamente letais para a população civil e cuja utilização pode constituir um crime de guerra, disse hoje a ONG Human Rights Watch (HRW).

As forças russas fizeram uso dessas armas "em pelo menos três bairros residenciais de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, a 28 de fevereiro", afirmou a organização internacional de defesa de direitos humanos, citada pela agência francesa AFP.


BBC lançou site em navegador usado para aceder à 'dark web'

Entire Staff Of Russian TV Resigns Live On-Air

The entire staff of a Russian television channel resigned live on-air after declaring "no to war" in the final telecast. The decision was taken by the staff of TV Rain (Dozhd) after Russian authorities suspended its operations over its coverage of Ukraine war.👇
NDTV  Mar 4, 2022

Ucrânia - Rússia atribui ataque a central nuclear a sabotadores ucranianos

Por  LUSA  04/03/22  

A Rússia negou hoje ter atacado a central nuclear de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, a maior da Europa, e alegou que o incidente foi uma provocação de um grupo de sabotagem ucraniano.

"O objetivo da provocação do regime de Kiev a esta instalação nuclear foi uma tentativa de acusar a Rússia de criar uma fonte de contaminação radioativa", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela agência espanhola EFE.

O porta-voz disse que as tropas russas controlam a central e a cidade de Enerhodar, onde se situa, e que a infraestrutura nuclear está a funcionar normalmente desde 28 de fevereiro, quatro dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.

"No dia 04 de março, por volta das 02:00 (...), uma patrulha russa foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano. Com o objetivo de atear fogo ao edifício, as tropas foram atacadas de várias janelas do centro de treino da fábrica", disse o militar russo.

Konashenkov disse que os militares russos responderam ao ataque dos "sabotadores ucranianos", que acusou de terem iniciado o incêndio ao fugirem, o que descreveu como "uma monstruosa provocação".

"A reação imediata do Presidente [ucraniano Volodymyr] Zelensky sobre a alegada ameaça à central nuclear e as suas conversações com Washington e Londres não deixam margem para dúvidas", disse, observando que o objetivo era culpar a Rússia por uma fuga radioativa.

O porta-voz do Ministério da Defesa disse que o incidente era um indicador de um "plano criminoso do regime de Kiev" ou um sinal de que Zelensky perdeu o "controlo de grupos de sabotagem com a participação de mercenários estrangeiros".

"Neste momento, o pessoal da central nuclear de Zaporizhzhia continua a trabalhar normalmente, a prestar assistência às instalações da central e a controlar a situação radioativa", disse.

O incêndio no centro de formação da central nuclear cobriu uma área de 2.000 metros quadrados e foi extinto por bombeiros ucranianos nas primeiras horas da manhã.

A companhia nuclear estatal da Ucrânia disse que três soldados ucranianos foram mortos e dois ficaram feridas no ataque russo.

A central situa-se a cerca de 450 quilómetros a sudeste da capital ucraniana, Kiev.

Ao denunciar o ataque, o Presidente da Ucrânia acusou a Rússia de "terrorismo nuclear" e de "querer repetir" a catástrofe de Chernobyl, a central ucraniana onde ocorreu o pior desastre nuclear da história, em 26 de abril de 1986.

"Alertamos todo o mundo para o facto de que nenhum outro país além da Rússia alguma vez disparou contra centrais nucleares. Esta é a primeira vez na nossa história, a primeira vez na história da Humanidade. Este Estado terrorista recorreu agora ao terror nuclear", disse Zelensky, num vídeo difundido pela presidência ucraniana.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.


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O presidente russo, Vladimir Putin, recomendou aos países vizinhos que "não agravem a situação, não imponham limitações", garantindo que "não tem más intenções", enquanto o Kremlin apelou à união do povo da Rússia.

"Quero sublinhar novamente -- sempre o dissemos - que não temos más intenções em relação aos nossos vizinhos", disse Putin, durante uma conversa com o governador do enclave de Kaliningrado, Anton Alikhanov, no momento em que tropas russas invadem a Ucrânia.


O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) declarou hoje que a invasão russa na Ucrânia é um "castigo divino" para o Ocidente pela sua "infidelidade", bem como pelo seu "apoio" e participação em guerras em países islâmicos.

No editorial da revista semanal 'Al Naba', difundido pelo EI através dos seus meios de comunicação, a organização 'jihadista' estimou que a guerra na Ucrânia "terá consequências significativas que mudarão muitas das leis de paz e guerra entre os países" ocidentais.

O grupo terrorista também sublinhou que o conflito "irá espalhar-se para outras capitais europeias".


Cerimónia de promoção de patentes às Chefias Militares recém nomeadas e empossadas pelo Presidente da República.


Cerimónia de Promoção à Oficiais Generais, tendo em conta a adequação das patentes às funções para os recém nomeados:
  • - Promover o Capitão-de-mar-e-Guerra, Hélder Nhanque, à Contra-Almirante;
  • -  Promover o Coronel, Horta Inta-a, à Brigadeiro General;
  • - Promover o Coronel, Baute Yamta Na Mam, à Brigadeiro General.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló Radio TV Bantaba

UCRÂNIA -Vídeo do incêndio na central nuclear. "Toda a Europa está em risco"

© @Podolyak_M/Twitter

Notícias ao Minuto  04/03/22 

Entretanto, as tropas russas já tomaram a central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia.

As tropas russas já tomaram a central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa, depois de a terem bombardeado na madrugada desta sexta-feira. Um incêndio deflagrou não muito longe dos seis reatores da central. 

As imagens do bombardeamento foram partilhadas pelo conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak.

@AFP Português Maior usina nuclear da Europa pega fogo na Ucrânia | AFP
O chanceler da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu às tropas russas um cessar-fogo imediato na central nuclear de Zaporizhia, a maior da Europa, atingida nesta sexta-feira por um incêndio causado por bombardeios.

"Toda a Europa está em risco de repetir uma catástrofe nuclear", escreveu na legenda das imagens.

As chamas foram extintas, entretanto, pelos bombeiros.

As autoridades ucranianas garantiram que os seis reatores de Zaporizhzhia não foram afetados e que o incêndio atingiu apenas um edifício e um laboratório do local.


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Invasão da Rússia à Ucrânia não é vista com bons olhos por várias personalidades do império de Putin. E até dentro do círculo do presidente russo se começam a ouvir vozes de discórdia

Alexei Mordashov, o homem mais rico da Rússia, pediu que se "pare com o banho de sangue para ajudar as pessoas afetadas a refazer as suas vidas". Depois dos bilionários russos Mikhail Fridman e Oleg Deripaska terem rompido as fileiras do Kremlin e terem apelado ao fim da invasão da Rússia à Ucrânia, foi a vez de um dos empresários mais importantes se insurgir contra o conflito...


A NATO sublinhou hoje que é uma organização defensiva, que não procura o conflito armado com a Rússia, mesmo à luz da agressão à Ucrânia, mas advertiu que, se o conflito chegar à Aliança, protegerá "cada centímetro" do seu território.

"Somos uma aliança defensiva, não procuramos conflitos, mas se o conflito chegar a nós, estamos prontos e vamos defender cada centímetro do território da NATO", advertiu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à chegada ao quartel-general da Aliança, em Bruxelas, para uma reunião do Conselho do Atlântico Norte ao nível de chefes de diplomacia...


Declaração de Volodymyr Zelensky após a Rússia ter bombardeado a central nuclear de Zaporizhzhia. 

"Esta noite poderia ter sido o fim da História para a Ucrânia e a Europa". A (poderosa) frase é de Volodymyr Zelensky, citado pelo The Kyiv Independent, após a Rússia ter, nesta madrugada, bombardeado a central nuclear de Zaporizhzhia... 


A China disse hoje estar "seriamente preocupada com a segurança" das instalações nucleares na Ucrânia, após um incêndio numa central nuclear ucraniana, a maior da Europa, provocado por fogo de artilharia russa.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, afirmou que a China vai continuar a acompanhar os desenvolvimentos na central de Zaporizhzhia, localizada na cidade de Enerhodar, apelando a "todas as partes envolvidas que mantenham a calma e a contenção, evitem uma maior escalada da situação e garantam a segurança das instalações em causa".


A manhã nos mercados fica marcada pelo agravamento do custo dos produtos energéticos depois da tomada de controlo da Rússia da maior central maior central nuclear da Europa, na Ucrânia.


Suzy Barbosa diz que é um importante sinal político a visita ao país do chefe do governo de Portugal.

António Costa visita a partir de amanhã a Guiné-Bissau.
Radiobantaba.com  04/03/2022

A ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzy Carla Barbosa, considera que a visita é um importante sinal político de Portugal.

Visita do Primeiro-ministro Português está marcada para acontecer pouco mais de um mês após a tentativa de golpe de Estado. Um dos pontos altos será a constatação da forma como está a ser aplicado o programa estratégico da Cooperação entre os dois países, assinado no ano passado, avaliado em 60 milhões de euros.

A chefe da diplomacia guineense diz que é um importante sinal político a visita ao país do chefe do governo de Portugal, o mesmo depois da tentativa do golpe de Estado.

“Um sinal político importante, a Guiné-Bissau neste precisa que os amigos venham. E sem dúvida que o facto de Portugal, que é a nossa porta de entrada na Europa, é muito significativo.”

Suzy Barbosa, destaca na agenda da visita de António Costa o acompanhamento da aplicação do Programa Estratégico de Cooperação PEC, assinado no ano passado entre os dois países por um período de cinco anos.

“Sobretudo porque ele vem para ver a execução do PEC, que já está a ser diferentes setores executado, nomeadamente no setor da saúde, da educação e também da administração pública.”

A construção da futura Escola Pública Portuguesa na Guiné-Bissau é outro assunto destacado pela ministra.

“E vai ser a primeira escola oficial portuguesa na Guiné-Bissau. Como sabe que atual é uma associação de pais que a gere. Eu acho que reforçar dos laços culturais entre a Guiné-Bissau e Portugal. Sem dúvidas, Portugal continua a investir no setor da educação, dada a grande prioridade que nós também intervimos nesse setor. Isso vai permitir com que haja maior identificação cultural entre os dois países e que a formação sejam muito similar. Então sem dúvidas, é importante para nós.”

A visita de António Costa a Guiné-Bissau estava previsto acontecer no ano passado, mas foi adiada devido à evolução da pandemia propagada por covid-19. Entretanto, foi neste ano que o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Guiné-Bissau.

RTB/RTPA

quinta-feira, 3 de março de 2022

Ucrânia. Ataque aéreo russo em Cherniguiv mata pelo menos 33 civis

© Reuters

Notícias ao Minuto  03/03/22 

Pelo menos 33 civis morreram num ataque aéreo russo que atingiu duas escolas e várias casas na cidade ucraniana de Cherniguiv, anunciaram hoje os serviços de emergência, num novo balanço.

Imagens do serviço de situações de emergência mostram colunas de fumo que se erguem de edifícios de apartamentos em ruínas, com escombros amontoados no solo e equipas de socorro transportando cadáveres.

As equipas de resgate prosseguem as operações de busca entre os escombros, e as autoridades ucranianas admitem que o número de vítimas seja mais elevado do que indicam os atuais dados.

Localizada a 140 quilómetros a nordeste de Kiev, Cherniguiv foi atacada por tropas russas a 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão da Ucrânia pelas forças russas, estando situada numa das principais estradas que levam à capital.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já fizeram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.


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Os EUA pediram hoje aos países africanos que condenem rotundamente a invasão russa da Ucrânia, um dia após 16 daqueles países se terem abstido ou votado contra uma resolução nesse sentido na Assembleia Geral das Nações Unidas.

"Não estamos a pedir-vos que escolham lados. Pedimos aos africanos que se unam a nós para escolher os princípios (...) de soberania, integridade territorial, resolução pacífica de conflitos e proteção de civis", disse hoje a sub-secretária de Estado para os assuntos africanos, Molly Phee, numa conferência de imprensa virtual.


Russos que estão contra a guerra tentam sair do país com medo da lei marcial e consequências económicas.

Àmedida que os ucranianos se veem obrigados e deixar o seu país, também um número crescente de russos está a abandonar o sítio que os viu nascer, receosos de uma possível lei marcial e das consequências da guerra - com a qual apenas 45% da população concorda. 

É o caso de Alexei Trubetskoy, que conta ao The Guardian que no dia 24 de manhã, assim que viu as notícias da invasão, soube que tinha de deixar a Rússia. 

"Levantei-me, vi as notícias e percebi que tinha de partir assim que pudesse", conta o diretor de uma escola de língua inglesa em Moscovo. Nesse mesmo dia, comprou um bilhete para o Sri Lanka.

"Ficou claro para mim que a horrível invasão ia mudar a Rússia para sempre".

"Espero regressar ao país que amo, mas não está completamente claro o que irá acontecer a seguir. O meu futuro é-me tirado, o país não será o mesmo", disse ainda Trubetskoy.

Quem deixa a Rússia teme a lei marcial - que obriga homens a lutar na guerra - e consequências económicas e políticas. O rublo russo e os mercados financeiros caíram esta semana após o Ocidente ter implementado sanções , e Moscovo também assistiu a um êxodo em massa de empresas ocidentais como a Ikea, Apple, H&M e Nike.

Mas quem fica e discorda da guerra enfrenta as consequências desta mas também a prisão. Mais de 7.500 pessoas foram detidas até agora em protestos antiguerra em todo o país, de acordo com o site de monitorização independente OVD-Info. Também os meio de comunicação social enfrentam dias negros, com jornais independentes e fora da influência de Putin e serem forçados a evitar palavras como "invasão" e "guerra".

Segundo o mesmo jornal, a análise do Google mostrou que a palavra "emigração" sofreu um pico de buscas durante a última semana, enquanto inúmeros canais de Telegramas foram criados, nos quais os russos preocupados estão a discutir formas de deixar o país.

"Reuni a minha família depois de um amigo no 'topo' me ter telefonado sobre esta coisa da lei marcial. Reservámos o primeiro avião disponível na terça-feira e voámos para um país aleatório onde nunca tinha estado antes", disse ao mesmo jornal Anton, um diretor sénior de uma grande empresa russa de petróleo e gás. "Não tenciono lutar nesta guerra que não foi uma decisão minha para começar".

Aqueles que pretendem partir enfrentaram uma grave falta de voos disponíveis depois de os países ocidentais terem fechado o seu espaço aéreo às companhias aéreas russas. Moscovo também fechou o seu espaço aéreo a grande parte do Ocidente em resposta a esta situação. Poe exemplo, os voos para Erevan (capital da Arménia), Istambul ou Belgrado estão esgotados e um bilhete para o Dubai custa 3.625 euros nesta altura.

Andrei, um realizador de cinema, quase ficou retido no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscovo, quando tentava apanhar um voo para Baku. Revistaram-lhe a bagagem e um funcionário leu todas as suas conversas nos chats. “Ele pegou no meu telemóvel e passou uma hora a vasculhar tudo. Felizmente, apaguei todas as mensagens em que declarava a minha oposição à guerra no Telegram e no Signal”, testemunha ainda Andrei. 

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS ORDINÁRIO DE 3 DE MARÇO DE 2022

Confira o teor do Comunicado do Governo após a reunião ordinária do Coletivo Governamental.👇


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 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

PROGRAMA DE CANTINA ESCOLAR AUMENTA PERMANÊNCIA DE MENINAS NAS SALAS DE AULAS

Por: radiosolmansi.net

O representante residente do Programa Alimentar Mundial (PAM), João Manja, afirma que a alimentação escolar contribuiu no aumento da participação das meninas nas salas de aula.

O representante de agência das Nações Unidas falava, esta quinta-feira, durante o ato de celebração do dia Africano da Alimentação Escolar, instituído em 2016 pela UA, que se assinala a 1 de março.

João Manja reconhece que levar a alimentação escolar aumenta o equilíbrio do género, facto que permite que as raparigas possam ter a liberdade de irem à escola.

Citando os dados da organização, Manja afirma que mais de 150 mil alunos Guineenses, de primeira à sexta classe, comem diretamente na escola.

O representante da União Africana no país, Ouvídio Pequeno, anuncia para breve a doação de mais de 200 milhões de francos cfa para as mulheres horticultoras.

O dia africano de alimentação celebra-se este ano sob o tema "Nutrição e desenvolvimento do capital humano em África através do aumento do investimento na alimentação escolar em casa" - reconhece os impactos devastadores da COVID-19 na nutrição, saúde e educação das crianças em idade escolar e nos meios de vida rurais e nos sistemas alimentares.

Na Guiné-Bissau, o PAM colabora com o Ministério da Educação Nacional no fornecimento de refeições quentes diariamente para mais de 150 mil crianças do ensino primário em 690 escolas em 8 regiões do país. Adicionalmente, o PAM oferece merendas para raparigas do 5.º ao 6.º ano, para levarem para casa como um incentivo para melhorar as suas inscrição e retenção na escola. 

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló presidiu hoje, a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros realizada no Palácio da República.



 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Briga de comadre


Zangam-se os comadres e descobrem-se os segredos
Lesmes, a muito que conhecemos os covardes por detrás de Carlos Santiago e isso é, só mais uma confirmação.👇

Estamos a Trabalhar Alfa Umaro

Reparação de bloco operatório de Hospital Regional dw Gabu

 

Depósito de petróleo atingido por ataque aéreo no norte da Ucrânia

© ДСНС України/Facebook

Notícias ao Minuto  03/03/22

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

Um reservatório de petróleo foi atingido por um ataque aéreo, esta quinta-feira, em Chernihiv, cidade localizada no norte da Ucrânia, de acordo com o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia.

O bombardeamento aconteceu pelas 8h10 da manhã (menos duas horas em Portugal Continental).

O reservatório em chamas tem capacidade para 5 mil metros cúbicos de petróleo.

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

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"Esta é a luta das pessoas. Putin não tem hipótese de ganhar"

© Reprodução Twitter / @DmytroKuleba

Notícias ao Minuto  03/03/22 

Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, mostrou, no Twitter, uma imagem que mostra a união do povo na luta contra o invasor russo.

"Esta é a verdadeira guerra das pessoas pela Ucrânia. Putin não tem hipóteses de ganhar". As afirmações são de Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que, através do Twitter, partilhou (e comentou) uma imagem onde é possível ver centenas de ucranianos a bloquear a entrada das tropas russas na cidade de Energodar, a sul do país.

"Nesta imagem, de ontem, civis bloqueiam os invasores russos em Energodar. É uma de centenas de fotos e vídeos semelhantes", acrescentou ainda Kuleba.

O governante pediu, no mesmo post, que a Ucrânia necessita de "parceiros" que a ajudem a defender-se. "Especialmente no ar. Fechem os céus agora!", apelou Dmytro Kuleba.

Recorde-se que a Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2 mil civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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Um empresário russo residente dos EUA, Alex Konanykhin, ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares pela detenção do presidente russo, como "criminoso de guerra", enquanto decorre a invasão da Ucrânia.

"Prometo pagar um milhão de dólares a qualquer agente da polícia que, cumprindo o seu dever constitucional, detenha Vladimir Putin como criminoso de guerra, segundo o direito russo e internacional", escreveu o empresário na sua conta na rede social Facebook há uns dias.


A invasão russa da Ucrânia causou mais de um milhão de refugiados, informou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu, esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.

O conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) aprovou hoje uma resolução na qual critica a Rússia pela invasão da Ucrânia e pelos potenciais perigos para as instalações nucleares naquele país.


Empresa produz, entre outras, (famosas) marcas como a Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff e White Horse.

ADiageo, o maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, com sede em Londres, no Reino Unido, suspendeu o fornecimento de álcool à Rússia, avançou, esta quinta-feira, a agência Nexta. "A nossa prioridade é a segurança do povo Ucrânia e de toda a região", disse um porta-voz.


Meninos foram também ensinados sobre o "perigo que a NATO representa para o país".

As crianças russas com idade escolar estão a ser ensinadas sobre a "necessidade" da invasão e da guerra na Ucrânia. De acordo com informações reveladas pela SkyNews, o Kremlin 'deu', esta quinta-feira, uma aula virtual sobre "como a missão de libertação da Ucrânia é uma necessidade".