A ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzy Carla Barbosa, considera que a visita é um importante sinal político de Portugal.
Visita do Primeiro-ministro Português está marcada para acontecer pouco mais de um mês após a tentativa de golpe de Estado. Um dos pontos altos será a constatação da forma como está a ser aplicado o programa estratégico da Cooperação entre os dois países, assinado no ano passado, avaliado em 60 milhões de euros.
A chefe da diplomacia guineense diz que é um importante sinal político a visita ao país do chefe do governo de Portugal, o mesmo depois da tentativa do golpe de Estado.
“Um sinal político importante, a Guiné-Bissau neste precisa que os amigos venham. E sem dúvida que o facto de Portugal, que é a nossa porta de entrada na Europa, é muito significativo.”
Suzy Barbosa, destaca na agenda da visita de António Costa o acompanhamento da aplicação do Programa Estratégico de Cooperação PEC, assinado no ano passado entre os dois países por um período de cinco anos.
“Sobretudo porque ele vem para ver a execução do PEC, que já está a ser diferentes setores executado, nomeadamente no setor da saúde, da educação e também da administração pública.”
A construção da futura Escola Pública Portuguesa na Guiné-Bissau é outro assunto destacado pela ministra.
“E vai ser a primeira escola oficial portuguesa na Guiné-Bissau. Como sabe que atual é uma associação de pais que a gere. Eu acho que reforçar dos laços culturais entre a Guiné-Bissau e Portugal. Sem dúvidas, Portugal continua a investir no setor da educação, dada a grande prioridade que nós também intervimos nesse setor. Isso vai permitir com que haja maior identificação cultural entre os dois países e que a formação sejam muito similar. Então sem dúvidas, é importante para nós.”
A visita de António Costa a Guiné-Bissau estava previsto acontecer no ano passado, mas foi adiada devido à evolução da pandemia propagada por covid-19. Entretanto, foi neste ano que o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Guiné-Bissau.
RTB/RTPA
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