Paria 08 de Novembro de 2021
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Passeata Presidencial! - (...) em Cabo-verde, o Embaló de passeio às ruas de Cidade Praia numa tarde brilhante aguardando o amanhecer do sol, para a cerimónia de investidura do Presidente recém reeleito Cabo-verdiano;
Tráfico de droga : TRIBUNAL DECRETA PRISÃO PREVENTIVA PARA IVAN SAMPAIO, LUCAS ROCHA E UM EX-CAPITÃO DE EXÉRCITO
O Juíz de instrução criminal do Tribunal Regional de Bissau decretou a prisão preventiva aos cinco suspeitos de tráfico da droga detidos pela Polícia Judiciária (PJ), nomeadamente, Ivan Regalla Sampaio e Melo, Lucas Inocêncio Rocha, o ex-capitão do exército Amadu Lamine Conté, e os seus comparsas Ernesto Augusto Ndengle, Domingos Vasco Mbatcha e Edinho Constantino Almeida.
Com a declaração da prisão preventiva dos suspeitos, a PJ intensifica a investigação do paradeiro de mais de novecentos quilogramas de cocaína pura que terão desaparecido das mãos de Ivan Sampaio e Lucas Rocha.
O Democrata soube que a droga foi entregue ao Ivan Sampaio, funcionário de uma uma transportadora aérea que opera na Guiné-Bissau, e Lucas Rocha, um dos responsáveis de uma agência funerária sita na Avenida Dom Settimio Arturo Ferrazzetta (estrada de Granja).
Ainda de acordo com a nossa fonte, a quantia estimada da droga estaria guardada na residência de Lucas Rocha, a pedido de Ivan Sampaio, que a recebera de Amadu Lamine Conté, que se identificou como ex-capitão do exército guineense.
“Dias depois foram informar ao ex-capitão Amadu Conté que foram assaltados, ou seja, assaltaram a casa de Lucas e levaram a droga”, contou a fonte.
A droga estimada em mais de 900 quilogramas desapareceu do esconderijo onde estava guardada por Lucas, mas como Amadu Conté e o seu grupo suspeitaram que estavam a ser traídos, raptaram o Ivan e o Lucas, levando-os para as localidades da floresta entre Mansoa e Bissorã, onde foram torturados, para revelar o esconderijo da droga.
“Amadu Conté não confiou nessas pessoas e acha que mentiram, por isso chamou Domingos e Ernesto, ambos apresentaram-se como militares, mas parece que não estão em ativo. Raptaram os dois rapazes e levaram-nos para a floresta”, revelou a fonte policial, acrescentando que a polícia suspeita que os dois rapazes foram assaltados por outros indivíduos até aqui não identificados e que terão levado os mais de 900 quilogramas de cocaína.
A fonte confessou que a situação “é complexa”, por isso a polícia intensificou a operação de investigação para descobrir mais implicados, dado que se trata de uma rede nova e bem estruturada. A PJ já deteve um dos elementos do grupo que assaltou a casa de Lucas e que terá levado a droga.
Por: José Augusto Silva
Militares portugueses apanhados em rede de tráfico de droga, ouro e diamantes
Militares portugueses na República Centro-Africana (fotografia de arquivo) CEMGFA/LUSA |
Sónia Trigueirão Publico.pt 8 de Novembro de 2021
Polícia Judiciária fez buscas nas regiões de Lisboa, Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro. Foram emitidos 100 mandados de busca e detidos dez arguidos. Forças Armadas sabiam da situação desde 2019 e a denúncia terá partido da Polícia Judiciária Militar.
A Polícia Judiciária (PJ) levou a cabo esta segunda-feira uma megaoperação, com o nome Miríade, de combate ao tráfico de droga, ouro e diamantes, avançou a TVI e confirmou o PÚBLICO.
Em comunicado, a PJ informou que foram emitidos 100 mandados de busca (95 domiciliárias e cinco não-domiciliárias) e para a detenção de dez arguidos, na sua maioria antigos militares. Entre eles está também um advogado de Cascais.
Três dos detidos ainda são militares e foram, por isso, levados para a prisão militar de Tomar, durante a tarde. Já os restantes ficam no estabelecimento prisional anexo à PJ. Só depois de serem presentes nas próximas 48 horas a um juiz, em Lisboa, se saberá as medidas que coacção a que ficaram sujeitos durante a investigação.
Foram realizadas buscas nas regiões de Lisboa, Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro. Um dos alvos das buscas foi o regimento de Comandos, no quartel da Carregueira, em Belas, concelho de Sintra.
Segundo a PJ, está em investigação uma rede criminosa, com ligações internacionais, que se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafacção e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas, tendo por objectivo o branqueamento de capitais.
Ao que o PÚBLICO apurou, os suspeitos são militares, comandos e ex-comandos, que não têm patentes altas. Suspeita-se de que terão usado as missões portuguesas, ao abrigo da ONU, nomeadamente na República Centro-Africana (RCA), para levar a cabo a actividade criminosa. Entre os suspeitos está também um actual elemento da GNR e um agente da PSP que participaram nestas missões. O elemento da PSP exerce funções no Comando Metropolitano de Lisboa.
Os militares transportavam droga, ouro e diamantes daquele país em guerra para a Europa, a bordo de aviões militares, cuja carga não é fiscalizada. A investigação apurou que, por exemplo, no que diz respeito aos diamantes em bruto, estes eram transportados por via terrestre para Antuérpia e Bruxelas, na Bélgica, onde eram vendidos a preços milionários.
Para branquear o dinheiro compravam criptomoedas, moedas virtuais transaccionadas na Internet sem controlo das autoridades financeiras. E recorriam a testas-de-ferro que colocavam as suas contas bancárias à disposição sendo assim incluídos num circuito de ocultação do dinheiro. Em troca disso, os testas-de-ferro chegavam a receber 50% do valor dos depósitos.
Esta investigação começou em 2020 e é dirigida pela 10.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa. O Ministério Público contou esta segunda-feira com o apoio de 320 inspectores e peritos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ nas buscas. A investigação foi acompanhada pelo juiz Carlos Alexandre. Nas buscas estiveram também elementos da Autoridade Tributária (AT).
Reacção do Governo
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou que o que aconteceu não deveria ter acontecido, mas não põe em causa a imagem das Forças Armadas portuguesas no mundo. “O que digo é que a imagem internacional de Portugal muito beneficia do facto de nós sermos, como gostamos de dizer, um contribuinte líquido para a segurança internacional, e do facto de, em particular nas missões de paz das Nações Unidas, mas também nas missões da NATO e da União Europeia, o papel desempenhado pelos militares portugueses ser unanimemente reconhecido”, afirmou.
E acrescentou: “Quer quando fui ministro da Defesa, quer agora como ministro dos Negócios Estrangeiros, não ouço de nenhum meu interlocutor internacional que fale sobre forças portuguesas destacadas em missões de paz internacionais outra coisa senão o pedido que nós continuemos e reforcemos a nossa presença”.
Também o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, comentou o assunto, dizendo que “as investigações são muito importantes” para a credibilidade das instituições militares. “Logo que houve algumas suspeitas sobre esta situação, os órgãos próprios passaram a fazer essa investigação e este resultado está agora a funcionar”, referindo desconhecer dados mais específicos sobre a operação policial em curso. O governante adiantou que, “neste âmbito, existe uma estrutura que é a Polícia Judiciária Militar que, desde o início, está envolvida, precisamente na investigação destas situações”, acrescentou, a partir da Marinha Grande.
“Aquilo que nós observamos é, com toda a tranquilidade, as instituições a funcionar, a esclarecer aquilo que têm de esclarecer e a actuar, se for caso disso, nesta situação”, considerou. Questionado sobre se esta situação afecta a imagem das Forças Armadas e de Portugal, Jorge Seguro Sanches respondeu: “Não, não afecta. Se houver alguma situação que deva ser esclarecida, ela tem de ser esclarecida. Se não fosse esclarecida é que poderia afectar...”
Denúncia chegou ao Estado-Maior-General das Forças Armadas em 2019
Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) informou que, em Dezembro de 2019, foi reportado ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) na República Centro-Africana (RCA), o eventual envolvimento de militares portugueses no tráfico de diamantes. O comandante da FND relatou a situação ao EMGFA, que, por sua vez, entregou a denúncia à Polícia Judiciária Militar (PJM) para investigação.
Refere o mesmo comunicado que a PJM fez a respectiva denúncia ao Ministério Público (MP), que nomeou como entidade responsável pela investigação a Polícia Judiciária civil.
O EMGFA confirma, no seu comunicado, que o que está em causa de momento é a possibilidade de alguns militares que participaram nas FND na RCA terem sido utilizados como correios no tráfego de diamantes, ouro e estupefacientes. Estes produtos foram alegadamente transportados nas aeronaves de regresso das FND a território nacional.
Além da denúncia imediata, o EMGFA diz que mandou reforçar os procedimentos de controlo e verificação à chegada dos militares das FND e respectivas cargas e que, neste momento, os “inquéritos militares e respectivas consequências estão pendentes das investigações em curso, com o cuidado de não interferir neste processo, ainda em segredo de justiça”.
“Uma vez esclarecidas as responsabilidades, as Forças Armadas tomarão as devidas medidas, sendo absolutamente intransigentes com desvios aos valores e ética militar. As Forças Armadas repudiam totalmente estes comportamentos contrários aos valores da instituição militar”, lê-se.
Ministro da Defesa diz que informou a ONU em 2020
O ministro da Defesa revelou, por sua vez, que informou as Nações Unidas (ONU) em 2020 das suspeitas de tráfico que recaíam sobre alguns militares portugueses em missão na República Centro-Africana, garantindo que estes já não se encontravam naquele território.
“Informei [a ONU] de que a denúncia tinha ocorrido, que o assunto tinha sido encaminhado para as nossas autoridades judiciais e que todos os elementos pertinentes tinham sido entregues para investigação judiciária. E também, naturalmente, que os militares sob suspeita já não estavam na RCA e que portanto podiam ter toda a confiança em relação às nossas Forças Armadas como sempre tiveram”, adiantou João Gomes Cravinho, em declarações à agência Lusa.
O governante garantiu ainda que “aqueles cujos nomes tinham sido indicados como suspeitos já não regressaram à RCA em missões posteriores”, vincando que “os militares denunciados já não estavam na RCA na altura da denúncia”.
GNR confirma detido na escola de formação em Portalegre
Já a GNR confirmou que foi detido pela Polícia Judiciária um guarda-provisório em formação, desde Junho de 2021, no 44.º Curso de Formação de Guardas em Portalegre, o qual ingressou na formação proveniente das Forças Armadas.
Portugal está presente na RCA desde o início de 2017, no quadro da Minusca (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana). A 6.ª FND, que o comunicado do EMGFA refere, chegou à RCA em Setembro de 2019 e teve a função de Força de Reacção Rápida. Da 6.ª FND fizeram parte 180 militares, na sua maioria pára-quedistas, pertencendo 177 ao Exército e três à Força Aérea.
Os membros da 6.ª Força Nacional Destacada na República Centro-Africana foram condecorados no dia 27 de Fevereiro de 2020, antes de serem substituídos pela 7.ª FND em Março, numa cerimónia realizada na capital, Bangui, num momento em que o destacamento desta unidade estava a terminar naquele país. A atribuição das medalhas aos 180 capacetes azuis da Força de Reacção Rápida portuguesa ao serviço da missão das Nações Unidas na RCA (Minusca) decorreu numa cerimónia organizada pela ONU, em M'poko, Bangui. Nesta altura estavam na RCA também 14 elementos da Polícia de Segurança Pública.
Segundo um comunicado da Minusca, divulgado na altura, os 180 militares portugueses “estiveram encarregues de proteger civis, recolher informações, responder às crises envolventes, conduzir patrulhas de longo alcance e de operações de controlo de áreas e vigilância”.
Durante os seis meses de operação, a 6.ª FND, ainda de acordo com o mesmo comunicado, “interveio em cenários terrestres e aéreos em vários locais, tendo participado em operações e escoltado altas autoridades”.
Citado pelo mesmo comunicado, o comandante do contingente, o tenente-coronel Victor Sérgio Antunes, disse estar orgulhoso por vários grupos armados terem “entrado em negociações com o Governo da RCA para resolver pacificamente” os seus diferendos.
Ao que o PÚBLICO apurou, esta investigação envolve militares que fizeram parte da 6.ª FND, assim como de anteriores. Cada missão dura seis meses e estarão em causa práticas criminosas que foram passando de uma força para a seguinte que a veio a render.
Segundo dados do EMGFA, na sua página oficial na Internet, actualmente estão empenhados na RCA 180 militares portugueses no âmbito da Minusca e 45 meios. Também na RCA, mas no âmbito da missão de treino da União Europeia (EUTM-RCA), estão actualmente empenhados 25 militares.
A Minusca tem como objectivos “apoiar a comunidade internacional na reforma do sector de segurança do Estado, contribuindo para a segurança e estabilização” da República Centro-Africana, informa ainda o EMGFA.
Desde 2013 que a RCA vive no caos e na violência, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por vários grupos armados que se juntaram, formando uma aliança com o nome de Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas, por seu turno, sob a designação anti-Balaka.
Este território tem sido palco de confrontos entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas. com Lusa
ANP: Conclusão do Debate da Situação dos Combatentes da Liberdade da Pátria. Parte 2 - 08/11/2021
ANP: Conclusão do Debate da Situação dos Combatentes da Liberdade da Pátria.Parte 1 - 08/11/2021
Operação “RED”: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE OFICIAL SUPERIOR DA “PIR” ENVOLVIDO NO TRÁFICO DE DROGA
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau deteve esta segunda-feira, 08 de novembro de 2021, um oficial da Polícia da Intervenção Rápida (PIR), subintendente (capitão) Carlos Elitiano Silva Ferreira (Ely), considerado um dos elementos do grupo que teria assaltado a residência de Lucas Rocha, levando mais de novecentos quilogramas de cocaína.
O Democrata soube que a PJ ouviu hoje o oficial das forças de segurança e no final da audição foi declarada a sua prisão. A polícia apreendeu também uma viatura de marca Ford que, de acordo com a fonte policial, é o automóvel usado no assalto para transportar a droga.
A droga em causa é estimada em mais de 900 quilogramas que terão desaparecido do esconderijo a guarda do Lucas, mas o ex-capitão, Amadu Lamine Conté e o seu grupo, quando suspeitaram que estariam a ser traídos raptaram o Ivan e o Lucas, levando-os para as localidades da floresta entre Mansoa e Bissorã, onde foram torturados para revelar o paradeiro da droga.
A unidade de combate à droga da PJ prossegue com os trabalhos da investigação no terreno à procura da cocaína escondida pelo grupo do oficial da PIR, Carlos Etiliano Silva Ferreira. No entanto, a fonte avançou que a polícia pode fazer mais detenções nas próximas horas.
Por: José Augusto Silva
Iniciou esta manhã, 8, em Bissau, a formação destinada aos Comandantes dos Postos e das Esquadras da Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública, respetivamente...
GUARDA NACIONAL (Guiné-Bissau)
Iniciou esta manhã, 8, em Bissau, a formação destinada aos Comandantes dos Postos e das Esquadras da Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública, respetivamente.
A iniciativa é no âmbito da cooperação técnico policial entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Aos formandos serão ministrados temas como: Direito Penal, Direito Processual Penal, Comando e Liderança, Direitos Fundamentais e Cidadania, Legislação e Organização das Forças de Segurança, Técnicas de Intervenção Policial, Preenchimento de Livros de registo, Procedimento de Segurança e Controlo de armas, entre outros.
A sessão de abertura foi presidida por Sua Excelência Secretário de Estado da Ordem Pública, Dr. Afredo Malú, e o curso terá a duração de duas semanas, estando ser facilitados por técnicos nacionais e estrangeiros (da Guarda Nacional Republicana e da Polícia da Segurança Pública portuguesa).
Bissau, 08.11.2021
Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, chegou a Praia esta segunda-feira, para participar na cerimónia de Investidura do Presidente eleito de Cabo-Verde, José Maria Neves.
À sua chegada a Cabo-Verde, foi acolhido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Senhor Rui Figueredo Soares.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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PR da Guiné-Bissau em Cabo Verde para tomada de posse de José Maria Neves
O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, viajou hoje para Cabo Verde para participar na cerimónia de tomada de posse do Presidente eleito, José Maria Neves, informou a Presidência guineense.
José Maria Neves, professor universitário e antigo primeiro-ministro cabo-verdiano, de 61 anos, foi eleito, à primeira volta, nas eleições presidenciais de 17 de outubro, com 51,5% dos votos, de acordo com dados do apuramento provisório.
Apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), atualmente na oposição, José Maria Neves será o quinto Presidente da República do arquipélago lusófono, sucedendo a Jorge Carlos Fonseca, que cumpriu o seu segundo e último mandato.
"A seguir, o chefe de Estado desloca-se a França para participar no Fórum Paris sobre a Paz, que decorre entre 11 e 13 de novembro", refere a Presidência guineense.
Acompanham o chefe de Estado guineense, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, e o ministro das Finanças, João Fadiá.
Por Lusa
Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló desloca-se a Cabo-Verde para participar amanhã terça-feira, na cerimónia de Investidura do Presidente eleito, José Maria Neves.
ONU pretende ajudar a estabelecer um Programa de Desenvolvimento e Transformação dos Produtos da Guiné-Bissau. O representante da ONU para Desenvolvimento Industrial Christophe Yvetot transmitiu ao Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló, a visão do Plano, tendo reconhecido as enormes potencialidades da Guiné-Bissau.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló e o Presidente da Assembleia Nacional Popular Eng. Cipriano Cassama reuniram-se hoje no Palácio da República.
O encontro contou com a presença da vice-Presidente da ANP, Hadja Satu Camará e, serviu para abordar assuntos ligados a vida do país, como explica à imprensa o Presidente do Parlamento. 👇
08 de Novembro 2021.
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional /RadioBantaba
3rd EXTRAORDINARY SUMMIT OF THE ECOWAS AUTHORITY OF HEADS OF STATE AND GOVERNMENT ON THE SITUATION IN MALI AND GUINEA Original: English
Accra, Republic of Ghana
7th November 2021
FINAL COMMUNIQU👇
Guiné Conakry: Ex-dignitários recebem ordem de liberar edifícios públicos.
Por RTB 08/11/2021
Vários ex-dignitários e presidentes de instituições receberam ordem de liberar edifícios públicos.
Os ex-dignitários estão passando por um momento difícil. Eles estão na berlinda do Comité Nacional de União e Desenvolvimento (CNRD). Vários deles foram obrigados neste fim de semana a desocupar os prédios ocupados em 24 horas. É o caso do ex-presidente da Assembleia Nacional e do Coordenador Nacional do RPG, ex-partido no poder.
Assim, para evitar mais frustrações, Mohamed Béavogui, o primeiro-ministro, pediu, por meio de um comunicado à imprensa, lido esta noite, na televisão nacional, a ex-ministros, presidentes de instituições dissolvidas e ex-altos funcionários que liberassem as áreas ocupadas.
O comunicado de imprensa indica que:
“Todos os ex-ministros, ex-altos funcionários do estado, membros de instituições dissolvidas são convidados a liberar as áreas construídas e não construídas do estado que ocupam.”
O pedido dirige-se também a
“Todos os ex-ministros e ex-altos funcionários das instituições da República que continuam a ocupar as áreas edificadas e não edificadas do Estado para estabelecer vínculos com o Ministério do Urbanismo, Habitação e de A sem rodeios Território e Secretaria-Geral da Presidência da República. “
Deve-se notar que anteriormente os ex-Ministros da Defesa e Assuntos Presidenciais e seu homólogo do orçamento foram obrigados a desocupar suas casas.
Estas operações visam realizar o inventário de todos os imóveis pertencentes ao Estado desde 1958.
Guineenews
CEDEAO mantém sanções na Guiné e exige eleições no Mali.
Por RTB 07/11/2021
A cimeira extraordinária dos dirigentes da África Ocidental tomou boa nota dos recentes desenvolvimentos na Guiné, com a adoção da Carta de Transição, a nomeação de um Primeiro-Ministro Civil e a formação do Governo de Transição.
Contundo, a cimeira insta as autoridades de transição a apresentarem urgentemente um cronograma detalhado sobre a realização de eleições, dentro do prazo fixado e mantém a suspensão da Guiné da CEDEAO, a proibição de viagens, congelamento de ativos financeiros aos elementos do CNRD e familiares, até a restauração da ordem constitucional, e exige a libertação do Presidente deposto Alpha Conde.
A cimeira nomea Mohamed Ibn Chambas como Enviado Especial à Guiné para fortalecer o diálogo e garantir transição breve e bem-sucedida.
Sobre a transição política no Mali, a Cimeira manifesta-se preocupada com a deterioração da situação de segurança e, exorta as autoridades de transição a intensificarem esforços para melhorar a segurança nas zonas afectadas.
Os Chefes de Estado e Governo da CEDEAO decidem solicitar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para alterar o mandato da MINUSMA, adoptando essa força o mandato mais robusto e ofensivo com vista a lidar com desafios do terrorismo.
Na frente política, a CEDEAO reitera o cumprimento do calendário de transição ou seja a realização das eleições a 27 de fevereiro de 2022 e, exorta a comunidade internacional a tomar as medidas para o retorno rápido à ordem constitucional no Mali.
Por falta de progressos, a CEDEAO decide impor sanções com efeito imediato as autoridades de transição e as demais instituições de transição. Essas sanções também serão extensivas aos familiares e, pondera sanções adicionais na próxima Sessão Ordinária a realizar em dezembro de 2021, caso a situação persista.
A CEDEAO apela à União Africana, às Nações Unidas e aos parceiros bilaterais e multilaterais para endossar e apoiar a implementação das sanções.
E por fim, a cimeira condena a expulsão do Representante Permanente da CEDEAO no Mali neste contexto crítico e apela o diálogo e a colaboração com a CEDEAO.
No comunicado final lê-se ainda que a situação no Mali e na Guinée será revista na Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO a realizar em dezembro.
Fonte: Cimeira