quarta-feira, 16 de junho de 2021

Bissau: Estudantes protestam frente à embaixada de Portugal contra a demora na atribuição de vistos

Fonte: Rádio Jovem Bissau

Bissau: Estudantes protestam frente à embaixada de Portugal contra a demora na atribuição de vistos

Um grupo de estudantes concentrou-se esta manhã em frente à embaixada de Portugal, em Bissau, para protestar contra a demora na atribuição de vistos para prosseguirem os seus estudos.

Os estudantes dizem-se cansados de esperar pela resposta da embaixada e temem perder as vagas nas universidades portuguesas, por conta do atraso.

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ESTUDANTES GUINEENSES ACUSAM A EMBAIXADA DE PORTUGAL DE “PROSTITUIR” A INSTITUIÇÃO

Odemocrata   16/06/2021 

Um grupo de estudantes guineenses que reclama por emissão de vistos para prosseguir os estudos superiores em Portugal acusou a embaixada de Portugal em Bissau, de “prostituir” essa instituição diplomática para enriquecer cada vez mais o Estado português com o dinheiro dos estudantes bolseiros. 

Inconformados com as sucessivas promessas que não são cumpridas,   os bolseiros ameaçam  intentar uma queixa crime, através  do coletivo de advogados dos estudantes, contra o consulado junto do tribunal administrativo em Portugal. 

A acusação dos bolseiros foi proferida pelo porta-voz do coletivo,  João Ernesto Gomes, esta quarta-feira, 16 de junho de 2021, durante a vigília realizada em frente ao consulado para exigir a emissão de vistos aos estudantes bolseiros inscritos em diferentes Institutos Politécnicos e universidades de Portugal. 

“Tentamos uma primeira audiência com a ministra dos Negócios Estrangeiros no mês de dezembro de 2020 não recebemos nenhuma resposta e a segunda foi com o Presidente da República que nos encaminhou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde tivemos uma reunião com o  chefe de gabinete da ministra e o diretor-geral de ensino superior esteve também presente. Manifestamos a nossa preocupação. No segundo encontro que tivemos disseram-nos que o Cônsul terá dito que não seria possível emitir vistos a todos os estudantes”, informou.

O bolseiro criticou a passividade das autoridades nacionais e disse que o Estado guineense não defende os interesses dos seus estudantes, tal como acontece nos países da sub-região, nomeadamente em Cabo-Verde.

De acordo com João Ernesto Gomes, os documentos dos estudantes que foram indeferidos pela Embaixada portuguesa com alegação de que alguns estudantes não tinham perfis de estudantes, ou o Instituto Politécnico não terá confirmado a inscrição dos estudantes, argumentos que o porta-voz dos estudantes considerou “não consistentes”.

“Tinham indeferido documentos de 42 estudantes com o mesmo argumento. O nosso advogado redigiu uma nota a pedir informação sobre o autor do parecer para que pudesse entrar com a impugnação”, explicou e disse que foram surpreendidos quando souberam que alguns colegas receberam chamadas secretas para levarem os passaportes de volta à embaixada e a todos eles foram emitidos vistos. Não podemos aceitar esse tipo de serviço na Guiné-Bissau”, frisou.

Por: Djamila da Silva

Foto: D. S

Delegação da Guiné-Bissau na CEDEAO:

A Secretária de Estado da Cooperação Internacional Senhora Udé Fati, participa pela primeira vez na Reunião Ordinária do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO a decorrer no Gana 🇬🇭 integrando a Delegação Chefiada pela Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa.

Na foto, as Ministras dos Negócios Estrangeiros da Costa de Marfim e do Gana, país anfitrião.👇


Quadragésima sexta Reunião Ordinária do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO. 

Reunião Ministerial em que a Guiné-Bissau foi representada pela Ministra de Estado,  dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Sra. Suzi Barbosa e pelo Ministro da Defesa Nacional, General Sandji Fati. Trata-se da reunião preparatória para a Cimeira dos Chefes de Estado que terá lugar no dia 19 de junho.

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

O Presidente da República, General de Exército Umaro Sissoco Embalo, chegou esta tarde à República Democrática de São Tomé e Principe para uma visita oficial com duração de três dias.


PR general Umaro Sissoco Embalo inicia visita oficial de três dias à São Tomé e Príncipe no âmbito de cooperação bi e multi-lateral. @RadioBantaba

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló / RadioBantaba


Debruçar sobre as entrevistas do Braima Camará e Domingos Simões Pereira🎥.... O Democrata em ação.

 O Democrata Osvaldo Osvaldo

O Sr. Domingos Simões Pereira esquece-se que foi ele mesmo, enquanto Primeiro-ministro, quem obstaculizou a aplicação da lei aos membros do seu governo da IX legislatura, na altura acusados de estarem envolvidos em negócios pouco claros como os passaportes diplomáticos?!

Por Jorge Herbert

O ENCANTADOR DE BOBOS

Acompanhei a intervenção na Assembleia Nacional Popular, dos dois líderes dos maiores partidos políticos da Guiné-Bissau e confesso que, sem qualquer pretensiosismo da minha parte, se não tivesse um apurado sentido de análise crítica, face a eloquência do líder do PAIGC sentiria tentado em escrever algo a elogiá-lo, como vi alguns a fazerem. Sem dúvidas que o líder do PAIGC é um “animal político” treinado numa boa escola de política portuguesa e, quiçá, a mesma escola que formou o ex-Primeiro-ministro José Sócrates, que também tinha e ainda mantém algum dom de encantar tolos com a sua fluência verbal e embotamento sentimental face ao povo. Só que, da mesma forma que José Sócrates nunca me iludiu e, desde cedo que apareceu na liderança do Partido Socialista português, rotulei-o de “feirante com fato e gravata”, o líder do PAIGC a mim também não me enganou por muito tempo. Deixei-me levar por uns meses, até ver sinais inequívocos de que tínhamos na liderança do executivo guineense, alguém com a mesma forma de estar na política que José Sócrates, talvez por se terem formado na mesma escola.

Dizia eu que, de forma inata, face a qualquer dado novo que me é apresentado por terceiros, tenho sempre a atitude de observá-lo de mais que um ângulo, conforme é-me apresentado. Foi o que fiz com o discurso dos dois líderes dos maiores partidos guineenses.

Do líder de MADEM-G15, vi espontaneidade, frontalidade e pragmatismo. Ficou por explicar melhor a operação do pagamento dos terrenos em causa (“N’Batonha” e “Guimetal”), principalmente a forma como foi calculado o valor atribuído/assumido pelo Estado. Fiquei sem perceber, se o Estado pagou mesmo pelos terrenos ou apenas assumiu o compromisso/responsabilidade do pagamento! Se o Estado pagou, a quem pagou, já que o líder de MADEM-G15 nos diz que nem um centavo entrou na sua conta, como pagamento desses terrenos! Julgo que o povo tem o direito de ver esclarecido os pormenores dessa compensação. Apesar de, pelos dados disponibilizados, considerar justa a compensação e talvez até acrescido com uma indemnização pelos danos causados ao cidadão/empresário Braima Camará, pela usurpação temporária dos bens que lhe pertencem, o povo precisa saber mais pormenores sobre esse compromisso agora assumido pelo Estado com o empresário Braima Camará e, como se chegou ao valor monetário em causa.

Quanto à intervenção do líder de MADEM-G15 no hemiciclo, nada mais a acrescentar.

No que concerne a intervenção do líder do PAIGC, efetivamente tenho de concordar com alguns comentários, de que ele é um político muito acima do nível médio dos políticos guineenses, mas isso a avaliar pelos padrões políticos portugueses, onde a falsidade na política é uma grande virtude, porque só dessa forma que alguém como José Sócrates chega a ser Primeiro-ministro. Para quem como eu, que detesta a falsidade e a hipocrisia, que se tornaram melhores instrumentos da política portuguesa, o líder do PAIGC, vale muito pouco!

Analisando propriamente a sua intervenção, o líder do PAIGC começa a realçar e a apelar a observância da lei, na sua mais elevada incoerência, esquecendo-se que até há bem pouco tempo, foi o candidato derrotado dumas eleições presidenciais que negou muito dos direitos previstos na lei, como de o único órgão eleitoral com legitimidade de anunciar os resultados de umas  eleições de o fazer sem a devida confirmação de um STJ que, incumprindo a lei de forma gritante, aceitou um recurso eleitoral sem que tivesse havido qualquer reclamação prévia não atendida pelas instâncias eleitorais, única condição em que podia ter aceite um recurso, que já tinha negado a um outro partido nas eleições legislativas.

O líder do PAIGC esquece-se que num passado não muito distante, congratulou-se com as vergonhosas sanções impostas pela CEDEAO a alguns políticos e civis guineenses, sem cumprimento de qualquer observância da lei, que prevê a possibilidade de ouvir o contraditório do acusado, antes de o sancionar!

O Sr. Domingos Simões Pereira esquece-se que foi ele mesmo, enquanto Primeiro-ministro, quem obstaculizou a aplicação da lei aos membros do seu governo da IX legislatura, na altura acusados de estarem envolvidos em negócios pouco claros como os passaportes diplomáticos?!

Falando de passaportes, gostava que perguntassem ao líder do PAIGC, porque é que o responsável pela gestão daquilo que criaram na cidade do Porto e deram o nome de “Casa da Guiné”, de nome Nilson, era detentor de um Passaporte Diplomático guineense? Em que contexto legal foi enquadrado a atribuição desse passaporte? Já não falo do mais que sabido caso de Zambrano e paquistaneses agora posto a público por MADEM-G15…

O líder do PAIGC afirma que o Estado guineense não pode atribuir um documento com uma data de caducidade e depois mudá-lo, não respeitando a data do documento anterior! Gostava de perguntar ao líder do PAIGC, se aquando da mudança do clássico Bilhete de Identidade para o Cartão de Cidadão em Portugal, os detentores do primeiro fizeram o uso do primeiro até a sua caducidade e só depois trocaram para o atual Cartão de Cidadão?! Aliás, recentemente aconteceu comigo, com a Carta de Marinheiro! Acontece que, antigamente essa carta caducava quando o seu proprietário completasse 50 anos, tendo o proprietário até um ano após ter caducado para renová-lo. Nesse ano que eu tinha para renová-lo, foi alterada a lei que, não só deixou de haver prazo de validade dessas cartas, como melhorou as condições da carta para o marinheiro. Eu não fui contemplado com essa alteração, porque alegadamente a lei mudou uns meses depois da minha Carta caducar, apesar de ser ainda dentro do prazo de um ano que eu tinha para renová-la, pelo que tive que pagar para tirar novamente a Carta de Marinheiro, como se nunca a tinha tirado antes! O Estado alterou a lei e eu tive apenas de cumpri-la. Entendo que o líder do PAIGC queira que as pessoas a quem foram atribuídos passaportes diplomáticos pelo governo sustentado pelo seu partido continuem a usufruir livremente desses passaportes, sem qualquer benefício para o país. Mas, é bom que comece a aceitar que o país, para o bem ou para o mal, está a mudar…

Entre outras coisas, o líder do PAIGC veio demonstrar-nos que o próprio Estado guineense, ou os seus representantes, de que ele já fez parte e continua a pretender ser, não são pessoas de bem. Então, o Estado vende na hasta pública um terreno que sabe que faz parte de uma zona protegida como zona verde?! Aparentemente o Estado agiu de má fé, para mais tarde embargar o mesmo terreno ao seu comprador, impedindo-o não só de nele construir, como ter qualquer usufruto dele, sem, no entanto, devolver aquilo que recebeu para esse mesmo terreno, com os devidos juros e indeminização pelos danos infringido ao empresário comprador, que podia ter usufruído desse dinheiro para outros investimentos!? Essa é a observância da lei que o ex-Primeiro-ministro e ex-candidato à Presidência da República quer para a Guiné-Bissau?! Observância da lei apenas nas situações que interessa ao PAIGC ou que prejudica os seus opositores?! Pessoalmente chamo a isso um ser ladrão dos empresários.

Conforme disse e bem o líder do PAIGC, não é para agradar a este ou aquele, mas as leis existem sim para regular a vida das pessoas e da sociedade e não para satisfazer determinadas organizações, aliás, como o PAIGC sempre se serviu delas para o seu bel-prazer, ao longo dos 46 anos e tem dificuldades em aceitar o fim desse ciclo de abuso no país e sobre o povo.

O líder do PAIGC, no seu exercício político, confia sempre na limitação intelectual dos guineenses, ao ponto de tentar tomar-nos todos por oligofrénicos! Quando ouvi a sua explanação de como acabar com os bancos, levando-os a falência, dependendo da dimensão do empréstimo que se faz, não quis acreditar que é esse homem que os seus apoiantes apontam como o mais inteligente dos guineenses! É esse homem que nos descreve uma operação de empréstimo bancário, como se fosse um assalto a mão armada!? Como se os Bancos não tivessem na sua estrutura Economistas e Gestores, peritos na avaliação dos riscos relacionados a um empréstimo! Para o banco ceder um empréstimo a uma empresa ou a uma pessoa singular, não analisa as garantias dadas por quem empresta?! É claro que já me estava a esquecer que a escola política do líder do PAIGC é portuguesa, o país que teve o famoso BES, onde todos assaltaram a base da “caneta”, entre a classe política, alguns empresários e os próprios gestores dos bancos. Aliás, tenho as minhas dúvidas se esse Banco já não foi criado com esse objetivo! É esse o modelo que o líder do PAIGC quer transportar para a Guiné-Bissau, motivo pelo qual uma das suas primeiras medidas como Primeiro-ministro, logo no primeiro ano do exercício das funções, foi resgatar um Banco!

Mas, falando de garantias bancárias, o líder do PAIGC disse-nos ter adquirido um imóvel em Portugal em 2010, do qual ainda está a pagar “uma renda” (entenda-se um empréstimo), que decerto os filhos é que acabarão de pagar! Já que o líder do PAIGC pede “pa limpsa” esses assuntos, gostaria que nos esclarecesse que garantias deu ao Banco para adquirir o empréstimo, já que na altura tinha 47 anos de idade e tinha um emprego que não era fixo, mas sim de carácter rotativo e que terminaria dois anos depois… Era importante que “limpsasse” tudo sobre este assunto, esclarecendo aos guineenses a proveniência dos bens com que continua a pagar as respetivas “rendas” desse imóvel!

É certo que não achei que tudo o que disse na ANP o Presidente do PAIGC não é para levar a sério! Aliás, foi correto na análise dos conteúdos e a forma de discussão dos temas na ANP. Também foi muito correto na denúncia do contrato relacionado com as obras das pistas do Aeroporto que, a ser verdade, deve ser traduzido a justiça.

Em todo o caso, estou a gostar de ver o retomar da verdadeira prática da política na Casa da Democracia. Quem mais ganha com esse exercício é o povo. Congratulo-me em ver o líder do PAIGC a fazer aquilo que já devia ter feito, desde a queda do seu governo pelas mãos do Presidente José Mário Vaz, que é fazer oposição politica na sede própria, em vez de ter andado este tempo todo a obstaculizar o funcionamento do Estado e a denegrir a imagem externa do país, consciente que estava também a prejudicar o povo… Espero vê-lo por muito tempo a desempenhar esse papel de forte oposição democrática, mas com intenção construtiva.

Jorge Herbert

PS. Amanhã durante o dia estarei impossibilitado de aceder às redes sociais, pelo que os Militontos poderão insultar-me a vontade que não responderei atempadamente.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Primeiro navio cargueiro para exportação da castanha de caju chega à Bissau.

Segundo o Ministro do Comércio, Tcherno Djalo, os dados apontam para 131 a 152 mil toneladas da castanha de caju já estocada em Bissau, e o embarque da castanha inicia dentro de dois dias.

RadioBantaba

PJ DETEVE UMA “ENFERMEIRA” QUE TRABALHA HÁ DOIS ANOS SEM TERMINAR O CURSO

Mauricio Odemocrata  15/06/2021

A Polícia Judiciária (PJ) deteve uma “enfermeira”, de 36 anos de idade, que exercia a função de enfermeira no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) desde 2019, sem que tivesse  concluído o curso de enfermagem superior na Universidade Lusófona da Guiné-Bissau.

Em nota, a PJ informa que a “falsa enfermeira” trabalhava, há mais de dois anos, nos serviços da pediatria do HNSM com o “conhecimento” da direção daquele maior centro hospitalar do país.

Lê-se na nota da PJ, na posse de O Democrata, que a operação desencadeada pela Brigada de Combate à Corrupção, Branqueamento de Capitais e Repressão de Burlas, Abuso de Confiança e Criminalidade Económica e Contra Saúde Pública decorreu no âmbito de uma denúncia feita através do seu portal na internet.

A PJ vai apresentar amanhã (quarta-feira) a suspeita ao juiz da instrução criminal para efeitos da legalização da prisão preventiva.

Por: Tiago Seide

PR Umaro Sissoco Embalo desloca-se à São Tomé e Príncipe para uma visita de trabalho de três dias.


 RadioBantaba

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄𝐆𝐀 𝐃𝐄 𝐅𝐔𝐍𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎

Ministério dos Recursos Naturais e Energia  

A Secretária Geral do Ministério dos Recursos Naturais e Energia 𝐒𝐫𝐚. 𝐇𝐨𝐫𝐭𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐅𝐫𝐚𝐧𝐜𝐢𝐬𝐜𝐚 𝐂𝐚, fez a entrega do fundo da mineração às autoridades locais do Região de Oio, sector de Farim (Salquenga) no valor de 𝟓𝟕.𝟒𝟐𝟏.𝟖𝟎𝟎 fcfa, na presença do Inspector Geral do Ministério da Administração Territorial e Poder Local.

Governação na Guiné-Bissau

Botché Candé, Ministre de l’intérieur de la Guinée Bissau à l’intérieur du pays pour une campagne de sensibilisation.

Previsões do governo angolano apontam para estagnação em vez de recessão

© Lusa

Notícias ao Minuto 14/06/21 

 O ministro de Estado e da Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, disse hoje que as últimas previsões do governo apontam para uma estagnação em vez de recessão económica este ano e um regresso aos saldos positivos.

Manuel Nunes Júnior, que falava em conferência de imprensa sobre os resultados da quinta avaliação do programa de Assistência Técnica e Financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que as perspetivas para 2021 são no sentido da retoma de saldos positivos da Balança de Pagamentos

Segundo o governante, para o corrente ano, o Orçamento geral do Estado prevê um défice de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), mas as projeções fiscais mais recentes apontam para um saldo orçamental positivo de 2,6%.

"Isto significa que, este ano, voltaremos à nossa trajetória de saldos orçamentais positivos iniciada em 2018 e interrompida em 2020", realçou.

Manuel Nunes Júnior antecipa igualmente a recuperação das Reservas Internacionais Liquidas que, neste momento ,se situam nos 8,4 mil milhões de dólares (6,9 mil milhões de euros), valor que representa cerca de dez meses de importações

Questionado sobre se o governo irá fazer um novo acordo com o FMI, após terminar o atual programa de financiamento alargado de três anos, o ministro disse que o executivo "quer continuar a ter um relacionamento com o FMI" e tem um conjunto de propostas em cima da mesa.

"Há um conjunto de opções, nós, as autoridades angolanas estamos a ver qual é a que melhor se vai ajustar ao momento que estamos a viver na nossa economia e, certamente, que antes da sexta avaliação, que é a ultima, haveremos de tornar público qual é a nossa posição sobre esta matéria", disse.

Na quarta-feira, o FMI aprovou a quinta revisão ao programa de ajustamento financeiro de Angola, permitindo o desembolso imediato de 772 milhões de dólares (633 milhões de euros), salientando a visão positiva das autoridades e o empenho nas políticas do programa.

"A decisão do conselho de administração do FMI permite um desembolso imediato de 772 milhões de dólares a Angola", lê-se no comunicado do Fundo, no qual se aponta que a economia angolana "está em transição para uma recuperação gradual de múltiplos choques, incluindo aqueles induzidos pela pandemia de covid-19".

No comunicado, o FMI acrescenta que "a visão política das autoridades continua sã, e continuam empenhados no programa económico apoiado pelo Programa de Financiamento Ampliado".

O programa de ajustamento financeiro foi acertado com o FMI em dezembro de 2018, num valor de 3,7 mil milhões de dólares, que foi em setembro aumentado para cerca de 4,5 mil milhões de dólares (de 3 mil milhões de euros para 3,7 mil milhões de euros), dos quais cerca de 3 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros) já foram entregues, a que se junta o valor agora anunciado, totalizando 3,9 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros), e dura até final deste ano.

COMUNICADO DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

 
Procurador Geral da República mandou instaurar um processo crime contra autores da comercialização dos passaportes diplomáticos guineense no solo francês segunda uma nota.
Ainda na mesma nota, e no mesmo sentido, iniciar um inquérito,para averiguar a veracidade dos fatos, sobre suposto envenenamento do Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabian. 
As alegações do advogado Marcelino Intupe, vão ser investigadas afim de apurar a verdade, identificação e responsabilização dos autores dos supostos actos.

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DW.COM.PT 14.06.2021

Governo guineense qualificou como "grave" a alegada venda e atribuição de passaportes diplomáticos guineenses em França e salientou que está a acompanhar os esforços das autoridades francesas.

"O Ministério Público informa que, através de um despacho, o procurador-geral da República instruiu a vara crime do Tribunal Regional de Bissau a abrir um processo-crime sobre as supostas atribuições e vendas de passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau em França, segundo a comunicação social, por parte de cidadãos e diplomatas guineenses", pode ler-se no comunicado assinado pelo procurador-geral da República guineense, Fernando Gomes, divulgado na noite desta segunda-feira (14.06).

O jornal francês "Liberation" noticiou a semana passada que vários cidadãos franceses e de outras nacionalidades conseguiram em Paris um "passaporte diplomático" guineense, que os identificava como conselheiros da Guiné-Bissau na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

O jornal divulgou fotografias dos documentos atribuídos a várias pessoas que pagaram entre 50 mil e 200 mil euros para obterem o falso documento, sendo que o pagamento era feito como "um donativo" ao país e passaria através de uma organização não-governamental.

O processo era facilitado por um empresário instalado perto dos Campos Elíseos, através de "um próximo de um filho de um antigo Presidente" guineense, que não foi identificado, que abriria as portas do MNE em Bissau.

A UNESCO confirmou ao jornal que nenhum dos nomes da investigação estava acreditado junto da instituição como fazendo parte da delegação da Guiné-Bissau.

Governo guineense está a acompanhar o caso

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Guiné-Bissau qualificou como "grave" a notícia e salientou que está a acompanhar os esforços das autoridades francesas.

O diretor-geral dos Assuntos Jurídicos e Consulares do ministério guineense, embaixador Cândido Barbosa, esclareceu que os factos da notícia remontam a 2017 e não aconteceram "durante o exercício" do atual Governo guineense.

"O mesmo artigo refere factos ocorridos em fevereiro e maio de 2018", salienta.

O MNE apresentou no início de junho os novos passaportes do país, que vão passar a ter a designação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e vão incluir os ordinários, de serviço, diplomáticos e especiais e são mais seguros. A cor da capa também mudou.

Os antigos e os novos passaportes da Guiné-Bissau vão circular em simultâneo até 31 de dezembro de 2022, e a partir de 01 de janeiro de 2023 só vai estar a circular a nova gama.

Segundo o embaixador, a notícia publicada pelo jornal francês vem "confirmar a pertinência das medidas tomadas pelo atual Governo", nomeadamente a suspensão das candidaturas a cônsul honorário, por um período de um ano, e a "necessidade de o Governo suprimir a anterior gama de passaportes" e substituí-la por uma gama "mais credível e com mais rigor na sua atribuição".

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Nbruta di camião ku carga sumo disvia, pur-um-puku ika mata mininus di liceu João XXIII. I madja posti di luz ku árvore

Por Estamos a Trabalhar

Gosi, gosi...

Nbruta di camião ku carga sumo disvia, pur-um-puku ika mata mininus di liceu João XXIII. I madja posti di luz ku árvore 

Mininus kunsa sai ba de aulas, ma ninguém ka panha.



Sua Excelência Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas recebeu em audiência de cortesia uma delegação do Colégio Nacional da Defesa da Nigéria.

@Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional  Sua Excelência Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas recebeu em audiência de cortesia uma delegação do Colégio Nacional da Defesa da Nigéria.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Encontro de trabalho

Ministério da Defesa Nacional e Combatentes da Liberdade da Pátria

Foi no salão da reunião do Ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Tenente General Sandji Fati, a recepção uma importante delegação do Colégio Nacional da Defesa da Nigéria.

Major General Emanuel CHUKWU era Chefe da delegação Nigeriana, na sua intervenção, realçou a boa relação existente entre a Guiné-Bissau e a Nigéria.

 Segundo ele, o Colégio foi fundado em 1992 e formou 2800 Homens (homens e mulheres).

Entre este número, 241 formandos são estrangeiros de 13 países como:

1- Alemanha;

2- Bangladesh;

3- Nepal;

4- Serra-Leoa;

5-  Burkina Faso;

6- Níger;

7- Camarões;

8- República Democrática de Congo;

9- Tchad;

10- Libéria;

11- Gana;

12- Costa de Marfim e 

13- Mali.

O Chefe da Comitiva, descreveu cursos ministrados nesse Colégio como:

1- Estudos da Paz e Conflito e 

2- Segurança e Desenvolvimento.

Major General Nigeriano, afirmou que o Colégio é o maior Centro de formação no espaço CEDEAO. Sempre os cursos decorrem dentro e fora do território Nigeriano em visitas de estudos.

Este ano, os estudantes foram divididos em 8 grupos de estudos, onde a primeira fase  são selecionados estes países a visitarem:

1- Guiné-Bissau;

2- Malawi;

3- Sérvia e 

4- Ruanda.

A segunda fase e último 4 grupos vão a:

1- Cabo Verde;

2- Gabão;

3- Grécia e 

4- Hungria.

Durante a visita de estudo na Guiné-Bissau, os estudantes terão a oportunidade de conhecer as potencialidades económicas ligadas à produção de castanha de caju como produto estratégico do país.

Antes de concluir a sua intervenção, o chefe da Missão pediu uma cooperação entre o Ministério da Defesa Nacional da Guiné-Bissau com o Colégio no envio de militares guineenses a serem formados neste Centro.

Na parte Guineense, o Major General Malam Camará Diretor Geral da Política de Defesa Nacional do Ministério da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, foi quem substituiu o Ministro Tenente General Sandji Fati que se encontra numa missão no estrangeiro.

Camará, aproveitou a ocasião e elogiou a visita ao país como um passo significativo de reconhecimento da paz social que se regista no país neste momento após a realização das últimas  eleições presidências.

Ele manifestou-se interesse de estreitar relações com a Nigéria no domínio da formação e outras áreas importantes para o bem-estar da classe castrense Guineense.

14-06-21.

BT.