Por: yanick aerton
NADA DE MUDAR POR MUDAR!
NADA DE MUDAR UM RONALDO POR UM AMADOR!
NADA DE MUDAR UM MESSI POR UM MADOR!
O país está a passar por uma situação comparável aquela que precedeu a vitória do PRS e do seu candidato nas eleições gerais de 1999, em que pela necessidade de promover os seus quadros, a maioria dos recém-formados e com pouca experiencia técnico-profissional, alguns que nunca trabalharam, tiveram como primeiro emprego o cargo de ministro ou Secretario de Estado.
Era normal a direcção superior do PRS agir daquela forma porque tinha que recompensar aqueles que, com unhas e dentes, se bateram para levar o PAIGC, a oposição, situação favorecida pelo levantamento militar de 7 de Junho de 1998 que pós fim ao regime do lendário Comandante, General Kabi Na Fantchamna.
A única diferença entre estes períodos, e o facto de este governo integrar alguns quadros altamente qualificados de ambas as gerações, a velha e a nova (não vou citar os nomes para não ferir as sensibilidades).
Estamos a caminhar para um momento crucial que é o das nomeações para os cargos intermédios. Os membros deste governo foram formalmente propostos pelo Primeiro-ministro, Sua Excelência o Senhor Presidente da Republica, General Umaro Sissoco Embalo, para nomeação mas foram indicados pelas respectivas formações políticas ou movimentos de apoio ao General, não tendo sido escolhidos pelo Engª. Nuno Gomes Nabian e muito menos pelo PR.
Por isso, a tendência vai ser de cada membro do governo optar pela nomeação dos quadros do seu partido ou de movimento de apoio, mesmo que não reúnam os necessários requisitos para o desempenho do cargo.
Muitos desses membros de governo vão fazer nomeações com base em afinidades étnicas, religiosas e familiares, práticas por que foi acusado o DSP, que não hesitou em impor o irmão como cabeça de lista num círculo eleitoral e mais tarde a frente do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), e a esposa num lugar elegível noutro círculo eleitoral e designada deputada do Comité Interparlamentar (Parlamento da UEMOA).
Se a intenção de muitos não é de servir, mas sim arranjar meios para financiar as actividades dos seus partidos ou movimentos, é o momento de desistirem porque não vão conseguir e serão denunciados e demitidos, porque não é esse o objectivo por que muitos como nós, nos sacrificámos na campanha, enfrentando todos os desafios, para garantir a vitória do General Presidente.
Não é para fazer de polícia ou de sentinela, mas o Presidente da República deve estar atento às actuações dos membros do governo que nomeou para não comprometerem a sua presidência e assim defraudar as expectativas que os Guineenses depositaram nele.
Que o General não admita que nos tragam pessoas sem preparação, porque o país está cheio de bons quadros e o lugar dos activistas, sem a devida formação académica, mas que também são úteis, é nas actividades partidárias e não na direcção das instituições da República.
Senão, estaremos de novo a adiar o país e a desvalorizar o SABER, porque os quadros foram formados precisamente para administrarem as instituições do Estado e não para nos seus lugares colocar pessoas que nem para auxiliares administrativos servem, com todo o respeito que tenho para essa categoria administrativa.
Apoiámos o então candidato El Mokhtar, agora Presidente da República, e em muitas ocasiões as nossas vidas estiveram em risco, por isso não vamos ficar calados.
Vamos elogiar quando necessário, mas também vamos criticar de forma construtiva para que o governo corrija o que a vista de todos esteja mal.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
NEPOTISMO, NUNCA!
LUMPENISMO, NUNCA!
INEXPERIENCIA. NUNCA!
CLIENTELISMO, NUNCA!
TRIBALISMO, NUNCA!
quarta-feira, 1 de abril de 2020
A Guiné-Bissau está, uma vez mais, prisioneira dos seus auto-flagelantes choques internos e concomitantemente exposta a um massivo choque externo, e portanto, mais vulnerável do que nunca
Por Jorge Herbert
Será que alguém não consegue ver atividade política nestas palavras da Ex-Ministra da Saúde Pública da Guiné-Bissau, publicada num texto no dia 16/3/2020?!
Quem não conseguir enxergar política ativa mascarada de cidadania neste texto, deve voltar aos bancos da escola para reaprender a interpretação de textos em português!
Ainda existem quadros que continuam a apostar na ignorância de todos os guineenses que não alinham com as suas estratégias políticas!
Dentro do que o meu tempo me permitir, estarei aqui, EM CIDADANIA, para desmascarar esses exercícios políticos...
“GUINÉ-BISSAU: A ECONOMIA POLÍTICA DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS, NUM CONTEXTO DE SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL
A Guiné-Bissau está, uma vez mais, prisioneira dos seus auto-flagelantes choques internos e concomitantemente exposta a um massivo choque externo, e portanto, mais vulnerável do que nunca.
Quatro dos elementos fundamentais desta crise multiforme estão a evoluir e a sua curva temporal ainda está por definir:
1. A interrupção da ordem constitucional;
2. A progressão da pandemia de Coronavírus;
3. As consequências económicas dos pontos 1. e 2. acima, tratadas isoladamente ou de forma combinada;
4. O impacto social dos pontos 1., 2. e 3. acima;
Gerir uma pandemia sem os necessários e atempados apoios institucionais e multinacionais, sem uma visão estratégica alicerçada em princípios robustos de Saúde Pública e sem espelhos de disciplina que não seja pela força, não deixará de ser um exercício hercúleo.
Não é preciso muito para que a pandemia de Coronavírus provoque graves danos no nosso país, mas ESPERAMOS e DESEJAMOS que não seja o caso.
Os ingredientes para um empobrecimento acelerado e para um excesso de mortalidade causada pelo Coronavírus e outras causas estão reunidos.
Sejamos democratas. Sejamos patriotas. O poder pela força é passado. O presente e o futuro são populações saudáveis, prósperas e felizes.
Guiné-Bissau primeiro!”
Será que alguém não consegue ver atividade política nestas palavras da Ex-Ministra da Saúde Pública da Guiné-Bissau, publicada num texto no dia 16/3/2020?!
Quem não conseguir enxergar política ativa mascarada de cidadania neste texto, deve voltar aos bancos da escola para reaprender a interpretação de textos em português!
Ainda existem quadros que continuam a apostar na ignorância de todos os guineenses que não alinham com as suas estratégias políticas!
Dentro do que o meu tempo me permitir, estarei aqui, EM CIDADANIA, para desmascarar esses exercícios políticos...
“GUINÉ-BISSAU: A ECONOMIA POLÍTICA DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS, NUM CONTEXTO DE SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL
A Guiné-Bissau está, uma vez mais, prisioneira dos seus auto-flagelantes choques internos e concomitantemente exposta a um massivo choque externo, e portanto, mais vulnerável do que nunca.
Quatro dos elementos fundamentais desta crise multiforme estão a evoluir e a sua curva temporal ainda está por definir:
1. A interrupção da ordem constitucional;
2. A progressão da pandemia de Coronavírus;
3. As consequências económicas dos pontos 1. e 2. acima, tratadas isoladamente ou de forma combinada;
4. O impacto social dos pontos 1., 2. e 3. acima;
Gerir uma pandemia sem os necessários e atempados apoios institucionais e multinacionais, sem uma visão estratégica alicerçada em princípios robustos de Saúde Pública e sem espelhos de disciplina que não seja pela força, não deixará de ser um exercício hercúleo.
Não é preciso muito para que a pandemia de Coronavírus provoque graves danos no nosso país, mas ESPERAMOS e DESEJAMOS que não seja o caso.
Os ingredientes para um empobrecimento acelerado e para um excesso de mortalidade causada pelo Coronavírus e outras causas estão reunidos.
Sejamos democratas. Sejamos patriotas. O poder pela força é passado. O presente e o futuro são populações saudáveis, prósperas e felizes.
Guiné-Bissau primeiro!”
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quarta-feira, abril 01, 2020
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PRIMEIRA-DAMA, OFERECE QUATRO MIL SACOS DE ARROZ A FAMÍLIAS CARENCIADAS GUINEENSES
Decorreu hoje no Palácio da República a cerimonia da entrega do donativo efectuada em nome da Primeira Dama Sra. Dinisia Reis Embaló, por se encontrar ausente do país foi representada neste acto pelos membros do Gabinete do Presidente da República.
A Primeira Dama fez o donativo de quatro mil sacos de arroz à Comissão Interministerial de Acompanhamento e Prevenção de Coronovirus representado neste acto pelo Presidente da Comissão e Ministro da Saúde Publica Dr. António Deuna.
Este donativo tem como objectivo apoiar as famílias carenciadas, ajudando a colmatar as necessidades básicas e imediatas das famílias Guineenses.
A gestão e a distribuição do referido donativo é da exclusiva responsabilidade da Comissão.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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quarta-feira, abril 01, 2020
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Ex-Ministra de Justica impedida de sair do pais ( entrevista complete com Sumba Nasil)
PRESTAÇÃO DE CONTAS
ENTREVISTA À EX-MINISTRA DA JUSTIÇA, RUTH MONTEIRO RÁDIO CAPITAL
RUTH MONTEIRO, Ex-ministra da Justiça
SUMBA NANSIL: A ministra tinha intenções de viajar hoje, mas foi impedida pelo ministério Público
RUTH MONTEIRO, EX-MINISTRA DA JUSTIÇA DO GOVERNO DO ARISTIDES: Sim é verdade. É a segunda vez. Disseram-me que o meu nome estava numa lista, não me explicaram os motivos...
SN: Ou seja, há uma lista de pessoas que não podem sair da Guiné-Bissau?
RM: Exactamente. Já da primeira vez disseram-me isso, que não podia fazer o check-in, mas eu não sei.
SN: Ministra, quem é o autor dessa lista?
RM: A lista partiu dessa gente que tomou o poder pela força, que meteram os militares a assaltar os ministérios, que disseram ter tomado o poder ‘simbolicamente’ mas que estão a exercer o poder, não de forma simbólica, mas de forma ditatorial e sem respeito pela lei e pela nossa Constituição. Tudo é feito pela força do medo e das armas, com o qual sobressaltam a população.
SN: Ou seja, pela 2ª vez foi proibida de viajar...
RM: Sim, pela 2ª vez. Da primeira alegaram que eu não tinha entregue o carro (de função), mas eu não sei da existência de qualquer processo sobre isso. O carro na qual eu andava é um carro de um projecto do PNUD - que estava a tentar um orçamento para pagar os 4 pneus. Daí o PNUD cedeu-me uma viatura matrícula IT (importação temporária). Quando os ilegais começaram a levar os carros, foram à minha casa e, sabendo que o carro era do PNUD, não o levaram. Depois, entraram em contacto com o PNUD a sugerir que me fosse pedido o carro, porque precisavam dele. O PNUD não mo pediu, mas quando eu soube dessa intenção, então pensei que seria melhor eu entregar o carro, pois podiam vir pela via da força e eu não teria como impedir isso. O PNUD escreveu uma carta à embaixada de Portugal, da União Europeia, serviço protocolo de estado, ministério do Interior a dizer preto no branco que essa viatura “pertence à ministra. Está cá o termo de entrega.” E deram garantias ao embaixador de Portugal que eu, como cidadã portuguesa, poderia viajar sem problemas. Mas hoje, quando chego ao aeroporto, acompanhada do pessoal dos direitos humanos da ONU e do PNUD, acusam-me de, para além de ficar com o carro do PNUD de ter também na minha posse um carro preto que não entreguei. Eu respondi dizendo que esse carro está parado no ministério da Justiça, com problemas nos pneus. Mandaram então pessoas, das quais a LGDH, que tiraram fotografias e comprovaram que esse carro está no quintal do MJ. Não tinham simplesmente nada o que me acusar. Logo depois, aparece outro ‘processo’ que diz que eu recebi outro carro do Governo que não entreguei. Bom, eles é que terão de provar que carro é esse que não foi entregue. Na nossa lei, quem tem de provar a acusação é o ministério Público.
SN: Ministra, pelo que me é dado a perceber, isto tem que ver com carros, carros, carros...
RM: Não é só isso...como viram que não havia por onde pegar, inventaram outro processo em como eu assinei alguns passaportes sem ter poderes para tal...
SN: Acusações sucessivas...
RM: Sim, passei de uma para duas e agora para a terceira ou quarta....soube de
tudo isso no aeroporto. Nunca fui chamada, para nada. O PNUD disse-lhes que o carro ficaria comigo. Mais. Tinham indicações (lá de cima) para não alinhar com gente que tomou o poder pela força. Toda a gente sabe, é público,que o PNUD não vai interagir com o golpistas, porque são ilegítimos e ilegais. Isto não passa de perseguição política...
SN: Está a dizer que é perseguição...
RM: Trata-se claramente de perseguição política. Eu não tenho carro nenhum. No Governo do Aristides Gomes foi tudo feito com base na lei, todos os que receberam uma viatura assinaram um documento. Os documentos existem, eles que vão lá onde me deram o carro. No aeroporto ninguém me dizia nada, retiraram-me o passaporte português, o que criou um conflito diplomático e eles, envergonhados, tiveram que devolver o passaporte à embaixada de Portugal. Mais grave é que o guineense deve ver onde isto nos vai levar... há um acordão do STJ onde o actual PGR, Ladislau Embassa, na qualidade de juiz conselheiro, tomou essa decisão. E agora vem dizer essas coisas.
SN: É uma decisão ilegal por parte do MP...
RM: Mas queria o quê? Tomaram o poder pela força das armas, e a partir daí, logo não podemos esperar deles outro tipo de comportamento. É consentâneo com a sua falta de respeito por tudo que é estado de direito e democrático. Todos os valores desapareceram. Estamos numa selva. Só visto o aparato no aeroporto...
SN: Com tudo isso, acha que o estado de direito está ameaçado?
RM: Não está ameaçado, porque não existe de momento. Tomaram o poder pela força. Aliás num estão de direito não se pode tomar dessa maneira...quem toma o poder ‘simbolicamente’ não pode demitir um governo legal, num estado de direito os militares não podem proibir um governo que chegou ao poder pelo voto. Num estado de direito democrático o MP não pode proibir alguém de viajar porque essa é uma competência exclusiva dos magistrados judiciais. Não existe estado de direito na Guiné-Bissau desde o dia 28 de fevereiro.
SN: A situação é grave, senhora ministra.
RM: De todos os pontos de vista. Não sei até onde podemos chegar, com gente que assalta o poder e depois não sabe o que fazer. Veja isto do Coronavírus. Dizem que fecharam os restaurantes mas há sempre 10, 20 trinta pessoas a jantar e não fecham os ministérios com 50/60 pessoas. E porquê? Porque há que ir buscar receitas que não entrarão nos cofres do estado mas nos seus bolsos. Dizem que viaturas não podem circular mas não tens ambulâncias para ir buscar os doentes. Estão a matar o povo de outra maneira porque não tem assistência nem sequer para chegar ao hospital. É neste estado que vivemos na Guiné-Bissau. As medidas são totalmente descoordenadas. Não faz sentido nenhum. Não ha organização, e a visão deles não é de ajudar e socorrer a população. É so tirar medidas e despachos.
SN: Voltando aos impedimentos para viajar...
RM: Ninguém me pode aplicar qualquer medida de coacção porque não fui ouvida...
SN: Partindo do princípio que foi ouvida de pé, no aeroporto...
RM: Não, não fui ouvido. O funcionário do check-in é que me disse que não podia viajar. Alguém da imigração tirou-me o passaporte e mais nada, nem um bom dia me disse. Não fui tida nem achada. O TIR (termo de identidade e residência) diz que não podes ausentar de casa por mais de 5 dias sem avisar o MP. Não diz que não se pode viajar. Aqui chamamos alguém por telefone e dizemos “vem já” - mas a lei não diz isso - a lei diz que deves chamar alguém para ser ouvido com 5 dias de antecedência. Eu podia ter ido a Portugal, mesmo com o TIR, sem pedir autorização. Bastava dizer como me encontrarem. Isso é abuso de poder. É crime!
SN: O MP está a cometer um crime?
RM: Com certeza que sim. Impedindo-me de viajar, provocando-me esta angústia, este vexame, acusando-me internacionalmente da prática de um ou mais crimes. Mentiram dizendo que eu tinha um processo em Portugal pelo qual me deteriam...então que me deixassem viajar e responder em Portugal. Como viram que essa teoria caiu por terra, resolveram inventar crimes aqui na Guiné-Bissau. Estão a difamar-me.
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
COVID-19: Associação dos Despachantes Oficiais entre produtos desinfetantes ao Hospital Militar Principal.
Aliu Cande
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quarta-feira, abril 01, 2020
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África com 196 mortes e mais de 5.700 infeções confirmadas
O número de mortes pela covid-19 em África subiu para 196 nas últimas horas num universo de mais de 5.700 casos confirmados em 49 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença neste continente.
De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), o número de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus em África ascende a 5.786, com as mortes associadas à doença a subirem de 173 para 196 nas últimas horas.
Com os primeiros casos da doença declarados, na terça-feira, na Serra Leoa e no Burundi são agora 49 os países e territórios africanos com registo da doença.
O África CDC contabiliza ainda 412 doentes recuperados.
O norte de África é a região com mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 2.437, 136 mortes e 259 doentes recuperados.
Na África Austral, há 1.436 infetados, nove mortos e 32 pessoas conseguiram recuperar.
A África Ocidental regista 1.031 casos de infeção, que resultaram em 27 mortes e 132 recuperações.
Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Saaraui, Lesoto e Maláui.
Assim, São Tomé e Príncipe é o único país lusófono sem qualquer caso confirmado.
Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado duas mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 15 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 800 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Por LUSA
De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), o número de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus em África ascende a 5.786, com as mortes associadas à doença a subirem de 173 para 196 nas últimas horas.
Com os primeiros casos da doença declarados, na terça-feira, na Serra Leoa e no Burundi são agora 49 os países e territórios africanos com registo da doença.
O África CDC contabiliza ainda 412 doentes recuperados.
O norte de África é a região com mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 2.437, 136 mortes e 259 doentes recuperados.
Na África Austral, há 1.436 infetados, nove mortos e 32 pessoas conseguiram recuperar.
A África Ocidental regista 1.031 casos de infeção, que resultaram em 27 mortes e 132 recuperações.
Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Saaraui, Lesoto e Maláui.
Assim, São Tomé e Príncipe é o único país lusófono sem qualquer caso confirmado.
Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado duas mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 15 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 800 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Por LUSA
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AO MINUTO: Governo avalia emergência; Espanha com 102 mil infetados...
Guiné: Autoridades impõem confinamento social. População mantém rotinas...
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quarta-feira, abril 01, 2020
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NADA NO MUNDO É MAIS PERIGOSO QUE A IGNORÂNCIA SINCERA E A ESTUPIDEZ CONSCIENCIOSA
“Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco".
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quarta-feira, abril 01, 2020
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PRESIDENTE DO INASA DESMENTE EXISTÊNCIA DE CASOS SUSPEITOS DO COVID-19 NAS REGIÕES
O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionisio Cumba, afirmou esta terça-feira, 31 de março de 2020, que o INASA não recebeu, até ao momento da entrevista exclusiva concedida ao jornal O Democrata, nenhuma informação que indicasse, pelo menos, um único caso suspeito de novo coronavírus(Covid-19) nas regiões. Confirmou na mesma entrevista que existem em todas as regiões sanitárias um Centro de Operação Emergência de Saúde (COES), habilitado a dar respostas rápidas contra a pandemia, apesar de algumas dificuldades logísticas.
O Centro de Operação Emergência de Saúde (COES) é coordenado pelo INASA, em colaboração com a direção geral de prevenção e promoção de saúde e os COES regionais são coordenados pelos governadores em colaboração com as direções regionais, estruturas sanitárias criadas para fazer face à pandemia do covid-19, incluindo as equipas da resposta rápida conjunta que integram ainda as forças de defesa e segurança do país.
“Em todas as regiões sanitárias existem pontos de entrada devidamente identificados e instaladas as equipas médicas, em colaboração com as forças de defesa e segurança, sobretudo nas regiões com vasta linha fronteiriça com os países vizinhos, de forma a fazer controlo e detetar precocemente casos suspeitos.
Informações oficiais das autoridades guineenses apontam que foram identificados 39 pontos de entrada clandestinos, sobretudo nas regiões com maior mobilidade de pessoas. Admitiu que é insuficiente devido ao défice no controlo das linhas fronteiriças, tendo em conta a existência de vários atalhos clandestinos.
Garantiu que a situação está a ser seguida nas regiões pelas equipas centrais que acompanham tudo, desde as reportagens dos Agentes de Saúde Comunitária até às direções regionais de saúde, monitorizadas por uma comunicação com a hierárquica, para eventual reforço rápido de respostas.
Em termos de funcionamento, esclareceu que a nível do INASA, os técnicos têm a Unidade de Epidemiologia (UE), que controla todos os acontecimentos ligados à epidemiologia a nível nacional.
Questionado sobre a formação dos agentes de saúde, particularmente dos Agentes de Saúde Comunitária e a forma como podem lidar com os casos suspeitos e confirmados do covid–19, revelou que o Ministério da Sáúde Púplica promoveu uma formação aos formadores para cada região sanitária seguida de técnicos regionais de saúde.
Assegurou que em cada brigada existem graduados, ou seja, existem epidemiologistas de campo, do INASA, que, para além de técnicos regionais, vão estar no terreno para investigação.
Relativamente aos exames de sangue e de raio x nas regiões, o presidente do INASA disse que para o caso do covid-19, tudo será encaminhado para o laboratório central, mas garantiu que estão sendo feitas as diligências para que cada região possa ter equipamentos necessários para os diagnosticos da pandemia, porque “o país já tem alguns materiais para que o diagnóstico seja feito localmente e em cada região”. Porém, admitiu falta de outdors informativos sobre o covid-19.
“Existem aparelhos para fazer diagnóstico de tuberculose, do paludismo, mas há uma certa dúvida. Julgamos que o laboratório fará todos os exames, mas o problema será o transporte das amostras para Bissau, já que não temos meios de fazer diagnósticos no terreno. Os de Raio X deveriam ser feitos em cada região”, aconselhou.
Lamentou o fato de a Guiné-Bissau até ao momento não possuir aparelhos de scanner, cujos os resultados são mais confiáveis para o diagnóstico do covid-19.
Segundo os dados sobre a evolução da situação das pessoas testadas positivas do Covid-19 e suspeitas apresentadas esta terça-feira pela Comissão de Emergência da Saúde Publica, o número de casos positovos mantém-se no oito casos, dos quais seis cidadãos nacionais e dois estrageiros.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Odemocratagb.com
O Centro de Operação Emergência de Saúde (COES) é coordenado pelo INASA, em colaboração com a direção geral de prevenção e promoção de saúde e os COES regionais são coordenados pelos governadores em colaboração com as direções regionais, estruturas sanitárias criadas para fazer face à pandemia do covid-19, incluindo as equipas da resposta rápida conjunta que integram ainda as forças de defesa e segurança do país.
“Em todas as regiões sanitárias existem pontos de entrada devidamente identificados e instaladas as equipas médicas, em colaboração com as forças de defesa e segurança, sobretudo nas regiões com vasta linha fronteiriça com os países vizinhos, de forma a fazer controlo e detetar precocemente casos suspeitos.
Informações oficiais das autoridades guineenses apontam que foram identificados 39 pontos de entrada clandestinos, sobretudo nas regiões com maior mobilidade de pessoas. Admitiu que é insuficiente devido ao défice no controlo das linhas fronteiriças, tendo em conta a existência de vários atalhos clandestinos.
Garantiu que a situação está a ser seguida nas regiões pelas equipas centrais que acompanham tudo, desde as reportagens dos Agentes de Saúde Comunitária até às direções regionais de saúde, monitorizadas por uma comunicação com a hierárquica, para eventual reforço rápido de respostas.
Em termos de funcionamento, esclareceu que a nível do INASA, os técnicos têm a Unidade de Epidemiologia (UE), que controla todos os acontecimentos ligados à epidemiologia a nível nacional.
Questionado sobre a formação dos agentes de saúde, particularmente dos Agentes de Saúde Comunitária e a forma como podem lidar com os casos suspeitos e confirmados do covid–19, revelou que o Ministério da Sáúde Púplica promoveu uma formação aos formadores para cada região sanitária seguida de técnicos regionais de saúde.
Assegurou que em cada brigada existem graduados, ou seja, existem epidemiologistas de campo, do INASA, que, para além de técnicos regionais, vão estar no terreno para investigação.
Relativamente aos exames de sangue e de raio x nas regiões, o presidente do INASA disse que para o caso do covid-19, tudo será encaminhado para o laboratório central, mas garantiu que estão sendo feitas as diligências para que cada região possa ter equipamentos necessários para os diagnosticos da pandemia, porque “o país já tem alguns materiais para que o diagnóstico seja feito localmente e em cada região”. Porém, admitiu falta de outdors informativos sobre o covid-19.
“Existem aparelhos para fazer diagnóstico de tuberculose, do paludismo, mas há uma certa dúvida. Julgamos que o laboratório fará todos os exames, mas o problema será o transporte das amostras para Bissau, já que não temos meios de fazer diagnósticos no terreno. Os de Raio X deveriam ser feitos em cada região”, aconselhou.
Lamentou o fato de a Guiné-Bissau até ao momento não possuir aparelhos de scanner, cujos os resultados são mais confiáveis para o diagnóstico do covid-19.
Segundo os dados sobre a evolução da situação das pessoas testadas positivas do Covid-19 e suspeitas apresentadas esta terça-feira pela Comissão de Emergência da Saúde Publica, o número de casos positovos mantém-se no oito casos, dos quais seis cidadãos nacionais e dois estrageiros.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Odemocratagb.com
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quarta-feira, abril 01, 2020
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I SIM SOM - CARA SEM VERGONHA, RESPONSÁVEL PELA PROPAGAÇÃO DE NOTÍCIAS FALSAS NA GUINÉ-BISSAU
“Ignorar a própria ignorância é a doença do ignorante
“Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco".
Fonte: Carlos Santiago
NOTICIAS DA GUINE BISSAU
RadioBantaba
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quarta-feira, abril 01, 2020
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Guiné-Bissau - Acto de pastação com secretaria regional Bafatá
Tomada de posse de novo governo regional de Bafatá. Governador Cabá Sambú, administrador Ana Paula da silva. Jovens dinamicos com espirito de patriotismo.
Suleimane Daaba
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quarta-feira, abril 01, 2020
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Suspected SARS virus and flu samples found in luggage: FBI report describes China's 'biosecurity risk'
WASHINGTON — In late November 2018, just over a year before the first coronavirus case was identified in Wuhan, China, U.S. Customs and Border Protection agents at Detroit Metro Airport stopped a Chinese biologist with three vials labeled “Antibodies” in his luggage.
The biologist told the agents that a colleague in China had asked him to deliver the vials to a researcher at a U.S. institute. After examining the vials, however, customs agents came to an alarming conclusion.
“Inspection of the writing on the vials and the stated recipient led inspection personnel to believe the materials contained within the vials may be viable Middle East Respiratory Syndrome (MERS) and Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) materials,” says an unclassified FBI tactical intelligence report obtained by Yahoo News.
The report, written by the Chemical and Biological Intelligence Unit of the FBI’s Weapons of Mass Destruction Directorate (WMDD), does not give the name of the Chinese scientist carrying the suspected SARS and MERS samples, or the intended recipient in the U.S. But the FBI concluded that the incident, and two other cases cited in the report, were part of an alarming pattern.
“The Weapons of Mass Destruction Directorate assesses foreign scientific researchers who transport undeclared and undocumented biological materials into the United States in their personal carry-on and/or checked luggage almost certainly present a US biosecurity risk,” reads the report. “The WMDD makes this assessment with high confidence based on liaison reporting with direct access.”
The report, which came out more than two months before the World Health Organization learned of a cluster of pneumonia cases in Wuhan that turned out to be COVID-19, appears to be part of a larger FBI concern about China’s involvement with scientific research in the U.S. While the report refers broadly to foreign researchers, all three cases cited involve Chinese nationals.
In the case of the suspected SARS and MERS vials, the intelligence report cites another classified document that is marked “FISA,” meaning it contains information collected under the Foreign Intelligence Surveillance Act. Another case cited in the report appeared to involve flu strains, and a third was suspected E. coli.
The FBI does not state precisely what sort of biosecurity risk these cases could present, but Raina MacIntyre, a professor of global biosecurity at the University of New South Wales in Sydney, said the FBI appears to be concerned with dual-use research that would be used for bioterrorism. And if the illicit samples cited in the report were being brought into the U.S., she says, the traffic is likely to be both ways.
“How do you know what they’re bringing in and out unless you have a comprehensive surveillance point?” she asked. “If it’s going one way, it’s going the other way. You’d be very naive to assume otherwise.”
Retired Air Force Brig. Gen. Robert Spalding, who worked on China issues on the National Security Council under the Trump administration, said “there is a threat” posed by Chinese nationals carrying biological samples but believes it’s “likely the carrier ... would be someone who is unwitting,” making it hard to determine the intent. “Some likely could be deliberate, to test our ability to identify and intercept. Others could be opportunistic,” he said.
The FBI report refers to both biosecurity, which typically refers to the intentional misuse of pathogens, such as for bioterrorism, and biosafety, which covers accidental release. The FBI declined to comment on the report.
Concerns about Chinese biosafety are not new. For example, the SARS outbreak in 2003 was followed by several incidents of infections caused by laboratory accidents, including eight cases that resulted from mishandling at the Chinese Institute of Virology in Beijing.
“There have been cases in the past where a variant of some kind of flu pandemic had escaped from a laboratory because of mismanagement,” said Elsa Kania, an adjunct senior fellow at the Center for a New American Security.
But the problem is not limited to Chinese researchers, even if those cases have been prominent, she continued. “Certainly it is a biosecurity risk when anyone is transporting materials in a manner that is clandestine because … there have been several incidents when this has occurred with researchers of a variety of nationalities.”
University researchers conducting Lab test in finding the genomic sequence of the Sars associated coronavirus in April 2003. (Edward Wong/South China Morning Post via Getty Images)
Concerns about China’s flouting of biosafety precautions may be long-standing, but the coronavirus pandemic is likely to exacerbate tensions between Beijing and Washington. The outbreak comes amid already rising tensions in U.S.-China relations over issues that range from trade to espionage.
Andrew Weber, who worked during the Obama administration as the assistant secretary of defense for nuclear, chemical and biological defense programs, said the relationship with China in the biological sciences has gotten worse in recent years.
“After SARS, when China needed technical help, it had a strong relationship with the [Centers for Disease Control and Prevention]. They were transparent, because they realized covering up an outbreak cost them dearly,” said Weber, now a senior fellow at the Council on Strategic Risks. “In recent years they’ve tightened up, making international cooperation more difficult.”
In recent weeks, however, these tensions have rapidly boiled over, with President Trump calling COVID-19 “the Chinese Virus,” while Beijing in turn has promoted conspiracy theories claiming the virus originated in a U.S. weapons lab.
Scientists have been adamant that the virus is not a weapon, either from the United States or China. “There’s no basis to suspect it’s a laboratory construct,” says Richard Ebright, a professor of chemical biology at Rutgers University. “It has none of the expected signatures that would be present for deliberate construction.”
However, Ebright doesn’t exclude the possibility that the virus’s spread started from poor biosecurity in China. A leading theory is that the virus jumped from wildlife to humans. Some researchers speculate this happened at a live-animal market where exotic species are sold for food. But Ebright also notes that such wildlife viruses are collected in laboratories, including in Wuhan. “Therefore, it’s also a possibility that this virus entered the human population through accidental infection of a lab worker carrying out field collection, or an accident by a lab worker characterizing the sample in a laboratory,” he said.
Independent of the coronavirus, the FBI’s focus on China’s biosecurity appears to be part of long-standing suspicion in the U.S. government about China’s involvement in the biological sciences. Several recent high-profile Justice Department cases involving the export of sensitive technology have involved Chinese scientists, or persons with alleged ties to the Chinese government.
Most prominently, the Justice Department in January announced charges against Charles Lieber, the chair of Harvard’s department of chemistry and chemical biology, for concealing ties to the Chinese government. “It’s a clear-cut case of a conflict of interest, and unfortunately, it’s not an isolated incident,” said FBI special agent Joseph R. Bonavolonta, head of the Boston field office, in announcing the charges.
Lieber, who is free on a $1 million bond, has not yet entered a plea on the charges.
Charles Lieber leaves federal court in Boston on Jan. 30, after he was charged with lying to federal authorities in connection with aiding China. (Reuters/Katherine Taylor)
But the FBI’s focus on China and Chinese scientists is also raising concerns among some academics, who fear it smacks of profiling. “I am concerned that the current trend in national security is toward profiling against people of Chinese descent,” said Nicholas Evans, an assistant professor at the University of Massachusetts Lowell who specializes in medical ethics. “That’s not only racist, it’s bad practice. FBI and other intelligence and law enforcement attempts at profiling have very often been harmful without making us any safer.”
Evans also questioned the FBI’s focus on scientists hand-carrying biological samples as a unique threat. He pointed to previous examples, like a U.S. lab in Maine that was fined more than a decade ago for importing highly pathogenic avian flu viruses from Saudi Arabia.
“The FBI claims that it is impossible to determine the contents of samples accurately, even if declared under current import laws,” he wrote in an email. “That’s true. But I am skeptical about the degree to which this particular behavior adds significant risks to security given that there are many other ways to get biological organisms into the country.”
Yanzhong Huang, a senior fellow at the Council on Foreign Relations, said it’s true that China has long had loopholes in its biosafety regulations. “That’s why [Chinese President] Xi [Jinping] in February talked about beefing up the legislation for biosafety and biosecurity,” he said.
That history has already encouraged rumors like the idea that the coronavirus originated as a bioweapon.
Now, with relations between China and the U.S. deteriorating, Huang expects collaboration on biological research to grow even more difficult, reversing decades of cooperation. “I often argue that U.S. engagement with China is the most successful in the area of public health,” he said. Such cooperation even survived the difficult period after the 1989 Tiananmen Square protests.
Now, however, those relations are being set back as hostilities between the two countries grow.
“You could argue, health is borderless, especially when two countries face these common challenges. This would be a time for them to collaborate mostly closely,” he said. “That turned out to not be the case.”
Jenna McLaughlin contributed reporting to this story
Sharon Weinberger, Jana Winter and Martin De Bourmontcorrespondents,Yahoo News•March 30, 2020
Yahoo.com/news
The biologist told the agents that a colleague in China had asked him to deliver the vials to a researcher at a U.S. institute. After examining the vials, however, customs agents came to an alarming conclusion.
“Inspection of the writing on the vials and the stated recipient led inspection personnel to believe the materials contained within the vials may be viable Middle East Respiratory Syndrome (MERS) and Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) materials,” says an unclassified FBI tactical intelligence report obtained by Yahoo News.
The report, written by the Chemical and Biological Intelligence Unit of the FBI’s Weapons of Mass Destruction Directorate (WMDD), does not give the name of the Chinese scientist carrying the suspected SARS and MERS samples, or the intended recipient in the U.S. But the FBI concluded that the incident, and two other cases cited in the report, were part of an alarming pattern.
“The Weapons of Mass Destruction Directorate assesses foreign scientific researchers who transport undeclared and undocumented biological materials into the United States in their personal carry-on and/or checked luggage almost certainly present a US biosecurity risk,” reads the report. “The WMDD makes this assessment with high confidence based on liaison reporting with direct access.”
The report, which came out more than two months before the World Health Organization learned of a cluster of pneumonia cases in Wuhan that turned out to be COVID-19, appears to be part of a larger FBI concern about China’s involvement with scientific research in the U.S. While the report refers broadly to foreign researchers, all three cases cited involve Chinese nationals.
In the case of the suspected SARS and MERS vials, the intelligence report cites another classified document that is marked “FISA,” meaning it contains information collected under the Foreign Intelligence Surveillance Act. Another case cited in the report appeared to involve flu strains, and a third was suspected E. coli.
The FBI does not state precisely what sort of biosecurity risk these cases could present, but Raina MacIntyre, a professor of global biosecurity at the University of New South Wales in Sydney, said the FBI appears to be concerned with dual-use research that would be used for bioterrorism. And if the illicit samples cited in the report were being brought into the U.S., she says, the traffic is likely to be both ways.
“How do you know what they’re bringing in and out unless you have a comprehensive surveillance point?” she asked. “If it’s going one way, it’s going the other way. You’d be very naive to assume otherwise.”
Retired Air Force Brig. Gen. Robert Spalding, who worked on China issues on the National Security Council under the Trump administration, said “there is a threat” posed by Chinese nationals carrying biological samples but believes it’s “likely the carrier ... would be someone who is unwitting,” making it hard to determine the intent. “Some likely could be deliberate, to test our ability to identify and intercept. Others could be opportunistic,” he said.
The FBI report refers to both biosecurity, which typically refers to the intentional misuse of pathogens, such as for bioterrorism, and biosafety, which covers accidental release. The FBI declined to comment on the report.
Concerns about Chinese biosafety are not new. For example, the SARS outbreak in 2003 was followed by several incidents of infections caused by laboratory accidents, including eight cases that resulted from mishandling at the Chinese Institute of Virology in Beijing.
“There have been cases in the past where a variant of some kind of flu pandemic had escaped from a laboratory because of mismanagement,” said Elsa Kania, an adjunct senior fellow at the Center for a New American Security.
But the problem is not limited to Chinese researchers, even if those cases have been prominent, she continued. “Certainly it is a biosecurity risk when anyone is transporting materials in a manner that is clandestine because … there have been several incidents when this has occurred with researchers of a variety of nationalities.”
University researchers conducting Lab test in finding the genomic sequence of the Sars associated coronavirus in April 2003. (Edward Wong/South China Morning Post via Getty Images)
Concerns about China’s flouting of biosafety precautions may be long-standing, but the coronavirus pandemic is likely to exacerbate tensions between Beijing and Washington. The outbreak comes amid already rising tensions in U.S.-China relations over issues that range from trade to espionage.
Andrew Weber, who worked during the Obama administration as the assistant secretary of defense for nuclear, chemical and biological defense programs, said the relationship with China in the biological sciences has gotten worse in recent years.
“After SARS, when China needed technical help, it had a strong relationship with the [Centers for Disease Control and Prevention]. They were transparent, because they realized covering up an outbreak cost them dearly,” said Weber, now a senior fellow at the Council on Strategic Risks. “In recent years they’ve tightened up, making international cooperation more difficult.”
In recent weeks, however, these tensions have rapidly boiled over, with President Trump calling COVID-19 “the Chinese Virus,” while Beijing in turn has promoted conspiracy theories claiming the virus originated in a U.S. weapons lab.
Scientists have been adamant that the virus is not a weapon, either from the United States or China. “There’s no basis to suspect it’s a laboratory construct,” says Richard Ebright, a professor of chemical biology at Rutgers University. “It has none of the expected signatures that would be present for deliberate construction.”
However, Ebright doesn’t exclude the possibility that the virus’s spread started from poor biosecurity in China. A leading theory is that the virus jumped from wildlife to humans. Some researchers speculate this happened at a live-animal market where exotic species are sold for food. But Ebright also notes that such wildlife viruses are collected in laboratories, including in Wuhan. “Therefore, it’s also a possibility that this virus entered the human population through accidental infection of a lab worker carrying out field collection, or an accident by a lab worker characterizing the sample in a laboratory,” he said.
Independent of the coronavirus, the FBI’s focus on China’s biosecurity appears to be part of long-standing suspicion in the U.S. government about China’s involvement in the biological sciences. Several recent high-profile Justice Department cases involving the export of sensitive technology have involved Chinese scientists, or persons with alleged ties to the Chinese government.
Most prominently, the Justice Department in January announced charges against Charles Lieber, the chair of Harvard’s department of chemistry and chemical biology, for concealing ties to the Chinese government. “It’s a clear-cut case of a conflict of interest, and unfortunately, it’s not an isolated incident,” said FBI special agent Joseph R. Bonavolonta, head of the Boston field office, in announcing the charges.
Lieber, who is free on a $1 million bond, has not yet entered a plea on the charges.
Charles Lieber leaves federal court in Boston on Jan. 30, after he was charged with lying to federal authorities in connection with aiding China. (Reuters/Katherine Taylor)
But the FBI’s focus on China and Chinese scientists is also raising concerns among some academics, who fear it smacks of profiling. “I am concerned that the current trend in national security is toward profiling against people of Chinese descent,” said Nicholas Evans, an assistant professor at the University of Massachusetts Lowell who specializes in medical ethics. “That’s not only racist, it’s bad practice. FBI and other intelligence and law enforcement attempts at profiling have very often been harmful without making us any safer.”
Evans also questioned the FBI’s focus on scientists hand-carrying biological samples as a unique threat. He pointed to previous examples, like a U.S. lab in Maine that was fined more than a decade ago for importing highly pathogenic avian flu viruses from Saudi Arabia.
“The FBI claims that it is impossible to determine the contents of samples accurately, even if declared under current import laws,” he wrote in an email. “That’s true. But I am skeptical about the degree to which this particular behavior adds significant risks to security given that there are many other ways to get biological organisms into the country.”
Yanzhong Huang, a senior fellow at the Council on Foreign Relations, said it’s true that China has long had loopholes in its biosafety regulations. “That’s why [Chinese President] Xi [Jinping] in February talked about beefing up the legislation for biosafety and biosecurity,” he said.
That history has already encouraged rumors like the idea that the coronavirus originated as a bioweapon.
Now, with relations between China and the U.S. deteriorating, Huang expects collaboration on biological research to grow even more difficult, reversing decades of cooperation. “I often argue that U.S. engagement with China is the most successful in the area of public health,” he said. Such cooperation even survived the difficult period after the 1989 Tiananmen Square protests.
Now, however, those relations are being set back as hostilities between the two countries grow.
“You could argue, health is borderless, especially when two countries face these common challenges. This would be a time for them to collaborate mostly closely,” he said. “That turned out to not be the case.”
Jenna McLaughlin contributed reporting to this story
Sharon Weinberger, Jana Winter and Martin De Bourmontcorrespondents,Yahoo News•March 30, 2020
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quarta-feira, abril 01, 2020
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Covid-19: adensa-se a suspeita de que o número de mortos na China pode ser muito superior ao oficial
Getty Images
Os alarmes soaram depois de, nos últimos dias, centenas de pessoas se terem concentrado junto às funerárias da cidade chinesa de Wuhan para recolher as cinzas dos familiares que morreram durante a epidemia
Desde a última semana que as autoridades chinesas da cidade de Wuhan, onde o coronavírus surgiu pela primeira vez no final de dezembro, autorizaram as famílias a recolher as cinzas dos parentes que sucumbiram à doença. Segundo os dados oficiais, dos cerca de 11 milhões de habitantes da cidade, 50 mil terão ficado infetados e mais de 2535 resultaram em mortes.
No entanto, avolumam-se as suspeitas de que o número de baixas no país seja muito superior aos dados fornecidos pelo governo chinês depois de, nos últimos dias, centenas de pessoas terem esperado várias horas junto às funerárias da cidade em filas que chegaram a atingir mais de 200 metros de extensão, segundo avançou a revista chinesa Caixin.
Ao mesmo tempo, nas redes sociais começaram a circular imagens de milhares de urnas acumuladas e transportadas por camiões. Segundo os meios de comunicação locais só na última quarta e quinta-feira uma das funerárias da cidade recebeu cerca de 2500 urnas. No entanto, os números não ficam por aqui. Uma imagem divulgada recentemente pela revista Caixin mostra mais de 3500 urnas empilhadas numa outra funerária de Wuhan.
Questionadas sobre estes números pela Bloomberg, seis das oito funerárias da cidade disseram não terem os dados atualizados do número total de urnas que receberam ou alegaram falta de autorização para fornecer essas informações. Os restantes estabelecimentos não prestaram quaisquer declarações.
Neste momento, há já quem fale de um número que rodará as 45 mil urnas distribuídas apenas na cidade de Wuhan. Todas estas suspeitas servem para alimentar a tese de que a China ocultou a verdadeira dimensão desta crise.
Durante a epidemia o método de contagem dos casos foi revisto várias vezes, sendo por isso difícil determinar a validade dos números apresentados pelo governo. Além disso, para a contagem oficial ficam de fora as pessoas com sintomas da Covid-19 mas que morreram antes de serem testadas, assim como os doentes que faleceram com outras patologias. Oficialmente, a China tem 82.221 casos confirmados.
Restrições ao luto
Depois das restrições impostas pelo governo chinês durante o período mais crítico da epidemia, muitos dos familiares prestam agora as últimas homenagens aos parentes que não resistiram à doença. No entanto, parece que o adeus vai ter que ser mais uma vez adiado. Na última quinta-feira, 26, as autoridades de Wuhan suspenderam as atividades fúnebres até ao dia 31 de abril, o que significa também que o feriado nacional de 4 de abril, reservado à adoração dos finados – Festival Qing Ming –, vai ser cancelado. Outras províncias, incluindo Guangxi e Zhejiang também anunciaram restrições semelhantes.
Dois moradores da cidade de Wuhan, que perderam familiares durante a pandemia, publicaram na rede social chinesa Weibo que as atividades de levantamento dos corpos estão sob fortes medidas de proteção. Ambos receberam das autoridades locais uma informação que alerta todos os habitantes da cidade para o facto de a recolha das urnas ter que ser feita por um único elemento da família devidamente acompanhado pelo seu empregador ou funcionário administrativo da área de residência, uma medida que prevê evitar reuniões públicas, alegaram.
Depois de 70 dias de isolamento com regras bastante mais estritas do que as adotadas pela Europa, a China regressa progressivamente à normalidade. Na última terça-feira, 24, as autoridades da província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, anunciaram o levantamento definitivo das restrições já a partir de 8 de abril, incluindo a circulação dentro da cidade.
visao.sapo.pt
Os alarmes soaram depois de, nos últimos dias, centenas de pessoas se terem concentrado junto às funerárias da cidade chinesa de Wuhan para recolher as cinzas dos familiares que morreram durante a epidemia
Desde a última semana que as autoridades chinesas da cidade de Wuhan, onde o coronavírus surgiu pela primeira vez no final de dezembro, autorizaram as famílias a recolher as cinzas dos parentes que sucumbiram à doença. Segundo os dados oficiais, dos cerca de 11 milhões de habitantes da cidade, 50 mil terão ficado infetados e mais de 2535 resultaram em mortes.
No entanto, avolumam-se as suspeitas de que o número de baixas no país seja muito superior aos dados fornecidos pelo governo chinês depois de, nos últimos dias, centenas de pessoas terem esperado várias horas junto às funerárias da cidade em filas que chegaram a atingir mais de 200 metros de extensão, segundo avançou a revista chinesa Caixin.
How many people died in #Wuhan and #China?
Conservative estimation based on numbers of urns being given out at 8 crematoriums in Wuhan by financial analyst @charles984681
Total death in Wuhan: 59K
Total death in China: 97K
Total infection in China: 1.21 M#CCPVirus #COVID2019
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Ao mesmo tempo, nas redes sociais começaram a circular imagens de milhares de urnas acumuladas e transportadas por camiões. Segundo os meios de comunicação locais só na última quarta e quinta-feira uma das funerárias da cidade recebeu cerca de 2500 urnas. No entanto, os números não ficam por aqui. Uma imagem divulgada recentemente pela revista Caixin mostra mais de 3500 urnas empilhadas numa outra funerária de Wuhan.
What is the official death count in Wuhan? Doesn’t this picture from Caixin shows 3500 urns with cremated remains? And this truck holds 2500 runs and the driver says this his second delivery
146 pessoas estão falando sobre isso
Questionadas sobre estes números pela Bloomberg, seis das oito funerárias da cidade disseram não terem os dados atualizados do número total de urnas que receberam ou alegaram falta de autorização para fornecer essas informações. Os restantes estabelecimentos não prestaram quaisquer declarações.
Neste momento, há já quem fale de um número que rodará as 45 mil urnas distribuídas apenas na cidade de Wuhan. Todas estas suspeitas servem para alimentar a tese de que a China ocultou a verdadeira dimensão desta crise.
Durante a epidemia o método de contagem dos casos foi revisto várias vezes, sendo por isso difícil determinar a validade dos números apresentados pelo governo. Além disso, para a contagem oficial ficam de fora as pessoas com sintomas da Covid-19 mas que morreram antes de serem testadas, assim como os doentes que faleceram com outras patologias. Oficialmente, a China tem 82.221 casos confirmados.
Restrições ao luto
Depois das restrições impostas pelo governo chinês durante o período mais crítico da epidemia, muitos dos familiares prestam agora as últimas homenagens aos parentes que não resistiram à doença. No entanto, parece que o adeus vai ter que ser mais uma vez adiado. Na última quinta-feira, 26, as autoridades de Wuhan suspenderam as atividades fúnebres até ao dia 31 de abril, o que significa também que o feriado nacional de 4 de abril, reservado à adoração dos finados – Festival Qing Ming –, vai ser cancelado. Outras províncias, incluindo Guangxi e Zhejiang também anunciaram restrições semelhantes.
Dois moradores da cidade de Wuhan, que perderam familiares durante a pandemia, publicaram na rede social chinesa Weibo que as atividades de levantamento dos corpos estão sob fortes medidas de proteção. Ambos receberam das autoridades locais uma informação que alerta todos os habitantes da cidade para o facto de a recolha das urnas ter que ser feita por um único elemento da família devidamente acompanhado pelo seu empregador ou funcionário administrativo da área de residência, uma medida que prevê evitar reuniões públicas, alegaram.
Depois de 70 dias de isolamento com regras bastante mais estritas do que as adotadas pela Europa, a China regressa progressivamente à normalidade. Na última terça-feira, 24, as autoridades da província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, anunciaram o levantamento definitivo das restrições já a partir de 8 de abril, incluindo a circulação dentro da cidade.
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