quarta-feira, 1 de abril de 2020

A Guiné-Bissau está, uma vez mais, prisioneira dos seus auto-flagelantes choques internos e concomitantemente exposta a um massivo choque externo, e portanto, mais vulnerável do que nunca

Por Jorge Herbert

Será que alguém não consegue ver atividade política nestas palavras da Ex-Ministra da Saúde Pública da Guiné-Bissau, publicada num texto no dia 16/3/2020?!

Quem não conseguir enxergar política ativa mascarada de cidadania neste texto, deve voltar aos bancos da escola para reaprender a interpretação de textos em português!

Ainda existem quadros que continuam a apostar na ignorância de todos os guineenses que não alinham com as suas estratégias políticas!

Dentro do que o meu tempo me permitir, estarei aqui, EM CIDADANIA, para desmascarar esses exercícios políticos...

“GUINÉ-BISSAU: A ECONOMIA POLÍTICA DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS, NUM CONTEXTO DE SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL

A Guiné-Bissau está, uma vez mais, prisioneira dos seus auto-flagelantes choques internos e concomitantemente exposta a um massivo choque externo, e portanto, mais vulnerável do que nunca.

Quatro dos elementos fundamentais desta crise multiforme estão a evoluir e a sua curva temporal ainda está por definir:

1. A interrupção da ordem constitucional;

2. A progressão da pandemia de Coronavírus;

3. As consequências económicas dos pontos 1. e 2. acima, tratadas isoladamente ou de forma combinada;

4. O impacto social dos pontos 1., 2. e 3. acima;

Gerir uma pandemia sem os necessários e atempados apoios institucionais e multinacionais, sem uma visão estratégica alicerçada em princípios robustos de Saúde Pública e sem espelhos de disciplina que não seja pela força, não deixará de ser um exercício hercúleo.

Não é preciso muito para que a pandemia de Coronavírus provoque graves danos no nosso país, mas ESPERAMOS e DESEJAMOS que não seja o caso.

Os ingredientes para um empobrecimento acelerado e para um excesso de mortalidade causada pelo Coronavírus e outras causas estão reunidos.

Sejamos democratas. Sejamos patriotas. O poder pela força é passado. O presente e o futuro são populações saudáveis, prósperas e felizes.

Guiné-Bissau primeiro!”

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