Presidente francês, Emmanuel Macron, discurso televisivo de 16 de Março de 2020. Capture d'écran / France 2
Texto por: Lígia ANJOS
Numa comunicação televisiva aos franceses, o Presidente Emmanuel Macron descreveu um "estado de guerra contra um inimigo invisível". A partir de amanhã ao meio-dia as fronteiras europeias fecham. O Presidente francês pediu sacrifícios para travar a epidemia.
"Estamos em guerra. Esta é uma guerra sanitária. Estamos em guerra contra um inimigo invisível", afirmou Emmanuel Macron.
A partir de amanhã, ao meio-dia, e durante pelo menos duas semanas, as deslocações vão ser limitadas em todo o território francês.
"Decidi reforçar uma vez mais as medidas para reduzir as deslocações e contactos ao mínimo necessário. A partir de amanhã, ao meio-dia e durante pelo menos duas semanas, as deslocações em França vão ser extremamente reduzidas. Permanecerão apenas as deslocações necessárias: ir às compras, de forma disciplinada e cumprindo as distâncias de segurança de pelo menos um metro, as deslocações por motivos médicos, as deslocações para ir trabalhar, quando o trabalho à distancia é impossível, e ainda os percursos por motivos de actividade física, mas sem combinar encontros com amigos", anunciou o chefe de Estado francês.
A Comissão Europeia apresentou esta segunda-feira medidas de prevenção à propagação do novo coronavírus. Entre elas, a restrição temporária de circulação não essencial dentro da União Europeias durante, pelo menos, um mês. "Todas as viagens entre países não europeus e a União Europeia e no espaço Schengen serão suspensas durante 30 dias", lembrou Emmanuel Macron.
A França cria novas condições para os trabalhadores do sector da saúde; "a partir de amanhã táxis e hotéis estarão disponíveis para trabalhadores do sector de saúde. O Estado pagará".
Esta segunda-feira o Primeiro-ministro, Édouard Philippe, propôs que a realização da segunda volta do escrutínio tenha lugar no dia 21 de Junho. Na comunicação ao país, Emmanuel Macron confirmou o adiamento: "a segunda volta das eleições autárquicas, previstas para o próximo domingo, foi adiada".
Nenhuma empresa dará falência e nenhum francês ficará sem salário, garantiu o Presidente francês. Os empréstimos vão beneficiar de uma garantia do Estado no valor 300 mil milhões para enfrentar a crise. "Nenhuma empresa independentemente da dimensão entrará em falência e nenhuma francesa e nenhum francês ficará sem salário", afirmou.
O balanço da epidemia em França é de 148 mortes e 6633 casos confirmados – isto é, mais 21 mortos e 1210 casos nas últimas 24 horas.
Esta segunda-feira, os líderes dos sete países mais ricos do mundo G7 mostraram-se determinados em dar "uma resposta forte face à tragédia humana" que representa a pandemia do novo coronavírus.
Portugal declarou esta segunda-feira o primeiro óbito de novo coronavírus. Trata-se homem com 80 anos que não resistiu ao covid-19 no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Só em Espanha morreram 297 pessoas, o que levou o chefe de Governo a admitir o "estado de alarme" para além dos 15 dias determinados por lei. No centro da Europa, a Alemanha começa a fechar as fronteiras.
RFI
segunda-feira, 16 de março de 2020
CORONAVÍRUS - Covid-19: Estados Unidos começaram a testar vacina em humanos
Os Estados Unidos começaram hoje a testar em humanos uma vacina que proteja as pessoas do contágio pelo novo coronavírus que causou a pandemia de Covid-19, anunciou o Instituto Nacional de Saúde norte-americano.
Segundo o organismo estatal de saúde dos EUA, especialistas administraram uma vacina ao primeiro de 45 voluntários, todos adultos saudáveis, com idades entre os 18 e os 55 anos, que participarão nesta investigação, nas próximas seis semanas.
"A fase 1 do ensaio clínico para avaliar uma vacina em investigação projetada para a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) começou no Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente Washington em Seattle", disse o Instituto, que financia este projeto, em comunicado.
A vacina chama-se RNA-1273 e foi desenvolvida por cientistas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças, subsidiário do Instituto Nacional de Saúde, e por uma empresa de biotecnologia.
O diretor do Instituto de Alergias e Doenças, Anthony Fauci, explicou na nota hoje divulgada que "encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infeção por SARS-CoV-2 é uma prioridade urgente da saúde pública".
Atualmente, não há qualquer vacina aprovada pelas autoridades de saúde para prevenir a infeção do novo coronavírus.
O RNA-1273 foi desenvolvido usando uma plataforma genética chamada mRNA (RNA mensageiro), que é o ácido ribonucleico que transfere o código genético do ADN do núcleo da célula.
A vacina instrui as células do corpo a expressarem uma proteína viral que se espera suscite uma forte resposta imune.
Segundo os investigadores, a vacina experimental teve resultados promissores em modelos animais e esta é a primeira vez que foi testada em seres humanos.
Os cientistas conseguiram desenvolver a vacina graças a estudos anteriores sobre os coronavírus que causaram as epidemias de SARS e MERS no passado.
Os cientistas já estavam a trabalhar numa vacina contra o MERS, que serviu como ponto de partida para a experiência atual.
Assim que os investigadores tiveram as informações genéticas sobre o SARS-CoV-2, foram capazes de selecionar rapidamente uma sequência para expressar a proteína estabilizada da ponta do vírus na plataforma de mRNA.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
A Itália com 2.158 mortos (em 27.980 casos), a Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e a França com 127 mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.
Portugal tinha até hoje 331 pessoas infetadas e uma morte causada pelo Covid-19.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
NAOM
Segundo o organismo estatal de saúde dos EUA, especialistas administraram uma vacina ao primeiro de 45 voluntários, todos adultos saudáveis, com idades entre os 18 e os 55 anos, que participarão nesta investigação, nas próximas seis semanas.
"A fase 1 do ensaio clínico para avaliar uma vacina em investigação projetada para a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) começou no Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente Washington em Seattle", disse o Instituto, que financia este projeto, em comunicado.
A vacina chama-se RNA-1273 e foi desenvolvida por cientistas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças, subsidiário do Instituto Nacional de Saúde, e por uma empresa de biotecnologia.
O diretor do Instituto de Alergias e Doenças, Anthony Fauci, explicou na nota hoje divulgada que "encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infeção por SARS-CoV-2 é uma prioridade urgente da saúde pública".
Atualmente, não há qualquer vacina aprovada pelas autoridades de saúde para prevenir a infeção do novo coronavírus.
O RNA-1273 foi desenvolvido usando uma plataforma genética chamada mRNA (RNA mensageiro), que é o ácido ribonucleico que transfere o código genético do ADN do núcleo da célula.
A vacina instrui as células do corpo a expressarem uma proteína viral que se espera suscite uma forte resposta imune.
Segundo os investigadores, a vacina experimental teve resultados promissores em modelos animais e esta é a primeira vez que foi testada em seres humanos.
Os cientistas conseguiram desenvolver a vacina graças a estudos anteriores sobre os coronavírus que causaram as epidemias de SARS e MERS no passado.
Os cientistas já estavam a trabalhar numa vacina contra o MERS, que serviu como ponto de partida para a experiência atual.
Assim que os investigadores tiveram as informações genéticas sobre o SARS-CoV-2, foram capazes de selecionar rapidamente uma sequência para expressar a proteína estabilizada da ponta do vírus na plataforma de mRNA.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
A Itália com 2.158 mortos (em 27.980 casos), a Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e a França com 127 mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.
Portugal tinha até hoje 331 pessoas infetadas e uma morte causada pelo Covid-19.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
NAOM
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segunda-feira, março 16, 2020
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CORONAVÍRUS - Covid-19: Mais de 7.000 mortes em 175 mil infetados em todo o mundo
O número de mortes relacionadas com o novo coronavírus excedeu os 7.000 em todo o mundo, após o anúncio pela Itália de 349 novos óbitos, de acordo com um balanço da AFP com dados até às 17h00.
Um total de 7.007 pessoas morreram devido a 175.530 casos de contaminação identificados em 145 países e territórios, desde o princípio da pandemia, em dezembro passado.
A seguir à China, que tem o maior número de mortes (3.213), a Itália é o país mais afetado, com 2.158 mortes em 27.980 casos relatados, o Irão, com 853 mortos em 14.991 casos, Espanha, com 309 mortos em 9.191 casos e França, com 127 mortos em 5.423 casos.
No entanto, alerta a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas imperfeitamente a realidade, com um grande número de países agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Desde a contagem realizada no dia anterior, às 17:00 de domingo, 587 novas mortes e 11.597 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países com mais mortes em 24 horas são a Itália, com 349 novas mortes, o Irão (129) e a França (36).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia se declarou no final de dezembro, contabilizou um total de 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curas. Dezasseis novos casos e 14 novas mortes foram anunciados entre domingo e hoje.
Noutras partes do mundo, registou-se um total de 3.794 mortes (573 novas), até às 17:00, para 94.676 casos (11.581 novos).
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.158 mortes, para 27.980 casos, o Irão com 853 mortes (14.991 casos), a Espanha, com 309 mortes (9.191 casos), e a França com 127 mortes (5.423 casos).
Desde domingo, às 17:00, Portugal, Bahrein, Hungria, Guatemala e Luxemburgo anunciaram as primeiras mortes provocadas pela Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.
Trinidad e Tobago, Libéria, Somália e Tanzânia anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Ásia totalizava hoje 92.260 casos (3.337 mortes), a Europa 61.073 casos (2.711 mortes), o Médio Oriente 16.530 casos (869 mortes), Estados Unidos e Canadá 4.126 casos (70 mortes), América Latina e Caribe 815 casos (sete mortes), África 374 casos (oito mortes) e 358 casos na Oceânia (5 mortes).
O balanço da AFP é compilado a partir de dados recolhidos pelos escritórios da agência, autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A primeira morte em Portugal, anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, foi a de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim da DGS assinala 2.908 casos suspeitos até hoje, dos quais 374 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 4.592 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 18 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais quatro do que no domingo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.
Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
O Governo também anunciou hoje o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham que se deslocar por razões profissionais.
NAOM
Leia Também: AO MINUTO: Primeira morte em Portugal. Itália ultrapassa os 2 mil mortos
Um total de 7.007 pessoas morreram devido a 175.530 casos de contaminação identificados em 145 países e territórios, desde o princípio da pandemia, em dezembro passado.
A seguir à China, que tem o maior número de mortes (3.213), a Itália é o país mais afetado, com 2.158 mortes em 27.980 casos relatados, o Irão, com 853 mortos em 14.991 casos, Espanha, com 309 mortos em 9.191 casos e França, com 127 mortos em 5.423 casos.
No entanto, alerta a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas imperfeitamente a realidade, com um grande número de países agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Desde a contagem realizada no dia anterior, às 17:00 de domingo, 587 novas mortes e 11.597 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países com mais mortes em 24 horas são a Itália, com 349 novas mortes, o Irão (129) e a França (36).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia se declarou no final de dezembro, contabilizou um total de 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curas. Dezasseis novos casos e 14 novas mortes foram anunciados entre domingo e hoje.
Noutras partes do mundo, registou-se um total de 3.794 mortes (573 novas), até às 17:00, para 94.676 casos (11.581 novos).
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.158 mortes, para 27.980 casos, o Irão com 853 mortes (14.991 casos), a Espanha, com 309 mortes (9.191 casos), e a França com 127 mortes (5.423 casos).
Desde domingo, às 17:00, Portugal, Bahrein, Hungria, Guatemala e Luxemburgo anunciaram as primeiras mortes provocadas pela Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.
Trinidad e Tobago, Libéria, Somália e Tanzânia anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Ásia totalizava hoje 92.260 casos (3.337 mortes), a Europa 61.073 casos (2.711 mortes), o Médio Oriente 16.530 casos (869 mortes), Estados Unidos e Canadá 4.126 casos (70 mortes), América Latina e Caribe 815 casos (sete mortes), África 374 casos (oito mortes) e 358 casos na Oceânia (5 mortes).
O balanço da AFP é compilado a partir de dados recolhidos pelos escritórios da agência, autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A primeira morte em Portugal, anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, foi a de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim da DGS assinala 2.908 casos suspeitos até hoje, dos quais 374 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 4.592 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 18 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais quatro do que no domingo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.
Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
O Governo também anunciou hoje o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham que se deslocar por razões profissionais.
NAOM
Leia Também: AO MINUTO: Primeira morte em Portugal. Itália ultrapassa os 2 mil mortos
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segunda-feira, março 16, 2020
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CORONAVÍRUS - Ministra zimbabueana diz que vírus é castigo divino aos EUA pelas sanções
TSVANGIRAYI MUKWAZHI
Donald Trump "devia saber que não é Deus".
A ministra da Defesa do Zimbabué, Oppah Muchinguri, considerou que o novo coronavírus é uma forma de Deus punir os Estados Unidos da América e outros países ocidentais pela imposição de sanções ao Zimbabué.
O Zimbabué não assinalou qualquer caso de infeção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, mas a vizinha África do Sul tem agora mais de 60 casos.
Por todo o continente, mais de metade dos 54 países anunciaram registo desta doença.
Durante o dia de hoje, o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, emitiu uma declaração em que refere que o seu executivo "está solidário com as pessoas afetadas a nível global".
A declaração de Mnangagwa, publicada no diário estatal The Herald, adotou uma posição mais moderada.
O principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática, considerou que as declarações de Muchinguri foram "imprudentes, mórbidas e desumanas".
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em África, as autoridades de saúde detetaram mais de 350 casos de infeção com o novo coronavírus, distribuídos por mais 30 dos 54 países do continente.
sicnoticias.pt
Donald Trump "devia saber que não é Deus".
A ministra da Defesa do Zimbabué, Oppah Muchinguri, considerou que o novo coronavírus é uma forma de Deus punir os Estados Unidos da América e outros países ocidentais pela imposição de sanções ao Zimbabué.
"Este coronavírus que chegou são as sanções contra os países que nos impuseram sanções. Deus está agora a puni-los e eles estão dentro de casa, enquanto as suas economias estão a gritar como a nossa, quando nos impuseram sanções", afirmou Muchinguri durante um comício em Chinhoyi, a cerca de 120 quilómetros da capital zimbabueana, Harare, no fim de semana.A ministra acrescentou que o Presidente norte-americano, Donald Trump, "devia saber que não é Deus".
"Eles devem enfrentar as consequências do coronavírus para que também sintam a dor", acrescentou a governante numa língua local.As declarações de Muchinguri motivaram críticas de opositores políticos e de organizações de ajuda humanitária.
O Zimbabué não assinalou qualquer caso de infeção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, mas a vizinha África do Sul tem agora mais de 60 casos.
Por todo o continente, mais de metade dos 54 países anunciaram registo desta doença.
Durante o dia de hoje, o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, emitiu uma declaração em que refere que o seu executivo "está solidário com as pessoas afetadas a nível global".
A declaração de Mnangagwa, publicada no diário estatal The Herald, adotou uma posição mais moderada.
"As pandemias deste tipo têm uma explicação científica e não conhecem fronteiras e, como qualquer outro fenómeno natural, não podem ser imputadas a alguém", defendeu o chefe de Estado.Apesar de regulares apoios económicos pelos EUA, União Europeia e Reino Unido - países que têm contribuído para o Zimbabué combater a fome, a cólera e outras dificuldades - as relações entre o país da África Austral e os países ocidentais não têm sido as melhores nos últimos 20 anos, devido às sanções aplicadas por alegados abusos dos direitos humanos.
O principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática, considerou que as declarações de Muchinguri foram "imprudentes, mórbidas e desumanas".
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em África, as autoridades de saúde detetaram mais de 350 casos de infeção com o novo coronavírus, distribuídos por mais 30 dos 54 países do continente.
sicnoticias.pt
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segunda-feira, março 16, 2020
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Coronavírus: GOVERNO ORDENA SUSPENÇÃO DAS AULAS
O Ministério da Saúde Pública anuncia, hoje (16 de Março), a suspensão das aulas nas escolas públicas e privadas de todo o país, até ao final do mês corrente. A decisão do governo liderado por Nuno Gomes Nabiam vem expressa num comunicado do ministério e já entrou em vigor desde às 17 horas (da Guiné-Bissau)
A decisão do governo foi reconfirmada por uma fonte junto ao gabinete do ministro da educação nacional.
Também Hoje (16), o Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento insta o governo a intensificar a campanha de sensibilização com vista a conscientizar a população sobre a prevenção do coronavírus
Em nota de imprensa enviada à Rádio Sol Mansi (RSM), hoje (16), o movimento exorta o governo para instruir as autoridades locais e o governo regional e as suas respectivas administrações sectoriais à subsidiarem por meio dos fundos provenientes das receitas produzidas localmente, nas rádios locais a fim destes, em colaboração com as autoridades sanitárias, poderem veicular as mensagens e recomendações para se contribuíres na massificação das informações dos riscos de contagio da pandemia de coronavírus.
A população é pedida a acatar e a cumprir “rigorosamente” as recomendações dos agentes da saúde em como evitar a doença do Coronavírus o apelo é extensivo às Organizações da Sociedade Civil para se juntarem “sem reserva na luta desenfreada” às entidades sanitárias para darem contributo necessário.
As palavras de encorajamento foram endereçadas aos técnicos da saúde à dedicação e entrega incondicional na prevenção do coronavírus, protegendo as populações.
Populações acatam apelo do governo
Ontem (15), o governo liderado por Nuno Nabiam, através do ministério da Administração Territorial e Poder Local, ordenou a suspensão de todas as actividades culturais que agrupam dezenas de pessoas
A medida do governo engloba também o encerramento gradual das barracas instaladas, no bairro d´Ajuda, no período de carnaval para o convívio.
A medida visa a prevenção da pandemia do coronavírus, que ceifa milhares de vidas em quase todo o mundo, numa altura que já se registam casos no Senegal e na Guiné-Conacri, dois países com uma vasta linha fronteiriça com a Guiné-Bissau.
O governo reuniu com as vendedeiras das barracas, em Bissau, para anunciar as medidas do governo. Entretanto, o Ministro de Administração Territorial e Poder Local do governo de Nuno Nabiam, mostrou-se satisfeito com o cumprimento das orientações anunciadas pelo seu executivo, sobre as medidas de prevenção do coronavírus.
Segundo o titular da pasta da Administração Territorial e Poder Local, as mesmas medidas estão a ser cumpridas pelas pessoas que estavam a preparar a ida ao «fanado tradicional» no interior do país.
“Vamos continuar a seguir com a mesma orientação junto às outras tabancas que já tinham fixado a data para realização da cerimónia”, promete.
Apesar do cumprimento em parte das medidas anunciadas pelo governo, Fernando Dias, recorda aos guineenses que a única forma de evitar esta pandemia é a prevenção dada a fragilidade do sistema de saúde nacional.
“Neste momento temos só a dizer toda a comunidade guineense a colaborarem porque a Guiné-Bissau é um país muito frágil em termos de prevenção da saúde, não temos condições sanitária suficiente para combate uma doença. Neste caso resta-nos a prevenção”
Instituições não cumprem medidas de prevenção de coronavírus
Contudo isto, maioria das instituições públicas e privadas do país ainda não estão a cumprir uma das medidas essências de prevenção que é a lavagem das mãos.
De acordo com a ronda feita esta manha pela radio Sol Mansi, no palácio do Governo, palácio da Justiça, ministério da Saúde Publica, no Hospital Nacional Simão Mendes «onde o grosso número dos pacientes do país procuram o tratamento», não têm as medidas higiénicas nas portas da entrada.
A nossa reportagem apenas constatou a medidas higiénicas na porta da entrada do supermercado Darling de Bandim. Logo na entrada há um balde com água e lixívia onde os clientes são obrigados a desinfectarem as mãos antes da entrada, a mesma medida também, há dias, é adoptada nas instalações da Rádio Sol Mansi.
Guineenses pedem fecho das fronteiras
Igualmente, a população do sector de Cacine, zona sul do país, está preocupada com o primeiro caso do coronavírus que foi confirmado em Guiné-Conacri tendo em conta a vulnerabilidade da entrada e saída dos estrangeiros nesta zona.
Ouvidas pela nossa reportagem, os populares de Cacine disseram que temem pelas suas vidas e por isso como medidas de prevenção querem que as fronteiras daquela zona sejam encerradas até que a situação seja controlada.
“Todos os dias, são centenas de penas que atravessam a fronteira e isso e muito perigoso para nós de Cacine. Para nós, a única solução viável é o fecho o mais rápido possível das fronteiras”
Entretanto, há duas semanas (03/03), em entrevista à RSM, o director-geral da Epidemiologia e Segurança Sanitária, disse que o país ainda não despõe de um centro apropriado para isolamento das pessoas suspeitas do coronavírus.
Na passada quarta-feira (11/03) a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou o Covid19 de uma pandemia. Globalmente foram confirmados mais de 6.400 mortos e 164 mil infectados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi.net
A decisão do governo foi reconfirmada por uma fonte junto ao gabinete do ministro da educação nacional.
Também Hoje (16), o Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento insta o governo a intensificar a campanha de sensibilização com vista a conscientizar a população sobre a prevenção do coronavírus
Em nota de imprensa enviada à Rádio Sol Mansi (RSM), hoje (16), o movimento exorta o governo para instruir as autoridades locais e o governo regional e as suas respectivas administrações sectoriais à subsidiarem por meio dos fundos provenientes das receitas produzidas localmente, nas rádios locais a fim destes, em colaboração com as autoridades sanitárias, poderem veicular as mensagens e recomendações para se contribuíres na massificação das informações dos riscos de contagio da pandemia de coronavírus.
A população é pedida a acatar e a cumprir “rigorosamente” as recomendações dos agentes da saúde em como evitar a doença do Coronavírus o apelo é extensivo às Organizações da Sociedade Civil para se juntarem “sem reserva na luta desenfreada” às entidades sanitárias para darem contributo necessário.
As palavras de encorajamento foram endereçadas aos técnicos da saúde à dedicação e entrega incondicional na prevenção do coronavírus, protegendo as populações.
Populações acatam apelo do governo
Ontem (15), o governo liderado por Nuno Nabiam, através do ministério da Administração Territorial e Poder Local, ordenou a suspensão de todas as actividades culturais que agrupam dezenas de pessoas
A medida do governo engloba também o encerramento gradual das barracas instaladas, no bairro d´Ajuda, no período de carnaval para o convívio.
A medida visa a prevenção da pandemia do coronavírus, que ceifa milhares de vidas em quase todo o mundo, numa altura que já se registam casos no Senegal e na Guiné-Conacri, dois países com uma vasta linha fronteiriça com a Guiné-Bissau.
O governo reuniu com as vendedeiras das barracas, em Bissau, para anunciar as medidas do governo. Entretanto, o Ministro de Administração Territorial e Poder Local do governo de Nuno Nabiam, mostrou-se satisfeito com o cumprimento das orientações anunciadas pelo seu executivo, sobre as medidas de prevenção do coronavírus.
Segundo o titular da pasta da Administração Territorial e Poder Local, as mesmas medidas estão a ser cumpridas pelas pessoas que estavam a preparar a ida ao «fanado tradicional» no interior do país.
“Vamos continuar a seguir com a mesma orientação junto às outras tabancas que já tinham fixado a data para realização da cerimónia”, promete.
Apesar do cumprimento em parte das medidas anunciadas pelo governo, Fernando Dias, recorda aos guineenses que a única forma de evitar esta pandemia é a prevenção dada a fragilidade do sistema de saúde nacional.
“Neste momento temos só a dizer toda a comunidade guineense a colaborarem porque a Guiné-Bissau é um país muito frágil em termos de prevenção da saúde, não temos condições sanitária suficiente para combate uma doença. Neste caso resta-nos a prevenção”
Instituições não cumprem medidas de prevenção de coronavírus
Contudo isto, maioria das instituições públicas e privadas do país ainda não estão a cumprir uma das medidas essências de prevenção que é a lavagem das mãos.
De acordo com a ronda feita esta manha pela radio Sol Mansi, no palácio do Governo, palácio da Justiça, ministério da Saúde Publica, no Hospital Nacional Simão Mendes «onde o grosso número dos pacientes do país procuram o tratamento», não têm as medidas higiénicas nas portas da entrada.
A nossa reportagem apenas constatou a medidas higiénicas na porta da entrada do supermercado Darling de Bandim. Logo na entrada há um balde com água e lixívia onde os clientes são obrigados a desinfectarem as mãos antes da entrada, a mesma medida também, há dias, é adoptada nas instalações da Rádio Sol Mansi.
Guineenses pedem fecho das fronteiras
Igualmente, a população do sector de Cacine, zona sul do país, está preocupada com o primeiro caso do coronavírus que foi confirmado em Guiné-Conacri tendo em conta a vulnerabilidade da entrada e saída dos estrangeiros nesta zona.
Ouvidas pela nossa reportagem, os populares de Cacine disseram que temem pelas suas vidas e por isso como medidas de prevenção querem que as fronteiras daquela zona sejam encerradas até que a situação seja controlada.
“Todos os dias, são centenas de penas que atravessam a fronteira e isso e muito perigoso para nós de Cacine. Para nós, a única solução viável é o fecho o mais rápido possível das fronteiras”
Entretanto, há duas semanas (03/03), em entrevista à RSM, o director-geral da Epidemiologia e Segurança Sanitária, disse que o país ainda não despõe de um centro apropriado para isolamento das pessoas suspeitas do coronavírus.
Na passada quarta-feira (11/03) a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou o Covid19 de uma pandemia. Globalmente foram confirmados mais de 6.400 mortos e 164 mil infectados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi.net
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segunda-feira, março 16, 2020
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CORONAVIRUS - LES SECRETS D UNE GUERRE ÉCONOMIQUE EN LA CHINE-USA
1001 Vérités
Também:
LES VÉRITÉS CRUES DE LAURENT LUIS - Un député Belge dénonce l'ingérence et le mensonge des européens sur l'Afrique
1001 Vérités
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segunda-feira, março 16, 2020
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MINISTRO BOTCHE CANDE ESTÁ EM VISITA EM ALGUMAS ESQUADRAS
Ministério Público notifica jornalista Sabino Santos para audição
O jornalista da Capital FM, Rádio Notícias, Sabino Santos, foi notificado esta segunda-feira, 16 de março, para comparecer na Vara Crime do Ministério Público, para ser ouvido no âmbito de uma queixa-crime intentada contra a sua pessoa por Doménico Sanca, dirigente do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), que o acusa de ter lesado "a sua honra", no dia 08 de fevereiro do ano em curso, "num dos programas de debate, numa das emissoras da rádio do país, por ter lançado suspeitas da prática de crime de alteração do estado de direito", escreveu na notificação, o Ministério Público.
Embora a notificação não mencionasse o nome do programa, presuma-se que a entidade esteja a referir-se ao DEBATE NACIONAL, moderado por Sabino Santos, na medida em que um dos participantes do mesmo espaço, Silvestre Alves, segundo a intimação, é também acusado por Doménico Sanca, de ter proferido as mesmas "acusações" contra si, no mesmo programa, sendo que Silvestre Alves teria sido também notificado para comparecer na quarta-feira, 18 de março, na Vara Crime do Ministério Público, as 10horas, 30 minutos antes da audição de Sabino Santos, pela mesma instância.
Entretanto, para alcançar a tal verdade ( sobre a queixa), o Ministério Público constituiu como suspeitos, Sabino Santos e Silvestre Alves, "nos termos , do artigo 192 e seguinte do Código do Processo Penal", pode-se ler na notificação.
Em cinco anos da emissão, esta é a primeira vez que um jornalista da CFM-Rádio Notícias é chamado a responder na instância judicial do país, por queixa de uma figura política.
In Rádio Capital FM
Fonte: Aliu Cande
Embora a notificação não mencionasse o nome do programa, presuma-se que a entidade esteja a referir-se ao DEBATE NACIONAL, moderado por Sabino Santos, na medida em que um dos participantes do mesmo espaço, Silvestre Alves, segundo a intimação, é também acusado por Doménico Sanca, de ter proferido as mesmas "acusações" contra si, no mesmo programa, sendo que Silvestre Alves teria sido também notificado para comparecer na quarta-feira, 18 de março, na Vara Crime do Ministério Público, as 10horas, 30 minutos antes da audição de Sabino Santos, pela mesma instância.
Entretanto, para alcançar a tal verdade ( sobre a queixa), o Ministério Público constituiu como suspeitos, Sabino Santos e Silvestre Alves, "nos termos , do artigo 192 e seguinte do Código do Processo Penal", pode-se ler na notificação.
Em cinco anos da emissão, esta é a primeira vez que um jornalista da CFM-Rádio Notícias é chamado a responder na instância judicial do país, por queixa de uma figura política.
In Rádio Capital FM
Fonte: Aliu Cande
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segunda-feira, março 16, 2020
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CERIMÔNIA FÚNEBRE DO LÍDER DA BANCADA PARLAMENTAR DO PRS -- ENG. SOLA NQUILIM NA BITCHITA
COVID-19: Estudantes Caboverdianos na Senegal foram expulsos da Residência e estão na rua
Estudantes cabo-verdianos precisam de informação, orientação e apoio por parte das autoridades e instituições do Estado
Na dia 15 de Março, Igor Sanches, estudante caboverdiano na Senegal desabafa na facebook, com este texto:
"Perante és epidemia de coronaviros studantes na senegal dja foi abandonado tanto pá embaixada da república de cabo verde como também pá associação de estudantes sem limia nos governo de cabo verde. Apartir de amanhã TD studantes ki tá reside na campus de universidade sta obrigatório abandona ses resedencia por causa de lei ki fixado pá presidente da república na sexta feira.
TD kes studantes de cv ki sta lá cá tem um lugar de fica és bai pide apoio na embaixada e associações es fla mes ca tem nada de fase. Keli é um vergonha pá nos embaixada é um vergonha pá um assossiação. Estudantes e residentes na senegal merece mesmo respeito e solidariedade sima kes otu ki sta na Portugal, China e Brazil. Nu meste um assossiação ki tá fase mas pá studantes."
José Dos Reis Maica, ciente do que está a passar com os estudantes caboverdianoa, escreveu no facebook:
"Estudantes cabo-verdianos e de Tarrafal em particular, precisam de informação, orientação e apoio por parte das autoridades e instituições do Estado, diante das medidas de prevenção e de controlo de propagação do coronavírus (Covid-19), postas em prática em Dakar.
Os nossos estudantes, sem onde ir e sem a necessária proteção, estão sendo ameaçados, isto é, podem ficar na rua! Pois, segundo me informaram, no quadro de medidas de quarentena impostas pelo país de destino, estão sendo expulsos da Residência Campus de Dakar e não têm tido, ainda, uma orientação precisa e nem o efetivo apoio da nossa Embaixada e da Associação dos Estudantes em Dakar.
Por isso, clamam e pedem quaisquer tipos de apoios em matéria de informação, orientação e de um amparo seguro.
Que Deus proteja o mundo, o nosso Cabo Verde e os nossos irmãos na díaspora."
Igor Sanches: "TD mundo na rua de residência por causa de ordem de presidente pá fitxa escola.
Studante de CV sem ninguém pa djudas. Sem ninguém pa preocupa cu és caso, nem um intervenção de embaixada."
dexamsabi.com
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segunda-feira, março 16, 2020
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MINISTRO DO INTERIOR EM VISITA. A BRIGADA COSTEIRA
MINISTRO DO INTERIOR EM VISITA. BRIGADA DE ASSENTAMENTO DE FINANÇA
MINISTRO DO INTERIOR BOTCHE CANDE EM VISITA. A DEPARTAMENTO DE B.A.F
Junior Gagigo
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segunda-feira, março 16, 2020
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Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau - Informações sobre pedidos de visto no âmbito do novo coronavírus:
A partir de segunda-feira, 16 de março de 2020, a Embaixada dos Estados Unidos em Dakar, Senegal vai cancelar os agendamentos de rotina nos pedidos de vistos de imigrantes e não-imigrantes. Os serviços serão retomados o mais rápido possível, mas não podemos fornecer uma data específica no momento. A taxa MRV é válida e pode ser usada para um pedido de visto no país em que foi feito o pagamento no prazo de um ano a partir da data do pagamento. Se tiver um assunto urgente e precisa viajar imediatamente, envie um e-mail para DakarVisa@state.gov para solicitar um agendamento de emergência.
Fonte: Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau
Fonte: Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau
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segunda-feira, março 16, 2020
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Explosão em central de gás na Nigéria faz pelo menos 17 mortos
Há dezenas de feridos.
Pelo menos 17 pessoas morreram e 25 ficaram feridas no domingo na sequência de uma explosão numa central de gás em Lagos, a capital comercial da Nigéria, informaram hoje as autoridades locais.
"Recuperaram-se 17 corpos e 25 feridos estão a ser tratados", disse hoje o diretor geral da Agência de Gestão de Situações de Emergência do Estado de Lagos (LASEMA), Femi Oke-Osanyintolu.
O incidente ocorreu no domingo de manhã na zona de Abule Abo onde mais de 50 edifícios ficaram danificados, incluindo uma escola católica feminina em que perderam a vida "várias pessoas".
Dezenas de estudantes da escola foram retiradas para um hospital de Lagos, no sul da Nigéria, indicou o coordenador local da Agência Nacional de Gestão de Emergência (NEMA), Ibrahim Farinloye, em declarações aos órgãos de comunicação social da região.
"Desconhece-se a causa principal da explosão. Registaram-se uma série de explosões secundárias que causaram danos significativos em vários edifícios", acrescentou Oke-Osanyintolu através de uma mensagem difundida pela rede social Twitter.
"Apresentamos as nossas condolências às famílias dos mortos e desejamos que os feridos recuperem rapidamente. Fazemos também um apelo à calma e instamos os residentes a não espalharem notícias falsas", disse ainda o responsável da LASEMA.
Em 2018, no Estado nigeriano de Abia, um incidente semelhante num gasoduto provocou a morte de 15 pessoas.
Em setembro do mesmo ano, pelo menos nove pessoas morreram e 34 ficaram feridas após a explosão de um camião cisterna que transportava gasolina no Estado de Nasarawa, na região de Nararawa.
sicnoticias.pt /dailymail.co.uk
Leia Também:
Gas explosion in Lagos leaves at least 15 people dead and around 50 buildings destroyed, Nigerian authorities said
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segunda-feira, março 16, 2020
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COMUNICADO À IMPRENSA
A Direção Superior do PRS convoca todos seus militantes e dirigentes a participarem no dia 16 de Março pelas 14h 30m na sede nacional no ato de homenagem do malogrado Eng. SOLA NQUILIM NA BITCHITA.
Os restos mortais do malogrado Deputado da Nação serão homenageados com honra de Estado (conforme o programa estabelecido pelo protocolo de Estado)
Prs Bissau
Os restos mortais do malogrado Deputado da Nação serão homenageados com honra de Estado (conforme o programa estabelecido pelo protocolo de Estado)
Prs Bissau
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segunda-feira, março 16, 2020
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AMEAÇAS DE MORTE
Victor Abilio Fonseca Nhaga faz ameaças de morte acompanhadas de insultos a mim, Fernando Casimiro Didinho, apenas e só, por querer negar aos outros, o mesmo direito que ele tem, quiçá, de responsavelmente, expressar a sua opinião sobre o nosso País, a Guiné-Bissau.
Victor Abilio Fonseca Nhaga, que não é meu amigo no Facebook, mas que é amigo de 93 amigos meus amigos no Facebook (espero que tirem ilações sobre a amizade que têm com ele), enviou-me hoje 2 áudios com ameaças de morte e insultos, à minha pessoa, que partilho publicamente neste post, para que cada um veja como é que os defensores do sr. derrotado, embusteiro-mor, hipócrita e promotor de mentiras, lidam com o pluralismo democrático, e o Estado de Direito, negando a liberdade de expressão aos demais, e, ameaçando-os de morte.
Ao sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga apenas digo que ouvi o recado enviado e estarei à espera do dia da minha morte a partir de hoje, uma morte “encomendada” pelo promotor da divisão e do ódio na sociedade guineense.
Na verdade, não é a primeira, nem segunda ou terceira vez, que venho sendo ameaçado de morte, desde quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO a 10 de Maio de 2003.
Não sou imortal, como nenhum de nós o é, por isso, provavelmente um dia alguém conseguirá desferir-me um ataque letal.
O que aproveito para dizer ao sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga e outros tantos como ele, é que NENHUMA AMEAÇA DE MORTE, me demoverá de continuar a trabalhar pela Guiné-Bissau, goste-se ou não, do que escrevo, pois não escrevo sobre a vida pessoal/privada de ninguém, mas sim, sobre assuntos do Estado, da Governação, da Sociedade, da Guiné-Bissau!
Se os políticos e governantes da Guiné-Bissau acharem que me devem processar, judicialmente, há muito que lhes fiz essa sugestão, por estar certo das minhas responsabilidades tendo em conta os meus direitos e os meus direitos, enquanto cidadão!
Como tenho dito, infelizmente, temos uma Sociedade Doente, por via da intoxicação político-partidária e dos agentes com o poder de influência na manipulação/instrumentalização social.
Positiva e Construtivamente, Vamos Continuar a Trabalhar, pela Nossa Guiné-Bissau!
Didinho 15.03.2020
Fonte: Fernando Casimiro
Ku nha MANTENHAS Pa nha ERMON DIDINHO.
BENTO KA TA MARADO
FICA KU ES MI
KU BU TENE NA CABEÇA
FACI DEL KIL KU BU MISTI
ES ALGUIM GORA
QUE NSEDO SIM
I TA ARDIGA TCHIU
KU GOIBA KU GOIBA
DI KUMBOSSADIA
NA N'HUSSIU SUSSIGU K'EL
TEM PACENSA
FOLGA BU CABEÇA DARIA
BENTO KA TA MARADO
QUANTA MAS
NTARANKADO
LINGUANA CUMPRIDO LINGUA
MA I KA TCHIGAL MARADURA
DEDOS DI MON MANCIA
MA NIM UM SOM
KA TA DANA DI CUMPANHER
BALUR DE CADA UM SOM
KU TA PUI MON
DA CURPU KINHON
GUINÉ-BISSAU: Ministro da Administração Territorial, Fernando Dias, reunido com proprietárias de barrancas para anunciar o encerramento das atividades de negócios no espaço verde no âmbito de prevenção coronavirus_Pandemia.
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segunda-feira, março 16, 2020
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Covid-19: Bancos centrais mundiais vão agir em conjunto para proteger mercado
Os principais bancos centrais mundiais vão agir concertadamente com vista a aumentar o aprovisionamento dos mercados financeiros em ativos líquidos, face ao impacto da epidemia do novo coronavírus (Covid-19), anunciou o Banco Central Europeu.
Segundo a instituição sedeada em Frankfurt, na Alemanha, a operação visa assegurar uma disponibilidade suficiente, em dólares americanos, nos mercados e abrange a Reserva Federal dos Estados Unidos, o Banco Central Europeu e os bancos centrais de Japão, Reino Unido, Canadá e Suíça.
Em concreto, os bancos centrais chegaram a acordo para suavizar as condições com que trocam divisas entre si, com o objetivo de garantir um aprovisionamento suficiente dos mercados e, afinal, do sistema económico mundial.
O acordo representa uma rede de segurança mundial muito importante, amplamente utilizada durante a crise financeira de 2008.
No caso do Banco Central Europeu, trata-se de assegurar que os bancos europeus e, consequentemente, as empresas europeias, possam ter a quantidade de dólares suficiente no momento em que a economia europeia for gravemente atingida pelo impacto da propagação da Covid-19.
A Europa é agora o novo epicentro da epidemia, primeiro detetada na China, em dezembro.
O novo coronavírus já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda os 164 mil, com registo de casos em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, onde há 245 casos de infeção confirmados, mais 76 do que os registados no sábado.
interlusofona.info/
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segunda-feira, março 16, 2020
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Atenção !
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Coronavírus - Jornal alemão avança que Trump está a tentar direito exclusivo de vacina para os EUA
Trump teve teste negativo de coronavírus Foto: AFP
O presidente norte-americano, Donald Trump, está a tentar, com elevados incentivos económicos, garantir para os Estados Unidos o direito exclusivo de uma potencial vacina contra o coronavírus, na qual trabalha um laboratório alemão, noticia este domingo o "Welt am Sonntag".
Segundo o semanário, trata-se da empresa CureVac, com sede na cidade de Tubinga (Sul), que, em colaboração com o Instituto Paul Ehrlich para Vacinas e Medicamentos Biomédicos, está a trabalhar na elaboração de uma possível vacina.
O jornal, que se baseia em informações de círculos próximos do Governo alemão, assegura que representantes do executivo germânico estão a negociar agora com a CureVac para evitar que Trump fique com os direitos exclusivos de uma potencial vacina.
Trump está a fazer tudo o que é possível para conseguir uma vacina para os Estados Unidos, "mas precisamente só para os Estados Unidos", escreve o dominical, citando fontes próximas do executivo alemão.
O governo alemão está "muito interessado em que se desenvolvam vacinas e princípios ativos contra o novo coronavírus também na Alemanha e na Europa", confirmou um porta-voz do Ministério da Saúde ao "Welt an Sonntag", sublinhando, neste sentido, que o executivo mantém intensas conversações com a empresa CureVac.
A empresa recusou fazer declarações sobre esta suposta "indireta, mas manifesta, disputa comercial", segundo o jornal.
https://www.jn.pt/mundo
O presidente norte-americano, Donald Trump, está a tentar, com elevados incentivos económicos, garantir para os Estados Unidos o direito exclusivo de uma potencial vacina contra o coronavírus, na qual trabalha um laboratório alemão, noticia este domingo o "Welt am Sonntag".
Segundo o semanário, trata-se da empresa CureVac, com sede na cidade de Tubinga (Sul), que, em colaboração com o Instituto Paul Ehrlich para Vacinas e Medicamentos Biomédicos, está a trabalhar na elaboração de uma possível vacina.
O jornal, que se baseia em informações de círculos próximos do Governo alemão, assegura que representantes do executivo germânico estão a negociar agora com a CureVac para evitar que Trump fique com os direitos exclusivos de uma potencial vacina.
Trump está a fazer tudo o que é possível para conseguir uma vacina para os Estados Unidos, "mas precisamente só para os Estados Unidos", escreve o dominical, citando fontes próximas do executivo alemão.
O governo alemão está "muito interessado em que se desenvolvam vacinas e princípios ativos contra o novo coronavírus também na Alemanha e na Europa", confirmou um porta-voz do Ministério da Saúde ao "Welt an Sonntag", sublinhando, neste sentido, que o executivo mantém intensas conversações com a empresa CureVac.
A empresa recusou fazer declarações sobre esta suposta "indireta, mas manifesta, disputa comercial", segundo o jornal.
https://www.jn.pt/mundo
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segunda-feira, março 16, 2020
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Covid-19 já matou 6.420 pessoas e há quase 164.000 infetados
O novo coronavírus matou pelo menos 6.420 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 17:00 de hoje, a partir de fontes oficiais.
Quase 164.000 casos de infeção foram registados em 141 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.
Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.
Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 653 novas mortes e foram contabilizados 12.153 novos casos em todo o mundo.
Os países que registaram maior número de novas mortes em 24 horas foram Itália (368), Irão (113) e Espanha (105).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.
Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e hoje.
Em outras partes do mundo, registaram-se 3.221 mortes (643 novas) até às 17:00 de hoje, num total de 83.094 casos, mais 12.133 do que no sábado.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 1.809 mortos e 24.747 casos, o Irão, com 724 mortos (13.938 casos), Espanha, com 288 mortos (7.753 casos), e a França, com 91 mortos (4.499 casos).
Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana, as Seicheles, o Congo e o Uzbequistão anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.
A Ásia totalizava até às 17:00 de hoje 91.973 casos (3.320 mortes), a Europa 52.407 casos (2.291 mortes), o Médio Oriente 15.291 casos (738 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.201 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), África 315 casos (oito mortes) e Oceânia 303 casos (cinco mortes).
Esta avaliação foi realizada usando dados compilados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados para 245, mais 76 do que no sábado.
NAOM
Quase 164.000 casos de infeção foram registados em 141 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.
Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.
Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 653 novas mortes e foram contabilizados 12.153 novos casos em todo o mundo.
Os países que registaram maior número de novas mortes em 24 horas foram Itália (368), Irão (113) e Espanha (105).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.
Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e hoje.
Em outras partes do mundo, registaram-se 3.221 mortes (643 novas) até às 17:00 de hoje, num total de 83.094 casos, mais 12.133 do que no sábado.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 1.809 mortos e 24.747 casos, o Irão, com 724 mortos (13.938 casos), Espanha, com 288 mortos (7.753 casos), e a França, com 91 mortos (4.499 casos).
Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana, as Seicheles, o Congo e o Uzbequistão anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.
A Ásia totalizava até às 17:00 de hoje 91.973 casos (3.320 mortes), a Europa 52.407 casos (2.291 mortes), o Médio Oriente 15.291 casos (738 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.201 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), África 315 casos (oito mortes) e Oceânia 303 casos (cinco mortes).
Esta avaliação foi realizada usando dados compilados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados para 245, mais 76 do que no sábado.
NAOM
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segunda-feira, março 16, 2020
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Primeiro teste ao novo coronavírus realizado em Cabo Verde
Arlindo do Rosário, ministro da Saúde
As autoridades cabo-verdianos anunciaram a realização do primeiro teste ao novo coronavirus no país neste domingo, 15, num cidadão de 76 anos de idade na ilha da Boa Vista e que regressou recentemente da Alemanha.
A revelação foi feita pelo ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, em entrevista ao Jornal de Domingo, da Televisão de Cabo Verde, acrescentando que o teste realizado pelo Laboratório de Virologia, no Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Praia, resultou negativo.
A partir de agora, garante Rosário, Cabo Verde tem “maior auto-suficiência para essa situação".
O ministro lembrou que Laboratório de Virologia estava preparado para realizar teste a arboviroses, como zika e dengue, e que foi agora preparado para o novo coronavirus.
Com este resultado negativo, Cabo Verde continua sem qualquer caso do novo coronavirus, depois de ter registado sete casos suspeitos, dos quais seis resultaram-se negativos.
O resultado do sétimo teste, no entanto, será divulgado na terça-feira, 17.
Para esta segunda-feira, Arlindo do Rosário anunciou a realização de uma reunião do Gabinete de Crise para o Coronavírus, presidido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
VOA
As autoridades cabo-verdianos anunciaram a realização do primeiro teste ao novo coronavirus no país neste domingo, 15, num cidadão de 76 anos de idade na ilha da Boa Vista e que regressou recentemente da Alemanha.
A revelação foi feita pelo ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, em entrevista ao Jornal de Domingo, da Televisão de Cabo Verde, acrescentando que o teste realizado pelo Laboratório de Virologia, no Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Praia, resultou negativo.
A partir de agora, garante Rosário, Cabo Verde tem “maior auto-suficiência para essa situação".
O ministro lembrou que Laboratório de Virologia estava preparado para realizar teste a arboviroses, como zika e dengue, e que foi agora preparado para o novo coronavirus.
Com este resultado negativo, Cabo Verde continua sem qualquer caso do novo coronavirus, depois de ter registado sete casos suspeitos, dos quais seis resultaram-se negativos.
O resultado do sétimo teste, no entanto, será divulgado na terça-feira, 17.
Para esta segunda-feira, Arlindo do Rosário anunciou a realização de uma reunião do Gabinete de Crise para o Coronavírus, presidido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
VOA
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Agência estatal chinesa acusa EUA de espalhar "vírus político"
Editorial da Xinhua aponta o dedo a Robert O'Brien e a Mike Pompeo.
A agência estatal chinesa Xinhua publicou, este domingo, um editorial no qual acusa o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien, e o secretário de estado, Mike Pompeo, de espalharem um "vírus político" com o objetivo de difamar o país.
O primeiro, recorde-se, apontou a alegada reação tardia da China à propagação do Covid-19 como um dos motivos para o coronavírus se vir a tornar numa pandemia. Já o segundo, lamentou a falta de transparência do país na divulgação do número de mortos e infetados.
Em resposta, a Xinhua alega que as duras medidas impostas pelas autoridades valeram a todo o mundo "tempo precioso" no combate contra este vírus, e recorda as críticas à forma como Donald Trump tem vindo a lidar com a situação.
A agência recusa, ainda, que o Covid-19 seja catalogado de "vírus de Wuhan" ou "vírus chinês", naquele que é mais um episódio do 'azedar' de relações entre Washington e Beijing.
NAOM
A agência estatal chinesa Xinhua publicou, este domingo, um editorial no qual acusa o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien, e o secretário de estado, Mike Pompeo, de espalharem um "vírus político" com o objetivo de difamar o país.
O primeiro, recorde-se, apontou a alegada reação tardia da China à propagação do Covid-19 como um dos motivos para o coronavírus se vir a tornar numa pandemia. Já o segundo, lamentou a falta de transparência do país na divulgação do número de mortos e infetados.
Em resposta, a Xinhua alega que as duras medidas impostas pelas autoridades valeram a todo o mundo "tempo precioso" no combate contra este vírus, e recorda as críticas à forma como Donald Trump tem vindo a lidar com a situação.
A agência recusa, ainda, que o Covid-19 seja catalogado de "vírus de Wuhan" ou "vírus chinês", naquele que é mais um episódio do 'azedar' de relações entre Washington e Beijing.
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CORONAVÍRUS - África do Sul declara desastre nacional perante subida de casos para 61
O Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa, declarou hoje o estado de desastre nacional no país, perante a subida de casos de Covid-19 no país de 51 para 61 nas últimas horas.
"Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infeções confirmadas ascende agora a 61 casos", disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.
"O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (...) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia", afirmou.
O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.
Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de março.
O chefe de Estado disse que os países afetados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China.
"Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países", declarou.
Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.
O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias.
Cidadãos sul-africanos de regresso de países infetados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.
"Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.
Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde.
Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.
O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.
"Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros", adiantou sem precisar mais detalhes.
O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens "não essenciais" ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.
"Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro", declarou.
O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.
Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.
"As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa", adiantou.
Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.
O Governo proibiu a partir de hoje todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.
Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.
"Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país", concluiu o chefe de Estado sul-africano.
Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.
noticiasaominuto.com
"Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infeções confirmadas ascende agora a 61 casos", disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.
"O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (...) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia", afirmou.
O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.
Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de março.
O chefe de Estado disse que os países afetados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China.
"Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países", declarou.
Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.
O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias.
Cidadãos sul-africanos de regresso de países infetados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.
"Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.
Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde.
Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.
O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.
"Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros", adiantou sem precisar mais detalhes.
O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens "não essenciais" ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.
"Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro", declarou.
O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.
Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.
"As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa", adiantou.
Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.
O Governo proibiu a partir de hoje todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.
Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.
"Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país", concluiu o chefe de Estado sul-africano.
Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.
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segunda-feira, março 16, 2020
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