quarta-feira, 3 de outubro de 2018
FMI DÁ NOTA NEGATIVA AO GOVERNO DE ARISTIDES GOMES
Segundo o chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau, contrariamente à taxa do crescimento do PIB, que chegou aos 6% entre 2015 a 2017, a economia terá um crescimento real de 3,8%.
A fraca campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, motivou uma desaceleração do crescimento da economia guineense, para 3,8%, assinalou esta terça-feira em Bissau, Tobias Rasmunssen, do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Rasmunssen, que é o chefe da missão do FMI para Guiné-Bissau, fez a constatação, numa conferência de imprensa, convocada para apresentar as conclusões preliminares da sexta avaliação ao abrigo do FCA (Acordo de Facilidade de Crédito Alagado) que o FMI mantém com a Guiné-Bissau desde 2015.
No âmbito do FCA, o FMI prevê disponibilizar ao Governo guineense 32,2 milhões de dólares (cerca de 28 milhões de euros), mediante um conjunto de performances a atingir na gestão das Finanças Públicas.
A sexta avaliação, que decorreu entre 19 de setembro e esta terça-feira, concentrou-se essencialmente na apreciação de medidas do Governo para mobilização de receitas e perceber qual a estratégia das autoridades para o reforço do setor bancário, confrontado com “altos níveis” de créditos malparado.
Segundo o chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau, contrariamente à taxa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que chegou aos 6% entre 2015 a 2017, a economia terá um crescimento real de 3,8%, enquanto o défice da conta-corrente externa vai ter um aumento na ordem de 3,6% contra os estimados de 1,9% em 2017.
A missão liderada por Tobias Rasmussen também constatou que as receitas fiscais ficaram aquém do esperado, em cerca de 9,7%, derivado da fraqueza da campanha de comercialização da castanha do caju, bem como com as demoras na cobrança de impostos ligados aos transportes aéreos, entre outros motivos.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que é também ministro das Finanças, aceitou a avaliação do FMI ao desempenho macroeconómico do país, tendo salientado que o Governo e os cidadãos terão que redobrar esforços para diversificar a produção agrícola e gerir melhor as Finanças Públicas.
Aristides Gomes disse ser “difícil ter uma boa performance da economia” quando um produto que representa mais de 90% das exportações do país e estratégico, como é o caso do caju, regista uma baixa de preço no mercado internacional e uma diminuição na produção interna. “Não podíamos evitar essas dificuldades em termos de crescimento económico e de receitas fiscais”, observou Aristides Gomes, que promete ainda maior vigor na cobrança de dívidas ao Estado, no pagamento de taxas aduaneiras bem como na gestão de fundos públicos.
Notabanca; 03.10.2018
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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Jovens de Bissorã ameaçam boicotar eleições guineenses após 41 anos sem eletricidade
Os jovens da cidade de Bissorã, no centro/norte da Guiné-Bissau, anunciaram hoje que pretendem boicotar as próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, em protesto pela falta de energia elétrica há 41 anos.
Quemo Fatí, um dos líderes do movimento cívico "Bissorã rumo à mudança" contou hoje à agência Lusa, à margem de um comício popular, que o seu grupo está a trabalhar para consciencializar os cerca de 59 mil habitantes do setor para não se recensearem e para não votarem.
Os jovens de Bissorã afirmam que o boicote às eleições "é a única arma para castigar o comportamento dos políticos", afirmou Umaro Camará, outro dirigente de um movimento cívico constituído por naturais de Bissorã, mas estudantes universitários em Bissau.
O recenseamento eleitoral decorre no setor de Bissorã há já cinco dias, mas há mais de uma semana que o movimento cívico que quer promover "rápidas e verdadeiras mudanças" na cidade, percorre casa a casa a apelar a população a não se inscrever.
O movimento organizou hoje, na cidade, um inédito comício popular "para trazer à luz do dia as reivindicações", mesmo com "tentativas, por parte do administrador", Felix Landim de impedir a manifestação, disseram aqueles elementos à Lusa.
O administrador Landim, a mais alta autoridade política na cidade, garantiu à Lusa que apenas mostrou aos jovens que "não é correto impedir às pessoas a se recensearem" e que a marcha que aqueles queriam realizar não foi autorizada por não ter cumprido com os preceitos legais, disse.
Quemo Fati explicou à Lusa que a manifestação visou protestar contra os políticos, sobretudo, "contra todos os deputados eleitos" pelo círculo de Bissorã, "por nunca terem ajudado a cidade a ter energia elétrica há 41 anos".
"Este círculo elege cinco deputados, em cinco eleições já foram eleitos 25 deputados de diferentes partidos, todos eles merecem um cartão vermelho", assinalou Fati, que considera lamentável o comportamento da polícia, a mando do administrador, tentou parar a manifestação, observou.
A polícia proibiu uma caminhada que os jovens queriam fazer pelas ruas de Bissorã e que iria culminar com o comício popular.
A marcha não foi autorizada mesmo assim o movimento "Bissorã rumo à mudança" organizou o comício, presenciado por jovens e mulheres que se mostraram dececionadas com os homens que não aderiram à iniciativa.
"Os homens de Bissorã são uns covardes e têm medo do administrador", afirmou Eusébia Malaca, única mulher que subiu ao palanque improvisado nas carroçarias de uma carrinha de caixa aberta para usar da palavra no comício enquanto as outras, solidárias, batiam palmas.
No comício quase todos os intervenientes criticaram a polícia, o administrador Félix Landim e os homens grandes (anciões) de Bissorã, que dizem estar alinhados apenas com os políticos "sem se preocuparem com o povo".
Os deputados foram os mais criticados pelos oradores no comício.
Foram acusados pelos jovens de apenas visitarem Bissorã quando morre alguém do partido a que pertencem e só se preocuparem com a sua família, pelo que foram brindados com gritos de "abaixo aos deputados" durante largos momentos no comício.
O movimento cívico "Bissorã rumo à mudança" promete que a luta agora iniciada vai durar pela eternidade, entre outras exigências, até que a cidade deixe de estar na escuridão que já dura há 41 anos, que o tribunal regional não seja transferido para outra cidade vizinha e que se acabe com o abate de árvores pela indústria madeireira.
A manifestação terminou com vivas à democracia, à liberdade e ao progresso.
dn.pt/lusa
Quemo Fatí, um dos líderes do movimento cívico "Bissorã rumo à mudança" contou hoje à agência Lusa, à margem de um comício popular, que o seu grupo está a trabalhar para consciencializar os cerca de 59 mil habitantes do setor para não se recensearem e para não votarem.
Os jovens de Bissorã afirmam que o boicote às eleições "é a única arma para castigar o comportamento dos políticos", afirmou Umaro Camará, outro dirigente de um movimento cívico constituído por naturais de Bissorã, mas estudantes universitários em Bissau.
O recenseamento eleitoral decorre no setor de Bissorã há já cinco dias, mas há mais de uma semana que o movimento cívico que quer promover "rápidas e verdadeiras mudanças" na cidade, percorre casa a casa a apelar a população a não se inscrever.
O movimento organizou hoje, na cidade, um inédito comício popular "para trazer à luz do dia as reivindicações", mesmo com "tentativas, por parte do administrador", Felix Landim de impedir a manifestação, disseram aqueles elementos à Lusa.
O administrador Landim, a mais alta autoridade política na cidade, garantiu à Lusa que apenas mostrou aos jovens que "não é correto impedir às pessoas a se recensearem" e que a marcha que aqueles queriam realizar não foi autorizada por não ter cumprido com os preceitos legais, disse.
Quemo Fati explicou à Lusa que a manifestação visou protestar contra os políticos, sobretudo, "contra todos os deputados eleitos" pelo círculo de Bissorã, "por nunca terem ajudado a cidade a ter energia elétrica há 41 anos".
"Este círculo elege cinco deputados, em cinco eleições já foram eleitos 25 deputados de diferentes partidos, todos eles merecem um cartão vermelho", assinalou Fati, que considera lamentável o comportamento da polícia, a mando do administrador, tentou parar a manifestação, observou.
A polícia proibiu uma caminhada que os jovens queriam fazer pelas ruas de Bissorã e que iria culminar com o comício popular.
A marcha não foi autorizada mesmo assim o movimento "Bissorã rumo à mudança" organizou o comício, presenciado por jovens e mulheres que se mostraram dececionadas com os homens que não aderiram à iniciativa.
"Os homens de Bissorã são uns covardes e têm medo do administrador", afirmou Eusébia Malaca, única mulher que subiu ao palanque improvisado nas carroçarias de uma carrinha de caixa aberta para usar da palavra no comício enquanto as outras, solidárias, batiam palmas.
No comício quase todos os intervenientes criticaram a polícia, o administrador Félix Landim e os homens grandes (anciões) de Bissorã, que dizem estar alinhados apenas com os políticos "sem se preocuparem com o povo".
Os deputados foram os mais criticados pelos oradores no comício.
Foram acusados pelos jovens de apenas visitarem Bissorã quando morre alguém do partido a que pertencem e só se preocuparem com a sua família, pelo que foram brindados com gritos de "abaixo aos deputados" durante largos momentos no comício.
O movimento cívico "Bissorã rumo à mudança" promete que a luta agora iniciada vai durar pela eternidade, entre outras exigências, até que a cidade deixe de estar na escuridão que já dura há 41 anos, que o tribunal regional não seja transferido para outra cidade vizinha e que se acabe com o abate de árvores pela indústria madeireira.
A manifestação terminou com vivas à democracia, à liberdade e ao progresso.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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PGR NEGA QUE ESTEJA A FAZER PERSEGUIÇÃO AOS MEMBROS DO SINDICATO
O Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau negou alegada perseguição aos membros do Sindicato de Magistrados do Ministério Publico.
Sindicato dos magistrados do Ministério Público considerou recentemente de “ilegais e injustas” as movimentações que o Procurador-geral está proceder na instituição.
O magistrado, Domingos Martins, líder do sindicato figura no cabecilha nas operações de transferências processadas por Bacar Biai. Também, o nome do secretário-geral da organização sindical, Jorge João Pedro Gomes consta da lista.
Bacar Biai reagia hoje em conferência de imprensa às acusações proferidas por elementos do referido sindicato, na sequência do despacho número 3/GPGR/ 2018, relativamente a movimentação dos magistrados feita pelo Procurador-geral nas diferentes estruturas do Ministério Público.
Bacar Biai justificou que a decisão não só visa imprimir maior dinâmica nos serviços daquela Instituição, como também se deve as constatações reveladas por relatórios trimestrais apresentados nos últimos tempos e que deram conta de uma fraca produtividade de alguns serviços do Ministério Público, nomeadamente, o Gabinete de Luta Contra Corrupção e Delitos Económicos, que nos últimos trimestres não registou a conclusão de um único processo.
Para além disso, conforme Procurador-geral, durante oito meses, os magistrados transferidos não acusaram e nem arquivaram nenhum processo, enquanto os cidadãos questionam o papel do Ministério Público no sistema judicial guineense.
“Os magistrados têm a função de investigar as denúncias e no final acusar os processos por ter reunido elementos comprovativos ou arquivá-los por falta de provas. Mas durante o ano 2017/2018 nenhum dos magistrados conseguiu acusar pelo menos cinco processos”, criticou Bacar Biai.
Para mostrar a fraca produtividade dos magistrados transferidos, o Procurador exibiu o relatório de segundo semestre de 2018, que indica que nenhum processo deu entrada e nem foram arquivados ou pendentes.
Sustentou que o povo está insatisfeito com essa situação, porque várias denúncias foram feitas e não há resposta do Ministério Publico.
“Em matéria penal, um Juiz não pode proferir uma sentença se o Ministério Público não faz acusação, mesmo em caso de ocorrências de crimes. Isso não compete aos juízes por iniciativa do próprio, jugar. Cabe ao Ministério Público investigar e entregar as provas ao juiz e de seguida proceder com julgamento do caso”, disse.
Em relação ao Gabinete de Luta Contra Corrupção e Delitos Económicos e Vara Crime, Bacar Biai considera estes departamentos de estratégicos para a sua instituição, acrescentando que se encontram actualmente com vários processos a espera de eventual acusação ou arquivação.
Instado a falar da acusação segundo a qual a medida não é de conhecimento do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, Biai disse que numa reunião ordinária realizada em Janeiro do ano em curso, o referido órgão conferiu ao Procurador-geral as competências para realizar movimentações dos magistrados e Oficiais de Justiça.
A movimentação em causa, segundo Bacar Biai , atingiu cerca de 50 por cento do pessoal do Ministério Público.
Notabanca; 03.10.2018
Sindicato dos magistrados do Ministério Público considerou recentemente de “ilegais e injustas” as movimentações que o Procurador-geral está proceder na instituição.
O magistrado, Domingos Martins, líder do sindicato figura no cabecilha nas operações de transferências processadas por Bacar Biai. Também, o nome do secretário-geral da organização sindical, Jorge João Pedro Gomes consta da lista.
Bacar Biai reagia hoje em conferência de imprensa às acusações proferidas por elementos do referido sindicato, na sequência do despacho número 3/GPGR/ 2018, relativamente a movimentação dos magistrados feita pelo Procurador-geral nas diferentes estruturas do Ministério Público.
Bacar Biai justificou que a decisão não só visa imprimir maior dinâmica nos serviços daquela Instituição, como também se deve as constatações reveladas por relatórios trimestrais apresentados nos últimos tempos e que deram conta de uma fraca produtividade de alguns serviços do Ministério Público, nomeadamente, o Gabinete de Luta Contra Corrupção e Delitos Económicos, que nos últimos trimestres não registou a conclusão de um único processo.
Para além disso, conforme Procurador-geral, durante oito meses, os magistrados transferidos não acusaram e nem arquivaram nenhum processo, enquanto os cidadãos questionam o papel do Ministério Público no sistema judicial guineense.
“Os magistrados têm a função de investigar as denúncias e no final acusar os processos por ter reunido elementos comprovativos ou arquivá-los por falta de provas. Mas durante o ano 2017/2018 nenhum dos magistrados conseguiu acusar pelo menos cinco processos”, criticou Bacar Biai.
Para mostrar a fraca produtividade dos magistrados transferidos, o Procurador exibiu o relatório de segundo semestre de 2018, que indica que nenhum processo deu entrada e nem foram arquivados ou pendentes.
Sustentou que o povo está insatisfeito com essa situação, porque várias denúncias foram feitas e não há resposta do Ministério Publico.
“Em matéria penal, um Juiz não pode proferir uma sentença se o Ministério Público não faz acusação, mesmo em caso de ocorrências de crimes. Isso não compete aos juízes por iniciativa do próprio, jugar. Cabe ao Ministério Público investigar e entregar as provas ao juiz e de seguida proceder com julgamento do caso”, disse.
Em relação ao Gabinete de Luta Contra Corrupção e Delitos Económicos e Vara Crime, Bacar Biai considera estes departamentos de estratégicos para a sua instituição, acrescentando que se encontram actualmente com vários processos a espera de eventual acusação ou arquivação.
Instado a falar da acusação segundo a qual a medida não é de conhecimento do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, Biai disse que numa reunião ordinária realizada em Janeiro do ano em curso, o referido órgão conferiu ao Procurador-geral as competências para realizar movimentações dos magistrados e Oficiais de Justiça.
A movimentação em causa, segundo Bacar Biai , atingiu cerca de 50 por cento do pessoal do Ministério Público.
Notabanca; 03.10.2018
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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Antigos combatentes da Guiné-Bissau reivindicam melhores condições de vida
Um grupo de antigos combatentes da Guiné-Bissau realizou hoje um protesto de cerca de uma hora em frente à Presidência do país, apanhando a segurança de surpresa, para reivindicar melhores condições de vida.
Num protesto pacífico e que obrigou os militares da guarda presidencial a garantir a segurança até às forças policiais chegarem, cerca de uma centena de antigos combatentes, entre homens e mulheres, gritavam: "Estamos fartos de 29.000".
O valor de 29.000 francos cfa (cerca de 45 euros) é quanto recebem mensalmente de pensão os antigos combatentes guineenses, que esperavam que as suas reformas tivessem sido aumentadas para 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) à semelhança do que aconteceu com o ordenado mínimo pago na Função Pública.
"Os antigos combatentes estão cansados com 29.000, não dá para comprar um saco de arroz, pagar renda e a escola das crianças", afirmou Albino Mendes Pereira, 72 anos, antigo chefe do arquivo do PAIGC em Conacri.
Albino Mendes Pereira pediu aos dirigentes para "trabalharem e respeitarem os antigos combatentes" e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para "abrir os olhos e disciplinar o país".
"Que controle os seus ministros, porque o que queremos agora é só a verdade", afirmou.
Revoltado, o capitão Aliu Djaló afirmou que os antigos combatentes acabaram com Luís Cabral, que, disse, foi o único Presidente do país que respeitou as pessoas que lutaram pela independência.
"Nós é que trouxemos a independência, temos gente sem pernas, sem braços, sem olhos, também com balas no corpo, mas desde a Presidência da República, primeiro-ministro, parlamento ninguém respeita os antigos combatentes", afirmou, sublinhando que quer a pensão a que tem direito.
Martinho Sabá, um capitão com 60 anos, explicou que o protesto é pacífico e ninguém está em guerra, mas que é preciso os governantes resolverem os problemas dos antigos combatentes.
"Esta reivindicação não vai parar por aqui vamos até ao fim", disse.
Cinco elementos do protesto foram recebidos pela Presidência da República guineense.
O chefe de Estado guineense prometeu receber os representantes dos antigos combatentes na quinta-feira.
dn.pt/lusa
Num protesto pacífico e que obrigou os militares da guarda presidencial a garantir a segurança até às forças policiais chegarem, cerca de uma centena de antigos combatentes, entre homens e mulheres, gritavam: "Estamos fartos de 29.000".
O valor de 29.000 francos cfa (cerca de 45 euros) é quanto recebem mensalmente de pensão os antigos combatentes guineenses, que esperavam que as suas reformas tivessem sido aumentadas para 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) à semelhança do que aconteceu com o ordenado mínimo pago na Função Pública.
"Os antigos combatentes estão cansados com 29.000, não dá para comprar um saco de arroz, pagar renda e a escola das crianças", afirmou Albino Mendes Pereira, 72 anos, antigo chefe do arquivo do PAIGC em Conacri.
Albino Mendes Pereira pediu aos dirigentes para "trabalharem e respeitarem os antigos combatentes" e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para "abrir os olhos e disciplinar o país".
"Que controle os seus ministros, porque o que queremos agora é só a verdade", afirmou.
Revoltado, o capitão Aliu Djaló afirmou que os antigos combatentes acabaram com Luís Cabral, que, disse, foi o único Presidente do país que respeitou as pessoas que lutaram pela independência.
"Nós é que trouxemos a independência, temos gente sem pernas, sem braços, sem olhos, também com balas no corpo, mas desde a Presidência da República, primeiro-ministro, parlamento ninguém respeita os antigos combatentes", afirmou, sublinhando que quer a pensão a que tem direito.
Martinho Sabá, um capitão com 60 anos, explicou que o protesto é pacífico e ninguém está em guerra, mas que é preciso os governantes resolverem os problemas dos antigos combatentes.
"Esta reivindicação não vai parar por aqui vamos até ao fim", disse.
Cinco elementos do protesto foram recebidos pela Presidência da República guineense.
O chefe de Estado guineense prometeu receber os representantes dos antigos combatentes na quinta-feira.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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Recenseamento na Guiné-Bissau vai decorrer até 20 de outubro – ministra
A ministra da Administração Territorial guineense, Ester Fernandes, disse hoje que o recenseamento eleitoral para as legislativas, previstas para 18 de novembro, vai decorrer até 20 de outubro e apelou à população para se recensearem.
“O recenseamento vai até 20 de outubro”, disse quando questionado pelos jornalistas no final da terceira reunião entre o governo, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), comunidade internacional e partidos políticos com assento parlamentar, durante as quais tem estado a ser analisado um novo cronograma eleitoral para 18 de novembro, mas que prevê o encurtamento de alguns prazos previstos na lei eleitoral.
Nas declarações aos jornalistas, a ministra da Administração Territorial disse também que desde o início do recenseamento, a 20 de setembro, já foram recenseadas mais de 30.000 pessoas.
“O número é bom, atendendo à timidez com que iniciou o recenseamento”, disse Ester Fernandes.
O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau deveria ter decorrido entre 23 de agosto e 23 de setembro, mas atrasos na receção dos ‘kits’ para registo biométrico dos cidadãos obrigou a que o processo só tivesse início a 20 de setembro.
Mesmo assim, o recenseamento só está a ser feito em todo o território nacional com 150 ‘kits’.
A Nigéria prometeu 350 ‘kits’ para o recenseamento eleitoral, mas ainda falta chegar ao país 200.
“Ontem (segunda-feira) estive no dia da Independência da Nigéria e voltei a ouvir da boca do embaixador da Nigéria que em dias os ‘kits’ estariam aqui e isto dá-nos maior esperança e otimismo”, afirmou a ministra.
Em abril, o presidente da CNE, José Pedro Sambu, tinha alertado para a necessidade de serem disponibilizados fundos para o início de recenseamento eleitoral em julho de 2018, tendo previsto na altura que haveria cerca de 900 mil eleitores no país.
Ester Fernandes apelou a todos os cidadãos eleitores guineenses para se recensearem, salientando que brevemente vão também chegar os equipamentos para registo biométrico de eleitores à diáspora.
interlusofona
“O recenseamento vai até 20 de outubro”, disse quando questionado pelos jornalistas no final da terceira reunião entre o governo, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), comunidade internacional e partidos políticos com assento parlamentar, durante as quais tem estado a ser analisado um novo cronograma eleitoral para 18 de novembro, mas que prevê o encurtamento de alguns prazos previstos na lei eleitoral.
Nas declarações aos jornalistas, a ministra da Administração Territorial disse também que desde o início do recenseamento, a 20 de setembro, já foram recenseadas mais de 30.000 pessoas.
“O número é bom, atendendo à timidez com que iniciou o recenseamento”, disse Ester Fernandes.
O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau deveria ter decorrido entre 23 de agosto e 23 de setembro, mas atrasos na receção dos ‘kits’ para registo biométrico dos cidadãos obrigou a que o processo só tivesse início a 20 de setembro.
Mesmo assim, o recenseamento só está a ser feito em todo o território nacional com 150 ‘kits’.
A Nigéria prometeu 350 ‘kits’ para o recenseamento eleitoral, mas ainda falta chegar ao país 200.
“Ontem (segunda-feira) estive no dia da Independência da Nigéria e voltei a ouvir da boca do embaixador da Nigéria que em dias os ‘kits’ estariam aqui e isto dá-nos maior esperança e otimismo”, afirmou a ministra.
Em abril, o presidente da CNE, José Pedro Sambu, tinha alertado para a necessidade de serem disponibilizados fundos para o início de recenseamento eleitoral em julho de 2018, tendo previsto na altura que haveria cerca de 900 mil eleitores no país.
Ester Fernandes apelou a todos os cidadãos eleitores guineenses para se recensearem, salientando que brevemente vão também chegar os equipamentos para registo biométrico de eleitores à diáspora.
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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Boas ações ainda valem a pena!
Este homem vendeu iogurte por 30 anos em kaduna e foi sempre simpático com crianças jovens e deu-lhes iogurte grátis especialmente quando não têm dinheiro.
As suas boas ações voltaram a assombrá-lo quando um dos seus clientes de criança, agora crescido, surpreendeu-o com um cheque de 3 milhões de Naira (4 689 112.66 CFA) como apreciação.
Boas ações ainda realmente se pagam!
This man sold yogurt for 30 years in Kaduna and was always nice to young children and gave them free yogurt especially when they don't have money. His good deeds came back haunting him when one of his child customers, now grown, surprised him with a 3 million Naira Cheque as appreciation. Good deeds still truly does pay off!
Fonte: Tun Telev
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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AGENTES DE BRIGADAS DE RECENSEAMENTO DO SETOR AUTÔNOMO DE BISSAU RECLAMAM A ASSINATURA DE CONTRATO GTAPE
Os agentes de brigadas de recenseamento do Setor Autônomo de Bissau reclamam a assinatura de contrato com Gabinete Técnico de Apoio ao Processo.
Os brigadistas revelam que o GTAPE não celebrou nenhum termo do contrato que defina montante para os trabalhos de inscrição de cidadãos eleitores.
Esta manhã, 03.10, junto a sede de GTAPE, as vítimas consideram insuficiente, o montante de cinco mil francos diário que o gabinete técnico avançou ontem(02.10.10), para o pagamento de subsídio a que têm direito, contudo sem nenhum contrato prévio.
cfm87.net
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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PRS e PAIGC admitem como possível realizar eleições a 18 de novembro na Guiné-Bissau
O Partido da Renovação Social (PRS) e o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmaram hoje que é possível realizar legislativas a 18 de novembro, mas é preciso que todos os eleitores sejam recenseados.
Dirigentes dos dois partidos falavam aos jornalistas no final da terceira reunião entre o Governo, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), comunidade internacional e partidos políticos com assento parlamentar, durante as quais tem estado a ser analisado um novo cronograma eleitoral para 18 de novembro, mas que prevê o encurtamento de alguns prazos previstos na lei eleitoral.
Questionado pelos jornalistas sobre se o PRS acredita ser ainda possível realizar eleições legislativas a 18 de novembro, o vice-presidente do partido Orlando Viegas disse que em "função daquilo que os técnicos apresentaram, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições e GTAPE", que o partido está "esperançado" que se vai lá chegar.
Mas, sublinhou Orlando Viegas, com a "possibilidade de recensear todos os eleitores, porque a lei diz que o recenseamento é um ato obrigatório e a previsão do número de eleitores é de 900 (mil)".
"Temos de ter a certeza que os eleitores são recenseados", insistiu.
A mesma questão foi colocada à vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo, que disse haver "condições de realizar" as legislativas a 18 de novembro.
"Acredito que sim. Quando há vontade, empenho e compromisso tudo se consegue. Se antes estávamos a pensar em realizar as atividades de recenseamento das oito da manhã até às sete da noite, hoje estamos a pensar prolongar e criar condições para que o recenseamento ocorra até às oito e meia da noite", disse.
Odete Semedo disse também que é preciso pensar as eleições como um desafio e não um problema.
"Se falarmos em problemas vamos encontrar dificuldades, se falarmos em desafios encontramos propósitos e estratégias para enfrentar e ultrapassar esses desafios. Estas eleições são um desafio para o país e nós estamos a trabalhar", disse Odete Semedo.
A dirigente do PAIGC disse também, em relação à reunião, que já há um plano de ação e atividades concretas para atingir o objetivo de 18 de novembro.
O representante da União Africana no país e porta-voz do denominado P5, que integra as cinco organizações internacionais presentes em Bissau, afirmou que se está a fazer um esforço para cumprir a data de 18 de novembro.
"Estamos a fazer um esforço, até este momento temos a data de 18 de novembro, é preciso continuarmos a trocar impressões com as partes envolvidas, não só GTAPE e CNE, mas partidos políticos e sociedade civil no sentido de cumprirmos a data de 18 de novembro", disse o embaixador Ovídeo Pequeno.
A data prevista para as eleições legislativas na Guiné-Bissau, 18 de novembro, tem estado a ser posta em causa por representantes dos partidos políticos sem assento parlamentar e pela sociedade civil, devido ao atraso no início do recenseamento eleitoral.
O recenseamento deveria ter tido início a 23 de agosto e terminar a 23 de setembro, mas atraso na receção de 'kits' para registo biométrico impediu o arranque do processo, que só começou a 20 de setembro.
Atualmente, o recenseamento eleitoral em todo o território nacional está a ser feito com 150 'kits', esperando-se que mais 200 cheguem nos próximos dias da Nigéria.
Por dn.pt/lusa
Dirigentes dos dois partidos falavam aos jornalistas no final da terceira reunião entre o Governo, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), comunidade internacional e partidos políticos com assento parlamentar, durante as quais tem estado a ser analisado um novo cronograma eleitoral para 18 de novembro, mas que prevê o encurtamento de alguns prazos previstos na lei eleitoral.
Questionado pelos jornalistas sobre se o PRS acredita ser ainda possível realizar eleições legislativas a 18 de novembro, o vice-presidente do partido Orlando Viegas disse que em "função daquilo que os técnicos apresentaram, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições e GTAPE", que o partido está "esperançado" que se vai lá chegar.
Mas, sublinhou Orlando Viegas, com a "possibilidade de recensear todos os eleitores, porque a lei diz que o recenseamento é um ato obrigatório e a previsão do número de eleitores é de 900 (mil)".
"Temos de ter a certeza que os eleitores são recenseados", insistiu.
A mesma questão foi colocada à vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo, que disse haver "condições de realizar" as legislativas a 18 de novembro.
"Acredito que sim. Quando há vontade, empenho e compromisso tudo se consegue. Se antes estávamos a pensar em realizar as atividades de recenseamento das oito da manhã até às sete da noite, hoje estamos a pensar prolongar e criar condições para que o recenseamento ocorra até às oito e meia da noite", disse.
Odete Semedo disse também que é preciso pensar as eleições como um desafio e não um problema.
"Se falarmos em problemas vamos encontrar dificuldades, se falarmos em desafios encontramos propósitos e estratégias para enfrentar e ultrapassar esses desafios. Estas eleições são um desafio para o país e nós estamos a trabalhar", disse Odete Semedo.
A dirigente do PAIGC disse também, em relação à reunião, que já há um plano de ação e atividades concretas para atingir o objetivo de 18 de novembro.
O representante da União Africana no país e porta-voz do denominado P5, que integra as cinco organizações internacionais presentes em Bissau, afirmou que se está a fazer um esforço para cumprir a data de 18 de novembro.
"Estamos a fazer um esforço, até este momento temos a data de 18 de novembro, é preciso continuarmos a trocar impressões com as partes envolvidas, não só GTAPE e CNE, mas partidos políticos e sociedade civil no sentido de cumprirmos a data de 18 de novembro", disse o embaixador Ovídeo Pequeno.
A data prevista para as eleições legislativas na Guiné-Bissau, 18 de novembro, tem estado a ser posta em causa por representantes dos partidos políticos sem assento parlamentar e pela sociedade civil, devido ao atraso no início do recenseamento eleitoral.
O recenseamento deveria ter tido início a 23 de agosto e terminar a 23 de setembro, mas atraso na receção de 'kits' para registo biométrico impediu o arranque do processo, que só começou a 20 de setembro.
Atualmente, o recenseamento eleitoral em todo o território nacional está a ser feito com 150 'kits', esperando-se que mais 200 cheguem nos próximos dias da Nigéria.
Por dn.pt/lusa
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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Opinião: - Reajuste salarial vs injustiça salarial,
Por: Aliu Cande
A Administração Pública foi confrontada com uma terrível injustiça nunca vista na história de um país como a Guiné-Bissau, erguida a partir de uma luta heroíca pela liberdade, sob o signo "Unidade, Luta e Progresso".
É com dor que escrevo estas duas palavras para manifestar a minha tristeza perante o comportamente irresponsável de pessoas que deviam zelar pela repartição justa dos recursos públicos, mas que se auto prevelegiram. Dirigentes que só se preocupam e promovem incompetência para tirar proveitos.
A Função Pública acaba de assistir um duro golpe iniciado pelo sector da justiça e patrocinado pelo Parlamento.
Dá vontade de deixar tudo e viajar muito longe, onde nunca terá a oportunidade de ver e ouvir dirigentes que chegam ao poder por meio de golpes ou por meio de promoções políticas e que nunca deram provas de ser um funcionário competente.
Destruir a Administração Pública não beneficia ninguém, pelo contrário, é a morte lenta de todo um povo que lutou para ter pelo menos a liberdade , saude e a escola para fazer face aos desafios de globalização. Traição desta natureza só é possível no mundo selvagem (analfabetos).
Que ambição desmedida?, Falam de reajuste e ordenam aniquilação de médicos, engenheiros, professores, jornalistas que por sinal alguns têm PHD, mestrado e doutoramento, com um salário pouco mais de cem mil ou setenta mil Francos CFA, contra um milhão e meio de alguns responsaveis de Justiça, Chefias Militares e membros do Governo, ou um salario mínimo de seiscentos mil Fcfa.
Onde estão os sectores chaves ou prioritários?
Que vergonha?
A incompetência tem limites, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o Ministro da Função Pública devem assumir as suas responsabilidades para evitar eventuais situações com consequências graves para a economia que por sinal já foi devastada pelas crises inventadas e manipuladas por políticos bem conhecidos na praça pública.
Chega, o povo e os funcionários não merecem a tamanha injustiça. A dignidade e o respeito não têm preço.
ACANDÉ
02 Out.2018
A Administração Pública foi confrontada com uma terrível injustiça nunca vista na história de um país como a Guiné-Bissau, erguida a partir de uma luta heroíca pela liberdade, sob o signo "Unidade, Luta e Progresso".
É com dor que escrevo estas duas palavras para manifestar a minha tristeza perante o comportamente irresponsável de pessoas que deviam zelar pela repartição justa dos recursos públicos, mas que se auto prevelegiram. Dirigentes que só se preocupam e promovem incompetência para tirar proveitos.
A Função Pública acaba de assistir um duro golpe iniciado pelo sector da justiça e patrocinado pelo Parlamento.
Dá vontade de deixar tudo e viajar muito longe, onde nunca terá a oportunidade de ver e ouvir dirigentes que chegam ao poder por meio de golpes ou por meio de promoções políticas e que nunca deram provas de ser um funcionário competente.
Destruir a Administração Pública não beneficia ninguém, pelo contrário, é a morte lenta de todo um povo que lutou para ter pelo menos a liberdade , saude e a escola para fazer face aos desafios de globalização. Traição desta natureza só é possível no mundo selvagem (analfabetos).
Que ambição desmedida?, Falam de reajuste e ordenam aniquilação de médicos, engenheiros, professores, jornalistas que por sinal alguns têm PHD, mestrado e doutoramento, com um salário pouco mais de cem mil ou setenta mil Francos CFA, contra um milhão e meio de alguns responsaveis de Justiça, Chefias Militares e membros do Governo, ou um salario mínimo de seiscentos mil Fcfa.
Onde estão os sectores chaves ou prioritários?
Que vergonha?
A incompetência tem limites, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o Ministro da Função Pública devem assumir as suas responsabilidades para evitar eventuais situações com consequências graves para a economia que por sinal já foi devastada pelas crises inventadas e manipuladas por políticos bem conhecidos na praça pública.
Chega, o povo e os funcionários não merecem a tamanha injustiça. A dignidade e o respeito não têm preço.
ACANDÉ
02 Out.2018
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quarta-feira, outubro 03, 2018
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terça-feira, 2 de outubro de 2018
Economia - FMI diz que fraca campanha de caju tem impacto negativo na poupança nacional
Bissau, 02 Out 18 (ANG) – O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que a quebra na comercialização da castanha de caju deste ano, pode ter um impacto negativo na economia nacional cujo crescimento ficou a quem dos níveis dos anos anteriores.
Tobias Rasmusser proferiu estas declarações à saída de um encontro com o Presidente da Assembleia Nacional Popular, a quem fez o balanço de duas semanas de trabalho da delegação do FMI que manteve encontros com representantes do governo e do sector privado guineenses.
“Constatamos que a fraca campanha da comercialização da castanha de caju teve um impacto negativo na economia guineense cujo crescimento ficou a quem dos níveis que marcaram anos anteriores “,disse.
O chefe da missão do FMI informou ainda que em termos das finanças públicas ouve também uma quebra nas receitas e como consequência uma pressão sobre o défice orçamental, salientando que trocaram impressões com as autoridades guineenses sobre as medidas que devem ser tomadas para ir contra essa pressão, bem como reforçar as receitas públicas.
Segundo Tobias Rasmusser tais medidas incluemm, por exemplo, o reforço dos mecanismos de cobrança coerciva de impostos atrasados das empresas ao tesouro, frisando que, se estas medidas foram implementadas poderão ajudar a reduzir a pressão sobre o défice orçamental.
“Continuaremos a trabalhar com o Governo para a implementação destas medidas, e também na preparação do Orçamento para 2019. Já se preparou um diploma em matéria fiscal a ser submetido a Assembleia Nacional Popular. Uma vez aprovado reforça a administração fiscal e consequentemente a cobrança das receitas”, assegurou.
Questionado sobre os números da baixa da economia em consequência da fraca comercialização de caju deste ano, o chefe de missão do FMI, frisou que ao abrigo do programa, havia para o primeiro trimestre de 2018 uma meta de arrecadação de receita fiscal que ficou dez por cento abaixo da meta estabelecida.
Falando do aumento de salário na função pública prevista para mês de Setembro disse que devia ser inscrito no Orçamento para 2019.
Disse que este aumento traduz, de alguma forma, o aumento de custos razão pela qual diz que há que ver como tratar este aumento de custos, e contrabalançado em sede do projecto de orçamento para o próximo ano que ainda não está em avaliação.
ANG/MSC/ÂC//SG
Tobias Rasmusser |
“Constatamos que a fraca campanha da comercialização da castanha de caju teve um impacto negativo na economia guineense cujo crescimento ficou a quem dos níveis que marcaram anos anteriores “,disse.
O chefe da missão do FMI informou ainda que em termos das finanças públicas ouve também uma quebra nas receitas e como consequência uma pressão sobre o défice orçamental, salientando que trocaram impressões com as autoridades guineenses sobre as medidas que devem ser tomadas para ir contra essa pressão, bem como reforçar as receitas públicas.
Segundo Tobias Rasmusser tais medidas incluemm, por exemplo, o reforço dos mecanismos de cobrança coerciva de impostos atrasados das empresas ao tesouro, frisando que, se estas medidas foram implementadas poderão ajudar a reduzir a pressão sobre o défice orçamental.
“Continuaremos a trabalhar com o Governo para a implementação destas medidas, e também na preparação do Orçamento para 2019. Já se preparou um diploma em matéria fiscal a ser submetido a Assembleia Nacional Popular. Uma vez aprovado reforça a administração fiscal e consequentemente a cobrança das receitas”, assegurou.
Questionado sobre os números da baixa da economia em consequência da fraca comercialização de caju deste ano, o chefe de missão do FMI, frisou que ao abrigo do programa, havia para o primeiro trimestre de 2018 uma meta de arrecadação de receita fiscal que ficou dez por cento abaixo da meta estabelecida.
Falando do aumento de salário na função pública prevista para mês de Setembro disse que devia ser inscrito no Orçamento para 2019.
Disse que este aumento traduz, de alguma forma, o aumento de custos razão pela qual diz que há que ver como tratar este aumento de custos, e contrabalançado em sede do projecto de orçamento para o próximo ano que ainda não está em avaliação.
ANG/MSC/ÂC//SG
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terça-feira, outubro 02, 2018
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ÚLTIMA HORA/NOTÍCIA DC: PAIGC descarta JOMAV: Presidente da República enviou carta aos partidos políticos para uma reunião, amanhã, no palácio, às 16 horas. PAIGC torceu o nariz e não se fará representar. DC apurou que a União para a Mudança e o PUN também declinaram o convite.
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Maioria dos jornalistas guineenses recebe menos de 50 euros por mês - Sindicato
Meios de comunicação social guineenses sem condições técnicas e financeiras para garantir cobertura isenta e rigorosa nas eleições de 18 de novembro.
Vários meios de comunicação social guineenses, incluindo rádios, jornais e a agência de notícias do país, estão desprovidos de meios e de formação profissional adequada para garantir a sua independência na cobertura da campanha eleitoral para as eleições legislativas agendadas para 18 de novembro, revela o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS).
A maioria dos jornalistas guineenses ganha menos de 50 euros por mês. Os órgãos de comunicação não têm dinheiro para a deslocação dos jornalistas, não há equipamentos profissionais, não há subvenções do Estado, falta formação profissional para os repórteres e, com a constante crise política, quase não há mercado de publicidade para as rádios privadas, segundo vários jornalistas entrevistados em Bissau.
São precisos apoios
Para inverter esta tendência, a nova direção do SINJOTECS, liderada por Indira Correia Baldé, está à procura de apoios junto dos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Indira Correia Baldé, presidente de sindicato dos jornalistas da Guiné-Bissau
"Queremos que haja condições para que os profissionais da Comunicação Social exerçam com profissionalismo, sem depender de um ou outro partido político", disse a presidente do sindicato.
O SINJOTECS espera, com a ajuda dos parceiros, inaugurar uma "nova era" na comunicação social guineense, acrescentou Correia Baldé, que está à frente do sindicato dos jornalistas há pouco mais de quatro meses.
"Este projeto irá permitir que o jornalista tenha a sua independência e trabalhe de forma livre e de acordo com a sua consciência. Porque, quando um jornalista vai ao terreno a reboque dos políticos, fecha os olhos a muitos outros acontecimentos ao redor do círculo do comício."
Os órgãos nacionais geralmente não têm a capacidade de fazer chegar os seus repórteres aos locais dos comícios, sobretudo no interior do país, e vão à boleia e custa dos atores políticos, que acabam por assumir as despesas da deslocação e, eventualmente, influenciar as notícias.
Experiência profissional
Salvador Gomes, diretor da Agência de Notícias da Guiné (ANG), entende que a independência dos jornalistas na cobertura das eleições depende muito da responsabilidade, experiência e competência profissional do próprio jornalista.
"Isto de independência tem muito a ver com a própria pessoa, o jornalista. Acho que quem trabalha na base da competência profissional e ética deontológica pode ser independente. Agora, no caso de quem é fraco, em termos da competência profissional, é fácil fazer um trabalho mais para servir o partido em causa e publicitar a sua atividade", afirma.
Salvador Gomes acrescenta que o sindicato não deve apenas pedir meios ao Estado - deve também consciencializar os jornalistas para que façam um trabalho digno, com rigor e imparcialidade. Refere ainda que "a campanha eleitoral é um momento particular que requer também uma certa formação, para o jornalista saber o que é uma notícia nos discursos políticos."
Censura inteligente aos órgãos privados
À DW África, o diretor da rádio privada Capital FM, Lassana Cassamá, afirma que os órgãos privados ainda estão muito vulneráveis face a investidas económicas e financeiras por parte dos interesses políticos. Sobre a falta de subvenção do Estado aos órgãos privados, Cassamá entende que é uma forma de exercer uma "censura inteligente" no setor privado.
"Quando os órgãos privados não têm condições, porque o mercado publicitário não favorece, o Estado não paga pela prestação do serviço público. Aí, sim, os privados ficam limitados para exercer plenamente as suas funções", refere. "Há um exercício entre todos os órgãos privados para criar um Fórum de Concertação que terá o objetivo de pressionar o Estado, para que cumpra com a legislação sobre a subvenção e acertar posições sobre como atuar em conjunto".
dw.com/pt
Vários meios de comunicação social guineenses, incluindo rádios, jornais e a agência de notícias do país, estão desprovidos de meios e de formação profissional adequada para garantir a sua independência na cobertura da campanha eleitoral para as eleições legislativas agendadas para 18 de novembro, revela o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS).
A maioria dos jornalistas guineenses ganha menos de 50 euros por mês. Os órgãos de comunicação não têm dinheiro para a deslocação dos jornalistas, não há equipamentos profissionais, não há subvenções do Estado, falta formação profissional para os repórteres e, com a constante crise política, quase não há mercado de publicidade para as rádios privadas, segundo vários jornalistas entrevistados em Bissau.
São precisos apoios
Para inverter esta tendência, a nova direção do SINJOTECS, liderada por Indira Correia Baldé, está à procura de apoios junto dos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Indira Correia Baldé, presidente de sindicato dos jornalistas da Guiné-Bissau
"Queremos que haja condições para que os profissionais da Comunicação Social exerçam com profissionalismo, sem depender de um ou outro partido político", disse a presidente do sindicato.
O SINJOTECS espera, com a ajuda dos parceiros, inaugurar uma "nova era" na comunicação social guineense, acrescentou Correia Baldé, que está à frente do sindicato dos jornalistas há pouco mais de quatro meses.
"Este projeto irá permitir que o jornalista tenha a sua independência e trabalhe de forma livre e de acordo com a sua consciência. Porque, quando um jornalista vai ao terreno a reboque dos políticos, fecha os olhos a muitos outros acontecimentos ao redor do círculo do comício."
Os órgãos nacionais geralmente não têm a capacidade de fazer chegar os seus repórteres aos locais dos comícios, sobretudo no interior do país, e vão à boleia e custa dos atores políticos, que acabam por assumir as despesas da deslocação e, eventualmente, influenciar as notícias.
Salvador Gomes, diretor da ANG |
Salvador Gomes, diretor da Agência de Notícias da Guiné (ANG), entende que a independência dos jornalistas na cobertura das eleições depende muito da responsabilidade, experiência e competência profissional do próprio jornalista.
"Isto de independência tem muito a ver com a própria pessoa, o jornalista. Acho que quem trabalha na base da competência profissional e ética deontológica pode ser independente. Agora, no caso de quem é fraco, em termos da competência profissional, é fácil fazer um trabalho mais para servir o partido em causa e publicitar a sua atividade", afirma.
Salvador Gomes acrescenta que o sindicato não deve apenas pedir meios ao Estado - deve também consciencializar os jornalistas para que façam um trabalho digno, com rigor e imparcialidade. Refere ainda que "a campanha eleitoral é um momento particular que requer também uma certa formação, para o jornalista saber o que é uma notícia nos discursos políticos."
Censura inteligente aos órgãos privados
À DW África, o diretor da rádio privada Capital FM, Lassana Cassamá, afirma que os órgãos privados ainda estão muito vulneráveis face a investidas económicas e financeiras por parte dos interesses políticos. Sobre a falta de subvenção do Estado aos órgãos privados, Cassamá entende que é uma forma de exercer uma "censura inteligente" no setor privado.
"Quando os órgãos privados não têm condições, porque o mercado publicitário não favorece, o Estado não paga pela prestação do serviço público. Aí, sim, os privados ficam limitados para exercer plenamente as suas funções", refere. "Há um exercício entre todos os órgãos privados para criar um Fórum de Concertação que terá o objetivo de pressionar o Estado, para que cumpra com a legislação sobre a subvenção e acertar posições sobre como atuar em conjunto".
dw.com/pt
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terça-feira, outubro 02, 2018
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GRUPO DE JOVENS DESCONTENTE COM O RECENSEAMENTO PRETENDE PERTURBAR O PROCESSO
Aqui estão algumas intenções “coercivas e maléficas” de um grupo de jovens da capital guineense que quis vandalizar algumas mesas de recenseamento colocadas no círculo eleitoral 27, sob sinal de protesto.
O grupo está descontente com a forma como decorre o recenseamento eleitoral naquela zona, e está ainda a mobilizar mais jovens da zona de “Curva de Cundok” em Bissau, para integrar o coletivo para depois se concretizarem a intenção de revolta.
Conforme o informante de Notabanca, algumas mesas de recenseamento não dispõem de segurança. Mesmo assim, os jovens garantem que não temem de nada e não vão recensearem-se na zona “baixa do bairro” estando motivados para criar confusão em algumas mesas na localidade de “Fim-de-mundo” para permitir recolocação de mais mesas nessas localidades do círculo.
A juventude alega que a mesa do recenseamento que esteve no local, mudou para uma outra zona deixando muita gente sem recensear.
Notabanca, soube ainda que algumas brigadas de recenseamento não têm agentes de segurança. Mas o processo decorre até as 09 horas da noite.
Alguém faria vista grossa nisto!... É urgente que as autoridades repõem a justiça eleitoral antes que o pior aconteça.
Notabanca; 02.10.2018
O grupo está descontente com a forma como decorre o recenseamento eleitoral naquela zona, e está ainda a mobilizar mais jovens da zona de “Curva de Cundok” em Bissau, para integrar o coletivo para depois se concretizarem a intenção de revolta.
Conforme o informante de Notabanca, algumas mesas de recenseamento não dispõem de segurança. Mesmo assim, os jovens garantem que não temem de nada e não vão recensearem-se na zona “baixa do bairro” estando motivados para criar confusão em algumas mesas na localidade de “Fim-de-mundo” para permitir recolocação de mais mesas nessas localidades do círculo.
A juventude alega que a mesa do recenseamento que esteve no local, mudou para uma outra zona deixando muita gente sem recensear.
Notabanca, soube ainda que algumas brigadas de recenseamento não têm agentes de segurança. Mas o processo decorre até as 09 horas da noite.
Alguém faria vista grossa nisto!... É urgente que as autoridades repõem a justiça eleitoral antes que o pior aconteça.
Notabanca; 02.10.2018
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terça-feira, outubro 02, 2018
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UNTG - Secretário-geral ameaça promover nova greve
Bissau, 02 Oct 18 (ANG) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), ameaçou segunda-feira entregar novo pré-aviso de greve, caso o governo não pagar salário do mês em curso aos funcionários, até o final do dia.
Em conferência de imprensa, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça referiu que completou segunda-feira dois meses que a UNTG e o governo assinaram acordo de reajuste salarial na Função Pública, cujo cumprimento ainda aguarda dia da efectivação.
“Depois de assinatura de acordo, o governo levou mais de 40 dias para aprovar a nova grelha salarial no Concelho de Ministros, e depois da sua aprovação, já passaram dias e até a data presente o governo não é capaz de pagar salários aos funcionários”, exclamou Julio Mendonça.
De acordo com o sindicalista, o governo se comprometeu a pagar salário na base da nova grelha o mais tardar até o dia 28 do mês transacto, com a garantia do Primeiro-ministro ao mesmo tempo titular da pasta das Finanças Aristides Gomes, promessa que a UNTG considera sem sucesso.
Aquele responsável sustentou que o pré-aviso de greve será entregue ainda hoje ao patronato, e se o governo não tomar medidas imediatas, o início de greve será logo na próxima sexta-feira, dia 05 de corrente mês, com duração de 30 dias.
“Com essa demora, mesmo se o governo vier a pagar salário, a greve não será suspensa porque no caderno reivindicativo não consta somente o cumprimento da nova grelha salarial. Exigiremos ao governo o cumprimento de outros pontos ainda por cumprir”, declarou o secretário geral da UNTG.
Mendonça apela a colaboração de todos os funcionários públicos neste sentido, caso o governo não cumprir com o pagamento da nova grelha e outros pontos pendentes no caderno reivindicativo.
Acrescentou por outro lado que a má gestão de recursos do Estado, condicionou a actual situação com que se depara o governo, realçando por outro lado, que tudo tem a ver com a falta de aplicação das leis no país.
ANG/LLA/ÂC//SG
Em conferência de imprensa, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça referiu que completou segunda-feira dois meses que a UNTG e o governo assinaram acordo de reajuste salarial na Função Pública, cujo cumprimento ainda aguarda dia da efectivação.
“Depois de assinatura de acordo, o governo levou mais de 40 dias para aprovar a nova grelha salarial no Concelho de Ministros, e depois da sua aprovação, já passaram dias e até a data presente o governo não é capaz de pagar salários aos funcionários”, exclamou Julio Mendonça.
De acordo com o sindicalista, o governo se comprometeu a pagar salário na base da nova grelha o mais tardar até o dia 28 do mês transacto, com a garantia do Primeiro-ministro ao mesmo tempo titular da pasta das Finanças Aristides Gomes, promessa que a UNTG considera sem sucesso.
Aquele responsável sustentou que o pré-aviso de greve será entregue ainda hoje ao patronato, e se o governo não tomar medidas imediatas, o início de greve será logo na próxima sexta-feira, dia 05 de corrente mês, com duração de 30 dias.
“Com essa demora, mesmo se o governo vier a pagar salário, a greve não será suspensa porque no caderno reivindicativo não consta somente o cumprimento da nova grelha salarial. Exigiremos ao governo o cumprimento de outros pontos ainda por cumprir”, declarou o secretário geral da UNTG.
Mendonça apela a colaboração de todos os funcionários públicos neste sentido, caso o governo não cumprir com o pagamento da nova grelha e outros pontos pendentes no caderno reivindicativo.
Acrescentou por outro lado que a má gestão de recursos do Estado, condicionou a actual situação com que se depara o governo, realçando por outro lado, que tudo tem a ver com a falta de aplicação das leis no país.
ANG/LLA/ÂC//SG
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Legislativas 2018 - Embaixador da Nigéria anuncia chegada para breve de 200 Kits para recenseamento eleitoral
Bissau, 02 Out 18 (ANG) – O embaixador da República Federativa da Nigéria anunciou segunda-feira a chegada para breve dos restantes duzentos kits que faltam para cobertura de apoio eleitoral na Guiné-Bissau, noticiou a rádio Sol Mansi.
Adeyemi Afo Laham Ambrosi que falava no ato de celebração dos 58 anos da independência do seu país pediu que os referidos materiais sejam usados devidamente.
Disse que o Dia da independência do seu país foi celebrada este ano com base na liberdade, resiliência e determinação entre os nigerianos e um novo compromisso do governo federal da Nigéria para manter a promessa de levar o país a era da justiça e prosperidade.
A data foi assinalada pelo contingente da Nigéria integrada na Ecomig, força de manutenção da paz da CEDEAO instalada na Guiné-Bissau.
Segundo o embaixador, a Guiné-Bissau e Nigéria mantem a cooperação em 16 domínios.
ANG/JD/ÂC//SG
Adeyemi Afo Laham Ambrosi que falava no ato de celebração dos 58 anos da independência do seu país pediu que os referidos materiais sejam usados devidamente.
Disse que o Dia da independência do seu país foi celebrada este ano com base na liberdade, resiliência e determinação entre os nigerianos e um novo compromisso do governo federal da Nigéria para manter a promessa de levar o país a era da justiça e prosperidade.
A data foi assinalada pelo contingente da Nigéria integrada na Ecomig, força de manutenção da paz da CEDEAO instalada na Guiné-Bissau.
Segundo o embaixador, a Guiné-Bissau e Nigéria mantem a cooperação em 16 domínios.
ANG/JD/ÂC//SG
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Estilo com ramatoulaye
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Este é o rio mais bonito do mundo: Caño Cristales, conhecido como "Rio de 5 cores" ou "Arco-iris derretido", ele se encontra na Colômbia e tem essas cores por causa de diversas plantas subaquáticas e algas.
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Governo guineense trabalha "arduamente" para que legislativas sejam a 18 de novembro
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que se está a trabalhar "arduamente" para que as eleições legislativas no país ocorram a 18 de novembro.
"Trabalhamos arduamente para que as eleições tenham lugar no dia 18 de novembro. Trabalhamos de manhã, à tarde, à noite. Ainda esta noite vamos reunir com o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) e a CNE (Comissão Nacional de Eleições) para que possamos consolidar um plano de trabalho para que as eleições possam ter lugar a 18 de novembro", afirmou Aristides Gomes.
Aristides Gomes falava aos jornalistas no final de uma cerimónia no Ministério das Finanças, em Bissau, durante a qual entregou três viaturas à Polícia Judiciária guineense para reforçar a sua capacidade de combate ao crime organizado.
Questionado pelos jornalistas sobre se os 'kits' para recenseamento biométrico já estavam distribuídos por todo o país, o primeiro-ministro esclareceu que já estão nas várias regiões, embora não possa dizer que todas as "parcelas do território nacional estão cobertas".
"Mas à medida que há evolução no registo vamos passar de determinadas zonas para outras zonas. Não podíamos cruzar os braços só porque temos um número determinado de 'kits', o número não é ilimitado, mas tínhamos de começar e nós começamos e neste momento já há uma grande parte da população eleitoral da Guiné-Bissau que já está registada", disse Aristides Gomes.
O primeiro-ministro sublinhou também que o atual Governo partiu do "nada", do "zero", mas que o executivo vai continuar a trabalhar para concretizar as eleições.
"Havia 400 'kits' que tinham sido utilizados nas eleições de 2014, mas que não estavam em estado de utilização. Havia outras peças do dispositivo, tais como impressoras, geradores, que não estavam a funcionar, as condições em que todo esse material se encontrava eram condições deploráveis, portanto, sem ar condicionado, com infiltrações de água da chuva, com uma taxa de humidade que não é boa para a conservação de material informático. Enfim, partimos do zero para chegarmos a esta situação em muito pouco tempo", disse.
A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas atrasos no processo eleitoral, incluindo no início do recenseamento, tem provocado críticas dos partidos políticos sem assento parlamentar e da sociedade civil.
dn.pt/lusa
"Trabalhamos arduamente para que as eleições tenham lugar no dia 18 de novembro. Trabalhamos de manhã, à tarde, à noite. Ainda esta noite vamos reunir com o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) e a CNE (Comissão Nacional de Eleições) para que possamos consolidar um plano de trabalho para que as eleições possam ter lugar a 18 de novembro", afirmou Aristides Gomes.
Aristides Gomes falava aos jornalistas no final de uma cerimónia no Ministério das Finanças, em Bissau, durante a qual entregou três viaturas à Polícia Judiciária guineense para reforçar a sua capacidade de combate ao crime organizado.
Questionado pelos jornalistas sobre se os 'kits' para recenseamento biométrico já estavam distribuídos por todo o país, o primeiro-ministro esclareceu que já estão nas várias regiões, embora não possa dizer que todas as "parcelas do território nacional estão cobertas".
"Mas à medida que há evolução no registo vamos passar de determinadas zonas para outras zonas. Não podíamos cruzar os braços só porque temos um número determinado de 'kits', o número não é ilimitado, mas tínhamos de começar e nós começamos e neste momento já há uma grande parte da população eleitoral da Guiné-Bissau que já está registada", disse Aristides Gomes.
O primeiro-ministro sublinhou também que o atual Governo partiu do "nada", do "zero", mas que o executivo vai continuar a trabalhar para concretizar as eleições.
"Havia 400 'kits' que tinham sido utilizados nas eleições de 2014, mas que não estavam em estado de utilização. Havia outras peças do dispositivo, tais como impressoras, geradores, que não estavam a funcionar, as condições em que todo esse material se encontrava eram condições deploráveis, portanto, sem ar condicionado, com infiltrações de água da chuva, com uma taxa de humidade que não é boa para a conservação de material informático. Enfim, partimos do zero para chegarmos a esta situação em muito pouco tempo", disse.
A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas atrasos no processo eleitoral, incluindo no início do recenseamento, tem provocado críticas dos partidos políticos sem assento parlamentar e da sociedade civil.
dn.pt/lusa
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Professores das escolas públicas guineense iniciam greve geral de 21 dias
Os professores das escolas públicas da Guiné-Bissau iniciariam hoje uma greve geral de 21 dias, até final de outubro, para exigir, entre outros, a implementação do Estatuto da Carreira Docente (ECD), anunciou fonte oficial.
Laureano Pereira, líder do sindicato democrático dos professores (Sindeprof), um dos três sindicatos dos professores guineenses que se juntaram na greve, indicou que a paralisação visa "exigir respeito e a afirmação definitiva do professorado" na Guiné-Bissau, função que disse ser considerada "de marginal na sociedade, há muito tempo".
"O professor é um elemento estruturante de qualquer sociedade, por isso deve ser respeitado", afirmou Laureano Pereira, que pede paciência aos pais e encarregados de educação dos alunos perante mais uma greve nas escolas públicas.
O ano letivo foi oficialmente aberto pelo ministro da Educação, Camilo Simões Pereira, há três semanas, mas as aulas não estavam a decorrer com normalidade. Algumas escolas apontavam o dia 01 de outubro para a retoma normal das aulas.
Os três sindicatos apresentaram ao primeiro-ministro um caderno reivindicativo de 17 pontos, com destaque para implementação do ECD, um instrumento criado pelo Governo, em 2011, mas que nunca foi aplicado na realidade, segundo os líderes sindicais que agora exigem o seu cumprimento e ainda o pagamento, em retroativo, de todos os direitos inerentes.
Os sindicatos ainda exigem do Governo o pagamento de largos meses de salários em atraso aos professores contratados e aqueles que entraram recentemente nos quadros do ministério da Educação, os chamados novos ingressos, sob pena de a greve ir até ao final do mês com possibilidade de novas paralisações.
O líder do Sindeprof considerou que "se for o caso" a Guiné-Bissau "até pode vir a parar a docência pública, durante um ano, como aconteceu em vários países africanos", para que se resolva "de uma vez por todas os problemas do setor do ensino", disse.
Aquando da abertura do ano letivo, há três semanas, o ministro da Educação guineense, Camilo Simões Pereira, afirmou estar disponível para assinar um pacto de estabilidade com os sindicatos "para devolver a paz" ao setor do ensino no país.
Os sindicatos afirmam estar cansados de assinar acordos com o Governo, e desta vez, assinalam, só vão levantar a greve com o cumprimento, de pelo menos, 50% das reivindicações.
Lusa
Braima Darame
Laureano Pereira, líder do sindicato democrático dos professores (Sindeprof), um dos três sindicatos dos professores guineenses que se juntaram na greve, indicou que a paralisação visa "exigir respeito e a afirmação definitiva do professorado" na Guiné-Bissau, função que disse ser considerada "de marginal na sociedade, há muito tempo".
"O professor é um elemento estruturante de qualquer sociedade, por isso deve ser respeitado", afirmou Laureano Pereira, que pede paciência aos pais e encarregados de educação dos alunos perante mais uma greve nas escolas públicas.
O ano letivo foi oficialmente aberto pelo ministro da Educação, Camilo Simões Pereira, há três semanas, mas as aulas não estavam a decorrer com normalidade. Algumas escolas apontavam o dia 01 de outubro para a retoma normal das aulas.
Os três sindicatos apresentaram ao primeiro-ministro um caderno reivindicativo de 17 pontos, com destaque para implementação do ECD, um instrumento criado pelo Governo, em 2011, mas que nunca foi aplicado na realidade, segundo os líderes sindicais que agora exigem o seu cumprimento e ainda o pagamento, em retroativo, de todos os direitos inerentes.
Os sindicatos ainda exigem do Governo o pagamento de largos meses de salários em atraso aos professores contratados e aqueles que entraram recentemente nos quadros do ministério da Educação, os chamados novos ingressos, sob pena de a greve ir até ao final do mês com possibilidade de novas paralisações.
O líder do Sindeprof considerou que "se for o caso" a Guiné-Bissau "até pode vir a parar a docência pública, durante um ano, como aconteceu em vários países africanos", para que se resolva "de uma vez por todas os problemas do setor do ensino", disse.
Aquando da abertura do ano letivo, há três semanas, o ministro da Educação guineense, Camilo Simões Pereira, afirmou estar disponível para assinar um pacto de estabilidade com os sindicatos "para devolver a paz" ao setor do ensino no país.
Os sindicatos afirmam estar cansados de assinar acordos com o Governo, e desta vez, assinalam, só vão levantar a greve com o cumprimento, de pelo menos, 50% das reivindicações.
Lusa
Braima Darame
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Greve nas escolas públicas : SINDICATOS DE PROFESSORES EXIGEM IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE
Os três sindicatos dos professores (SINAPROF, SINDEPROF e SIESE) iniciaram esta segunda-feira, 01 de Outubro 2018, a greve de 23 dias úteis nas escolas públicas para exigir, entre outros pontos, a implementação do estatuto de carreira docente.
Apesar do anúncio do governo sobre a abertura do novo ano escolar, as portas das escolas públicas continuam ainda fechadas e a maioria delas se encontram no processo de inscrição de alunos.
As três organizações sindicais da classe dos professores guineenses entregaram, no âmbito desta paralisação, um caderno reivindicativo de 17 pontos ao executivo de Aristides Gomes.
Entre os pontos em reivindicação destacam-se a implementação prática do estatuto de carreira docente “com efeitos retroactivos da sua previsão orçamental”, conclusão de pagamento dos salários aos professores contratados e novos ingressos do ano letivo de 2017/2018, devolução de salários aos professores da Escola Superior da Educação e redução de números de alunos nas salas de aulas.
A greve iniciada esta segunda-feira deverá, segundo a posição dos três sindicatos (Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e o Sindicato dos Professores e Funcionários da Escola Superior de Educação (SIESE)), terminar a 31 do mês em curso, caso o executivo não cumprir com os 17 pontos exigidos pelas organizações sindicais dos professores.
De acordo com Domingos Carvalho presidente em exercício de SINAPROF, os sindicatos do setor do ensino “já enviaram ao atual ministro da educação nacional uma nota informativa detalhada das cláusulas não cumpridas por parte do governo” com intuito de se fazer cumprir. Tendo lembrado que o grupo dos sindicatos enviara ao governo um pré-aviso de greve desde 19 de setembro último, mas não teve nenhuma reação.
“Só esta manhã é que nos telefonaram, dizendo que o primeiro-ministro queria uma audiência connosco”, revelou, sustentando que a “greve é a última arma que têm para salvaguardar a dignidade e os interesses dos professores.
Os sindicatos de professores dizem que estão determinados em continuar a sua luta sindical até que as suas reivindicações sejam atendidas, sem assinaturas de acordos já que muitos acordos assinados foram violados.
Por: Epifania Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
bambaramdipadida
Apesar do anúncio do governo sobre a abertura do novo ano escolar, as portas das escolas públicas continuam ainda fechadas e a maioria delas se encontram no processo de inscrição de alunos.
As três organizações sindicais da classe dos professores guineenses entregaram, no âmbito desta paralisação, um caderno reivindicativo de 17 pontos ao executivo de Aristides Gomes.
Entre os pontos em reivindicação destacam-se a implementação prática do estatuto de carreira docente “com efeitos retroactivos da sua previsão orçamental”, conclusão de pagamento dos salários aos professores contratados e novos ingressos do ano letivo de 2017/2018, devolução de salários aos professores da Escola Superior da Educação e redução de números de alunos nas salas de aulas.
A greve iniciada esta segunda-feira deverá, segundo a posição dos três sindicatos (Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e o Sindicato dos Professores e Funcionários da Escola Superior de Educação (SIESE)), terminar a 31 do mês em curso, caso o executivo não cumprir com os 17 pontos exigidos pelas organizações sindicais dos professores.
De acordo com Domingos Carvalho presidente em exercício de SINAPROF, os sindicatos do setor do ensino “já enviaram ao atual ministro da educação nacional uma nota informativa detalhada das cláusulas não cumpridas por parte do governo” com intuito de se fazer cumprir. Tendo lembrado que o grupo dos sindicatos enviara ao governo um pré-aviso de greve desde 19 de setembro último, mas não teve nenhuma reação.
“Só esta manhã é que nos telefonaram, dizendo que o primeiro-ministro queria uma audiência connosco”, revelou, sustentando que a “greve é a última arma que têm para salvaguardar a dignidade e os interesses dos professores.
Os sindicatos de professores dizem que estão determinados em continuar a sua luta sindical até que as suas reivindicações sejam atendidas, sem assinaturas de acordos já que muitos acordos assinados foram violados.
Por: Epifania Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
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terça-feira, outubro 02, 2018
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Angola apoia eleições da Guiné-Bissau - Um milhão de dólares entregues ao UNDP
Cidade de Bissau por altura das Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014. Guiné-Bissau
Um milhão de dólares entregues ao UNDP
O governo angolano apoia com um milhão de dólares americanos a realização de eleições legislativas da Guiné-Bissau, a terem lugar a 18 de Novembro.
Para o efeito, as autoridades angolanas assinaram hoje, 1 de Outubro, um com acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para o desembolso de fundos.
“À semelhança dos demais parceiros internacionais não podia ficar indiferente perante o quadro politico vigente”, disse na ocasião o embaixador de Angola na Guiné-Bissau, António Rocha
Angola é um dos países com interesses económicos estratégicos na Guiné-Bissau, tendo, no passado, instalado, no país, uma força militar, no quadro da reforma nos sectores da Defesa e Segurança.
Tal foi quebrado após o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, que impossibilitou o projecto de construção do Porto Grande Buba, sul da Guiné, e a exploração de bauxite, na zona montanhosa de Boé, junto à fronteira com a vizinha República Guiné Conacri.
VOA
Um milhão de dólares entregues ao UNDP
O governo angolano apoia com um milhão de dólares americanos a realização de eleições legislativas da Guiné-Bissau, a terem lugar a 18 de Novembro.
Para o efeito, as autoridades angolanas assinaram hoje, 1 de Outubro, um com acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para o desembolso de fundos.
“À semelhança dos demais parceiros internacionais não podia ficar indiferente perante o quadro politico vigente”, disse na ocasião o embaixador de Angola na Guiné-Bissau, António Rocha
Angola é um dos países com interesses económicos estratégicos na Guiné-Bissau, tendo, no passado, instalado, no país, uma força militar, no quadro da reforma nos sectores da Defesa e Segurança.
Tal foi quebrado após o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, que impossibilitou o projecto de construção do Porto Grande Buba, sul da Guiné, e a exploração de bauxite, na zona montanhosa de Boé, junto à fronteira com a vizinha República Guiné Conacri.
VOA
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terça-feira, outubro 02, 2018
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018
PRS NÃO VAI ABANDONAR O EXECUTIVO DE ARISTIDES GOMES
O porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), a segunda força política da Guiné-Bissau, classificou esta segunda-feira (01.10), como disparate a possibilidade do partido abandonar o governo de consenso liderado por Aristides Gomes.
Vítor Pereira falava aos jornalistas à entrada para a primeira reunião do Conselho Nacional do PRS, depois do seu ultimo Congresso Ordinário em 2017, que tem como objetivo aprovar o regulamento aos candidatos a deputados e o seu programa eleitoral com vista às eleições legislativas de 18 de novembro.
Aos jornalistas num dos hotéis da capital guineense, Pereira assegurou que a ideia de o PRS abandonar o executivo nunca chegou a ser debatida.
“Mas quem disse que chegou a ser debatido a possibilidade do partido (PRS) não manter no governo. O partido vai manter no governo enquanto não existir situações insanáveis”, vincou Pereira.
Visivelmente desapontado com estas informações, Pereira fez lembrar a imprensa guineense que o partido liderado por Alberto Nambeia comprometeu-se perante instâncias nacionais e internacionais para acompanhar o governo até a realização das eleições legislativas.
O órgão máximo do partido fundado pelo antigo Chefe de Estado guineense, Kumba Yalá, vai também analisar o processo de recenseamento eleitoral em curso.
De recordar que em Abril último, o Presidente da Republica, José Mário Vaz, nomeou o sociólogo Aristides Gomes, de 63 anos, como primeiro-ministro do país para chefiar um Governo inclusivo, que terá como missão a realização de eleições legislativas ainda este ano.
Embora alguns partidos neste momento mostrarem-se preocupados com o processo do recenseamento eleitoral do país, com denúncias e anomalias sobre o processo que arrancou recentemente.
Estas formações políticas revelam que o executivo deu início ao recenseamento eleitoral, sem ter fixado um cronograma que determina o período do censo, violando assim as mais elementares instâncias da ordem jurídica nesta matéria, a que impõe o recenseamento eleitoral.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
Vítor Pereira falava aos jornalistas à entrada para a primeira reunião do Conselho Nacional do PRS, depois do seu ultimo Congresso Ordinário em 2017, que tem como objetivo aprovar o regulamento aos candidatos a deputados e o seu programa eleitoral com vista às eleições legislativas de 18 de novembro.
Aos jornalistas num dos hotéis da capital guineense, Pereira assegurou que a ideia de o PRS abandonar o executivo nunca chegou a ser debatida.
“Mas quem disse que chegou a ser debatido a possibilidade do partido (PRS) não manter no governo. O partido vai manter no governo enquanto não existir situações insanáveis”, vincou Pereira.
Visivelmente desapontado com estas informações, Pereira fez lembrar a imprensa guineense que o partido liderado por Alberto Nambeia comprometeu-se perante instâncias nacionais e internacionais para acompanhar o governo até a realização das eleições legislativas.
O órgão máximo do partido fundado pelo antigo Chefe de Estado guineense, Kumba Yalá, vai também analisar o processo de recenseamento eleitoral em curso.
De recordar que em Abril último, o Presidente da Republica, José Mário Vaz, nomeou o sociólogo Aristides Gomes, de 63 anos, como primeiro-ministro do país para chefiar um Governo inclusivo, que terá como missão a realização de eleições legislativas ainda este ano.
Embora alguns partidos neste momento mostrarem-se preocupados com o processo do recenseamento eleitoral do país, com denúncias e anomalias sobre o processo que arrancou recentemente.
Estas formações políticas revelam que o executivo deu início ao recenseamento eleitoral, sem ter fixado um cronograma que determina o período do censo, violando assim as mais elementares instâncias da ordem jurídica nesta matéria, a que impõe o recenseamento eleitoral.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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segunda-feira, outubro 01, 2018
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Breaking News - PRS posicionou- se e põe Jomav entre parede e espada:
“ Ou a demissão de Aristides Gomes ou o PRS abandona o Governo “.
Uma carta foi entregue na presidência da republica dias antes da viagem do presidente JOMAV.
Uma reunião/ encontro de urgência convocada no ultimo instante por Jomav para esta próxima 4ª feira.
Devido a falta de capacidade e o risco da não realização das eleições legislativas a 18 de Novembro 2018, estamos perante o cenário indiscutível da queda de Aristides Gomes. Jomav neste momento com tudo nas mãos e a seu favor para uma decisão precisa, efetiva, determinante e necessária.
Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
Uma carta foi entregue na presidência da republica dias antes da viagem do presidente JOMAV.
Uma reunião/ encontro de urgência convocada no ultimo instante por Jomav para esta próxima 4ª feira.
Devido a falta de capacidade e o risco da não realização das eleições legislativas a 18 de Novembro 2018, estamos perante o cenário indiscutível da queda de Aristides Gomes. Jomav neste momento com tudo nas mãos e a seu favor para uma decisão precisa, efetiva, determinante e necessária.
Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
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segunda-feira, outubro 01, 2018
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Nova lei em Portugal: Imigração facilitada para africanos?
Em Portugal, a nova Lei de Imigração entra em vigor em outubro e vai simplificar a entrada de cidadãos estrangeiros. Esta é uma das medidas do Governo para atrair mais imigrantes.
Migrantes africanos em Lisboa, Portugal
Gibrilo Djaló e Serifo Embaló são da Guiné-Bissau e foram para Portugal à procura de trabalho. Djaló chegou há apenas três meses. Arranjou emprego numa empresa de construção civil em Lisboa para custear as despesas e conseguir autorização de residência. O conterrâneo Embaló está em Portugal há quase dois anos, tem descontado para a Segurança Social e já entregou os papéis no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a requerer residência, com o apoio da Associação Olho Vivo. Conta que a legalização é a principal dor de cabeça para quem chega ao país.
"Trabalho aqui em Lisboa, porque há muitas empresas, mas não posso trabalhar sem título de residência. Tenho que trabalhar, tenho que descontar. Neste momento estou a tratar da legalização do título de residência. Esta é a dificuldade que a gente mais tem por causa da residência. Se tenho documento, nunca fico sem trabalho, mas, se não tenho, é sempre um stress."
Só assim espera conseguir um contrato para se apresentar ao SEF em maio de 2019. Tanto Serifo Embaló como Gibrilo Djaló estão a par das recentes alterações à Lei de Imigração, que entram em vigor a partir de 1 de outubro.
"Para nós, imigrantes, se nos dão ajuda para nos legalizarmos, isso é bom. Ninguém fica stressado, porque está a trabalhar, não tem dificuldade de pagar a renda, não tem dificuldade de transporte. Graças a Deus, é melhor para todos os imigrantes", diz Embaló.
Ato de justiça e não de facilitação
De acordo com as alterações à Lei de Estrangeiros de 2007, publicadas em Diário da República no mês passado, a entrada de imigrantes em Portugal fica mais simplificada.
Para o advogado moçambicano Adriano Malalane, que acompanha estes processos, trata-se de um ato de justiça e não de facilitação, até para a gestão do próprio fluxo de imigrantes. "As pessoas têm dificuldade de obter o número da Segurança Social, e estávamos aqui num ciclo vicioso, em que a pessoa não podia regularizar a sua situação porque não tinha número. Hoje, um contrato de promessa de trabalho permite regularizar a pessoa. Portanto, já não são obrigatórios os descontos."
Malalane esclarece que, com a nova lei, "se a pessoa for [para Portugal] com uma mera promessa de trabalho, já não vai ser necessário ter descontos, o que significa que se pode ter autorização de residência antes de ter número de beneficiário da Segurança Social. E torna-se depois mais fácil obter esse número quando tiver autorização de residência."
Redução da migração
Jorge Silva, membro da Associação Solidariedade Imigrante, diz que uma das grandes vantagens das alterações ao novo diploma é a redução da burocracia, "nomeadamente no que respeita ao artigo 88 e 89 e no que respeita às dificuldades que existem de alguns imigrantes que já cá estão há uma série de anos para fazerem prova da sua entrada legal em Portugal."
"Já há uma alteração, que saiu recentemente no decreto regulamentar, que permite que quem não tenha esse comprovativo de entrada legal em Portugal, desde que esteja inserido no mercado de trabalho, nomeadamente com descontos de um ano na Segurança Social, fique isento de apresentação dessa prova de entrada", afirma Silva.
Para este mediador sócio-cultural junto do SEF, isso é bastante positivo, pois, na sua perspetiva, contribui para proteger o imigrante das malhas das máfias, que se aproveitavam da situação de irregularidade dos cidadãos estrangeiros.
"A forma como se estava a proceder só beneficiava as máfias, pessoas sem escrúpulos que se aproveitavam dos imigrantes. Quem vai ao SEF apercebe-se perfeitamente disso, de uma série de gente que gravita ali à volta dos imigrantes e que enriquece à custa dos imigrantes", revela.
Jorge Silva acrescenta que, à semelhança da lei de imigração, também a lei da nacionalidade trouxe melhorias e veio facilitar a vida das pessoas, embora não contemple todas as reivindicações apresentadas pelo movimento associativo.
Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da CPLP
Mobilidade na CPLP é dossier complexo
As alterações à lei de imigração entram em vigor quando ainda se debate a questão da mobilidade entre os países de língua portuguesa. Esta é uma das bandeiras da presidência cabo-verdiana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da organização, todos os países reconhecem a importância de se avançar com o conceito da mobilidade.
"Mas todos sabemos que se trata de um dossier extremamente complexo e os países têm apresentado várias limitações que, na sua resolução, têm que ser tomadas em conta", reconhece Silveira.
A questão da mobilidade, lembra, é uma matéria que vem sendo discutida há vários anos. "Houve alguns avanços já conhecidos", adianta, o que revela que a solução tem sido encontrada de uma forma faseada, atendendo à complexidade do dossier. Através de acordos bilaterais, vários países da CPLP têm suprimido vistos entre si, mas Carmo Silveira considera que, no âmbito multilateral, é preciso dar passos nesta temática.
Na opinião do advogado Adriano Malalane, pensar que os membros da CPLP poderão ter livre circulação de pessoas de forma generalizada, como acontece na União Europeia ou no Espaço Schengen, é uma ilusão, "dado o desnível económico que existe entre os diferentes países membros", diz o advogado.
dw.com/pt
Migrantes africanos em Lisboa, Portugal
Gibrilo Djaló e Serifo Embaló são da Guiné-Bissau e foram para Portugal à procura de trabalho. Djaló chegou há apenas três meses. Arranjou emprego numa empresa de construção civil em Lisboa para custear as despesas e conseguir autorização de residência. O conterrâneo Embaló está em Portugal há quase dois anos, tem descontado para a Segurança Social e já entregou os papéis no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a requerer residência, com o apoio da Associação Olho Vivo. Conta que a legalização é a principal dor de cabeça para quem chega ao país.
"Trabalho aqui em Lisboa, porque há muitas empresas, mas não posso trabalhar sem título de residência. Tenho que trabalhar, tenho que descontar. Neste momento estou a tratar da legalização do título de residência. Esta é a dificuldade que a gente mais tem por causa da residência. Se tenho documento, nunca fico sem trabalho, mas, se não tenho, é sempre um stress."
Só assim espera conseguir um contrato para se apresentar ao SEF em maio de 2019. Tanto Serifo Embaló como Gibrilo Djaló estão a par das recentes alterações à Lei de Imigração, que entram em vigor a partir de 1 de outubro.
"Para nós, imigrantes, se nos dão ajuda para nos legalizarmos, isso é bom. Ninguém fica stressado, porque está a trabalhar, não tem dificuldade de pagar a renda, não tem dificuldade de transporte. Graças a Deus, é melhor para todos os imigrantes", diz Embaló.
Ato de justiça e não de facilitação
De acordo com as alterações à Lei de Estrangeiros de 2007, publicadas em Diário da República no mês passado, a entrada de imigrantes em Portugal fica mais simplificada.
Para o advogado moçambicano Adriano Malalane, que acompanha estes processos, trata-se de um ato de justiça e não de facilitação, até para a gestão do próprio fluxo de imigrantes. "As pessoas têm dificuldade de obter o número da Segurança Social, e estávamos aqui num ciclo vicioso, em que a pessoa não podia regularizar a sua situação porque não tinha número. Hoje, um contrato de promessa de trabalho permite regularizar a pessoa. Portanto, já não são obrigatórios os descontos."
Malalane esclarece que, com a nova lei, "se a pessoa for [para Portugal] com uma mera promessa de trabalho, já não vai ser necessário ter descontos, o que significa que se pode ter autorização de residência antes de ter número de beneficiário da Segurança Social. E torna-se depois mais fácil obter esse número quando tiver autorização de residência."
Redução da migração
Jorge Silva, membro da Associação Solidariedade Imigrante, diz que uma das grandes vantagens das alterações ao novo diploma é a redução da burocracia, "nomeadamente no que respeita ao artigo 88 e 89 e no que respeita às dificuldades que existem de alguns imigrantes que já cá estão há uma série de anos para fazerem prova da sua entrada legal em Portugal."
"Já há uma alteração, que saiu recentemente no decreto regulamentar, que permite que quem não tenha esse comprovativo de entrada legal em Portugal, desde que esteja inserido no mercado de trabalho, nomeadamente com descontos de um ano na Segurança Social, fique isento de apresentação dessa prova de entrada", afirma Silva.
Para este mediador sócio-cultural junto do SEF, isso é bastante positivo, pois, na sua perspetiva, contribui para proteger o imigrante das malhas das máfias, que se aproveitavam da situação de irregularidade dos cidadãos estrangeiros.
"A forma como se estava a proceder só beneficiava as máfias, pessoas sem escrúpulos que se aproveitavam dos imigrantes. Quem vai ao SEF apercebe-se perfeitamente disso, de uma série de gente que gravita ali à volta dos imigrantes e que enriquece à custa dos imigrantes", revela.
Jorge Silva acrescenta que, à semelhança da lei de imigração, também a lei da nacionalidade trouxe melhorias e veio facilitar a vida das pessoas, embora não contemple todas as reivindicações apresentadas pelo movimento associativo.
Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da CPLP
Mobilidade na CPLP é dossier complexo
As alterações à lei de imigração entram em vigor quando ainda se debate a questão da mobilidade entre os países de língua portuguesa. Esta é uma das bandeiras da presidência cabo-verdiana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da organização, todos os países reconhecem a importância de se avançar com o conceito da mobilidade.
"Mas todos sabemos que se trata de um dossier extremamente complexo e os países têm apresentado várias limitações que, na sua resolução, têm que ser tomadas em conta", reconhece Silveira.
A questão da mobilidade, lembra, é uma matéria que vem sendo discutida há vários anos. "Houve alguns avanços já conhecidos", adianta, o que revela que a solução tem sido encontrada de uma forma faseada, atendendo à complexidade do dossier. Através de acordos bilaterais, vários países da CPLP têm suprimido vistos entre si, mas Carmo Silveira considera que, no âmbito multilateral, é preciso dar passos nesta temática.
Na opinião do advogado Adriano Malalane, pensar que os membros da CPLP poderão ter livre circulação de pessoas de forma generalizada, como acontece na União Europeia ou no Espaço Schengen, é uma ilusão, "dado o desnível económico que existe entre os diferentes países membros", diz o advogado.
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segunda-feira, outubro 01, 2018
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NOTÍCIA DC/SUSPENSÃO: O ministro das Obras Públicas, Óscar Barbosa, mandou suspender o director financeiro do Fundo Rodoviário, o Nelito, que se encontra de férias em França com a família. No entanto, apurou o DC, a ordem não foi ainda afixada.
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segunda-feira, outubro 01, 2018
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CELEBRAÇÃO: O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, viajou hoje para Conacri, a convite do professor Alpha Conde, para participar nas comemorações da independência daquele país irmão, que se celebra amanhã, 2 de Outubro
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segunda-feira, outubro 01, 2018
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