sexta-feira, 20 de junho de 2025

Comemoração do Dia Mundial do Refugiado sob o lema “Solidariedade com os Refugiados”.... O Dia Mundial do Refugiado é assinalado anualmente a 20 de Junho e visa lembrar a todos a importância de acolher e apoiar quem é forçado a deixar tudo para trás, em busca de segurança e dignidade.

Assinatura do memorando de entendimento entre o Ministério das Pescas e Economia Maritima, através do Intituito Nacional e Controlo de Atividades de Pescas (INFISCAP-IP), com o Instituto Nacional da Segurança Social (INSS), para liquidação das dívidas desde 2010 até mês de Abril de 2025.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se à capital da República Federal da Nigéria, Abuja, para participar na Cimeira da CEDEAO.

À chegada, o Chefe de Estado foi recebido com honras de Estado pelas autoridades nigerianas, acompanhado pela delegação guineense, reafirmando o papel ativo da Guiné-Bissau na resolução dos desafios regionais.

A agenda inclui o Fórum Económico da CEDEAO, nos dias 20 e 21 de Junho, e a 67.ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, no dia 22 de Junho.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana, o ‘avião do fim do mundo’, fez escala em Washington: estará relacionada com a guerra ao Irão?

Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana, o ‘avião do fim do mundo’, fez escala em Washington: estará relacionada com a guerra ao Irão?    © Chip Somodevilla,  por  msn.com/pt-pt    

Também conhecido como 'Pentágono voador’,o aparelho voou na terça-feira do estado da Louisiana para a base aérea de Andrews, nos arredores da capital federal

Um dos Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana fez esta semana uma escala numa base perto de Washington, o que fez equacionar se, com a escalada de tensão com o Irão, estará relacionada com um ataque àquele país.

O Boeing, conhecido como 'avião do fim do mundo' ou 'Pentágono voador', voou na terça-feira do estado da Louisiana para a base aérea de Andrews, nos arredores da capital federal, que serve como ponto de partida para os voos de longa distância do Presidente dos Estados Unidos, segundo mostram 'sites' de rastreamento aéreo.

A operação desencadeou especulações sobre os preparativos para uma escalada da violência entre os Estados Unidos e o Irão, país que o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou estar a considerar atacar, para impedir que conclua o processo de criação de uma bomba nuclear.

O E-4, uma versão altamente modificada do Boeing 747, serve como centro de operações aéreas para o Presidente, o secretário da Defesa e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, num cenário de emergência bélica que inclui ataques nucleares.

Teoricamente, o E-4 é capaz de resistir a explosões atómicas, ataques com ondas de impulso eletromagnético ou ciberataques.

O avião, que pode ser reabastecido de combustível em pleno voo, foi tecnicamente projetado para permanecer no ar durante uma semana inteira.

A aeronave "fornece um centro de comando, controlo e comunicações com alta capacidade de sobrevivência para dirigir as forças norte-americanas, executar ordens de guerra de emergência e coordenar as ações das autoridades civis", segundo explica a Força Aérea.

O 'site' da Internet de seguimento de voos Snopes assegurou que o E-4 que aterrou na base militar de Andrews voou no dia seguinte para o estado do Nebrasca e que uma fonte militar garantiu que se tratou de uma "operação de rotina", não-relacionada com a situação no Irão.

Israel lançou na madrugada de 13 de junho uma ofensiva sobre o Irão, argumentando que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, aviões israelitas atacaram uma série de infraestruturas estratégicas, incluindo sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos e as centrais nucleares de Natanz, Isfahan e Fordow, e foram também eliminados comandantes da Guarda Revolucionária, chefes dos serviços secretos e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.

As autoridades da República Islâmica indicaram que os bombardeamentos já fizeram pelo menos 232 mortos e 1.800 feridos, ao passo que o Governo israelita informou que os mísseis lançados pelo Irão em retaliação causaram a morte de 24 pessoas em território israelita.

🇬🇼📦 Guiné-Bissau dispõe de stock suficiente de arroz e farinha de trigo para garantir o consumo até ao final do ano e início do próximo.✅🧭 Esta informação foi confirmada pela Missão do Ministério do Comércio e Indústria, durante uma visita técnica aos armazéns dos principais importadores destes cereais — base da dieta alimentar nacional.

✅🤝 A missão contou com a presença da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) e visitou as empresas CRTrading, ADG e SOCOBIS, para tranquilizar os consumidores quanto ao abastecimento dos produtos da primeira necessidade a preços acessíveis.✅

Cerimónia de Lançamento Oficial da Campanha Agrícola 2025–2026 Sob o lema "Labour ki nô firkidja", que em bom crioulo simboliza o poder transformador do trabalho e o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável, esta campanha marca o início de um novo ciclo de esperança, inovação e resiliência para o setor agrícola nacional.

Daniel Mendes Pereira Presidente da Cruz Vermelha da Guine-Bissau é o novo Líder do Grupo SAHEL+, atual responsável máximo da Cruz Vermelha foi empossado durante a Assembleia Geral da da organização que decorreu nos dias 17,18, e 19 arredores da capital Bissau, concretamente em região de Biombo.

Migrações: ONG acusam UE de "guerra aos migrantes" com políticas aprovadas... Várias organizações não-governamentais (ONG) que apoiam pessoas migrantes condenaram hoje o que consideram ser uma "guerra aos migrantes" perpetrada pela União Europeia (UE), exigindo a reversão da política migratória e fronteiriça que foi adotada no ano passado.

© GUILLERMO ARIAS/AFP via Getty Images    Lusa   20/06/2025 

De acordo com uma declaração conjunta, por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, hoje assinalado, as organizações signatárias "condenam a atual 'guerra aos migrantes' da UE e exigem a reversão completa das políticas atuais da Europa sobre migrações e fronteiras". 

"Os líderes da UE estão a alimentar a violência, o racismo e as mortes nas fronteiras através de políticas que criminalizam as migrações e os que apoiam as pessoas que querem deslocar-se", acusaram no documento conjunto, que foi subscrito por um total de 71 organizações.

Na declaração divulgada, as ONG pedem o fim das políticas que "ameaçam as migrações" e também que se reverta a "criminalização de migrantes e intervenientes solidários".

As organizações também querem um tratamento sem "duplos padrões", criticando a maneira como os refugiados ucranianos foram acolhidos nos países da UE em comparação com pessoas de outras nacionalidades.

Jennifer Kamau, elemento da ONG International Women Space disse, citada no comunicado, que a legislação europeia "vai legitimar a segregação racial e aumentar a violência institucional e estatal".

"As deportações não são mais do que pessoas a serem sequestradas, detidas sem qualquer representação legal. Tudo isto são crimes contra a humanidade", denunciou.

Na ótica da ativista, "não há uma crise de migrações", mas sim "uma crise de distribuição de recursos".

Já Sarah Chander, da Iniciativa Equinox para a Justiça Racial, também uma organização não-governamental, acusou a UE de "estar a levar a cabo uma guerra contra os migrantes e de estar a construir um arsenal de infraestruturas repressivas, concebidas para vigiar, discriminar e deter migrantes".

"Com um conjunto de leis novas, a UE está a abrir caminho para a remoção de migrantes em qualquer sítio, colocando as pessoas em perigo, enquanto enriquecem empresas de segurança que investem no negócio da deportação", criticou.

De acordo com os dados da agência da União Europeia para o controlo de fronteiras (mais conhecida como Frontex), em 2024, chegaram aos países da UE cerca de 239.000 migrantes sem visto aprovado. A maior parte atravessou o Mar Mediterrâneo, que continua a ser uma das rotas migratórias mais perigosas.

O Dia Mundial do Refugiado é celebrado a 20 de junho, com o objetivo de realçar a coragem, os direitos, as necessidades e a resiliência dos refugiados.

É assinalado desde 2001, no seguimento de uma resolução aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas.


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Agência de Energia Atómica confirma danos em reator em Arak.... A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje danos no reator de água pesada de Arak, no oeste do Irão, no âmbito de uma nova vaga de bombardeamentos israelitas contra o país.

© Satellite image (c) 2025 Maxar Technologies   Lusa  19/06/2025

Israel iniciou uma ofensiva militar a 13 de junho contra o Irão, desencadeando um novo conflito militar no Médio Oriente.

"Inicialmente, foram observados danos na unidade de produção de água pesada, mas agora acredita-se que os principais edifícios da instalação foram danificados, incluindo a unidade de destilação", referiu um comunicado da agência de vigilância nuclear da ONU, explicando que, uma vez que o reator não estava operacional e não continha material nuclear, "não se esperavam consequências radiológicas".

A AIEA destacou que, embora até à data não se tenham registado incidentes radiológicos graves na sequência dos ataques, existem riscos potenciais para a segurança nuclear.

"Existe uma grande quantidade de material nuclear no Irão, distribuído em diferentes locais, o que significa que existe a possibilidade de um acidente radiológico devido à dispersão de materiais e partículas radioativas na atmosfera", afirmou Rafael Grossi, diretor-geral da agência da ONU.

Salientou também a importância da cooperação e do intercâmbio de informações com as autoridades iranianas: "Nestas circunstâncias difíceis e complexas, é crucial que a AIEA receba informação técnica oportuna e regular sobre as instalações nucleares e as respetivas localizações".

Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.

Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.


Leia Também: O Irão nomeou um novo chefe dos serviços secretos dos Guardas da Revolução, o general Majid Khadami, em substituição de Mohammad Kazemi, morto por um ataque israelita no domingo, anunciou a agência de notícias oficial iraniana IRNA.


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Cuidado com os suplementos naturais. A canela pode ser mais perigosa do que parece

Canela (imagem: Pixabay)    © CNN Portugal

Embora a canela seja uma especiaria popular utilizada em vários alimentos, tem também uma longa história de utilização na medicina tradicional em muitas culturas. Atualmente, os produtos à base de canela são vendidos como suplementos alimentares, para ajudar no tratamento de vários problemas de saúde, incluindo diabetes, perda de peso e alívio da febre dos fenos (rinite alérgica) e outras condições inflamatórias.

Mas quanto é demasiada canela? Poderá o consumo excessivo de produtos à base de canela ter impactos negativos? É preciso ter cautela, pois a canela pode interferir no metabolismo de medicamentos sujeitos a prescrição médica, de acordo com um estudo publicado na revista Food Chemistry: Molecular Sciences. Os autores alertam para os riscos do consumo excessivo de substâncias que contêm canela, especialmente em indivíduos com outros problemas de saúde.

Para nos ajudar a entender os resultados do estudo e quais são as principais conclusões sobre o consumo de canela, falámos com a especialista em bem-estar da CNN, Leana Wen, médica de urgência e professora adjunta da Universidade George Washington. Anteriormente, foi comissária de saúde de Baltimore.

O que é a canela - de onde vem e quais são os seus potenciais benefícios para a saúde?

A canela é uma especiaria proveniente da casca seca das árvores Cinnamomum. O tipo mais comum de canela vendido na América do Norte é a canela Cassia, obtida das árvores Cinnamomum aromaticum, de acordo com o Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa, um dos centros subordinados aos Institutos Nacionais de Saúde. A canela do Ceilão, por vezes chamada de canela "verdadeira", é proveniente das árvores Cinnamomum verum.

Embora alguns estudos sugiram que a suplementação com canela pode ser útil no tratamento da diabetes ou na perda de peso, são necessárias mais investigações para comprovar esses benefícios.

Da mesma forma, embora investigações preliminares apontem para um possível efeito do spray nasal com canela do Ceilão no alívio da rinite alérgica, são necessárias mais pesquisas para confirmar que pode ser um tratamento.

O Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa afirma que "a investigação não apoia claramente o uso da canela no tratamento de qualquer problema de saúde". A canela não está aprovada pela  Autoridade de Segurança Alimentar e Medicamentos dos EUA (FDA) como tratamento para qualquer problema médico.

O que já se sabe sobre os possíveis riscos do consumo de canela?

A canela cassia pode conter altos níveis de cumarina, que é um anticoagulante. A canela do Ceilão também pode ter vestígios. Se alguém que toma medicamentos anticoagulantes ingerir uma grande quantidade de cumarina, isso pode aumentar o risco de hemorragia.

Além disso, existem interações conhecidas entre a cumarina e o fígado. O uso prolongado de produtos de canela com alto teor de cumarina pode representar riscos para a saúde de pessoas com doenças hepáticas. O Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa refere ainda que existem "razões teóricas" para pensar que a canela pode interagir com medicamentos anticancerígenos e com nicotina.

O que analisou este estudo?

Este estudo analisou o principal ingrediente ativo da canela, chamado cinamaldeído. Os investigadores começaram por analisar se o cinamaldeído é bem absorvido quando ingerido por via oral, através da análise dos fluidos gástricos e intestinais. Descobriram que é 100% bioacessível em ambos os fluidos, em jejum e depois de comer. Isto significa que, independentemente de alguém estar em jejum ou ter acabado de comer, espera-se que o cinamaldeído seja bem absorvido. Depois, descobriram que o cinamaldeído é rapidamente metabolizado noutro composto, o ácido cinâmico, e que pode ativar vários recetores que afetam o metabolismo dos medicamentos.

A possível interferência no metabolismo de medicamentos foi o que levou os autores a concluir que o consumo excessivo de canela pode causar interações entre ervas e medicamentos. Os investigadores defendem a realização de mais estudos para analisar essas possíveis interações. Até que esses estudos estejam concluídos, conforme indicaram num comunicado de imprensa, recomendam que quem estiver a considerar tomar suplementos de canela o faça com precaução e consulte um médico antes de utilizá-los.

Quem deve ter cuidado?

De acordo com os investigadores do estudo, a lista de doenças crónicas que justificam cautela antes de iniciar a suplementação com canela inclui hipertensão, diabetes, cancro, artrite, asma, obesidade, VIH/SIDA e depressão.

Acrescentaria a essa lista todas as pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes - por exemplo, quem tem histórico de doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Também devem ter cautela aqueles que tomam medicação metabolizada pelo fígado e outros suplementos alimentares que possam interagir com a canela, como a curcuma (açafrão-das-índias), o ginseng e o ginkgo biloba.

E quanto a polvilhar canela no café ou nas panquecas? Devemos ficar preocupados?

Os investigadores são bastante claros ao afirmar que uma pitada de canela no uso culinário não deve causar problemas. O que eles alertam é para o que chamam de "consumo excessivo". Isso não está claramente definido, pois o estudo não foi concebido para determinar o que seria um nível excessivo de canela. O que provavelmente se entende por consumo excessivo é o uso prolongado de produtos concentrados de canela, como suplementos - por exemplo, tomar cápsulas de canela todos os dias durante meses.

As pessoas que estejam a pensar tomar suplementos de canela devem consultar o seu médico para verificar possíveis interações com medicamentos. Devem também estar conscientes de que não há provas claras dos benefícios da suplementação com canela.

Que mais gostaria que as pessoas soubessem antes de começarem a tomar suplementos alimentares?

Os consumidores devem saber que a FDA não regula os suplementos alimentares da mesma forma que regula os medicamentos sujeitos a receita médica. De acordo com a legislação atual, a FDA não tem autoridade para regular a eficácia dos suplementos alimentares. A FDA também não analisa os suplementos antes de serem colocados no mercado. Em vez disso, a agência recorre à vigilância pós-comercialização para identificar problemas de segurança.

As pessoas devem ser cautelosas ao tomar suplementos alimentares. O facto de algo ser comercializado como "natural" não significa que seja seguro. Além disso, algo que é seguro em pequenas quantidades pode tornar-se perigoso quando consumido em grandes quantidades. As pessoas devem informar sempre o seu médico sobre os suplementos que estão a tomar ou que pretendem tomar, para que este possa avaliar as interações com outros medicamentos.


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