quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Estudo revela que os seres humanos envelhecem mais por volta dos 44 e dos 60 anos

Thierry Dosogne / GETTY IMAGES
Por Sicnoticias.pt

Uma nova investigação demonstrou o declínio súbito sentido pelos humanos em determinada idade, apontando que muitas das moléculas e microrganismos aumentam ou diminuem drasticamente por volta dos 44 e dos 60 anos.

Cientistas da Universidade de Stanford, que publicaram o seu estudo na revista Nature Aging, na quarta-feira, avaliaram milhares de moléculas diferentes em pessoas entre os 25 e os 75 anos, bem como os seus microbiomas -- bactérias, vírus e fungos que vivem no interior do corpo e na pele -- e descobriram que a sua abundância, na maioria, não se altera gradual e cronologicamente.

Pelo contrário, ocorrem dois períodos de mudanças rápidas ao longo da vida, em média por volta dos 44 e 60 anos.

    "Não só mudamos gradualmente ao longo do tempo, como há mudanças realmente drásticas. Acontece que em meados dos 40 anos é uma época de mudanças drásticas, tal como o início dos 60 anos", frisou Michael Snyder, para quem é provável que tenha impacto na saúde.

O número de moléculas relacionadas com doenças cardiovasculares apresentou alterações significativas em ambos os momentos, e as relacionadas com a função imunitária mudaram em pessoas com 60 anos, realçou, em comunicado, a Universidade de Stanford.

Os cientistas utilizaram dados de 108 pessoas que acompanharam para compreender melhor a biologia do envelhecimento.

Entre outros, encontraram quatro tipos de idade diferentes (padrões de envelhecimento) que mostram que os rins, o fígado, o metabolismo e o sistema imunitário envelhecem a taxas diferentes em cada pessoa.

Humanos envelhecem em duas fases - aos 44 e aos 60 anos

Os investigadores analisaram amostras biológicas a cada poucos meses durante vários anos e rastrearam milhares de moléculas diferentes, incluindo RNA, proteínas e metabólicos, bem como alterações nos microbiomas dos participantes.

E observaram que as moléculas e os micróbios experimentam alterações na sua abundância, aumentando ou diminuindo. Cerca de 81% de todas as moléculas estudadas apresentaram flutuações não lineares em número, o que significa que mudaram mais em determinadas idades do que noutras épocas, aos 40 e 60.

O facto de tantas mudanças drásticas ocorrerem no início dos 60 anos pode não ser surpreendente, segundo Snyder, uma vez que se sabe que muitos riscos de doenças e outros fenómenos relacionados com a idade aumentam nessa altura da vida.

Já o grande número de mudanças em meados dos anos 40 foi surpreendente. No início, os cientistas assumiram que a menopausa ou perimenopausa provocava grandes alterações nas mulheres, distorcendo todo o grupo, mas quando dividiram o grupo de estudo por sexo, verificaram que a alteração também ocorria nos homens por volta dos 40 anos.

    "Isto sugere que, embora a menopausa ou a perimenopausa possam contribuir para as alterações observadas nas mulheres na casa dos 40 anos, é provável que existam outros fatores mais significativos que as influenciam tanto nos homens como nas mulheres. A identificação e o estudo destes fatores deve ser uma prioridade", defendeu Xiaotao Shen, da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura.

Nas pessoas com 40 anos, foram observadas alterações significativas no número de moléculas relacionadas com o metabolismo de álcool, cafeína e lípidos, doenças cardiovasculares e a pele e os músculos.

"Grupo Malaika tem uma dívida com Estado" esclarece Uffe Vieira, Diretor-Geral das Contribuições e Impostos e Presidente da Juventude da Renovação Social JRS.


Por Radio Voz Do Povo

O Secretário de Estado da Ordem Pública chama atenção à população a evitar de construir casa nas zonas húmidas do país.


Por: Sulai Seide   Rádio Capital Fm  14.08.2024

UNICEF: Cerca de 123 milhões de crianças na África Ocidental e Central enfrentam a maior exposição de dias extremamente quentes do mundo, anunciou hoje o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

© Unicef
Por Lusa  14/08/24 

 123 milhões de crianças africanas enfrentam o maior número de dias quentes
Cerca de 123 milhões de crianças na África Ocidental e Central enfrentam a maior exposição de dias extremamente quentes do mundo, anunciou hoje o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef).


De acordo com o mais recente estudo da Unicef, 123 milhões de crianças da África Ocidental e Central - o equivalente a 39% das crianças destas regiões - enfrentam "a maior exposição a dias extremamente quentes e os aumentos mais significativos ao longo do tempo", sendo que esta exposição pode durar, pelo menos, 95 dias, com temperaturas superiores a 35 graus Celsius.

Assim, esta situação pode atingir "212 dias no Mali, 202 dias no Níger, 198 dias no Senegal e 195 dias no Sudão", explicou.

A nível global, de acordo com o estudo da Unicef, "uma em cada cinco crianças - ou seja, 466 milhões - vivem em zonas onde se regista pelo menos o dobro do número de dias extremamente quentes todos os anos, em comparação com o que se registava há apenas seis décadas".

Ao comparar-se a média da década de 1960 com a média de 2020-2024, é percetível que os dias extremamente quentes estão a aumentar "para quase meio bilião de crianças em todo o mundo, muitas delas sem as infraestruturas ou os serviços necessários para os suportar", lamentou.

"O calor extremo está a aumentar, perturbando a saúde, o bem-estar e as rotinas diárias das crianças", disse a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, citada em comunicado.

A análise concluiu também que, em 16 países, as crianças estão a vivenciar mais de um mês de dias extremamente quentes, comparativamente há 60 anos.

"No Sudão do Sul, por exemplo, as crianças estão a viver uma média anual de 165 dias de calor extremo nesta década, em comparação com 110 dias na década de 1960, enquanto no Paraguai esse número aumentou de 36 para 71 dias", frisou.

Um dos efeitos nocivos desta realidade é o stress térmico corporal, causado pela exposição ao calor extremo, que é uma "ameaça para a saúde e o bem-estar das crianças e das mulheres grávidas, especialmente se não houver intervenções de arrefecimento disponíveis", indicou.

Este stress térmico corporal contribui para a desnutrição infantil e para a propagação de doenças, tais como a malária e a dengue, explicou.

"As crianças não são pequenos adultos e os seus corpos são muito mais vulneráveis ao calor extremo pois aquecem mais rapidamente e arrefecem mais lentamente", afirmou Russell.

"O calor extremo é especialmente arriscado para os bebés devido ao seu ritmo cardíaco mais rápido, por isso, o aumento das temperaturas é ainda mais alarmante para as crianças", concluiu Russell.

A Unicef indicou ainda que o aquecimento climático impacta também a segurança e a contaminação dos alimentos e da água.


"Oposição incendiária" quer "ajustar contas" com Sissoco

Fernando Mendes é ex-presidente da Câmara Municipal de Bissau e o líder da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bafatá (RGB), partido extraparlamentar, aliado do atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. A RBG detém atualmente a pasta dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
À DW, Mendes diz que se faz oposição "incendiária e de ajuste de contas" contra Sissoco Embaló.

 DW Português para África

PR Sissoco afirma que prefere Braima Camará que Domingos Simões Pereira.

O Presidente da República falou à imprensa em reação às declarações do coordenador do Madem-G15.


Por Radio Voz Do Povo

Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir

© Reuters
Por Lusa  14/08/24 
O Exército ucraniano continua o seu avanço na região fronteiriça russa de Kursk, disse hoje o Presidente Volodymyr Zelensky, mas o Exército russo garante que tem repelido os ataques das forças comandadas por Kiev.

"Continuamos a progredir na região de Kursk. Desde o início do dia, percorremos entre um e dois quilómetros em diferentes áreas", assegurou Zelensky na rede social Telegram, acrescentando que o Exército ucraniano capturou mais de 100 soldados.

O comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, confirmou a informação dada por Zelensky e acrescentou que as suas tropas vão prosseguir os esforços de avanço.

Contudo, ao oitavo dia de avanço das forças de Kiev em solo russo, o Exército comandado por Moscovo insiste que tem conseguido resistir e mesmo repelir as intenções do inimigo.

De acordo com um comunicado do Exército russo, as suas tropas, apoiadas pela aviação, 'drones' e artilharia, "frustraram as tentativas de grupos móveis inimigos em veículos blindados de penetrar profundamente no território russo", tendo infligido pesadas perdas aos ucranianos.

O Ministério da Defesa russo informou que os sistemas de defesa aérea abateram, na noite de terça-feira, um total de quatro mísseis táticos e 117 'drones' sobre o território do país.

Segundo o relatório militar, os quatro mísseis táticos - identificados como Tochka-U, de produção ucraniana - foram destruídos sobre a região de Kursk, onde no dia 06 as tropas ucranianas lançaram uma ofensiva que se mantém até hoje.

Por sua vez, as forças ucranianas anunciaram ter destruído esta manhã um caça Su-34 russo na região fronteiriça russa de Kursk, onde decorre desde a semana passada uma operação ofensiva de Kiev.

"Continuamos a trabalhar incansavelmente para eliminar os ocupantes, os seus equipamentos e as suas armas. Juntos venceremos", pode ler-se num comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas.

Os militares ucranianos não especificaram se o avião russo foi abatido ou se estava no solo no momento da sua destruição.

Leia Também: Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas


O Primeiro-Ministro Rui Duarte de Barros encontra-se no país e foi recebido esta quarta-feira, 14 de agosto, pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló no Palácio da República.


 Radio Voz Do Povo

Portugal: Estudar no Ensino Superior está cada vez mais caro, custa em média 900 euros por mês

Por  SIC Notícias  14/08/2024
O alojamento é a despesa mais significativa para os estudantes, correspondendo a 33,5% do custo mensal.

Estudar no Ensino Superior é um investimento que sai cada vez mais caro, em média, custa 900 euros por mês a cada aluno.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), no âmbito do Projeto Europeu Eurostudent VIII, que contou com a participação de dez mil estudantes de universidades e politécnicos do país e que é divulgado, esta quarta-feira, pelo jornal Público.

De acordo com o estudo, o custo de vida, que inclui nove categorias de consumo — alojamento, alimentação, transporte, comunicação, saúde, assistência à infância, pagamento de dívidas (exceto amortizações), atividades de lazer social e outras despesas comuns — é a principal fonte de despesas para os estudantes.

Em média, os alunos despendem 762 euros por mês apenas com o custo de vida, o que representa mais de 84% das suas despesas totais.

O alojamento é a despesa mais significativa, correspondendo a 33,5% do custo mensal. Em termos médios, os estudantes gastam cerca de 300 euros por mês em habitação, com este valor a aumentar para 363 euros para os estudantes deslocados que estudam em Lisboa.

Bacari Biai, Procurador-Geral da República, presidiu esta quarta-feira, 14 de agosto, o lançamento do website do Ministério Público.


 Radio Voz Do Povo

Hezbollah ataca norte de Israel com 25 'rockets'. Alvo era base militar

© Lusa
Notícias ao Minuto  13/08/24

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o momento em que os 'rockets' atingem a região. As sirenes de alerta para ataque fizeram-se ouvir nas cidades de Hurfeish, Elkosh, Fassuta, e Beit Jann.

O Hezbollah lançou, esta terça-feira, 25 'rockets' contra Israel, a partir do Líbano. Os projéteis foram lançados em direção à região de Alta Galileia, no norte do país.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), citadas pelo The Times of Israel, os 'rockets' atingiram campo aberto e não causaram vítimas.

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o momento em que estas estruturas atingem a região. As sirenes de alerta para ataque fizeram-se ouvir nas cidades de Hurfeish, Elkosh, Fassuta, e Beit Jann.

A publicação israelita dá ainda conta de que o ataque já foi reivindicado pelo Hezbollah, e que tinha como alvo uma base militar.

Veja as imagens abaixo:Sires ouviram-se para além do Norte de Israel

Pouco depois, pela meia-noite e meia de quarta-feira (22h30 de terça-feira em Lisboa), as IDF reportaram que as sirenes estavam a tocar no sul do país, perto da Faixa de Gaza, num alerta que explicaram depois ser um "falso alarme".

As IDF denunciaram também que o Hamas efetuou disparos contra uma rota humanitária na zona de Rafah, no sul do enclave, na fronteira com o Egito.

Como consequência, esta rota humanitária foi temporariamente encerrada "uma vez que a área constitui agora uma zona de combate ativa", sublinharam as forças israelitas.

"As organizações terroristas na Faixa de Gaza continuam a aproveitar todas as oportunidades para realizar ataques terroristas contra o Estado de Israel à custa dos civis de Gaza, nomeadamente através do abuso das rotas humanitárias e da ajuda atribuída à população civil", vincaram ainda as IDF numa nota no Telegram.

Não foi o primeiro ataque do dia a Israel


Ainda esta terça-feira, Israel esteve 'na mira' do Hamas, o grupo islamita com quem o conflito que se adensou há quase um ano. Durante o dia, um 'rocket' lançado pelo Hamas caiu ao largo da capital israelita, "em espaço marítimo".

O míssil em causa foi lançado a partir da Faixa de Gaza, onde o Hamas está 'instalado'. Os últimos ataques com 'rockets' do movimento islamita em Telavive datam de há mais de dois meses.

Sires 'não param'... mas porquê?

Israel intensificou a campanha de bombardeamentos contra o Líbano na sequência dos assassínios seletivos do comandante máximo do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, e do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, que originaram um aumento da tensão regional.

O Irão e o Hezbollah ameaçaram com represálias, mas duas semanas após os assassínios, atribuídos a Israel, ainda não ocorreu qualquer resposta, apesar de os Estados Unidos já terem admitido uma ação de retaliação esta semana.

Neste contexto, Estados Unidos, Qatar e Egito anunciaram uma reunião para quinta-feira, dia 15, com o objetivo de obter um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, e que também poderá implicar o fim das hostilidades no sul do Líbano.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

A retaliação israelita na Faixa de Gaza causou quase 39.900 mortos, afirmou hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, que não avançou um número de civis e combatentes mortos.


Leia Também: Base aérea dos Estados Unidos na Síria atacada por mísseis 


Tomás Gomes Barbosa: Presidente da comissão organizadora de congresso extraordinário de MADEM-G15 assegurou que, o congresso no dia 17 de Agosto é irreversível e promessas e propostas são extemporâneos!


@Estamos a Trabalhar