sexta-feira, 26 de julho de 2024

EUA/Eleições: Trump recusa agendar debate com Kamala ("até" candidatura ser oficial)

© Scott Eisen/Getty Images
Por Lusa  26/07/24 
A campanha do ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às próximas eleições, Donald Trump, afastou hoje negociações para um debate com a vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, até ser oficialmente nomeada pelo Partido Democrata para concorrer à Casa Branca.

"Dado o caos político contínuo em torno do corrupto [Presidente norte-americano] Joe Biden e do Partido Democrata, os detalhes do debate das eleições gerais não podem ser resolvidos até que os democratas escolham formalmente o seu candidato", disse Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump em comunicado.

De acordo com Cheung, seria "inapropriado agendar coisas com Harris porque os democratas podem muito bem mudar de ideias" sobre as eleições presidenciais de 5 de novembro, para as quais Kamala Harris já se assumiu como candidata.

A vice-Presidente norte-americana desafiou na quinta-feira o republicano para um debate em 10 de setembro, data em que estava agendado o segundo confronto eleitoral com Joe Biden, que no domingo retirou a sua candidatura em favor de Harris.

Até ao momento, Kamala Harris é a única figura no seu partido que assumiu a corrida à Casa Branca e já garantiu o apoio de um número suficiente de delegados para ser nomeada na Convenção Nacional Democrata, de 19 a 22 de agosto em Chicago.

A líder democrata já obteve também o apoio de influentes personalidades do seu partido, incluindo os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton, e dezenas de milhões de dólares em financiamentos para a sua campanha.

Desde que assumiu a sua candidatura, as sondagens têm dado uma subida na votação em Harris contra Donald Trump, que já foi nomeado oficialmente pelo Partido Republicano, embora os números das pesquisas deem resultados muito próximos a ambos.


Polícia sul-africana detém 95 líbios em rusga em campo de treino militar

© Getty Images
Por Lusa  26/07/24 
A polícia sul-africana anunciou hoje que deteve de 95 cidadãos líbios após uma rusga numa quinta suspeita de ser utilizada como acampamento militar.

"Noventa e cinco líbios foram detidos após uma rusga", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o porta-voz da polícia, Donald Mdhluli.

"O local foi apresentado como um campo de treino para uma empresa de segurança, mas na realidade é uma base militar", acrescentou o porta-voz.

"Os 95 indivíduos detidos são todos de nacionalidade líbia e estão atualmente a ser interrogados pelas autoridades", adiantou, na sequência de uma operação policial que teve lugar durante a manhã perto de White River, na província nordeste de Mpumalanga, a cerca de 360 quilómetros a leste de Joanesburgo.

"O proprietário da empresa de segurança é de nacionalidade sul-africana", referiu também Mdhluli, sem dar mais pormenores.

Já o porta-voz da polícia nacional, Athlenda Mathe, disse, numa publicação na rede social X (antigo Twitter) que os líbios declararam ter entrado no país com visto de estudantes para receberem treino para guardas de segurança privada, mas as investigações da polícia sugerem que eles estariam em treinos militares.

O canal de notícias Newzroom Afrika TV transmitiu imagens do local das detenções, mostrando um acampamento de estilo militar, com grandes tendas verdes montadas em fila. Dezenas de homens foram vistos em fila à medida que iam sendo detidos.

Jackie Macie, funcionário do governo local, disse que as investigações estavam em curso e que o proprietário da quinta seria interrogado. Segundo a mesma fonte, as autoridades receberam informações de que existiam campos secretos semelhantes perto de duas outras cidades na província de Mpumalanga.

A província faz fronteira com os países vizinhos da África do Sul, Moçambique e Suazilândia, e é uma área de preocupação para as autoridades sul-africanas no que respeita à imigração ilegal.

A polícia e as autoridades não disseram se os campos são suspeitos de estarem ligados a um determinado grupo ou conflito.

Macie adiantou que as investigações iriam agora determinar se existe uma rede de campos na África do Sul e mostrar porque é que aquelas pessoas estavam "a fazer treino militar no (...) país".

A polícia disse que a operação para deter os líbios e fechar o campo começou há dois dias.

Macie referiu que os cidadãos líbios estavam no país pelo menos desde abril.

Desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia, país rico em petróleo, tem sido destruida pela violência e dividida entre dois campos rivais. O governo de Abdelhamid Dbeibah, reconhecido pela ONU, no oeste, enfrenta um executivo paralelo afiliado ao campo do marechal Khalifa Haftar, que governa o leste e parte do sul.

Atenção 🇬🇼! : Notícia ku sta na círcula di kuma militares toma konta di Bissau i mintida, polícias ku pudu na rua pabia di dito marcha ku é misti fasi dia 27 de julho.

Ministério do interior antecipa garante segurança desde já pa monitora se movimentações pabia é misti kema feira di bandé pa cria vandalismo. 

Por  Leopold Sedar Domingos