segunda-feira, 26 de junho de 2023

Prigozhin e Lukashenko tiveram conversa que "faria qualquer mãe chorar"

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Notícias ao Minuto   26/06/23 

Vadim Gigin, um propagandista da Bielorrússia, partilhou com meios pró-Kremlin algumas informações sobre esse telefonema, dizendo que a conversa entre os dois foi "muito difícil",

Parece que uma chamada "máscula" do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, pode ter contribuído para o fim do motim na Rússia, no fim de semana. 

A agência de notícias estatal bielorrussa Belta, noticia que Vladimir Putin telefonou a Lukashenko na manhã de sábado, quando a situação se complicou. Assim, Lukashenko terá falado com Prighozin. Segundo informações citadas pela Sky News, o líder do grupo mercenário não estaria a atender telefonemas, mas atendeu o presidente bielorrusso. 

Vadim Gigin, um propagandista da Bielorrússia, partilhou com meios pró-Kremlin algumas informações sobre esse telefonema, dizendo que a conversa entre os dois foi "muito difícil",

"Começaram imediatamente a gritar coisas vulgares que fariam qualquer mãe chorar. A conversa foi dura e, como me disseram, muito máscula", revelou. 

Sendo Gigin um propagandista a favor do governo de Lukashenko, seria de esperar que desse destaque ao papel do governante, mas o próprio Prigozhin disse, na sua primeira declaração após a rebelião,  que Lukashenko "estendeu a mão e se ofereceu para encontrar soluções para o trabalho futuro do Grupo Wagner na jurisdição legal". 


Leia Também: Rebelião do grupo Wagner mostra risco para países africanos, dizem EUA


Bielorrússia começa a construir acampamentos para o grupo Wagner

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POR LUSA    26/06/23 

Acampamentos para mercenários do Grupo Wagner começaram a ser construídos na região bielorrussa de Mogilov, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, informou hoje o portal de investigação Verstka.

De acordo com este portal noticioso independente russo, vários acampamentos estão já a ser instalados, um dos quais perto da cidade de Asipovichy, com uma área de 24 mil metros quadrados, com capacidade para oito mil camas.

Os mercenários do Grupo Wagner realizaram uma rebelião armada de 24 horas, liderada pelo seu líder, Yevgeny Prigozhin, no fim de semana, durante a qual tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.

A rebelião terminou com um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que, segundo o Kremlin, estabelece que Prigozhin fique exiado na Bielorrússia, em troca de imunidade para si e para os seus mercenários.

Os mercenários que não participaram diretamente no motim poderão assinar contratos com o Ministério da Defesa da Rússia.

Segundo a investigação do portal Verstka, a informação de que os mercenários seriam enviados para a Bielorrússia também foi confirmada por familiares de membros do Grupo Wagner.


EUA "não tiveram nada a ver com" rebelião na Rússia, diz Biden

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Notícias ao Minuto   26/06/23 

Esta tarde, Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, veio a público sugerir que poderia ter existido um envolvimento do Ocidente.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixou claro, esta segunda-feira, "que [os EUA] não estiveram envolvidos” no ato de rebelião do Grupo Wagner.

"Deixamos claro que não estivemos envolvidos. Não tivemos nada a ver com isso. Isso fazia parte de uma luta dentro do sistema russo", disse, na primeira declaração após o motim.

Recorde-se que, esta tarde, Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, veio a público sugerir que poderia ter existido um envolvimento do Ocidente.

“Independentemente do que aconteça na Rússia, os EUA vão continuar a apoiar a Ucrânia”, frisou ainda Joe Biden.

No sábado, o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria permitir o início de uma "guerra civil".

Ao fim do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


Presidente Julius Maada Bio à frente nas eleições na Serra Leoa

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POR LUSA   26/06/23 

O Presidente em exercício Julius Maada Bio lidera as eleições presidenciais na Serra Leoa com 55,86%, após a contagem de 60% dos votos, de acordo com os números parciais fornecidos hoje pela comissão eleitoral.

Se a tendência se mantiver, Bio será reeleito para um segundo mandato, uma vez que um candidato é eleito à primeira volta se obtiver mais de 55% dos votos.

Com 1.067.666 votos, Bio está à frente de Samura Kamara, que recebeu 793.751 votos (41,53%), de acordo com os números fornecidos por Mohamed Kenewui Konneh, o presidente da comissão eleitoral.

Kenewui Konneh acrescentou que os resultados definitivos seriam anunciados dentro de 48 horas.

Cerca de 3,4 milhões de pessoas foram convocadas no sábado para escolher entre 13 candidatos para a eleição presidencial, um escrutínio com a aparência de uma desforra de 2018 entre Bio, um militar reformado de 59 anos que procura um segundo mandato, e Kamura, um tecnocrata de 72 anos e líder do Congresso de Todo o Povo (APC).

Em 2018, Bio, o candidato do Partido do Povo da Serra Leoa (SLPP), venceu a segunda volta com 51,8% dos votos.

Este ano, Bio defendeu a educação e os direitos das mulheres. Afirmou ser a favor da agricultura e da redução da dependência do seu país das importações de alimentos.

Kamara, que foi ministro das Finanças e depois dos Negócios Estrangeiros, antes de Bio assumir o cargo em 2018, disse que queria restaurar a confiança nas instituições económicas do país e atrair investidores estrangeiros.

No domingo à noite, as forças de segurança dispersaram violentamente os opositores na sede do partido APC em Freetown, apesar de as eleições terem decorrido de forma geralmente calma.

Segundo o porta-voz do APC, uma mulher foi morta durante os distúrbios. O seu filho de 25 anos, Ibrahim Conteh, reconheceu o corpo da sua mãe na morgue, disse, exigindo justiça. A polícia não confirmou a morte.


Leia Também: ONU pede realização de "eleições pacíficas" na Serra Leoa

Cabo Verde quer modernizar Registos para melhorar classificação

© Lusa

POR LUSA   26/06/23 

Ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Rosa, apontou hoje a aposta na modernização dos Registos, Notariado e Identificação (RNI) e na prestação de serviços aos cidadãos para melhorar a classificação do país nos 'rankings' internacionais.

"Nós estamos a apostar na modernização do setor da Justiça, porque entendemos que é a via para, primeiro, melhorarmos a performance do país do ponto de vista do 'ranking' internacional sobre a modernização. Mas, segundo, também o essencial, é a prestação de serviços aos cidadãos, um serviço mais desmaterializado, um serviço mais rápido e fazer com que os cidadãos possam utilizar as várias ferramentas que vamos colocar à sua disposição, como por exemplo, serviços 'online'", afirmou a governante.

A ministra falava, na Praia, à margem de uma feira sobre os Registos, Notariado e Identificação, denominada de "RNI mais perto de si", com o objetivo de levar ao público o conhecimento da modernização dos registos e notariado desde a nascença até a morte de pessoas, empresas e de sociedades sem fins lucrativos.

"Nós estamos a levar para conhecimento das pessoas a importância do cartão nacional de identificação [CNI], os dados visíveis e os que poderão ser consultados pela via de um leitor de dados em relação àquilo que é a vida, ou então aquilo que é o cidadão em concreto", apontou.

Joana Rosa garantiu também que o país está a "apostar muito" na informatização nos serviços de registo civil, para que se tenha dados atualizados, agrupamentos e todos os atos de vida civil e assegurou que brevemente vai ser lançado o Portal da Justiça com várias inovações, como certidões 'online' de alguns atos notariais.

"Esses atos, como o nascimento, o casamento, o divórcio e tantos outros, são objeto de registo e nós estamos a criar condições para a informatização de todo esse setor. Com a entrada em funcionamento do Portal da Justiça, vamos poder prestar muitos serviços 'online'. As pessoas vão poder solicitar, entrar e pedir procurações 'online' e fazer o pagamento também 'online'", indicou Joana Rosa.

A governante afirmou que os projetos são para aproximar os serviços e as populações, contribuindo assim para a melhoria do ambiente de negócio e para a atração de investimento externo.

Um dos serviços que vai ser apresentado na feira é o registo à nascença, em que as crianças passarão a ter logo o seu CNI.

"Isso também com importância, porque o cartão servirá com os dados da criança para que os pais possam utilizar esses dados e fazer com que a criança não só tenha aquilo que é o registo de personalidade, que é o registo à nascença, mas também os seus dados integrados dentro do próprio cartão", explicou a ministra.

Em abril a Lusa noticiou que o CNI de Cabo Verde, que há mais de cinco anos substituiu os bilhetes de identidade do período colonial, já garante a identificação de 368.510 cabo-verdianos, para uma população residente de cerca de 490 mil pessoas -, 92% em território nacional e 8% na diáspora, dos quais cerca de 20.000 só no primeiro trimestre deste ano.

O CNI, documento de identificação também com características eletrónicas, integra o projeto do Sistema Nacional de Identificação e Autenticação Civil (SNIAC) e foi lançado em janeiro de 2018, com a sua emissão em Portugal.


Prigozhin quebra o silêncio, após dois dias sem dar sinais de vida: "Ninguém do Grupo Wagner aceitou assinar qualquer contrato"

Por  
CNN Portugal26/06/23 

O líder do Grupo Wagner publicou um áudio no Telegram onde apresenta os motivos para a rebelião do último sábado, assegura que só recuou para “evitar um banho de sangue dos soldados russos” e alerta que o motim “colocou a nu as falhas de segurança” da Rússia

Depois de praticamente 48 horas sem dar sinais de vida, Yevgeny Prigozhin quebrou o silêncio para garantir que "ninguém do Grupo Wagner aceitou assinar qualquer contrato" e reforçar quais foram os principais motivos que o levaram a liderar a rebelião do último sábado.

“Não marchámos para depor a liderança russa. (…) Não demonstrámos hostilidade, mas fomos atingidos por mísseis e helicópteros. Foi este o gatilho. (…) O objetivo da marcha era evitar a destruição do grupo Wagner. Estava condenado a desaparecer a 1 de julho”, disse. 

"Durante a noite, fizemos 780 quilómetros. Ficámos a 200 e poucos quilómetros de Moscovo”, garantiu, apesar não haver qualquer evidência de que as suas forças tenham estado tão perto da capital russa.

Prigozhin assegurou que "nem um único soldado no chão foi morto” e lamentou “terem sido forçados a atacar aeronaves", mas justificou que “essas aeronaves lançaram bombas e lançaram ataques com mísseis."

O líder do Grupo Wagner acrescentou ainda que a marcha teve também por objetivo "levar à justiça aqueles que, por causa das suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros durante a operação especial militar" na Ucrânia.

Ainda no mesmo áudio, Prigozhin disse que a marcha parou quando o destacamento "fez um reconhecimento da área e era óbvio que, naquele momento, muito sangue seria derramado”. “Sentimos que demonstrar o que íamos fazer era suficiente", justificou.

"Nesse momento, Alexander Lukashenko [presidente da Bielorrússia] estendeu a mão e se ofereceu para encontrar soluções para o futuro trabalho do Grupo Wagner PMC dentro do quadro legal", acrescentou.

Prigozhin disse que o ministro da Defesa russo tinha planos para acabar com o Grupo Wagner a 1 de julho.
"Ninguém aceitou assinar um contrato com o Ministério da Defesa, pois todos conhecem muito bem a situação atual e sabem, pela sua experiência durante a operação militar especial, que isso levará a uma perda total da capacidade de combate", disse.
Admitiu, contudo, que alguns combatentes assinaram contratos com o Ministério da Defesa, mas alegou que era apenas um número mínimo."Aqueles combatentes que decidiram que estavam prontos para passar para o Ministério da Defesa fizeram-no. Mas esse é um número mínimo, estimado em 1 a 2%. Todos os argumentos para manter o Grupo Wagner foram apresentados, mas nenhum foi implementado", disse.

Prigozhin não dava sinais de vida desde sábado à noite, altura em que deixou território russo, através da Bielorrússia, depois de um suposto acordo moderado pelo presidente do país vizinho da Rússia, Alexander Lukashenko, que terá posto fim à rebelião armada.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, Lukashenko sugeriu o acordo ao presidente russo, Vladimir Putin, numa conversa telefónica que mantiveram no sábado de manhã.

Comunicação Social - “Redes sociais têm grandes efeitos no comportamento dos cidadãos guineenses”,diz Humberto Monteiro

Bissau, 26 Jun 23 (ANG) – O Conselheiro do ministro da Comunicação Social, Humberto Monteiro, disse que as redes sociais têm grandes efeitos no  comportamento de cidadãos guineenses.

Humberto Monteiro que falava na cerimônia de abertura do Lançamento  do projeto de Avaliação da Panorama dos media e de Workshop de formação sob o tema (A Lei de acesso à informação na Guiné-Bissau),em representação do ministro da área, Fernando Mendonça lembrou que durante a disputa das eleições legislativas todos acompanharam a forma como as redes sociais intervieram.

@Radio TV Bantaba  Governo preocupado com a falta da legislação no uso das redes sociais no país.

 “A Guiné-Bissau é um país de rumores e muitas das vezes elas são usados de forma perniciosa para provocar instabilidade, desordem e paz social”, frisou. 

Monteiro disse  que os promotores do workshop vão apoiar os média e  seus  profissionais que trabalham  dia-à-dia, e que têm um papel indispensável na  manutenção da paz e tranquilidade no país.

Lamentou  a não participação da sua instituição  na elaboração deese prejeto, apesar de terem quadros e peritos no domínio da comunicação social que podiam dar  contribuições valiosas para elaboração do índice do Desenvolvimento dos Média na Guiné-Bissau(IDM).

Referiu  que as leis existentes nesta área carecem de atualização desde 2011, pelo que devem ser  atualizadas para poderem se  enquadrar no atual panorama democrático que agora se desenha.

O representante do ministro da Comunicação Social guineense solicitou ao Fundo das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura(UNESCO) para ajudar a comunicação social a trabalhar na regularização da implicação das  redes sociais na vida dos cidadãos, porque não são controladas e não existe legislação que as regulamente.

Por sua vez, em nome do  Director Regional da Comunicação e Informação para África Ocidental da UNESCO,  o Conselheiro  Regional de Comunicação e Informação, Michel Knmoe disse que o projeto visa apoiar o desenvolvimento do sector porque  desempenha um papel “extremante importante” no reforço da democracia,  boa governação e do Estado de Direito.

Kenmoe acrescentou que, para melhor acompanhar os representantes dos Média, há necessidade de fazer um estudo  para compreender  o engajamento dos media  na Guiné-Bissau e diz ser o que vão apresentar durante a formação, com a finalidade de encorajar mais os profissionais neste processo.

Disse esperar que a conclusão desse estudo seja  uma cartografia e imagem  real da Guiné-Bissau, e que o relatório contenha  recomendações pertinentes que trarão mais vália para o setor.

O Workshop tem como objetivo reforçar o desenvolvimento, a liberdade e a sustentabilidade dos meios de comunicação social no país através da realização de uma avaliação profunda do panorama dos media, utilizando os indicadores do desenvolvimento dos media da UNESCO , e assim apoiar o processo de reformas da comunicação social que está em curso  na Guiné-Bissau.

A formação é ministrada pela UNESCO, FNUAP, PNUD  e financiada pela Fundo das Nações Unidas para Paz, devendo abranger 25 beneficiários  entre os profissionais da comunicação social, sinditcatos, associações, Conselho Nacional  da Comunicação Social e a Sociedede Civil. 

ANG/JD/ÂC//SG

PR Umaro Sissoco Embalo nomeia o ex-PR José Mário Vaz como membro do Conselho do Estado

Chefe do Estado General Umaro Sissoco Embalo nomeou esta segunda-feira (26.06) através do decreto presidencial n⁰ 38/2023 o antigo Presidente da República José Mário Vaz como membro do Conselho do Estado. 

 Radio Voz Do Povo 

NASA vai simular como é viver em Marte com ajuda de quatro voluntários... Quatro pessoas ficarão em isolamento durante um período de 378 dias.

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Notícias ao Minuto   26/06/23 

Um grupo de quatro voluntários acabam de entrar num ambiente simulado de Marte onde viverão durante o próximo ano durante 378 dias, ajudando a NASA a perceber a que tipo de condições estarão sujeitos os primeiros colonos do ‘Planeta Vermelho’.

Os voluntários - Alyssa Shannon, Ross Brockwell, Kelly Haston e Nathan Jones - ficarão em instalações dedicadas no Johnson Space Center da NASA no estado do Texas, EUA. Durante o período em que ficarão instalados, serão observados por investigadores.

“Vão simular a missão a Marte para ajudar a perceber a saúde e desenvolvimento em relação às limitações de recursos, isolamento e confinamento de Marte”, explicou a NASA num ‘tweet’ onde mostra o início da experiência.

Recordar que a NASA espera enviar a primeira tripulação a Marte somente no final da próxima década, pelo que o objetivo é avaliar e ter em mente todas as variáveis antes do lançamento.


“A partir de agora os alimentos, as janelas e as escadas são ameaças à existência de Prigozhin”

O comentador da CNN Portugal Tiago André Lopes afirma que existe um "excesso de narrativa no Ocidente sobre a fragilidade de Putin", algo que se baseia, diz, na falsa ideia de que, num regime autoritário, "não existem outras elites".

Cnnportugal.iol.pt


Fentanil e outras. ONU alerta para disseminação de drogas sintéticas no mundo

Fentanyl nos EUA (AP Photo/Jae C. Hong)

Por  cnnportugal.iol.pt,   25/06/23

Autoridades alertam para a necessidade de se intensificar a luta contra os traficantes

A "produção barata, rápida e fácil" de drogas sintéticas transformou profundamente muitos mercados em todo o mundo, alertou a ONU no domingo, apontando para "consequências desastrosas".

O fentanil, um opióide sintético 50 vezes mais potente do que a heroína, "mudou radicalmente o consumo de opióides na América do Norte", escreveu o Escritório das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), num comunicado que acompanha a publicação do seu relatório anual.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, assinalou que os consumidores de droga são "duplamente vitimizados", marcando o Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas.

Em 2021, a maioria das mortes por overdose nesta região foi atribuída a opióides. E é provável que a produção dessas substâncias venha a aumentar ainda mais, de acordo com a organização sediada em Viena, capital da Áustria.

A UNODC alertou ainda para o impacto da guerra na Ucrânia, com "alguns indícios de que poderia desencadear uma expansão do tráfico de drogas sintéticas, dada a experiência existente e os grandes mercados que se desenvolvem na área".

A ONU refere também a situação no Afeganistão, onde o declínio esperado do cultivo da papoila do ópio, proibido pelo regime talibã, poderá levar a uma mudança para o fabrico de metanfetaminas.

O país é já um dos principais produtores deste estimulante viciante, que continua a ser a "principal droga sintética fabricada ilegalmente no mundo".

"Temos de intensificar a luta contra os traficantes que exploram conflitos e crises mundiais para expandir a produção de drogas, em particular substâncias sintéticas", disse a diretora executiva do UNODC, Ghada Waly, citada no comunicado de imprensa.

O relatório alerta também para as consequências ambientais da economia das drogas.

Na bacia amazónica, o cultivo da planta da coca, com uma "oferta crescente" e "redes cada vez mais ágeis", está a "agravar atividades criminosas" como a desflorestação ilegal e o tráfico de espécies selvagens.

Em todo o mundo, "mais de 296 milhões de pessoas consumiram drogas em 2021, um aumento de 23% em 10 anos", sendo que a canábis continua a ser, de longe, a droga mais consumida, de acordo com as Nações Unidas.

Ainda mais preocupante, nota a organização internacional, é o facto de o número de pessoas que sofrem de perturbações relacionadas com a droga ter aumentado 45% durante o mesmo período. No entanto, apenas uma em cada cinco destas pessoas está a receber tratamento.


Leia Também: Três trabalhadores da ONU detidos em Israel por tráfico de cocaína

SERGEI SHOIGU: Ministro da Defesa em primeira aparição pública após rebelião de Wagner

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POR LUSA   26/06/23 

A televisão estatal russa transmitiu hoje imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, a inspecionar as forças russas na Ucrânia, naquela que é a primeira aparição pública após a rebelião suspensa do grupo paramilitar Wagner.

De acordo com imagens transmitidas pelo canal de televisão Rossiya 24, Shoigu, alvo de duras críticas por parte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deslocou-se a um posto de comando das forças russas na Ucrânia e "reuniu-se com os líderes" de uma das unidades.

Durante a visita, o responsável "constatou uma elevada eficiência na identificação e destruição de equipamento militar e pontos de posicionamento inimigos nas áreas táticas da zona de responsabilidade" da unidade, declarou, em comunicado publicado na plataforma Telegram, o Ministério da Defesa russo, que também divulgou um vídeo.

"Shoigu prestou especial atenção à organização de um apoio abrangente às tropas envolvidas na operação militar especial e à criação de condições para o destacamento seguro de pessoal", continuou o ministério

O departamento governamental apontou ainda que o ministro ouviu uma exposição do comandante do grupo, o coronel general Yevgeny Nikiforov, "sobre a situação atual, a natureza das ações do inimigo e o desempenho das missões de combate das tropas russas nas principais direções táticas", bem como sobre os regimentos de reserva recentemente formados.

Embora não se saiba a data exata da visita de Shoigu, este não aparecia em público desde sexta-feira, quando informou o Presidente russo, Vladimir Putin, numa reunião do conselho de segurança, sobre a evolução da guerra.

Durante a rebelião organizada pelo líder do grupo Wagner, o ministro manteve-se em silêncio.

Yevgeny Prigozhin justificou a revolta armada com a falta de liderança de Shoigu e do chefe do Estado-Maior, Valeri Gerasimov, na Ucrânia, acusando-os de serem culpados pela morte de cerca de "100 mil soldados russos".

Prigozhin suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

Antes da suspensão, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição.

Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

Ao fim do dia, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Leia Também: "Agressão russa está gradualmente a regressar ao seu porto de origem"