quinta-feira, 15 de setembro de 2022

UCRÂNIA/RÚSSIA: O vídeo das cheias causadas por bombardeamentos em Kryvyi Rih

© Twitter

Notícias ao Minuto 15/09/22 

112 casas foram inundadas devido a estas cheias provocadas pelos bombardeamentos numa barragem.

Depois de cerca de oito mísseis terem atingido a cidade de Kryvyi Rih, no sudeste da Ucrânia, esta quarta-feira, a cidade foi invadida por fortes cheias devido ao rebentamento de uma barragem.

No vídeo da galeria, partilhado pelo meio bielorrusso NEXTA, é possível ver os danos causados pelos bombardeamentos na infraestrutura da barragem.

De acordo com uma publicação do presidente da câmara local, Oleksandr Vilkul, na rede social Telegram, 112 casas foram inundadas devido a estas cheias provocadas pelos bombardeamentos na barragem sendo que “as inundações estão a diminuir”, neste momento.

Braima Camará: Numa curta estadia por Geba, recebi uma amistosa visita da povoação da tabanca vizinha, de Ponta Aladje.

Gestos que refletem uma sã convivência e, memórias de boas relações.

Bá di Povo na metadi di si povo!

Braima Camará 





Zelensky sofre acidente de viação a caminho de Kyiv... Causas do acidente estão por apurar. Presidente ucraniano não terá sofrido ferimentos graves.

© Presidência da Ucrânia

Notícias ao Minuto 15/09/22 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve envolvido num acidente de viação, esta quarta-feira, quando o carro em que seguia colidiu com outra viatura e com veículos que faziam parte da sua escolta presidencial.

Numa publicação no Facebook, o porta-voz do presidente, Sergii Nykyforov disse que o acidente ocorreu quando Zelensky ia a caminho de Kyiv.

"Os médicos que acompanhavam o Chefe de Estado prestaram socorro ao condutor do carro e transferiram-no para uma ambulância", disse o porta-voz, acrescentando que também o líder ucraniano "foi examinado por um médico".

Nykyforov esclareceu que o presidente não sofreu ferimentos graves.

No mesmo comunicado, é ainda acrescentado que as circunstâncias do acidente serão investigadas pela polícia ucraniana.

Esta quarta-feira, o presidente ucraniano fez uma visita surpresa a Izium, uma cidade na região de Kharkiv que foi recentemente libertada durante a contraofensiva no nordeste da Ucrânia.

Zelensky raramente sai de Kyiv, tendo viajado algumas vezes a cidades na linha da frente, como Odessa ou Lysychansk. Izium, uma importante cidade na região de Kharkiv - situada a cerca de 120 quilómetros da segunda maior cidade ucraniana, com o mesmo nome -, foi uma de 300 localidades recapturadas pelas forças ucranianas.

A movimentação militar, que já tinha sido ameaçada pelo presidente ucraniano há semanas, foi tão rápida que o Kremlin, que até agora não tem reconhecido qualquer derrota no campo de batalha, foi obrigado a assumir a retirada da zona de Kharkiv.

Inaugurada hoje a fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, orçada em mais de 600 milhões de FCFA.

Hospital Nacional Simão Mendes  14/09/22

A fábrica foi financiada pelo governo, através do Tesouro Público com recursos internos em cerca de 600 milhões de francos.

Pela primeira vez que o  país contém uma  fábrica  de produção do oxigénio com grande capacidade, de produção diária de 106 garrafas de oxigénio. 

A cerimônia foi presidido pelo Titular da pasta de Saúde Pública, e a presença do Secretário de Estado de Tesouro assim como do Director Geral do HNSM.

#HNSM #saude #guinebissau

Putin não considera "um erro" ter iniciado o conflito, afirma Scholz

© Getty

Por LUSA  14/09/22 

Vladimir Putin não considera a invasão da Ucrânia "um erro" e a sua opinião não deverá mudar, referiu, esta quarta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, que manteve na terça-feira uma conversa telefónica com o presidente da Rússia.

"Infelizmente, não posso dizer que agora há uma consciência crescente de que foi um erro iniciar esta guerra", destacou o governante alemão quando questionado sobre o diálogo com Vladimir Putin.

Para Olaf Scholz, a opinião do chefe de Estado russo não irá mudar.

"Não há nada que indique que está a surgir uma nova posição ali", sublinhou o chanceler alemão que manteve uma conversa telefónica de 90 minutos com o presidente russo na terça-feira.

Olaf Scholz sentiu que foi "correto" manter a conversa com Putin e dizer o que era necessário.

"Porque estou firmemente convencido de que a Rússia deve se retirar, que as suas tropas devem retirar-se, para que a paz tenha uma hipótese naquela região", frisou.

Na terça-feira, Olaf Scholz pediu a Vladimir Putin que ordenasse a "retirada completa" das forças russas da Ucrânia, onde Moscovo enfrenta agora uma contraofensiva.

Na contraofensiva ucraniana, mais de 300 localidades já foram recapturadas pelas forças de Kyiv na região do nordeste do país, de onde as forças russas já se retiraram quase por completo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 5.800 civis mortos e cerca de 8.400 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Putin rejeitou acordo provisório antes da guerra e prosseguiu com a invasão.


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