terça-feira, 13 de agosto de 2019

Após viagem à Europa, o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira regressa ao nosso país e mantém o espírito democrático que o caracteriza: “quem vai decidir o candidato às presidenciais do PAIGC é o próprio partido”. DSP destacou as regras internas e a unidade do maior partido da Giuné-Bissau como algo inviolável.



PAIGC - I força di povo!

Domingos Simões Pereira

Domingos Simões Pereira: Candidatura às presidenciais seria "obrigação" após "criar expetativa nos guineenses"

Em entrevista exclusiva à DW, Domingos Simões Pereira diz sim a uma candidatura às eleições de 24 de novembro - se essa for a vontade do PAIGC - e acusa o Presidente José Mário Vaz de "atentado às regras democráticas".


Domingos Simões Pereira está totalmente disponível para entrar na corrida às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, se o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) entender que é a pessoa certa para derrotar José Mário Vaz, o seu principal adversário.

Em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, afirma que tem essa "obrigação", depois de criar expectativa entre os guineenses: "Eu fiz os guineenses acreditar, eu faço parte desse acreditar dos guineenses. Eu não posso virar cara à luta".

Simões Pereira acredita que a soma de todas as sensibilidades existentes no seio do partido saberá interpretar a sua disponibilidade e garante que a decisão sobre quem será o candidato do PAIGC será conhecida dentro de dez dias.

"Dentro do PAIGC, se há algo que hoje funciona são as regras. O estatuto é o que fala mais alto. E, portanto, de acordo com o estatuto, nós vamos ter uma reunião do presidium para estabelecer a agenda da nossa comissão permanente", afirma.

Nessa altura, será apresentada uma proposta ao Bureau Político do PAIGC e caberá ao Comité Central deliberar sobre o candidato. Nesta condição, Simões Pereira diz que ainda é cedo para falar de propostas concretas, mas adianta já que não será necessário mudar a Constituição para alterar o regime semipresidencialista.

"Eu acho que as pessoas é que não têm sabido interpretar e fazer jus àquilo que é o ordenamento jurídico que foi escolhido. Eu acredito que o sistema semipresidencial é mais democrático do que os outros sistemas", explica.

Renovar a figura do Presidente

A figura presidencial, sublinha, é fundamental, nomeadamente nas Forças Armadas, onde "o trabalho do Presidente da República é muito importante" para avançar com a reforma.

Sede do PAIGC, em Bissau

E os desafios não ficam por aqui: "Temos um ambiente a cuidar. Somos um país ribeirinho. Somos um país que, com a alteração climática, temos um aumento do nível das águas do mar que pode por em causa várias zonas do nosso território. Nós temos camadas sociais vulneráveis. Temos uma taxa de mortalidade infantil e materna das mais elevadas do mundo".

"A alteração desse quadro", frisa Simões Pereira, "passa por um Presidente da República que tem sensibilidade suficiente para trabalhar com o Governo no sentido de destacar parte do seu orçamento para o atendimento dessas necessidades".

Para o líder do PAIGC, o Presidente da República dever ser uma figura que promova o "diálogo permanente" com todos em busca de consensos que favoreçam a construção da nação guineense. Neste âmbito, propõe exercer uma presidência aberta sem se constituir num factor de bloqueio. Garante à comunidade internacional que será um factor da estabilidade, com o envolvimento de todos os guineenses.

"Essa garantia à comunidade internacional tem que resultar do compromisso que nós vamos estabelecer a nível interno. É impossível dar garantias à comunidade internacional quando nós não somos capazes de consolidar uma postura nacional a favor dos grandes objectivos", considera.

Domingos Simões Pereira quer uma Guiné-Bissau comprometida, onde a lei seja respeitada e onde a Constituição deve ser realmente a matriz. "Todos temos um único objetivo, que é a vitória da Guiné-Bissau", sublinha.

DSP e Jomav: Uma relação complicada

Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz
O líder do PAIGC admite que o seu principal adversário poderá ser José Mário Vaz, cujo mandato de cinco anos como chefe de Estado terminou oficialmente a 23 de junho passado, considerando que "isso depende dele e do partido".

"O meu partido irá decidir quem apresentar como seu candidato. No caso dele é bastante mais fácil. Terá que ser simplesmente ele a decidir", afirma.

Domingos Simões Pereira garante que, "em termos pessoais", não se sentiu atingido pelo facto de não ter sido indigitado para o cargo de primeiro-ministro pelo Presidente, ainda em funções até à realização das eleições, mas, "enquanto cidadão" o caso muda de figura, "porque é claramente um atentado às regras democráticas".

"Um Presidente da República que não aceita aquilo que é o resultado de umas eleições legislativas não tem condições de contribuir para a consolidação democrática", sublinha.

"Com a minha não confirmação como chefe de Governo, senti que houve aí um desperdício de oportunidades", lamenta, sublinhando, no entanto, que olha "sempre para as partes positivas dos factos".

"Olho para o quadro global e tenho que concluir que, mesmo sem a minha indigitação, o país dispõe de um plano estratégico operacional, o país dispõe de um Governo, de uma Assembleia Nacional Popular democrática e funcional. Temos outros desafios mas temos também algumas conquistas", considera.

O problema da relação entre Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz "só existe num sentido", esclarece. "No sentido do José Mário Vaz em relação ao Domingos Simões Pereira e não o contrário", precisa. "Considero que o exercício de funções públicas obriga a uma preparação de cada um dos titulares a compreender que está a desempenhar ou a cumprir uma missão. E não propriamente a escolher aquilo que é mais conveniente para ele. Porque nenhum de nós foi escolhido para gostar do outro".

Simões Pereira considera que Jomav provou que é um cidadão que não partilha as preocupações da grande maioria dos guineenses, "insistiu e provocou a crise", remata, referindo-se ao período entre 2015 e 2019, em que o país viveu uma espécie de "calvário inventado e sustentado por um homem que, obviamente, tinha o apoio de mais gente atrás dele".

Respeito por todos os candidatos

O líder do PAIGC não está igualmente preocupado com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que mantém a sua condição de militante. Diz respeitar todos os cidadãos nacionais que, no gozo das suas liberdades, se mostrem disponíveis a servir o país.

"Se é essa a condição com que o Carlos Gomes se apresenta como candidato tem que ter o nosso respeito, tem que ter a nossa consideração e esperamos que também no uso das suas liberdades o povo guineense saiba decidir se ele tem condições para o efeito ou não", sublinha.

Domingos Simões Pereira, que regressou esta terça-feira (13.08) à Guiné-Bissau, estabeleceu contatos intensos com várias entidades e setores da diáspora guineense em Portugal, com os quais refletiu sobre a situação política, social e económica guineense.

Se for eleito Presidente da República, Simões Pereira garante que deixará a liderança do partido.

DW

Accident De DJ Arafat



LA MORT DE DJ ARAFAT CLAUDY SIAR NOUS DECRIT L'ARTISTE SUR FRANCE 24



Gohou Production

CONFIRA NO VÍDEO TROCA DE MIMOS ENTRE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E O DEPUTADO DE NAÇÃO SOBRE REABILITAÇÃO DE VIAS URBANAS EM BISSAU.


Platini Marcelino da Silva presidente da associação de moradores do bairro Cuntum Medina mostrou se desapontado com o ministério das obras públicas que suspendeu os trabalhos da reabilitação de vias urbanas no interior do seu bairro que a sua organização agendou.

Platini afirmou que não acredita no programa da emergência do governo alegado por ministério das obras públicas, afirmando que não existe nenhum projeto de reabilitação de vias urbanas no interior do seu bairro

Constantino Camala Deputado de Nação eleito no círculo, perante alguns moradores e a imprensa explicou o motivo do adiamento de trabalho de reabilitação, tendo considerado normal a fúria de alguns moradores sobre a péssima situação de vias rodoviárias.

Nicolau Gomes Dautarim

Domingos Simões Pereira - Leia aqui alguns dos desafios e recomendações discutidos durante o encontro entre o Ministério da Saúde Pública e a classe médica e farmacêutica


Muito brevemente teremos um encontro com os enfermeiros, parteiras, técnicos de laboratório e assistentes sociais. Esteja atento/a.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!

#TerraRanka #MaisEMelhorSaude

Fonte: Domingos Simões Pereira

Comunicado de Imprensa | Extensão do Prazo de Entrega: pedidos de subvenção ao Programa Temático da União Europeia OSC e IEDDH



ditaduraeconsenso 

A chamada dos membros do governo para perguntas e respostas no parlamento não está em funcionamento, porque o parlamento está fechado, (culpem o Jomav) ???

Fonte: Francisco Jose Gomes Fernandes 

O Presidente da República da Guiné-Bissau, quis que antes da formação do Governo, a ANP estivesse a funcionar 100%. Mas foi interna e externamente pressionado a nomear um governo sem nenhuma salvaguarda de estabilidade legislativa, dizem nos que têm um pacto que garante a estabilidade governamental, mas os factos do dia a dia, são completamente o oposto.

Vejamos, temos Ministros e Secretários de Estado a fazer nomeações à revelia do Concelho de Ministros, isso da parte dos dois partidos que detém a maioria das pastas ministeriais, (APU/PAIGC) é uma guerra silenciosa que está prestes a explodir, e lá se vai a (des) estabilidade governamental. Mais isso até não me preocupa muito, o mais preocupante para mim, são as constantes viagens, quer do Primeiro-ministro ou dos membros do seu governo, essas viagens não tem monitoramento, nessas viagens são assinados acordos bilaterais que ninguém, a nãos ser as pessoas que as assinam, sabem das contrapartidas ou perdas que o Estado da Guiné-Bissau pode vir a sofrer.

A chamada dos membros do governo para perguntas e respostas no parlamento não está em funcionamento, porque o parlamento está fechado, (culpem o Jomav) as reuniões semanais entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro não tem acontecido, quem controla o senhor Aristides Gomes? Quem controla os membros do governo e os Conselheiros que tem poderes assimilados a ministros e secretários de estado?

O parlamento esteve fechado por mais de três anos, houve eleições legislativas, que a tal comunidade internacional considerou de livres e justas, (mentira) pressionaram o Presidente da República de um estado soberano, a nomear um governo sem que o parlamento estivesse em plenas funções legais e constitucionais, hoje o tal parlamento continua fechado, e o Primeiro-ministro e os membros do governo fazem o que querem sem ninguém que lhes faça monitoramento.

Assim vai a minha/nossa Guiné-Bissau, isso chama-se um estado de direito?

Trabalhar para melhorar a vida do povo! O direito de ir e vir deve estar assegurado de todas as maneiras. Com esta filosofia, o Ministério das Infraestruturas, Habitação e Desenvolvimento Urbano, iniciou as Obras de Reabilitação pontual na estrada que liga Sobrade à Palmeira.

O empenho dos Deputados do Círculo Eleitoral 28, na lista do PAIGC, e Associação dos Moradores de Cuntum Madina está a ser respondido para que milhares de guineenses sejam beneficiados.

Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!








Fonte: PAIGC 2019

Tudo sobre o grande dia! Lançamento oficial da nossa candidatura do povo, na Ponta Gardete, esperamos todos os apoiantes deste arquiteto de pagar salário e de desenvolvimento


Nô bai anòs tudo ...




Fonte: Ca-Do-Go 2019

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DIZ QUE SUA CANDIDATURA ÀS PRESIDENCIAIS DEPENDE DO COMITÉ CENTRAL


O presidente do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou que a sua candidatura as presidenciais de 24 de Novembro é da competência do Comité Central do PAIGC a realizar nos próximos dias.

A promessa tornada pública numa entrevista em Lisboa, Portugal, no âmbito do encontro com militantes e simpatizantes do PAIGC na diáspora.

“ É uma competência e decisão que o Comité Central vai tomar nos próximos dias”, diz para depois revelar que “ o PAIGC tem o direito de me utilizar nas competências que achar mais adequadas. Sou um militante do PAIGC e para além disso sou o presidente e portanto, não é a mesma coisa que um outro militante dizer que vou ser o candidato. Preciso ouvir a estrutura do partido antes de chegar ao Comité Central”.

Em relação a situação de Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento que anunciou a sua candidatura as presidências de 24 de Novembro, o líder dos libertadores diz que este responsável conhece os estatutos do partido e “ eu enquanto presidente só tenho compromissos com o PAIGC”.

“ O Cipriano Cassama é o 1º vice-presidente do PAIGC e eu presidente e estou preparado para acomodar fraqueza ou lapsos de linguagens. Ele conhece muito bem os estatutos do partido e sabe que o único órgão que tem a competência de decidir quem será o candidato do PAIGC para as presidenciais, é o Comité Central, portanto não quero fazer mais comentários sobre a matéria. Na reunião de comité central irá ser tomada decisão que o partido entender adequado para o momento em que vive, portanto, como presidente do PAIGC, só tenho compromisso com o PAIGC”, avisa.

Domingos Simões Pereira diz que enquanto conselheiro especial do primeiro-ministro tem responsabilidade em apoiar o actual governo a criar condição para que a comunidade internacional tenha a confiança de desbloquear os fundos necessários.

“ Desenvolvi um plano estratégico operacional “ terra Ranka”, portanto tenho responsabilidade em apoiar o actual governo para criar condições para que a comunidade internacional tenha confiança necessária para o desbloqueio dos fundos”, finalizou.

Por: Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

TERRA RANKA: Educação, essa prioridade


Planificar para consolidar um Sistema Educativo organizado e capaz de dar respostas às necessidades identificadas. Esta é a directriz de actuação do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior.

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Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com