terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos



ONU na Guiné-Bissau

Voluntários da ONU e Comité Nacional de Voluntariado da Guiné-Bissau ajudam população de Bissau a proteger-se de eventos climáticos extremos


O Programa de Voluntários das Nações Unidas (VNU) e o Comité Nacional de Voluntariado da Guiné-Bissau (CNV-GB) comemoram nesta quarta-feira, 5 de dezembro, o Dia Internacional do voluntariado com a entrega de 500 árvores para os bairros de Gabusinho e Antula Kuio, com vista à construção de uma zona de quebra-vento. 50 árvores serão plantadas em Gabusinho.

As comemorações sob o lema “Voluntários constroem comunidades resilientes” começaram no dia 3 de Dezembro com um ateliê de dois dias sobre Voluntariado e Resiliência para as comunidades de Gabusinho e Antula Kuio, ambos afetados pelo vendaval do 27 de Junho.

Este ateliê, que resulta de uma parceria com a ONU Habitat, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Serviço Nacional de Proteção Civil (SNPC), a Cruz Vermelha (CV) e a Câmara Municipal de Bissau (CMB), formou 55 voluntários entre os quais 30 moradores daqueles bairros de Bissau.

Os participantes receberam informações sobre voluntariado e resiliência, riscos associados às alterações climáticas, construção resiliente e prevenção de riscos urbanos. Ficaram também a conhecer a configuração espacial do bairro de Gabusinho

As atividades estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 11 “Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”, nº 13 “Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos ” e nº 17 “Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”.

Actualmente trabalham na Guiné-Bissau 33 voluntários das Nações Unidas nas mais diversas áreas, desde a saúde à justiça de transição.

ONU

Braima Darame

Comunicado GTAPE



ditaduraeconsenso

Estudantes dos deferentes escolas de sector Bissorã saíram nas ruas a reivindicar abertura do ano letivo nas escolas públicas da Guiné-Bissau.







Papé Camará

CPLP: "O país faz o que quiser não há mecanismo que obrigue a cumprir decisão"

A secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, esteve em Berlim, onde participou num colóquio internacional sobre o contributo das mulheres na comunidade lusófona.

A secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, disse em entrevista à DW África que a organização lusófona aguarda um sinal do futuro Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no que concerne ao reforço da cooperação entre a nova presidência e a CPLP, espera que as reformas do Presidente João Lourenço tragam mudanças na vida dos angolanos, pede ajuda dos membros na integração da Guiné-Equatorial e nega que a CPLP seja uma organização com cariz comercial. 

DW África:  A CPLP é muito criticada pelos povos de ser uma organização muito pacífica e com menos presença na política interna dos países membros. Como é que explica esta situação?

Maria do Carmo Silveira (MCS) - Nós vivemos em democracia e em democracia há liberdade expressão e as pessoas são livres de pensar e agir. E, eu pessoalmente respeito a opinião dos outros. Agora, relativamente à questão da passividade da CPLP, o que posso dizer é que, a CPLP é uma organização intergovernamental, não é uma organização supranacional. Portanto, uma organização intergovernamental é um fórum de concertação e de partilha de boas práticas. Mas não existe mecanismos para obrigar qualquer Estado a cumprir alguma decisão da CPLP. Portanto, os Estados cumprem se quiserem, não é o mesmo, por exemplo, com a União Europeia, onde há uma decisão e essa decisão tem que ser de cumprimento obrigatório para os Estados membros, caso contrário haverá sanção. Não é o caso da CPLP, portanto, é uma organização intergovernamental, aí está a diferença. Nós não dispomos de mecanismos para obrigar qualquer Estado a acatar qualquer que seja a decisão. É esta a diferença que provavelmente algumas pessoas não entendem e acham que a CPLP podia ser mais interventiva. A CPLP, neste momento não tem instrumentos que permitam obrigar ou sancionar qualquer Estado pelo não cumprimento de uma decisão. Não havendo, naturalmente, fica limitada.

DW África: Com a entrada da Guiné-Equatorial na CPLP continuam a surgir vozes que entendem que a organização passou a ser mais comercial do que política?

(MCS) - Eu acho que não. A Guiné-Equatorial aderiu à CPLP e tem um roteiro para a sua adesão que está em curso. Esse roteiro contempla um conjunto de medidas como a promoção da língua portuguesa e outras medidas que estão em curso. Portanto, creio que é um Estado membro normal que tem que fazer o seu caminho, até porque a Guiné-Equatorial não sendo um país falante da língua portuguesa tem algumas dificuldades ainda na interação com outros e eu creio que é também dever da CPLP apoiar a Guiné-Equatorial na sua integração no seio da comunidade.

DW África: Questiona-se muito sobre o futuro da CPLP. A Organização tem futuro?

(MCS) - Acho que sim. É uma organização que está a fortalecer-se a cada vez mais, apesar das assimetrias que existem entre os Estados membros que eventualmente podia nos distanciar, mas pelo contrário, somos uma organização coesa e forte, aliás basta ver participação dos chefes de Estado, agora na última cimeira, estiveram quase todos presentes. Portanto, isso por si só é uma mensagem política muito forte de união e de compromisso político com a CPLP. E quando nos olhamos para países terceiros que querem aderir à CPLP com estatuto de observador associado, que neste momento, já são 19, quando os Estados membros são só 9, isso diz muito. Quer dizer que, de fora da comunidade, os outros países olham para nós com muito interesse. Quer dizer que existe um potencial grande que é extremamente importante.

DW África: E outro grande problema continua a ser a livre circulação das pessoas no seio do espaço da comunidade?

(MCS) - É uma questão muito importante. Há avanços que estão a ser feitos entre os países nesta questão da mobilidade, já existem muitos arranjos, quer bilaterais e quer mesmo multilaterais, para a mobilidade. Só que a aplicabilidade dessas medidas é que está um pouco, digamos, deficiente. Então, nós temos que verdadeiramente assumir todos os compromissos que foram assumidos nessa matéria e dar outros passos. Estou convencido que esses passos serão dados em prol dos cidadãos da nossa comunidade.

DW África: Qual é o papel da CPLP face à situação política de Moçambique em que a RENAMO continua a contestar os resultados eleitorais das autárquicas. O cenário pode pôr em causa o processo de paz. A CPLP está preocupada com o evoluir da situação?

(MCS) - A CPLP tem acompanhado a situação em Moçambique, embora, formalmente não tenha uma intervenção neste conflito. Temos estado a acompanhar as negociações entre o Governo e a RENAMO e esperamos que o desfecho de tudo isso seja uma pacificação duradoura de Moçambique, para o bem dos moçambicanos.

DW África: Como é que a CPLP olha para a eleição de Jair Bolsonaro como Presidente do gigante da organização, o Brasil?

(MCS) - Penso que a eleição refletiu a vontade de povo e a CPLP respeita essa vontade popular. Desejamos melhores sucessos ao novo Presidente e fazemos votos para que a sua eleição sirva para reforçar ainda mais os laços de cooperação e de amizade que existe entre o Brasil e todos os Estados membros da CPLP. Brasil é um Estado membro fundador da CPLP, bastante importante para a organização e a sua participação é importante.

DW África: Já há contatos como o novo Presidente do Brasil?

(MCS) - Ainda não tivemos. Naturalmente que nós felicitamos o novo Presidente pela sua eleição. E ficamos à espera de uma oportunidade para de fato poder receber uma resposta.

DW África: Como é que a CPLP vê as novas medidas de João Lourenço como Presidente de Angola?

(MCS) - O Presidente João Lourenço tem vindo a fazer algumas reformas extremamente importantes e que têm despertado a curiosidade da comunidade internacional e também da CPLP. Temos estado a acompanhar e fazendo votos para que tudo possa traduzir-se num sucesso para o desenvolvimento de Angola. No fundo, o que queremos é que os nossos países tenham estabilidade e possam desenvolver. E pensamos que em Angola existe essa estabilidade política e esperamos que as medidas que o o Presidente João Lourenço tem em carteira possam servir para relançar Angola no processo de desenvolvimento.

DW.COM

Manifestação espontânea dos estudantes em Bissau,


Contra a regra imposta pelas autoridades, um Grupo de estudantes acampado no Ministerio da Educação realizou esta tarde (17h) uma manifestação surpresa na principal avenida da capital, para exigir o inicio do ano letivo.            Assistir Vídeo Aqui

Os estudantes dizem estar cansados de tantas promessas não cumpridas de entendimento entre o Governo e os sindicatos dos professores, para o levantamento das greves no setor de Educação.

Os professores, apesar da aprovação e promulgação do Estatuto da Carreira Docente, ja entregaram o terceiro pre-aviso de greve, depois de sessenta dias de paralizações já cumpridas nas escolas publicas.

O Grupo de manifestantes marcha da Av. Combatentes da Liberdade da Patria em direção a base de acampamento - Ministerio da Educação.

Aliu Cande 

Dois meses depois da data marcada, ano lectivo não arranca na Guiné-Bissau


Alunos pedem solução ao diferendo entre Governo e sindicatos

Dois meses após a data da abertura oficial do novo ano lectivo na Guiné-Bissau, as escolas públicas continuam enceradas e milhares de alunos em casa.

Esta paralisação é resultado da greve decretada pelos sindicatos do sector da Educação, que exigem a aplicação do Estatuto de Carreira Docente.

O certo é que os alunos das escolas públicas já não estão a gostar do silêncio, que ainda se sobre a abertura das salas de aulas.

A VOA registou opiniões dos guineenses e estudantes que, mesmo com as manifestações de rua e acampamentos em frente do Ministério da Educação Nacional, não viram o Governo superar o diferendo com os sindicatos.

Laureano Pereira da Costa, presidente do Sindicato Democrático dos Professores, mantém as suas reivindicações de “aplicação do Estatuto de Carreira Docente, unificação das letras, efectivação e reclassificação dos professores e o pagamento de dívidas de 2011 a 2014.

Da parte do Governo, não há respostas que agradem aos sindicatos e o braço-de-ferro continua.

VOA

PRS AINDA CONTINUA NO EXECUTIVO LIDERADO POR ARISTIDES GOMES

O Partido da Renovação Social, (PRS) segunda maior força no parlamento guineense continua no governo liderado por Aristides Gomes.

Esta afirmação contraria as declarações de Sola Nquilin na Bitchita que afirmara na semana passada de que, se até hoje terça-feira (4 de dezembro) o presidente da República e o primeiro-ministro não demitirem a ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes, seu partido vai abandonar o actual executivo.

Esta manhã em conferência de imprensa sobre a realização da jornada de reflexão “os desafios eleitorais no Sector Autónomo de Bissau”, responsável da Juventude da Renovação Social Vladimir Djomel, disse que, cabe a direcção superior do partido pronunciar sobre a retirada do PRS no actual executivo, tendo adiantado que “até porque Sola Nquilin estava simplesmente a chamar atenção sobre o comportamento da ministra de Administração territorial”.

Vladimir foi mais longe ainda ao afirmar que a declaração de Sola como dirigente do partido da Renovação “não é uma declaração de ponto de vista como está a ser tratado. Sola simplesmente emitiu a opinião como qualquer individuo, chamando atenção do comportamento da ministra da Administração do Território”.  

De acordo com a constatação da Rádio Sol Mansi, esta manhã no palácio da República, a movimentação estava normal contrariamente aquilo que tem sido veiculado de que haveria manifestação junto ao palácio caso a ministra da administração territorial não fosse demitida das suas funções.

Ontem (3 de Dezembro) colectivo dos 18 partidos políticos da oposição com e sem assento parlamentar entregarem uma carta aberta ao chefe de Estado José Mário Vaz, na qual exigem a demissão imediata da ministra da Administração Territorial.

Por: Braima Sigá

radiosolmansi.net

Na imagem está o ex-Presidenta da República da África do Sul, Jacob Zuma, diante da justiça por alegados actos de corrupção.



Aliu Baldé

Notificação




Três técnicos de Base de Dados do Recenseamento Eleitoral, pertencente ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral-Gtape, estão a ser ouvidos no Ministério Público.

Tratam-se de Mamadu Iaia Bari, Coordenador de Base de Dados do Gtape e mais Bacar Sanha e João Oquica de Sá, elementos de Base de Dados.

A base de dados do Gtape é constituida por onze elementos, mas apenas três foram notificados para depor.

Desconhecemos o motivo da audiencia, mas presume-se tratar de denuncias feitas por alguns partidos sobre alegadas irregularidades no Banco de Dados do Recenseamento em curso.

Em atualização...

Fonte: Aliu Cande

GUINÉ-BISSAU: QUATRO RAZÕES PARA O IMPEACHMET

Por: bambaramdipadida.blogspot.com

Chegou a hora de subir, mais uma vez, ao alto da montanha e pedir  a destituição dos ocupantes de cargos políticos de superior responsabilidade.

Há um provérbio que diz, quem come fel, não pode cuspir mel. O povo guineense está cansado de comer fel. Já quer cuspir mel e não pode. Se o preço da libertação do nosso povo exige mais sacrifício, então, não há que dar costa à luta. É fundamental enfrentar o toiro pelos cornos.

Engendrada ou não, pelo DSP (perdedor), sabemos apenas que as condições estão reunidas para a mudança do  status quod político na Guiné-Bissau.

Por causa de delitos políticos graves e má conduta governativa que tem assolado o nosso país há quatro anos. Refiro-me, portanto, às a) mudanças sucessivas de cerca de sete Primeiro-ministros; b) parlamento encerrado durante quase toda a legislatura; c) abertura do novo ano lectivo nas escolas públicas sine die; d) finanças públicas sem liquidez para pagar os salários; e) recenseamento eleitoral duvidoso; etc.,  que em nenhum momento afectaram organismos internacionais tais como a ONU, UA,  CPLP, CEDEAO como nos tem afectado no nosso país. Não acredito, pois, que haja “Comunidade Internacional” o mesmo status quod no seu país. Avisamos, portanto, que se abstenham de ingerência nos assuntos internos.

“PUBIS KA BURU”!

Entenda o que é a síndrome do alcoolismo fetal e quais são os sintomas

Estima-se que pelo menos 17% dos recém nascidos sofram de sintomas associadas a perturbações do espectro do alcoolismo fetal.


Um estudo realizado pelas Universidades de Bristol e de Cardiff, no Reino Unido, revelou que cerca de 79% das mães expectantes bebem álcool em algum momento da gestação e que entre 6% a 17% das crianças demonstram ter sintomas consistentes com a síndrome do alcoolismo fetal.

A síndrome, trata-se de uma condição que afeta as crianças cujas mães ingerem álcool durante a gravidez. O álcool pode passar através da placenta para o bebé e, já que os fetos não conseguem processar aquela substância do mesmo modo que um adulto, esta pode provocar sérios problemas.

Sobretudo pode danificar o cérebro do bebé ou o desenvolvimento da medula espinhal, e nos casos mais graves resultar mesmo na morte do feto.

Para os bebés que sobrevivem, poderão ser afetados por certos problemas de saúde até à idade adulta.

Os sintomas da síndrome do alcoolismo fetal podem ser tanto físicos como mentais. A criança poderá desenvolver um crânio mais reduzido do que o normal. Outras crianças poderão ter uma estatura mais diminuta do que a média.

Outras caraterísticas físicas podem também fazer-se notar, tais como olhos mais pequenos, o lábio superior mais fino, e o aparecimento de uma zona lisa entre o nariz e o lábio superior (philtrum).

Já os sintomas mentais e comportamentais podem incluir: dificuldades de movimento e de coordenação, sociais, de organização, em manter um raciocínio lógico ou matemático, alterações de humor, problemas no fígado, rins, coração ou noutros órgãos, e condições que afetem a audição e a visão.

NAOM

O NOSSO É IGUAL O ROUBO DE TANCOS

Por Carlos Sambu

Em Portugal ainda se fala até exaustão do pertinaz caso de furto das armas no paiol de Tancos! E nós por cá, a semana começou com uma sobeja projecto que foi supostamente roubado. Tudo aconteceu exatamente da mesma forma sobranceira, no roubo de Tancos o material bélico roubado apareceu numa circunstância misteriosa e a milhas de distância e, já o nosso suposto roubo de obra intelectual, foi encontrado no mesmo local e nas datas distintas, a qual levianamente os até aqui, verdadeiros donos foram surpreendidos com organização de evento que julgavam deles.

Num gesto honrosa, o dono da propriedade intelectual, teve por muita excepção escolher pessoas para dar conhecimento da sua iniciativa, mas estes, por pingo da chuva escapou-lhes a ideia de transmitir ao dono que havia outra iniciativa semelhante! Estranho ou estranhamente os que tinham sido consultados/convidados para iniciativa, são os mesmos que vieram a organizar evento semelhante ora, acusado de plágio. Contudo, muitos tem ónus da resposta ou dizer algo, divido a lebre levantado! E, eu estarei no camarote e pronto para vir de novo, porque, não podemos desenvolver o país com intelectualidade disfarçada

Estamos a trabalhar 
Carlos Sambu

Presidente da Guiné-Bissau promulga lei das quotas

O Presidente da República, José Mário Vaz, promulgou hoje a Lei de Paridade para a participação das mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão.

Segundo a mesma nota, a lei obriga a uma representação mínima de 36% de mulheres na lista de cargos eletivos.

«NOTA À IMPRENSA» MOVIMENTO IRMAÕS PATRIOTAS DA DIÁSPORA GUINEENSE EM FRANҪA MIPD-GF


A direção do nosso movimento vem pela presente nota à imprensa, tornar público a sua posição perante á não surpreendente declaração incendiária, do deputado da Nação em representação do seu partido no grupo identificado da oposição à não realização das eleições legislativas no país, sob pretexto de preparação de fraudes, que na nossa prespectiva deve ser clarificada pelos órgãos competentes do ESTADO, não com ameaças, eleições estas que são importantes para o retorno a ordem constituicional, dissemos que á nós não nos surpriende, visto que, as gravíssimas declarações vem espelhar claramente o “MODUS OPERANDI” de determinados partidos na Guiné-Bissau para chegarem ao poder. 

Foi com enorme indignação que o MOVIMENTO IRMÃOS PATRIOTAS DA DIASPORA GUINEENSE EM FRANҪA, tomou conhecimento do conteúdo da conferência de imprensa, mas uma vez, deste grupo que à três (3) anos tem atormentado a vida do nosso povo, sob alto patrócinio do presidente da república JOSE MARIO VAZ, é triste e lamentável ver que pessoas que ocuparam cargos ministeriais, deputado de nação e o mais grave serem membros de comissão executiva de partidos, têm como estratégia política a Violência, Ameaças, Incitamento a Ódio e Guerra, queremos perceber com base em quê? que no pleno seclo XXI° alguém pode ter tais mecanismos para acesso ao poder, pois que, na democracia é o povo quem ordena através de voto popular nas urnas. Durante a crise sempre criticamos o PRESIDENTE, mas de forma alguma podemos congratular com ataques e ameaças contra ele, porque no nosso entendimento ele foi eleito com sufrágio direto e secreto nas urnas, pelo que, se vai sair tem que ser pela mesma via, por isso, condenamos com veemência a tais atitudes, e pensamos que o MINISTÉRIO PÚBLICO vai ser justo em tentar responsabilizar o autor das ameaças, e relembrar o JOMAV que, estes são os frutos da sua atuação, a fragilização das instituição democráticas que com a sua ajuda a crise proporcionou. 

Lamentamos profundamente, e somos solidários com a Ministra da Administração Territorial, como mulher pelos danos psicológicos que os insultos covardes de um homem, que pelos visto, devia pautar a sua atuação e pronunciamento com base em princípios da ética e moral pública como sendo homem de Estado. Porque, ela não pode estar sujeita em nome da nossa pátria amada, este tipo de tratamento, pesamos que, toda a sociedade Guineense em uma única voz deve repudiar tais atos que visam única e exclusivamente por em causa este processo. Entretanto, para finalizarmos dizer que estamos solidários com os Alunos Guineenses na sua luta de exigir a educação, aos Governantes como um direito fundamental e universal reconhecido e consagrado na nossa LEI MAGNA e nas LEIS INTERNACIONAIS, por que como dizia “NELSON MANDELA” é a única arma para lutar contra pobreza e subdesenvolvimento. 

Alerta-los que as vigílias devem estender ao palácio da república e a casa dos presidentes dos sindicatos do setor de ensino porque estáo agir de ma fé com cunho político. 

Lille 03/12/2018 

O PRESIDENTE 
Filinto Djalo De Pina

Fonte: conosaba.blogspot.com