A partir de agora, marido tem de pagar 40 euros por uma noite de prazer.
Uma mulher, cuja identidade permanece anónima, descobriu que o marido a traía há cinco anos com a mesma prostituta e decidiu vingar-se passando a cobrar-lhe, também, por cada vez que queria ter relações sexuais.
Após 30 anos de casada, a mulher foi obrigada a submeter-se a testes de HIV depois da descoberta, um momento que recorda com vergonha e repulsa.
A mulher afirma que lhe causa alguma estranheza o facto de a traição se ter desenvolvido sempre com a mesma mulher, mas mesmo assim decidiu dar uma segunda oportunidade ao marido. Isto, embora admita que a situação lhe deu cabo da autoestima e que lhe dá, ainda hoje, muitos problemas de confiança.
Apesar de ter perdoado o marido, a mulher fê-lo apenas com uma condição: a partir de agora também o homem tem de pagar para ir para a cama com ela. O preço base é de cerca de 40 euros, refere o Mirror.
NAOM
domingo, 15 de abril de 2018
Força de manutenção da paz da CEDEAO permanece na Guiné-Bissau até 30 de junho
Os soldados da Ecomib, força de manutenção da paz de países de África Ocidental, estacionados na Guiné-Bissau desde 2012 vão permanecer naquele país até 30 de junho próximo, anunciou a organização em comunicado hoje divulgado em Lomé, Togo.
Aquela força composta inicialmente por cerca de 700 soldados do Senegal, Burkina-Faso, Togo e Nigéria deveriam ter abandonado a Guiné-Bissau a 31 de março, mas hoje os líderes da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram pela sua permanência até junho.
A decisão foi tomada numa cimeira extraordinária realizada no Togo em que se falou da situação política na Guiné-Bissau, tendo sido anunciado o nome do sociólogo Aristides Gomes como a pessoa a ser indicada novo primeiro-ministro guineense.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, comprometeu-se em nomear Gomes, que já foi primeiro-ministro do país, entre novembro de 2005 a abril de 2007, através de um decreto presidencial na próxima terça-feira.
O comunicado da cimeira de líderes da CEDEAO exorta as forças de segurança guineenses a continuarem a garantir a paz e a segurança do país.
As forças da ECOMIB estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
Quanto ao futuro primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, de 63 anos, é um conhecido político, quadro do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que já foi vice-presidente.
Em 2008, Aristides Gomes, considerado na altura 'delfim' do então Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira saiu do PAIGC, em divergência com a direção, para fundar o PRID (Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento).
Depois de novas divergências com os militantes do PRID, Aristides Gomes, regressa ao PAIGC em março de 2013, estando neste momento no gabinete estratégico daquele partido.
Na próxima terça-feira será nomeado primeiro-ministro guineense, segundo o comunicado da cimeira de líderes da CEDEAO, com a missão exclusiva de liderar um governo que irá organizar as eleições legislativas no dia 18 de novembro deste ano.
Por dn.pt/lusa
O Presidente da República, José Mário Vaz disse que a escolha da figura de Aristides Gomes partiu de uma proposta feita pelo PRS e que foi aceite pelas partes.
"O Presidente da Guiné-Bissau, o PRS , e a CEDEAO acordaram em apoiar o nome de Aristides Gomes, informou hoje no aeroporto de Bissau.
José Mário Vaz anunciou também que na segunda-feira irá demitir o ainda primeiro-ministro, Artur Silva, consequentemente nomear Aristides Gomes e ainda fixar data para a realização das eleições legislativas, as quais estavam previstas para Novembro deste ano.
O Presidente guineense explicou que o nome de Aristides Gomes foi proposto pelo Partido da Renovação Social (PRS), numa lista com mais duas outras figuras, Martinho Ndafa Cabi, antigo chefe do Governo, e Artur Silva, atual primeiro-ministro, tendo sido retido o de Gomes. O Presidente frisou que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), concordou com o nome de Aristides Gomes para primeiro-ministro.
Braima Darame
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