Fonte: guineendade.blogspot.sn Mais uma vez houve grave acidente nas viagens ao interior com o Presidente da Republica, choque em cadeia com o carro do Chefe de Segurança, Botche Candé e a Directora do Gabinete. O Carro da Diretora do Gabinete ficou totalmente danificado e parece que ela está ferida.
Senhor Primeiro-Ministro; Senhores Deputados da Nação; Senhores Membros do Governo; Directora de Gabinete, Chefe da Casa Civil, Secretário-Geral, Conselheiros e Assessores do Presidente da República; Senhores Representantes de Organismos e Organizações Internacionais acreditadas na Guiné-Bissau; Senhor Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau; Senhor Presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau; Senhor Presidente da Agência Nacional do Caju; Representantes da Sociedade Civil e do Poder Tradicional; Senhor Governador da Região de Gabú; Senhor Representante da População; Caros Convidados, Minhas Senhoras e Meus Senhores, É sempre um grande prazer estar em Gabú, terra de Alfa Bari, Caramoco, Sankun Djaite e do meu amigo e irmão Aguinaldo Embalo. Quero agradecer a calorosa recepcão que nos foi reservada, a mim e a delegação que me acompanha.
Ao Governador, aos Régulos, aos Imames, as mulheres, aos homens grandes e a nossa juventude de Gabú, o meu muito obrigado, djarama, anumbara. Irmãs e Irmãos População de Gabu, Hoje estamos aqui na cerimónia de abertura oficial da Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018, organizado pelo Governo. É nesta época do ano em que temos muitos estrangeiros a visitar e a operar no país e no interior em particular. Por isso, é importante não esquecer o nosso espírito de bem receber que é característico do Guineense para que estes cidadãos se sintam como se estivessem nos seus países, nas suas cidades e nas suas casas. Apelo a união, bons negócios ou boas parcerias entre estes cidadãos estrangeiros, os nossos produtores e a comunidade local. Como é do conhecimento de todos a maioria da nossa população participa na campanha da castanha de Cajú. A Castanha de Cajú, é o nosso primeiro produto, em termos de exportação. Nos últimos anos, apresentou-se como um dos produtos estratégicos e mais dinâmicos da nossa economia, acabando por substituir a mancarra no período colonial. O valor das suas exportações tornou-se muito importante na formação do nosso PIB (Produto Interno Bruto), na entrada de divisas para o país e também para algumas famílias é oportunidade única na obtenção de rendimentos para o sustento da família. O povo guineense equipara a nossa Castanha de Cajú ao Ouro ou Petróleo ou até mesmo diamante. O Cajú é indiscutivelmente a nossa riqueza nacional, faz parte da nossa imensa paisagem quando percorremos o nosso país de norte a sul, posso até afirmar de que não existe no interior do país uma tabanca ou uma família que não tem uma arvore de Cajú a volta da sua casa. Queria agradecer o convite que me foi endereçado pelo Governo para abertura oficial desta campanha. Mas, gostaria de pedir ao Governo uma maior atenção a Fileira do Caju, porque é um dos sectores importantes para o crescimento da nossa economia que tanto almejamos. Devemos criar condições aos nossos agricultores sobretudo disponibilizar-lhes mais informações da forma como cuidar das plantações, ou seja, tratamento da zona de cultivo, renovação da plantação pois algumas árvores estão envelhecidas, espaçamento apropriados entre os cajueiros ou o reordenamento das plantações, e por fim, ajudar a formar os agricultores localmente sobre técnicas produtivas afim de otimizar a produção nacional. Caros Guineenses, Estamos em plena campanha, por isso o sucesso ou insucesso desta campanha esta nas nossas mãos, pois, a árvore e o fruto que é a castanha estão no nosso solo e os produtores são guineenses, pelo que devemos cuidar do que é nosso ou do que melhor temos.
É com muito orgulho, que tomei conhecimento de que foi comprovado a boa qualidade da nossa Castanha de Caju - Amêndoa de Cajú da Guiné-Bissau é considerada uma das melhores do mundo. "Ki ki di nos tene balur" Ao longo dos vários anos assistimos e acompanhamos o preço da castanha à 25fcfa / 50fcfa / 75fcfa por kg no produtor. A esses preços a campanha de comercialização e exportação só beneficiaram: ao Estado, aos intermediários e os exportadores, enquanto que, para os nossos produtores, pouco beneficiaram, para não dizer nada ganharam. Muitos no fim da campanha para além de não terem ganho nada, ainda acumulavam dívidas para serem pagos na campanha do ano seguinte. Quando só ganha o Estado, os intermediários e os exportadores, a economia, as famílias e as empresas não sentem o impacto da campanha. Enquanto que, quando ganham os donos da horta ou ponteiros, a economia torna-se mais robusta, as famílias têm mais dinheiro para gastar e o seu poder de compra aumenta e as empresas tornam-se mais saudáveis financeiramente, e consequentemente ganhamos todos, na medida em que há maior circulação de dinheiro no mercado. A titulo de exemplo da experiência da campanha do ano passado, todos sentiram o reflexo na nossa economia, através dos resultados concretos e dos ganhos obtidos durante a campanha de cajú de 2017, que se traduziu no impacto directo e indirecto na economia familiar, ou seja, constatou-se um aumento significativo do poder de compra das famílias, e que se traduziu na aquisição de alimentos básicos. As famílias conseguiram pagar as escolas aos filhos, melhoraram as construções das suas casas da cobertura de palha para zinco e também algumas construções definitivas, adquiriu-se muitos painéis solares, motorizadas e realizaram muitos rituais tradicionais importantes na comunidade rural. Por isso, quero convidar a todos os presentes: aos Governadores, aos Administradores, Régulos, Imames, Mulheres e Homens grandes, Juventude, Militares, Guarda Nacional, Polícias de Trânsito, Administração dos Porto do da Guiné-Bissau (APGB), Direção Geral das Alfandegas (DGA), Direção Geral de Contribuição e Impostos (DGCI), assim como entidades que directa ou indiretamente estão ligadas a operação da campanha da castanha de Caju para trabalharmos juntos e acordarmos uma agenda comum para servirmos os donos das hortas.
O dinheiro deve ficar no nosso país e deve ir para o bolso dos donos da horta, porque a castanha é deles e a contrapartida em dinheiro deve reverter-se a favor deles. O nosso povo deve sentir o dinheiro no bolso uma vez consentido tanto sacrifício durante a campanha de Cajú, e como sabemos não é um trabalho fácil, por isso deve ser recompensado.
Em defesa destes interesses, somos obrigados a trabalhar em conjunto afim de mudarmos definitivamente a vida da nossa população no campo, ou seja, dando-lhe mais qualidade de vida e directa ou indiretamente iremos beneficiar por arrasto, porque todos nos gostaríamos de ver os nossos irmãos do campo a viverem melhor e com independência financeira. População de Gabu Caros Convidados, Sabemos que este momento é aguardado com muita expectativa e se alguma vez a castanha contribuiu para o bem-estar do produtor, será desta vez que o nosso povo irá sentir esse beneficio. De acordo com a previsão, se a estimativa deste ano for de 200.000 (duzentas mil toneladas) significa que este ano de 2018 os nossos produtores ou agricultores vão arrecadar qualquer coisa como 200.000.000.000 fcfa (duzentos mil milhões fcfa), é muito dinheiro. Mas é benvindo para o bolso dos donos das hortas. E para tal desidrato todo o serviço de apoio das entidades implicadas na campanha devem estar a altura deste desafio. Juntos vamos continuar a trabalhar para o lema: "Tolerância zero à saída clandestina do cajú guineense para o exterior". Peço a todos os cidadãos e sobretudo as entidades cuja missão é fiscalizar, simplificar e facilitar os procedimentos para que a campanha seja um sucesso, é importante dar informações correctas, objectivas e melhorar a qualidade do atendimento. Devemos evitar criar dificuldades para em seguida vender facilidades. Lanço um desafio ao Governo no sentido de criar uma comissão, sob a Coordenação do Ministério do Comércio e Promoção Empresarial e demais entidades com a missão de fiscalizar e acompanhar toda a operação da castanha. A Guiné-Bissau só tem a ganhar se deixar o mercado funcionar e em defesa do funcionamento do mesmo, vamos todos estar de ouvidos e olhos bem abertos para acompanhar esta operação. Este ano, será o ano de consolidação do poder económico daqueles que sempre perderam tudo ao longo destes anos. A castanha de Cajú é do produtor e devem ser os próprios a serem os primeiros beneficiários para o bem de todos. Minhas Senhoras e Meus Senhores, Agora, coloca-se o problema, com receitas conseguidas da campanha temos que pensar no futuro, ou seja, não basta só ganhar dinheiro, é preciso saber o que vamos fazer com o dinheiro ganho na campanha ou seja como utilizar esse dinheiro. Porque quando falamos de que a economia cresceu 5%. Este crescimento em quê que isto se traduz na vida real das pessoas, ou seja, no seu dia-a-dia? Quero deixar conselhos aos nossos irmãos do mundo rural, na utilização do dinheiro na campanha de cajú: PRIMEIRO: Abrir a conta no banco; SEGUNDO: Depositem toda a receita da campanha no banco; TERCEIRO: Fixem os gastos mensais da família e façam uma boa gestão do dinheiro da campanha; QUARTO: O remanescente, ou seja, o dinheiro que sobrou deve ser para investir, em: Meter Mon-na-Lama e preparar bolanha para a produção do arroz; Preparar o terreno para produção de batata-doce, porque o preço no mercado é bom. Preparar o terreno para a produção da mancarra, porque ainda no decorrer deste ano vamos à procura de novos mercados para o seu escoamento, a semelhança do que fizemos no ano passado para a batata-doce; Acredito que, se tudo correr como previsto, este ano, vamos conseguir reduzir a pobreza, o desemprego e diminuir significativamente a delinquência juvenil, porque se os nossos jovens estiverem ocupados a trabalhar, ganham as famílias, ganham os jovens e ganha o país. Contribuir para reduzir a pobreza é a nossa missão enquanto governantes.
Ajudar um pobre é melhor para a economia do que ajudar um rico. O rico quando ganha dinheiro fica cada vez mais rico, aplica o seu dinheiro na compra de carros, casas, viagens e o resto deposita no banco. Enquanto que, uma pessoa com fracos recursos considerada pobre quando ganha dinheiro, pensa imediatamente na compra da comida para a família, na educação dos filhos, no vestuário e calcado para as suas crianças e família, na compra de terreno para construção de casa ou seja o dinheiro é melhor aplicado para o bem de todos. Irmãs e Irmãos Guineenses, Chegamos ao tão esperado momento desta cerimonia oficial da abertura da Campanha da Castanha de Cajú. Mas antes, gostaria de vos recordar de que durante a minha campanha eleitoral prometi mudar a Guiné-Bissau e a vida dos guineenses, e trabalho todos os dias para a maioria e para o bem-estar comum. Desde 1976 que a Guiné-Bissau exporta a castanha de Cajú, mas foi no ano passado que juntos escrevemos mais uma página da nossa história, com o preço da castanha de caju atingir 1.000xof/ Kg (mil francos por kilo), o que nunca antes foi atingido esse preço no produtor. Este ano voltamos a trabalhar para melhorar ainda mais a qualidade de vida da nossa população, sobretudo daqueles que são os donos da castanha de caju. Tenho dito, o país não se muda com palavras e nem com discursos bonitos, mas sim com actos concretos, tendo como base o trabalho e muito trabalho. Caros Guineenses, A pedido dos Régulos e o apelo da população em geral o preço para 2018 da Castanha de Cajú é de 1000xof (mil francos por kilo). Esta oficialmente aberta a Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018. Caros Convidados População de Gabu, Mais uma vez agradeço a forma calorosa como nos receberam nesta nossa, vossa bonita cidade de Gabú.
Agradeço a todos os que tornaram possível esta cerimonia, as minhas felicitações ao Governo, e em especial na pessoa do Ministro do Comércio e Promoção Empresarial - Dr. Victor Mandinga. Os meus agradecimentos igualmente as nossas forças de segurança, aos militares e paramilitares, a Ecomib, aos jornalistas, a população de Gabú e todos os envolvidos nesta cerimonia. Renovo a minha crença na Guiné-Bissau do futuro, um país diferente do que conhecemos até aos dias de hoje, um país de igualdade de oportunidade para os seus filhos e hoje demos mais um passo para melhorar a vida da nossa população. Obrigado a todos por me acompanharem nesta caminhada. Viva a população de Gabu! Viva a República da Guiné-Bissau! Que Deus abençoe o Povo Guineense! Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
O uso do caju como fonte de vitamina C foi um dos apelos feitos por Mário Mendonça, especialista guineense ligado ao setor, que lamentou a falta de consumo daquele produto.
O uso do caju como fonte de vitamina C foi um dos apelos hoje feitos por Mário Mendonça, especialista guineense ligado ao setor, que lamentou a falta de consumo daquele produto pela população. Especialista do setor do caju, ligado aos vários projetos como consultor e ultimamente afeto a uma iniciativa financiada pelo Banco Mundial para melhoria da produção do produto, Mário Mendonça vê o caju “em várias vertentes pouco aproveitadas” na Guiné-Bissau. Atualmente, a Guiné-Bissau produz cerca de 300 mil toneladas anuais e mais de metade é exportada principalmente para a Índia, mas para Mário Mendonça o país “devia incentivar mais” o consumo do caju dadas as suas propriedades alimentares. “No período do caju as pessoas não têm problemas de vitamina C. Um caju em cada refeição cobre toda necessidade de vitamina C”, observou Mário Mendonça, que defende a transformação local em vez de venda da totalidade da produção guineense. No dia em que a Guiné-Bissau conseguir retirar mais do que o sumo e a castanha do caju, não só estará a combater a fome, a aumentar postos de emprego, a ter mais receitas públicas, a criar hábitos de trabalho e ainda a combater a desertificação já que o produto se adapta a zonas áridas, considerou Mário Mendonça. A falta de estratégia para o produto, segundo o especialista, leva a que o Estado esteja a perder milhões de dólares anualmente. Atualmente, o produto rende cerca de 200 milhões de dólares, mas as receitas poderiam ser muito superiores, explicou. Mário Mendonça aponta a transformação local de todo caju que produz como “o grande objetivo” que a Guiné-Bissau “tem que atingir a longo prazo”, como fez o Vietname que a dado momento proibiu a exportação do seu caju, afirmou. O caju é o principal produto agrícola e de exportação na Guiné-Bissau. Estudos e especialistas recomendam a transformação local do produto, no entanto, a capacidade instalada para o processamento do caju na Guiné-Bissau assegura apenas 30 por cento. Mário Mendonça garante que “apenas dois a três por cento” das cerca de 300 mil toneladas produzidas (cerca de 170 mil é exportada anualmente) é sido processada. Transformado, o caju pode resultar na amêndoa, bastante consumida em países industrializados e que na Índia é usada na culinária e para fins terapêuticos, da sua casca pode-se extrair o óleo LCC (que serve, entre outros, para pintura, fabricação de vernizes, para dar consistência aos motores de aviões) e ainda fazer farinha. Da polpa do caju, quase não aproveitada na Guiné-Bissau, segundo Mário Mendonça, pode fazer-se também, licores, bolachas, bolos, e da árvore pode retirar-se lenha. Mário Mendonça vaticina “um bom futuro” para o caju da Guiné-Bissau, que ainda não recorre a fertilizantes do solo, mas avisa serem necessárias reformas urgentes na produção e ainda “um avanço faseado” para a transformação. O especialista alertou também que “há muito dinheiro de proveniência pouco clara” a circular no negócio do caju, sublinhando que é errado dizer que a campanha correu bem só porque o agricultor ganhou dinheiro. “O negócio de caju só é bom quando todos os intervenientes ganham dinheiro: agricultor, comerciante local, transformador e o exportador”, defende Mário Mendonça. A campanha oficial de compra e venda do caju da Guiné-Bissau tem início hoje na cidade de Gabu, a 200 quilómetros de Bissau, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz. É a partir desse ato que se vai fixar o preço mínimo pelo qual o caju será comprado ao produtor este ano. observador.pt
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai apoiar com mais de 4 milhões de dólares o projecto de voluntariado juvenil na Guiné-Bissau que será implementado por um período de 3 anos. A intenção é manifestada pelo representante do PNUD na Guiné Bissau David Mclachlan-karr que afirma pretender apoiar e promover os jovens e sobretudo jovens mulheres. «É um projecto de 3 anos orçado em 4 milhões de dólares que visa apoiar na capacitação dos jovens do país, melhorar a contribuição dos jovens para a educação e acções socias e também de assumirem a consciência nacional». O projecto tem ênfase sobretudo no apoio as jovens mulheres guineenses como informou Mclachlan-karr. Entretanto, Aissato Forbs, do Conselho Nacional da Juventude destaca a regulamentação jurídica de actividades voluntárias que vai se conseguir com o projecto. «O projecto vai reforçar mais ainda os trabalhos que já estão a ser feitos e também reforçar a capacidade do comité nacional de voluntariado para melhor responder as necessidades do país. Vai também lançar os jovens no sector privado para que os mesmos sejam respeitados, como apoiar no emprego jovem. Também vai trazer um quadro jurídico importante porque neste momento não existem leis sobre voluntariado», explica Forbs. O Comité nacional de voluntariando presente no ato, disse que pretendem implementar em todas as regiões, sectores e até no ultimo tabanca da Guine Bissau os serviços de voluntariado. O Ato da assinatura de acordo foi presidido pelo Ministro da Juventude do governo demitido Doménico Sanca na presença das organizações juvenis como RENAJ, CNJ, Juventude Islâmico e Comissão Diocesana de Juventude. Por: Yasmine Fernandes Radiosolmansi.net
Cheiro a álcool alertou funcionários do aeroporto de Estugarda e o piloto foi detido.
Um piloto português foi detido na noite de sexta-feira no aeroporto de Estugarda, na Alemanha, quando se preparava para embarcar num voo da TAP para Lisboa (operado pela Portugália) embriagado. A imprensa local dá conta de que um funcionário do aeroporto percebeu pelo hálito e pela forma como o tripulante, que seria o co-piloto do avião, cambaleava à entrada do avião, que o homem de 40 anos não estava em condições de voar e alertou as autoridades. O piloto foi então detido pela polícia, que confirmou o seu estado de embriaguez através de um teste de alcoolémia. Em consequência do caso, os 106 passageiros que esgotavam o voo e se preparavam para voar para Lisboa ficaram em terra, por não haver pessoal para substituir o piloto embriagado. O português foi detido com uma fiança de 10 mil euros e as autoridades alemãs pedem que lhe seja retirada a licença de voo. O CM apurou que a restante tripulação também foi retida pelas autoridades alemãs, que consideram que toda a equipa é responsável pelo facto de o piloto ter embarcado no avião nas condições de embriaguez em que se apresentou para voar. O voo em causa era o TAP com o código TP 523, com partida marcada na Alemanha pelas 18h50 (hora local) e que deveria ter aterrado em Lisboa pelas 20h50. O avião em causa é um Embraer 190, com capacidade até 106 passageiros TAP confirma "incapacidade do piloto" Numa nota enviada ao CM, a TAP confirma o incidente que aconteceu na Alemanha, mas não adianta muitos pormenores: "O voo TP523 de Estugarda para Lisboa, operado pela Portugália, foi ontem [sexta-feira] cancelado, devido a incapacidade do co-piloto. A Companhia abrirá um processo de inquérito interno e atuará em conformidade, tomando as medidas necessárias e consequentes, e pede desde já desculpas aos passageiros pelo transtorno provocado." cmjornal.pt
O Presidente guineense, José Mário Vaz, abre hoje oficialmente em Gabu, no leste do país, a campanha de comercialização do caju, principal produto de exportação da Guiné-Bissau e motor do crescimento económico.
O início da campanha de comercialização do caju decorreu este ano sem qualquer incidente, apesar de a Associação de Exportadores do país estar descontente por não ter participado na preparação da campanha. Será hoje também que será conhecido o preço indicativo a que cada quilograma vai ser vendido pelos agricultores. O ano passado o preço do quilograma alcançou os 1000 francos cfa (cerca de 1,5 euros), o mais alto de sempre numa campanha de comercialização de caju. O Fundo Monetário Internacional referiu recentemente que o caju tem sido responsável pelos bons resultados económicos da Guiné-Bissau e alertou para a dependência das exportações daquele fruto, aconselhando a uma maior diversificação da economia. Em 2016, a Guiné-Bissau exportou 180 mil toneladas de castanha de caju, mas em 2017 desceu para 163 mil toneladas. A campanha vai decorrer até setembro. MSE // EL Lusa/Fim