Bissau, 04 Oct 18 (ANG) – O Primeiro-ministro,Aristides Gomes mostrou-se hoje descontente com o comportamento de alguns antigos Combatentes que decidiram encerrar as portas do Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
À saída do encontro entre o Presidente da República, José Mário Vaz e Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria, Aristides Gomes disse que o governo decidiu fazer o reajuste salarial na Função Pública e que a informação foi dada para que todos os funcionários possam estar cientes.
“Acredito que a falta da informação por parte de alguns antigos combatentes, ou dos seus familiares, fez com que os mesmos optassem pela invasão daquele ministério ao mesmo tempo encerar as portas proibindo a entrada e saída dos funcionários”, disse o Primeiro-ministro.
O chefe do Executivo acrescentou que no reajuste que provavelmente no presente mês estará em vigor na função pública, as pensões dos antigos combatentes da liberdade da pátria terão um acréscimo de 16 mil FCFA, elevando para 40mil FCFA o valor mínimo dessas pensões.
Aristides Gomes assegurou que o salário do mês de Outubro, será pago com o retroactivo do mês transacto.
Aquele responsável destacou ainda que ninguém tem o direito de fechar um ministério do Estado, porque está contente ou descontente por alguma razão.
“A única forma da utilização da força no estado de direito é a forca exercida pelo Estado, mas para o bem de todos os cidadãos”, disse o Chefe do Governo.
O Primeiro-ministro recordou os antigos combatentes da liberdade da pátria, que durante a luta de libertação, em que estiveram presentes, para que o país possa conseguir a independência contra os colonialistas, predominou uma disciplina .
Acrescentou que é o mesmo comportamento que deve ser traduzido para que o país possa construir um verdadeiro Estado de direito.
O Porta-voz dos antigos combatentes, Paulo José Mendes disse que alguns combatentes foram levantar o seu dinheiro e viram na conta o mesmo valor que costumavam receber anteriormente, pensaram que o reajuste seria mesmo no mês de Setembro, razão pela qual foram reclamar no Ministério dos Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria.
José Mendes acrescentou que os antigos combatentes alegaram que quando viram nas suas contas que o salário era o mesmo se dirigiram ao Ministério dos Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria, para pedir informações ao Ministro daquela Instituição, mas este recusou os atender, razão pela qual, os Combatentes decidiram trancar as portas do Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
“Entenderam que o aumento foi feito na Função Pública mas que os antigos combatentes não beneficiaram desse aumento”, disse Paulo José Mendes.
ANG/LLA//SG
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