Janet Murdock. Foto: ONU News
Sistema das Nações Unidas, Governo e Ong's definem estratégias de absorção de verbas de Consolidação da Paz; consulta técnica procura respostas sobre como o fundo de Consolidação da Paz pode ajudar na estabilização política do país.
As mulheres, jovens e entidades religiosas devem ter um papel determinante no processo de estabilização política e institucional sustentável que se pretende inclusiva na Guiné-Bissau. A posição foi defendida pela Coordenadora do Fundo de Consolidação da Paz das Nações Unidas no país.
Apropriação
Janet Murdock falava à ONU News à margem da consulta técnica para a elaboração de projetos com vista a viabilização do uso de verbas do referido fundo que encerra os trabalhos esta quinta-feira. Encontro reuniu agências da ONU, institutos do governo e organizações não-governamentais na capital guineense.
"A estabilização é um processo e essa deve ser inclusiva e deve ter a participação do cidadão comum, das organizações da sociedade civil para que possam aportar esta estabilização da melhor maneira, não continuar a viabilizar a instabilidade, se não viabilizar a estabilidade. Queremos ver como os fundos podem aportar neste sentido de estabilização institucional e politica".
Aproximação
Outra meta da iniciativa é promover um maior engajamento entre a sociedade civil e as autoridades governamentais. A ideia é trabalharem juntos em questões chave, elaborarem planos e recomendações, bem como a realização de avaliações conjuntas, ressaltou janet Murdoch.
"Se há uma maior colaboração e um maior engajamento cidadão com a esfera política ou com os técnicos políticos talvez se possa criar maior vontade politica para mudanças positivas que as pessoas querem. Que haja mais serviços e que estejam em conformidade com as necessidades das pessoas.
O Fundo de Consolidação da Paz colocado à disposição da Guiné-Bissau desde 2008 já financiou projetos de reconstrução de casernas, emprego jovem e construção de matadouros. Outros projetos são: assistência as mulheres, financiamento de eleições e apoio a iniciativas de diálogo nacional.
Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.
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