domingo, 25 de setembro de 2016
PAIGC ESTEVE AUSENTE DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DA INDEPENDÊNCIA
O PAIGC, partido que lutou pela libertação da Guiné-Bissau, esteve ausente das comemorações do Dia da Independência, reflexo da tensão política no país. "Fomos todos surpreendidos com uma determinação do governo" em como "mais ninguém podia usar da palavra" além do Presidente da República, José Mário Vaz, justificou o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira... Ler mais »»
FOTOS DE DIA DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU - 24 DE SETEMBRO DE 2016
Palavras do Presidente da República, Dr. José Mário Vaz
Comemoramos hoje o Dia da nossa Independência Nacional.
Os festejos, estou convencido, orgulharam todos os guineenses.
Assistimos, em Bissau, a um lindo desfile. Todos os passantes - sobretudo as forças da Defesa e Segurança - apelaram à paz e à unidade nacional.
Viva a Unidade Nacional!
Um bom Dia 24 de Setembro!
GUINÉ BISSAU DIVIDIDA CELEBRA 43 ANOS DE INDEPENDÊNCIA
Ponto a reter: O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá e do PAIGC, Domingos Simões Pereira não marcaram presenças no ato solene das comemorações da festa de independência nacional.
Apesar do acordo para a saída da crise sob a égide da CEDEAO, o desentendimento no seio da classe política guineense, gravado por estremar de posições, falou mais alto no Dia da Independência, contrariando o lema das comemorações que é, o Renovar da Esperança numa Guiné-Bissau de Diálogo e Prosperidade.
Apesar do acordo para a saída da crise sob a égide da CEDEAO, o desentendimento no seio da classe política guineense, gravado por estremar de posições, falou mais alto no Dia da Independência, contrariando o lema das comemorações que é, o Renovar da Esperança numa Guiné-Bissau de Diálogo e Prosperidade.
Os 43 anos da Independência Nacional são assinalados no meio de uma grave crise político-institucional que dividiu o PAIGC e o PRS(??), dois principais partidos no Parlamento.
José Mário Vaz defendeu que a solução da crise guineense passa pela formação de um Governo de Unidade Nacional.
O acordo para a saída de crise político-institucional sob a égide da CEDEAO prevê a constituição de um governo inclusivo para assegurar, nos próximos dois anos, a reforma da Constituição, a lei eleitoral e a modernização dos sectores da defesa e segurança, justiça e administração publica.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá e do PAIGC, Domingos Simões Pereira não marcaram presenças no ato solene das comemorações da festa de independência nacional.
José Mário Vaz entende que as prioridades de momento passam, a seu ver, pela formação de um governo de Unidade Nacional, na base de entendimento entre o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15, para fazer face aos grandes desafios do presente e do futuro.
O chefe de Estado disse que cabe aos guineenses interpelarem os subscritores do documento assinado por todas as partes desavindas sobre a implementação dos seis pontos que constam do Acordo da CEDEAO para acabar com a crise guineense.
"Num dia de celebração, entendo que o melhor presente que os guineenses esperam de todos quantos se dignaram assinar esse Acordo é que sejam capazes de honrar a palavra assinada" referiu no discurso proferido no acto das celebrações da data de independência.
Para o Chefe de Estado guineense a implementação do Acordo não seria remédio santo para todos os males, mas trata-se de um passo importante e plataforma de consenso para apaziguamento de tensões políticas, que permita garantir a estabilidade governativa até ao fim da presente legislatura.
José Mário Vaz apelou aos atores políticos a não olharam para os seus interesses individuais, mas ao interesse coletivo dos guineenses, e encoraja todos atores a darem prova de patriotismo e maturidade política, em prol dos mais altos interesses do povo.
"Hoje, celebramos o dia da nossa Independência, que é o resultado da força da nossa união. E, hoje mais do nunca, necessitamos de mais união, mais solidariedade e mais altruísmo para que a nossa luta pelo progresso tenha mais força e mais resultados concretos", afirmou. Com a Radio Jovem.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, agora na oposição, após a perda do controlo de quinze deputados que se juntaram ao PRS com 41 deputados, para constituir o suporte do Governo de Baciro Dja, organizador das festividades da independência.
A grande ausência no acto central foi o PAIGC e o Presidente do Parlamento, depois do PRS e do PND se terem ausentado ontem na sessão especial dedicada a juventude e a democracia, organizada pelo Parlamento com apoio das Nações Unidas.
Perante este bloqueio do país, o Presidente da República apelou a reconciliação num discurso com estratos no Hino Nacional, para lamentar a situação dos sectores sociais e, saudar os militares e as Forças de Alerta da CEDEAO estacionadas no país.
José Mário Vaz defendeu que a solução da crise guineense passa pela formação de um Governo de Unidade Nacional.
O PR reconheceu que o país perdeu tempo de mais no jogo de poder e calculismos partidários, tempo que devia ser dedicado ao desenvolvimento.
O acordo para a saída de crise político-institucional sob a égide da CEDEAO prevê a constituição de um governo inclusivo para assegurar, nos próximos dois anos, a reforma da Constituição, a lei eleitoral e a modernização dos sectores da defesa e segurança, justiça e administração publica.
Leia também: Presidente da Guiné-Bissau sugere formação de um governo de Unidade Nacional
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá e do PAIGC, Domingos Simões Pereira não marcaram presenças no ato solene das comemorações da festa de independência nacional.
José Mário Vaz entende que as prioridades de momento passam, a seu ver, pela formação de um governo de Unidade Nacional, na base de entendimento entre o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15, para fazer face aos grandes desafios do presente e do futuro.
O chefe de Estado disse que cabe aos guineenses interpelarem os subscritores do documento assinado por todas as partes desavindas sobre a implementação dos seis pontos que constam do Acordo da CEDEAO para acabar com a crise guineense.
"Num dia de celebração, entendo que o melhor presente que os guineenses esperam de todos quantos se dignaram assinar esse Acordo é que sejam capazes de honrar a palavra assinada" referiu no discurso proferido no acto das celebrações da data de independência.
Para o Chefe de Estado guineense a implementação do Acordo não seria remédio santo para todos os males, mas trata-se de um passo importante e plataforma de consenso para apaziguamento de tensões políticas, que permita garantir a estabilidade governativa até ao fim da presente legislatura.
José Mário Vaz apelou aos atores políticos a não olharam para os seus interesses individuais, mas ao interesse coletivo dos guineenses, e encoraja todos atores a darem prova de patriotismo e maturidade política, em prol dos mais altos interesses do povo.
"Hoje, celebramos o dia da nossa Independência, que é o resultado da força da nossa união. E, hoje mais do nunca, necessitamos de mais união, mais solidariedade e mais altruísmo para que a nossa luta pelo progresso tenha mais força e mais resultados concretos", afirmou. Com a Radio Jovem.
Publicada por Bambaram di Padida
Guiné-Bissau, "a luta continua" 43 anos depois
Presidente da República defende formação de Governo de unidade nacional.
A Guiné-Bissau assinalou neste sábado, 24, os 43 anos da independência nacional, numa cerimónia presidida pelo Chefe de Estado, mas sem a presença dos presidentes do Parlamento e do PAIGC, partido da independência e o mais votado nas eleições de 2014. Ler mais »»
A Guiné-Bissau assinalou neste sábado, 24, os 43 anos da independência nacional, numa cerimónia presidida pelo Chefe de Estado, mas sem a presença dos presidentes do Parlamento e do PAIGC, partido da independência e o mais votado nas eleições de 2014. Ler mais »»
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