sexta-feira, 23 de setembro de 2016

FMI DIZ QUE HÁ PROGRESSOS PARA APOIOS À GUINÉ-BISSAU SEREM RETOMADOS EM 2017


Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse hoje(22 Set), na Guiné-Bissau, que estão a ser feitos progressos para que o país possa voltar a receber apoios da instituição no próximo ano.
 
A retoma do programa do FMI apenas deverá acontecer "em 2017", referiu Felix Fischer, chefe da missão, após um encontro com o primeiro-ministro, Baciro Djá, no palácio do governo.
 
Na reunião participou Roger Nord, diretor-adjunto do FMI para África, que reconheceu haver progressos.
 
"Esta missão é um passo importante para retomar a ajuda do FMI que durante um ano [2016] foi suspensa", acrescentou.
 
As recomendações vão ser levadas à reunião do Conselho de Administração do FMI, a 01 de dezembro, na qual será decidido se a ajuda ao estado guineense será retomada ou não.
Em 2015, o fundo decidiu atribuir 22 milhões de euros à Guiné-Bissau, um apoio a entregar de forma faseada, em três anos.
 
Apesar de não ser uma das maiores ajudas, as decisões do FMI costumam ser catalisadoras, ou seja, as que mais influenciam os outros parceiros internacionais, indicou Felix Fischer.
 
Este ano o apoio foi suspenso, entre outras razões, por falta de um Orçamento de Estado.?

A situação de instabilidade política que se vive há um ano, com quatro governos sucessivos, tem travado os apoios de muitos parceiros internacionais, que esperam que um quinto executivo - fruto de um acordo político já assinado entre todos - venha garantir estabilidade até ao fim da legislatura (2018). ?

Lusa/fim

José Mário Vaz, President of the Republic of Guinea-Bissau, addresses the general debate of the General Assembly’s seventy-first session


Statement Summary:

JOSÉ MÁRIO VAZ, President of Guinea-Bissau, said the General Assembly’s current session was an opportunity to strengthen commitments in pursuit of the 2030 Agenda and the Addis Ababa Action Agenda for financing development.  Those commitments must be respected.  Guinea-Bissau was strongly committed to doing its part.  Its National Development Plan was in line with many of the Sustainable Development Goals, he said, adding that it was the political will of the nation’s leaders to adjust their strategic plan to fully accommodate all 17 Sustainable Development Goals.

Discussing the political situation in Guinea-Bissau, he said a recently signed agreement to overcome roadblocks in Parliament — concluded after mediation by the Heads of State of Guinea Conakry and Sierra Leone — marked an important step towards easing political tensions and ensuring stability.  Its endorsement by the Heads of State of the Economic Community of West African States (ECOWAS) and the international community opened a window of hope.  He requested the United Nations to support national reconciliation, the participation of Guinea-Bissau’s armed forces in peacekeeping missions and the implementation of security sector reforms, including funding for the reintegration of demobilized troops.

He expressed solidarity with victims of terrorism, noting that West Africa figured in the geography of terrorism.  Calling for implementation of the Paris Agreement, he said climate change was an emerging risk for Guinea-Bissau, where rising sea levels threatened much of its territory.  The country was therefore highly interested in participating in the high-level United Nations conference to support the implementation of Sustainable Development Goal 14 that would be held in New York in 2017.

He welcomed rapprochement between the United States and Cuba, and called for implementation of a two-State solution in the Middle East.  He went on to thank the Secretary-General, the Security Council and the Peacebuilding Commission for monitoring the situation in Guinea-Bissau even amid the multiple challenges facing the world.  His country was counting on its partners’ help in making economic development an engine for peace and stability.  He also reiterated appreciation for the United Nations Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), the role of which had been indispensable.

UN

At UN, West African leaders cite terrorism as singular challenge to global peace and development

President José Mário Vaz of Guinea-Bissau addresses the general debate of the General Assembly’s seventy-first session. UN Photo/Amanda Voisard

21 September 2016 – Underlining the importance of and complementarity between the 2030 Agenda for Sustainable Development and the Addis Ababa Action Agenda on financing for development, the President of Guinea-Bissau called on world leaders at the United Nations General Assembly to honour the commitments they made in the two global agreements.

“My country is strongly committed to do our part in implementing [them],” said President José Mário Vaz in his address to the Assembly’s annual general debate...Read More

Autoridades guineenses investigam suposto caso de tráfico humano

Cacheu, Guiné-Bissau
Os 27 imigrantes estão a ser atendidos pelas autoridades.
 
Na Guiné-Bissau, 28 migrantes ilegais com destino à Espanha resgatados no sábado, 18, junto às ilhas Bijagós, continuam a ser assistidos pelas autoridades que também investigam o caso.

Os migrantes eram oriundos da Guiné-Conacri e na embarcação seguiam ainda nove tripulantes do Gana, país de origem do navio.

Os 37 ocupantes foram resgatados depois de um pescador ter acudido aos seus gritos de socorro, junto ao canal de Orango Grande, onde estavam encalhados num banco de areia.

A Guarda Nacional e representantes dos países envolvidos estão na região a investigar este caso que, ao que tudo indica, aponta para tráfico humano.

O capitão dos portos da Guiné-Bissau Tsiga Batista garantiu, no entanto, que as autoridades continuam em alerta máximo frente ao uso do seu território para qualquer tipo de tráfico.

VOA

De pequenino se torce o pepino