sábado, 4 de junho de 2016

Como uma imagem vale mais que mil palavras, desafiamos o DSP que torne público a sua imagem na cimeira da CEDEAO que esta a decorrer em Dakar que disse estar a participar.
Mentira tem pernas curtas.

 


O NOSSO VERDADEIRO 1º MINISTRO, DR,. BACIRO DJÁ. 
NUNDÉ DSP???

 

Exclusive: IMF halts payments to Guinea-Bissau over bank bailouts - IMF official


The International Monetary Fund (IMF) will withhold future payments under its program with Guinea-Bissau unless the government backtracks on loan bailouts for two private banks, the institution's country representative said.

Donors have also suspended budget support equal to 2.1 percent of GDP for this year, Oscar Melhado told Reuters by email. Total donor contributions, including direct budget support and financing for targeted sectors and projects, typically make up around 80 percent of the budget.

The tiny West African nation, which has been mired in a months-long political crisis, must submit a new 2016 budget factoring in this lost budget support before IMF payments resume.

"The IMF will not disburse any outstanding credit tranches as previously envisaged," Melhado said.

The IMF agreed a program with Guinea-Bissau last July to help the frequently unstable state get back onto its feet after 2014 polls drew a line under a military coup two years earlier.

The former Portuguese colony has seen nine coups or attempts since 1980. Political turmoil has helped make it a major transit point for South American cocaine heading to Europe.

Last year the government rejected IMF advice and paid 34 billion CFA francs ($57.81 million), 5.5 percent of GDP, for bad loans off Banco da Africa Ocidental and Banco da União.
 

A former prime minister who oversaw the deal told Reuters it was necessary to avoid bankrupting the private sector.

"The costly bank bailouts benefit the wealthiest people in the country and wealthy foreign shareholders, and come at the expense of urgently needed projects to improve the infrastructure and to reduce poverty," Melhado said.

"OUR REASONING WAS LOGICAL"
 

The public prosecutor's office launched an investigation into the bailouts last month.

"The State has asked the courts to cancel the contracts," Bakari Biaii, the magistrate handled the investigation, told Reuters. "We are awaiting the response." 

The bailouts occurred under former prime ministers Domingos Simoes Pereira and Carlos Correia. Pereira told Reuters they had been proposed by a previous transitional government and had been approved with a view to helping Guinea-Bissau's fragile recovery.

"We cannot allow the private sector as a whole to go into bankruptcy," he said. "Our reasoning was logical, but, yes, it goes against the agreement that was set out by the IMF."

Correia could not immediately be reached for comment.


The move by the IMF comes amid a deeping crisis caused by a power struggle within the ruling PAIGC party between a faction led by Pereira and one led by President Jose Mario Vaz.

Vaz's dismissal of Pereira as prime minister last August led to weeks of political instability until Correia was named to head the government as part of a compromise in October.

Vaz also sacked Correia last month and replaced him with political ally Baciro Dja. Dja named a new cabinet on Thursday but Correia's ministers have refused to leave their offices.

Without the IMF payments, this year's budgetary shortfall will climb to 3.1 percent of GDP, the IMF's Melhado said.

(Additional reporting by Alberto Dabo in Bissau; Editing by Tim Cocks and Richard Balmforth)

REUTERS

FMI suspende apoios à Guiné-Bissau devido aos empréstimos mal parados

Reuters (Abidjan, 3 de Junho de 2016) – O Fundo Monetário Internacional vai reter os seus pagamentos futuros com a Guiné-Bissau, a menos que o governo recue na sua decisão de compra de empréstimos mal parados, anunciou o representante do FMI, Oscar Melhado.

Os doadores também suspenderam o apoio orçamental igual a 2,1 por cento do PIB para este ano, segundo Oscar Melhado, numa declaração  à agência de notícias, Reuters. As contribuições totais dos doadores, incluindo o apoio directo ao orçamento e ao financiamento dos sectores e projectos específicos, normalmente compõem cerca de 80 por cento do orçamento guineense.

Como uma das condições para a retoma de qualquer pagamento por parte do FMI, a instituição exige às autoridades guineenses a apresentação de um novo orçamento para 2016, levando em conta o apoio orçamental perdido.

“O FMI não vai desembolsar quaisquer parcelas de créditos pendentes, tal como previsto anteriormente”, disse Melhado.

Em Julho de 2015, O FMI aprovou um empréstimo de 24 milhões de dólares à Guiné-Bissau para ajudar o Estado guineense a sair da crise, mas durante o mesmo ano o governo de Domingos Simões Pereira rejeitou o conselho do FMI e procedeu ao pagamento de 34 bilhões de francos CFA (57,81 milhões de dólares), 5,5 por cento do PIB, para liquidar “maus” empréstimos, através do Banco da África Ocidental e do Banco da União.

O ex-primeiro-ministro, Simões Pereira, que supervisionou o acordo disse à Reuters que a tal medida era necessária para evitar falência do sector privado. Mas, de acordo com o FMI, as acções governamentais que decorreram durantes os mandatos de Domingos Simões Pereira e Carlos Correia, “apenas beneficiaram os mais ricos e outros ricos investidores estrangeiros, em detrimento da melhoraria das infra-estruturas e a redução da pobreza”.

Durante o mês de Abril, o Governo da Guiné-Bissau emitiu títulos do tesouro no valor de 12 mil milhões de francos CFA (20 milhões de dólares) para suprir alegadamente um défice na tesouraria pública guineense. Entretanto, um mês mais tarde, o Ministério Público da Guiné-Bissau anunciou que estava a averiguar o levantamento daquilo que considera de exorbitantes somas em dinheiro, tendo ordenado o congelamento de várias contas do Estado.

O GABINETE DO 1º MINISTRO BACIRO DJA, FAZ DENUNCIA CONTRA O GOVERNO CESSANTE DE CARLOS CORREIA.


 

Ministério Público obriga ministros demitidos na Guiné-Bissau a abandonar o Palácio em 48 horas

Novo Executivo cria comissão para negociar solução.
 

Os membros do Governo de Carlos Correia demitido no passado dia 12 e barricados desde a quinta-feira, 19, no Palácio do Governo têm 48 horas para abandonarem o local.

A ordem partiu do Ministério Público nesta sexta-feira, 3, e vai no sentido de "os membros do Governo cessante procederem à desocupação livre e ordeira das instalações do Palácio do Governo num prazo não superior a 48 horas", refere-se no documento.

O PAIGC continua a não reconhecer o Governo de Baciro Djá empossado na quinta-feira, 2, pelo Presidente da República, José Mário Vaz, que acusa de ter violado a Constituição.

Entretanto, Baciro Djá criou uma comissão interministerial para negociar com os elementos cessantes a sua saída daquelas instalações.

Neste sábado, 4, a Comunidade Económica dos Estados da África do Sul e União Económica e Monetária da África Ocidental encontram-se em Dakar, na capital do Senegal com as partes envolvidas no conflito na Guiné-Bissau.

VOA