terça-feira, 25 de março de 2014

Guiné Bissau já está em campanha eleitoral

A Guiné Bissau já está em campanha para as eleições gerais marcadas para o dia 13 de abril. No sábado, primeiro dia da campanha, a maior parte dos candidatos escolheu a capital, Bissau, para apresentar os seus.

Bissau – A Guiné Bissau já está em campanha para as eleições gerais marcadas para o dia 13 de abril. No sábado, primeiro dia da campanha, a maior parte dos candidatos escolheu a capital, Bissau, para apresentar os seus projetos, defender a estabilidade política e social e a criação de empregos, informa a rádio francesa RFI.

As cidades de Bissau e as do Leste do país, nomeadamente, Mansóa, Bafatá e Gabu, foram os palcos de comícios da abertura de diferentes candidaturas.

Os candidatos apostaram em discursos onde o regresso à estabilidade foi a palavra de ordem comum.

Não esquecendo as preocupações dos mais jovens e do eleitorado feminino, os candidatos e partidos comprometeram-se a criar mais postos de trabalho no país, melhores condições de assistência médica e sanitária.

A reforma do setor militar, o relançamento da actividade económica e o reatamento das relações com a comunidade internacional foram também outras das propostas dos candidatos.

Guiné-Bissau: Partidos políticos "atacam" eleitores no interior do país


É uma fórmula política tradicional, pois a população eleitora do interior apresenta-se como a mais difícil de convencer pela importância dos conteúdos de projectos políticos.

Os candidatos presidenciais e partidos políticos na Guiné-Bissau entraram hoje, 24, no terceiro dia da campanha eleitoral.
Uma campanha eleitoral ainda a decorrer sem qualquer incidente, salvo o registo da detenção e do espancamento dias antes do candidato a deputado do PRS, Mário Fambé.

Cores de bandeiras e cartazes com respectivos slogans de partidos políticos e candidatos presidenciais concorrentes às eleições gerais de 13 de Abril pintam tudo o que é estático nas principais avenidas e ruas da capital guineense e no interior do país.

São movimentações políticas que se podem considerar expressivas, no terceiro dia da campanha eleitoral, ainda com viaturas, tal como é usual, em circulações permanentes sob cobertura exterior de fotos de campanha das figuras pretendentes ao cargo do Presidente da República.

Os candidatos presidenciais e legislativos optam, nesta primeira etapa, pela estratégia de investir mais no interior do país para depois atacar a capital nos últimos dias da contenda eleitoral.

É uma fórmula política tradicional, pois a população eleitora do interior apresenta-se como a mais difícil de convencer pela importância dos conteúdos de projectos políticos, ou melhor, a maior vantagem nestes corredores, é jogar pela exposição de meios materiais. Daí que o método mais usado é uma abordagem política de porta-a-porta.

Bissau, excepto as sedes das campanhas eleitorais, não testou ainda grande aglomeração política, que para alguns guineenses, tem uma explicação na "tristeza que abateu sobre este povo", como diz Sana Canté.

A campanha eleitoral tem apenas a cobertura dos órgãos privados.

A Rádio Difusão Nacional está em greve até o próximo dia 8 de Abril e a Televisão da Guiné-Bissau alega não dispor de meios materiais para fazer a cobertura eleitoral e não há qualquer sinal do Governo em fazer ultrapassar a situação.

Lassana Cassamá  VOA