sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

EM DEFESA DA SEGURANÇA E, DA VERDADE...! (5)

Ciente de que muito há para esclarecer quer da parte das autoridades de transição da Guiné-Bissau, quer da parte das autoridades portuguesas, que se solidarizaram com a transportadora aérea TAP e, consensualmente, decidiram por um radicalismo de posicionamento que culminou com a suspensão dos voos Lisboa/Bissau e vice-versa, através dos aviões da TAP, não posso deixar de continuar a questionar uma série de ocorrências, no intuito de perceber o que de facto aconteceu, tendo em conta que, há um Regime Jurídico português que nos especifica as condições de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território português, isto porque, o que aconteceu relativamente aos 74 sírios, tem de facto, enquadramento jurídico no referido diploma, pelo qual, se deve analisar os envolvimentos, as implicações, as consequências, as responsabilidades e responsabilizações da parte da transportadora aérea portuguesa TAP, ainda que, essa tarefa pudesse ser realizada em estreita colaboração/cooperação com as autoridades de facto da Guiné-Bissau, de modo a se providenciar um Inquérito rigoroso e abrangente, para apuramento da verdade e consequente responsabilização, tendo em conta a questão de fundo, que originou o radicalismo da parte portuguesa, ou seja, a coação militar, interpretada como quebra de segurança grave, que depois das primeiras versões, se diluiu e se sustenta presentemente numa alusão a "pressão" ou "exigência" por telefone, do ministro do Interior do Governo de Transição da Guiné-Bissau ao chefe de escala da TAP em Bissau, no sentido de se concretizar o embarque dos 74 sírios, o que, não tem, nem de perto, nem de longe, o mesmo sentido; o mesmo impacto político e social, da versão primeira sobre a coação militar ao Comandante de bordo e à tripulação.

Ministro da Guiné-Bissau chama "infantil" ao Presidente português

O ministro de Estado e da Presidência da Guiné-Bissau Fernando Vaz desvalorizou, em entrevista à rádio portuguesa TSF, o incidente que envolveu um avião da TAP e refugiados sírios que viajavam com passaportes ilegais, acusando, inclusive, o Presidente de Portugal Aníbal Cavaco Silva, de ter sido “infantil” na forma como reagiu ao caso.

Cavaco Silva foi “infantil” e Portugal politizou incidente com TAP, diz ministro guineense

Desilusão com Cavaco Silva, críticas a Portugal e denúncias de fragilidades no processo de controlo da TAP. Foi assim que o ministro de Estado e da Presidência da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, reagiu à polémica sobre o embarque forçado de 74 sírios, que a 10 de Dezembro viajaram de Bissau para a Lisboa a bordo de um avião da TAP