Battlefield 4, da Electronic Arts, retrata a cruzada de um almirante chinês para derrubar o governo do país.
Ameaça à segurança nacional. Foi este o argumento invocado pelo Governo chinês para proibir a venda no país de Battlefield 4, a mais recente versão do famoso videojogo de guerra da Electronic Arts para computadores e consolas de última geração.
Em causa na decisão das autoridades chinesas está não o jogo em si mas um pacote de expansão com um novo enredo e missões que os jogadores podem descarregar online. Intitulado China Rising, a sua acção desenrola-se na China em 2020 e segue a história ficcional de um almirante chinês e da sua cruzada para derrubar o governo.
Segundo o site PCGames, o Ministério da Cultura chinês classificou o jogo de ilegal por “ameaçar a segurança nacional” e representar uma forma de “agressão cultural”. A interdição agora anunciada inclui todos os materiais relacionados com o jogo, incluindo cartazes promocionais e versões de demonstração. Também a expressão "ZhanDi4", tradução chinesa para Battlefield 4, foi censurada em sites como o Weibo, a maior rede social do país.
Lançado no passado mês de Outubro, Battlefield 4 está disponível em vários mercados da América do Norte, Europa, Japão e Oceânia. A norte-americana Electronic Arts, um dos maiores fabricantes de videojogos do mundo — são dela títulos como o simulador de futebol Fifa, mas também jogos de sucesso como The Sims, Medal of Honor ou Need for Speed —, recusou comentar o assunto.
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