segunda-feira, 2 de junho de 2025

Ataque aéreo na Nigéria mata pelo menos 20 civis

Por  LUSA  02/06/2025

Pelo menos 20 civis, membros de um grupo local de autodefesa, foram mortos num ataque aéreo no noroeste da Nigéria, disseram hoje vários residentes à agência de notícias France-Presse (AFP).

Segundo as mesmas fontes, gangues criminosos atacaram as aldeias de Mani e Wabi, no distrito de Maru, no estado de Zamfara, na semana passada.

Os civis alertaram as forças de segurança, que enviaram um avião militar para os ajudar. Mas o avião confundiu os membros do grupo de vigilantes com os atacantes e bombardeou-os entre as aldeias de Maraya e Wabi, disseram.

"O ataque aéreo custou a vida a 20 pessoas" no sábado, disse um residente do distrito de Maru, onde teve lugar o ataque aéreo, Ishiye Kabiru.

Contactado pela AFP sobre o assunto, o exército não respondeu de imediato.

"Os membros dos nossos grupos de autodefesa da aldeia de Maraya e das aldeias vizinhas juntaram-se para caçar os bandidos. Infelizmente, um avião militar atacou-os, confundindo-os", acrescentou Kabiru.

Buhari Dangulbi, outro residente de Maru, confirmou estes relatos.

Outra testemunha, Alka Tanimu, disse também que os civis mortos estavam a tentar resgatar "residentes raptados e recuperar o gado roubado".

Os ataques aéreos já tinham causado a morte de civis que lutavam contra grupos criminosos ou extremistas islâmicos na Nigéria.

Em janeiro, pelo menos 16 pessoas foram mortas num ataque aéreo militar no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria, de acordo com residentes locais.

Cabo Verde pode ser "laboratório de soluções para o futuro"

Por  LUSA   02/06/2025

O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, defendeu hoje, em Coimbra, que o país pode e deve ser um laboratório global de soluções tecnológicas e sustentáveis para o futuro, defendendo a aposta na educação e conhecimento.

"Cabo Verde pode e deve tornar-se num laboratório de soluções para o futuro", afirmou José Maria Neves, que proferia uma conferência, intitulada "Cabo Verde 2075, Nova Terra", no âmbito das "Conversas da Casa da Lusofonia", promovidas pela Universidade de Coimbra.

Considerando que o "maior ativo estratégico de Cabo Verde" reside nos cabo-verdianos -- no país e na diáspora -, o Presidente da República daquele país insular entende que, para o futuro, o progresso do país terá de passar pela "qualificação intensiva e continuada do capital humano".

Nesse sentido, a educação tem de "ser a prioridade absoluta", defendeu, referindo que, face à "vertiginosa transformação tecnológica" a que se assiste, "os países que não se prepararem para esta nova era serão inexoravelmente marginalizados".

"Não podemos continuar a preparar os nossos jovens para o desemprego ou para a partida forçada. Temos de capacitá-los para as oportunidades que o mundo emergente oferece e criar as condições para que essas oportunidades floresçam no seio do território nacional, com escolas de qualidade, centros de formação modernos, universidades com vocação internacional e redes de articulação com a diáspora e com o setor produtivo", disse.

Para José Maria Neves, a competitividade de Cabo Verde não se medirá pela escala, quantidade ou força bruta, mas "pela sofisticação", valor agregado e criatividade.

"Devemos, com ousadia e sabedoria, transformar Cabo Verde numa 'sandbox' [ambiente isolado associado à computação, onde se testam programas e código] global de experiências tecnológicas e sustentáveis", defendeu, apontando para o Parque Tecnológico de Cabo Verde como exemplo desse mesmo espírito.

Na ótica do Presidente da República cabo-verdiano, esse parque tecnológico "posiciona o país como elo inteligente entre continentes".

Durante a conferência, José Maria Neves reiterou também a necessidade de aposta no mar, que não deve ser visto como uma fronteira, mas como "um horizonte aberto".

"A economia azul deverá afirmar-se como uma das principais âncoras do desenvolvimento futuro das ilhas. Queremos e podemos ser uma potência marítima, não pela dimensão territorial, mas pela excelência das ideias e das soluções que produzimos", disse, apontando para a necessidade de Cabo Verde se posicionar como referência na economia azul.

Segundo José Maria Neves, caso o país coloque "o conhecimento, a juventude, a cultura e a criatividade no cerne" do seu projeto nacional, "não haverá limites" para aquilo que poderá alcança.


Leia Também: Presidente de Cabo Verde destaca "vaga migratória" para Portugal

Navio Nacional ''Ndjamba Mane"de Fiscalização Maritima partiu hoje [02.06.2025] para manutenção em Espanha.

ADP_ Armazéns do Povo-SARL ... CONVOCATÓRIA


JUSTIÇA MILITAR | GUINÉ-BISSAU... O Coronel Victor Tchongo, ex-comandante da Guarda Nacional, foi condenado a 8 anos de prisão e expulso das Forças Armadas.

A sentença do Tribunal Militar Regional refere-se ao assalto de 1 de dezembro de 2023 à Polícia Judiciária, onde dois governantes detidos pelo Ministério Público por alegada corrupção foram retirados à força e, a ação de recuperação resultou em tiroteio.   

Outros dois militares também foram condenados. 
➡️ Defesa promete recorrer. 
➡️ 36 soldados foram absolvidos.  
📍caso 1 dezembro 2023,

OMC alerta para necessidade de aumentar impostos em África

Por LUSA 

Os países africanos vão ter de aumentar os impostos e combater fluxos financeiros ilícitos para colmatar o vazio financeiro deixado pela redução da ajuda externa internacional, avisou hoje a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala. 

"Na era pós-ajuda, temos, antes de mais, de levar a sério a mobilização dos nossos recursos internos. O aumento dos impostos faz parte do contrato social", afirmou, durante a abertura do Forum Ibrahim, parte da conferência Ibrahim Governance Weekend, a decorrer em Marraquexe.

O tema do evento é "Alavancar os recursos de África para colmatar o défice financeiro" perante a redução da ajuda externa dos Estados Unidos e de países europeus.

A economista nigeriana admitiu que a situação "é um desafio", enfatizando que, para que a população aceite impostos mais elevados, os governos africanos têm de garantir a prestação de melhores serviços públicos.

"Como antiga ministra das Finanças, sei-o bem. Mas não temos escolha. Temos de melhorar a cobrança de impostos. Temos de combater os fluxos financeiros ilícitos e a corrupção", vincou. 

Okonjo-Iweala citou dados da ONU que estimam que o continente africano perde anualmente cerca de 89 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros no câmbio atual) em fluxos financeiros ilícitos, nomeadamente a sobrefaturação das exportações de matérias-primas. 

A diretora geral da OMC admitiu a necessidade de os países africanos colaborarem com os países europeus, árabes, EUA e outros para recuperar essas verbas e investi-las na consolidação financeira e no desenvolvimento.

"Aos próprios países que nos dão donativos, dizemos: recusem simplesmente os fluxos ilícitos e cooperem connosco para os travar e devolver quaisquer recursos provenientes de bens adquiridos ilicitamente ou de recursos ocultos", afirmou.

De acordo com o relatório "Financiar a África que queremos" da Fundação Mo Ibrahim, em média as receitas fiscais dos países africanos são de 16% do Produto Interno Bruto (PIB), mas só 14 atingem o limiar de 15% considerado necessário para o desenvolvimento sustentável. 

Uma maior taxação das empresas e da riqueza é considerada pelos autores do estudo como possibilidade para fazer subir as receitas fiscais em África.  

A diretora-geral da OMC acredita também que África deve aproveitar o contexto de guerras comerciais em curso entre os Estados Unidos e outros países para reforçar o comércio interno no continente e, ao mesmo tempo, procurar mercados de exportação noutras regiões no hemisfério sul. 

"As cadeias de abastecimento estão a diversificar-se à medida que as empresas procuram reduzir os riscos e reforçar a resiliência. África pode e deve procurar atrair este tipo de investimento. Na OMC, estamos a trabalhar nesta matéria no âmbito de uma iniciativa de reglobalização, procurando persuadir as cadeias de abastecimento a diversificarem-se em África", adiantou.

A conferência IGW 2025 decorre até terça-feira, em Marraquexe.

Políticos, académicos e ativistas debatem como podem os países africanos mobilizar-se para acelerar o desenvolvimento social e económico num contexto internacional de declínio da ajuda externa.


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O Presidente da República, conferiu posse ao novo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Queta Baldé, nomeado pelo Decreto Presidencial n.º 19/2025.

No acto, o Chefe de Estado destacou as qualidades técnicas do novo governante e sublinhou a importância da verticalidade no exercício da função, reforçando que a corrupção continua a ser uma linha vermelha.

A cerimónia contou com a presença do Primeiro-Ministro, membros do Governo e do Gabinete da Presidência.


“Atividade solar intensa” pode provocar perturbações na rede elétrica... O alerta foi emitido pelo NOAA dos EUA e também pela Agência Espacial Espanhola.

© Shutterstock   noticiasaominuto   02/06/2025

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) e a Agência Espacial Espanhola emitiram um alerta de possíveis interrupções nas redes elétricas e sistemas de navegação por satélite.

As duas entidades indicam, no dia 1 de junho, foi registada “atividade solar intensa” como resultado de uma ejeção de massa coronal associada a uma erupção solar de magnitude 8,2. O NOAA diz mesmo que este evento foi classificado como uma tempestade geomagnética de nível G4 - numa escala que varia entre G1 e G4.

Ainda que neste momento não se prevejam problemas com grande gravidade, Agência Espacial Espanhola já adiantou que está atenta e a monitorizar a situação.

Longevidade: Atenção, homens! O casamento pode trazer benefícios à longevidade... Já às mulheres, nem tanto.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  02/06/2025 

Casar pode ser uma das maiores alegrias da vida. Mas os benefícios que traz para o longevidade são a cereja no topo do bolo. 

Emily Weaver, citada pelo Best Life, afirma que "o seu parceiro pode ajudar a eliminar sentimentos de stress e ansiedade e mantê-lo com os pés no chão em momentos turbulentos. É um amigo inato com quem pode partilhar risos, aventuras e acontecimentos do dia a dia."

Além disso, muitos investigadores também acreditam que o casamento pode promover um envelhecimento bem-sucedido - no entanto, um novo estudo revela que esses benefícios da longevidade aplicam apenas aos homens.

De acordo com um novo estudo publicado na revista International Social Work, mulheres casadas, divorciadas ou viúvas não estão a envelhecer com tanto "sucesso" quanto as suas colegas solteiras. Contrariamente, homens casados ​​têm quatro vezes mais hipóteses de experimentar um "envelhecimento bem-sucedido" do que os seus colegas solteiros.

Dados mostram que o estado civil desempenha um papel fundamental na determinação da saúde física, mental e bem-estar social, especialmente entre os homens.

"O nosso estudo acompanhou mais de 7000 canadianos de meia-idade e idosos, e notámos que algumas pessoas envelheceram bem, enquanto outras não. Ao compreender os fatores associados ao envelhecimento bem-sucedido, podemos apoiar melhor os idosos para que prosperem na vida adulta”, explicou a autora, Mabel Ho, investigadora associada do Instituto de Curso de Vida e Envelhecimento da Faculdade de Serviço Social Factor-Inwentash da Universidade de Toronto, sobre a génese do estudo em entrevista ao PsyPost.

Para o estudo, os investigadores analisaram dados de três anos do Estudo Longitudinal Canadense sobre Envelhecimento. Avaliaram a saúde e o bem-estar de 7641 participantes (3926 dos quais eram homens e 3715 das quais eram mulheres) com mais de 60 anos que são, foram ou nunca foram casados.

O envelhecimento bem-sucedido foi definido como o bem-estar físico, psicológico, social e emocional geral de uma pessoa. Os autores estavam interessados ​​em avaliar a fisicalidade (sem limitações devido à dor crónica), a saúde mental (um forte bem-estar emocional sem sentimentos de ansiedade ou depressão), o bem-estar social (ter um parceiro que apoie) e a autoavaliação do bem-estar.

Aqueles que satisfizeram os critérios foram rotulados como 'idosos bem-sucedidos'. Todos os outros foram considerados 'idosos típicos'.

Quanto aos homens, o casamento aparentemente desempenhou um papel fundamental na promoção da longevidade. A avaliação mostrou uma taxa maior de envelhecimento bem-sucedido entre homens casados ​​do que entre homens que nunca se casaram. Enquanto isso, os investigadores também observaram um declínio na longevidade entre homens que passaram por divórcio, separação ou viuvez. No entanto, os seus resultados assemelharam-se bastante aos dos seus pares que nunca se casaram.

Por outro lado, os resultados foram invertidos para as mulheres. Os investigadores não observaram discrepância entre mulheres casadas e mulheres solteiras. Entre os seus pares, aquelas com menor probabilidade de envelhecer com sucesso tinham passado por separação, divórcio ou viuvez.

O PsyPost resumiu melhor: "Estas descobertas sugerem que a estabilidade conjugal pode ter mais influência nos resultados do envelhecimento das mulheres do que a presença do casamento em si."

"Homens casados ​​tinham mais probabilidade de envelhecer de forma ideal do que homens que nunca se casaram, enquanto mulheres mais velhas que passaram por viuvez, separação e divórcio não estavam a sair-se tão bem como as suas colegas que nunca se casaram", acrescentou a autora Esme Fuller-Thomson, diretora do Institute of Life Course and Aging e professora da Faculdade de Serviço Social Factor-Inwentash da Universidade de Toronto.


Leia Também: Segundo um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, existe uma vitamina que pode ajudar a retardar o envelhecimento e a aumentar a longevidade. Trata-se da vitamina D. A investigação sugere que níveis mais elevados podem aumentar a proteção do organismo a certas doenças e não só.

Associação de imigrantes diz que Portugal é "prisão a céu aberto"... O presidente da maior associação de imigrantes do país afirmou hoje que Portugal é uma "prisão a céu aberto" para milhares de imigrantes que não têm processos resolvidos e vivem sob chantagem de expulsão.

© Leonardo Negrão / Global Imagens    Lusa  02/06/2025

Fazendo o balanço de um ano do Plano de Ação das Migrações, anunciado a 03 de junho de 2025, Timóteo Macedo, presidente da Solidariedade Imigrante, faz um "balanço bastante negativo" das políticas migratórias, tendo-se entrado "num estado de pânico, num estado de desespero, por parte de milhares de imigrantes que têm em cima da cabeça as notificações de abandono".

Além disso, as "renovações [de documentos] não funcionam e as pessoas estão numa prisão a céu aberto, como é Portugal", porque não podem ir aos seus países de origem nem resolver questões relacionadas com o reagrupamento familiar, condição essencial para o sucesso da integração.

Hoje, "Portugal tem políticas extremamente severas para com os imigrantes" e "não já a preocupação de melhorar os serviços públicos no sentido de atender" os estrangeiros, de modo a desincentivar quem procura o país.

"Vivemos em modo de pânico e isso leva as pessoas ao desespero, leva ao alimento das máfias e de muita gente sem escrúpulos", que se "aproveitam dos vazios legais" ou das regras de contratação, como a Via Verde para a Imigração, que "não estão a funcionar" e só servem "para cobrar mais a quem quer vir".

Na rede diplomática, "à volta das embaixadas, as pessoas usam e abusam da fragilidade destas pessoas que merecem procurar uma vida melhor", exemplificou Timóteo Macedo.

No passado, "Portugal era visto como um país que acolhia razoavelmente as pessoas e que tinha as políticas mais avançadas da Europa e isso deveria ser um motivo de orgulho para todos", recordou o dirigente da associação.

Anunciado a 03 de junho do ano passado, o Plano de Ação para as Migrações contemplava um leque de 41 medidas que visavam condicionar a chegada de novos estrangeiros.

A principal medida foi o fim das manifestações de interesse, um mecanismo que permitia a regularização de estrangeiros mesmo com visto de turismo, desde que tivesse 12 meses de descontos.

Este recurso, o principal motivo para as pendências existentes, teve um efeito de chamada e trouxe milhares de imigrantes para o país.

Hoje, o fim desse mecanismo e a falta de missões para contratar nos países de origem levou a que a maioria das pessoas que procuram Portugal seja oriunda do espaço lusófono, uma prioridade anunciada pelo Governo.

Contudo, "as pessoas nunca vão deixar de lutar pela sua vida e por isso vão entrar de outra forma e as pessoas continuam a entrar", mas a ausência de mecanismos de regularização "alimenta a exploração e a escravatura moderna" por parte das empresas.

O fecho das fronteiras promovido pelo governo AD "só beneficiou a extrema-direita", como "se prova com o resultado das eleições", observou.

O governo da AD não teve a "preocupação de se afastar das políticas mais retrógradas que a extrema-direita quer para Portugal, com uma mentalidade neocolonial, repressiva, exploratória dos imigrantes que nos procuram", acusou ainda.

A associação Solidariedade Migrante tem promovido protestos contra as políticas migratórias do governo e vai "continuar com os protestos e ações de luta no sentido de dar voz a esta terrível situação para que foram empurrados milhares de imigrantes em Portugal", acrescentou Timóteo Macedo.


Leia Também: Integração de imigrantes? Estratégia ainda por cumprir, diz Observatório

Ucrânia: Drones escondidos em camiões, 18 meses de planeamento e 41 bombardeiros nucleares russos destruídos: os planos da Operação "Pavutyna"

Por cnnportugal.iol.pt

A Ucrânia realizou este domingo um dos seus maiores ataques contra a Rússia desde o início da guerra a 24 de fevereiro de 2022. Aeronaves estavam escondidas no interior dos tetos de casas de madeira transportadas em camiões civis e foram ativadas remotamente

Ao 1.193.º dia desde o início da invasão russa, a Ucrânia levou a cabo um dos seus maiores ataques até ao momento. A operação está a ser nominada de “Pavutyna” (teia de aranha) e dizimou um total de 41 bombardeiros estratégicos russos, capazes de transportar ogivas nucleares.

Durante a tarde deste domingo, Volodymyr Zelensky anunciou que os serviços secretos utilizaram um total de 117 drones contra as bases aéreas russas. Kiev acrescenta que, desta vez, houve "perdas russas muito tangíveis" na operação.

Volodymyr Zelensky classifica sucesso do plano secreto do SBU contra as bases aéreas russas como  uma "operação brilhante", cita a Reuters. O presidente ucraniano destaca ainda que esta foi a "operação com maior raio de alcance" alguma vez efetuada com sucesso pelas forças armadas ucranianas.

 Ao jornal Politico, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) – as secretas ucranianas – explicam que lançaram enxames de drones contra quatro bases aéreas russas este domingo e confirma a destruição dos 41 bombardeiros, o representa perto de 30% do arsenal russo deste tipo de aeronaves.

“Os aviões militares russos estão neste momento a arder nas bases aéreas de Belaya, Diaghilev, Olenya e Ivanovo", disse ao Politico um membro do SBU, sob condição de anonimato.

A mesma fonte explica que o plano secreto foi “organizado pessoalmente” por Vasyl Malyuk, chefe máximo do SBU.

As secretas da Ucrânia estavam há largos meses - cerca de 18 avança a impensa ucraniana - a preparar a operação que consistiu em enviar drones FPV para território russo dentro de camiões civis que transportavam alojamentos de madeira.

A aeronaves não tripuladas estavam escondidas sob os tetos das casas de madeira. Este domingo e sem que nada o fizesse prever, “os tetos foram abertos remotamente do seu interior saíram os enxames de drones que atacaram os bombardeiros russos”, explica a fonte do SBU.

“Graças a Malyuk... a Rússia entendeu hoje o verdadeiro significado da palavra desmilitarização", refere o funcionário do SBU.

O SBU partilhou um conjunto de imagens captadas pelos drones durante a operação, onde se podem ver os bombardeiros do Kremlin em chamas nas bases militares. A veracidade das imagens ainda não foi confirmada de forma independente.

Os serviços secretos ucranianos garantem que todas as pessoas envolvidas na complexa operação logística do plano Teia já estavam em segurança na Ucrânia no momento dos ataques.

O conselheiro presidencial de Zelesnky reagiu à operação no X, publicando somente um emoji de uma teia de aranha.

Reação da Rússia

O ministério da Defesa da Rússia confirmou que foi alvo de um "ataque terrorista" contra as bases aéreas das de Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur, avança a agência estatal russa Interfax.

O Kremlim assegura ainda que todos os ataques foram travados, que há alguns participantes na operação detidos, mas confirma que há várias aeronaves em chamas.

A agência estatal russa TASS está a noticiar que o condutor de um dos camiões foi detido pelas autoridades e está a ser questionado sobre o ataque.

O relatório russo detalha ainda que “o exato número de UAV [drone] ainda não foi confirmado”, mas que já não existe qualquer ameaça nos céus russos.

A Operação 🕸️(Teia de Aranha) ocorre um dia antes da próxima ronda das negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, em Istambul.

domingo, 1 de junho de 2025

Filantropo Mo Ibrahim urge líderes africanos a "pôr casa em ordem"

Por LUSA 

O filantropo sudanês Mo Ibrahim urgiu hoje os líderes africanos a "pôr a casa em ordem" para passarem a ser mais autossuficientes, em vez de dependerem da ajuda externa de outros países.

"Chegou a altura de nós, africanos, compreendermos que temos de cuidar de nós próprios. Não é aceitável que dependamos da bondade e da generosidade dos outros. É um disparate, inaceitável e incerto", afirmou, durante um encontro com jornalistas durante a conferência Ibrahim Governance Weekend (IGW), organizada pela Fundação Mo Ibrahim, em Marraquexe. 

Ibrahim lamentou o crescimento do nacionalismo, que está a pôr em causa as antigas normas da ordem internacional e o respeito pelo direito internacional. 

Perante a multiplicação de conflitos e os cortes na ajuda externa pelos países ocidentais, Ibrahim defendeu que os países africanos devem usar os próprios recursos para impulsionar o desenvolvimento económico e social do continente.

"Temos de confiar nos nossos próprios recursos. Temos de nos organizar, temos de pôr a casa em ordem. Somos um continente muito rico, mas somos um povo muito pobre. Porquê? Porque estamos a gerir mal os nossos países, os nossos recursos, o nosso povo", vincou. 

O objetivo da conferência, que começa hoje e continua até terça-feira, "é galvanizar estas questões e tentar levar África a ser autossuficiente, confiante e independente", disse. 

De acordo com dados recolhidos pela Fundação Mo Ibrahim (MIF na sigla inglesa), a ajuda externa aos países africanos caiu 11 pontos percentuais na última década. 

Moçambique é um dos países mais afetados pela suspensão da maioria da ajuda externa dos Estados Unidos pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. 

O país africano lusófono sofreu um corte de 172 milhões de dólares (204 milhões de euros no câmbio atual), de acordo com dados da MIF até ao final de março, quase 50% do total dos programas da USAID no país. 

A saúde é dos setores mais afetados, nomeadamente o financiamento da saúde maternoinfantil, do planeamento familiar e da saúde reprodutiva, bem como a prevenção e do tratamento da malária e da tuberculose.

No relatório "Financiar a África que queremos", defende-se a reforma do sistema financeiro multilateral, mas também o aumento de impostos a nível interno e o combate à fuga de capitais. 

Segundo os autores, os países africanos já são dos maiores produtores de minerais, possuem grandes reservas de petróleo e gás natural e têm grande potencial na produção de energia solar, geotérmica e eólica. 

Mas a MIF identifica um grande potencial de crescimento na produção industrial, pescas e agricultura e refere os créditos de carbono e de biodiversidade como possível fonte de rendimento, graças à riqueza em termos de florestas, turfeiras e mangais.

No relatório também se sugerem medidas para reforçar a segurança de investidores privados em África, como a criação de uma agência de 'rating' e uma moeda única africana.  

O IGW 2025 realiza-se entre 01 e 03 de junho em Marraquexe, sob o tema "Alavancar os recursos de África para colmatar o défice financeiro".

Políticos, académicos e ativistas vão debater como podem os países africanos mobilizar-se para acelerar o desenvolvimento social e económico num contexto internacional de declínio da ajuda externa.

Neste Dia Internacional da Criança, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu crianças das oito regiões administrativas do país para um encontro inédito na residência oficial em Bissau.

Durante o Djumbai, os pequenos representantes do Parlamento Nacional Infantil partilharam preocupações importantes, como o casamento precoce, tráfico de crianças, abandono escolar e a situação dos talibés.


Presidência da República da Guiné-Bissau

Hamza Abdel Cader Seide, Presidente do Conselho Nacional da Juventude Islâmica da Guiné-Bissau, anunciou em conferência de imprensa que a Reza de Tabaski será realizada no dia sábado.

Camião tomba nos EUA e liberta 14 milhões de abelhas

O pesado transportava 31 toneladas de colmeias  Foto: Gabinete do Xerife do Condado de Whatcom   Por jn.pt

Cerca de 14 milhões de abelhas escaparam, na passada sexta-feira, de um camião que capotou no noroeste do estado de Washington, nos EUA.

Segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Whatcom, o veículo pesado, que transportava 31 toneladas de colmeias, despistou-se por volta das 4 horas da madrugada, perto de Lynden, junto à fronteira com o Canadá. De acordo com Amy Cloud, porta-voz do sistema de gestão de emergência do condado, o condutor perdeu o controlo do veículo numa curva apertada e acabou por tombar. 

O Condado de Whatcom revelou ainda que mais de duas dezenas de apicultores compareceram no local para ajudar no resgate das abelhas. A ideia é permitir que elas regressem às colmeias e encontrem a sua abelha rainha nos próximos dias. Inicialmente, as autoridades avançaram que tinham sido libertadas 250 milhões de abelhas, número entretanto retificado.

No dia do acidente, os cidadãos foram aconselhados a evitar a zona, sobretudo aqueles que fazem reação alérgica às picadas de abelha.

Vaticano: Papa evoca casamento como a união entre homem e mulher... O Papa Leão XIV recebeu hoje milhares de famílias na Praça de São Pedro, defendeu o matrimónio como a união entre homem e mulher, "não como um ideal", e criticou os que invocam a "liberdade de tirar a vida".

© Lusa  01/06/2025

"Com o coração cheio de gratidão e esperança, digo-vos, esposos, o matrimónio não é um ideal, mas o modelo do verdadeiro amor entre o homem e a mulher: amor total, fiel e fecundo", disse na homilia, citando a encíclica 'Humanae Vitae', de 1968.

O novo Papa presidiu ao seu primeiro grande evento jubilar desde a sua eleição, em 08 de maio, com uma missa dedicada às famílias, que encheram a Praça do Vaticano, apesar do calor intenso.

Na homilia, o pontífice defendeu os "casamentos santos" entre homens e mulheres para vencer "as forças que destroem as relações e as sociedades".

 O Papa sublinhou que "todos nós vivemos graças a uma relação, ou seja, a um vínculo livre e libertador de humanidade e de cuidado mútuo".

"Irmãos, se nos amarmos assim, sobre o fundamento de Cristo (...), seremos um sinal de paz para todos, na sociedade e no mundo. Não devemos esquecer: é do coração das famílias que nasce o futuro dos povos", advogou.

Leão XIV lamentou que "por vezes esta humanidade é traída" quando a vida não é protegida.

"É verdade que, por vezes, esta humanidade é traída. Por exemplo, quando a liberdade é invocada não para dar a vida, mas para a tirar; não para proteger, mas para ferir. No entanto, mesmo diante do mal que divide e mata, Jesus continua a rezar ao Pai por nós", argumentou.

Para defender a família, citou alguns casais e famílias que subiram juntos aos altares nas últimas décadas, como os pais de Santa Teresa do Menino Jesus, Luís e Célia Martin, beatificados em 2008, ou a família polaca Ulma, morta por proteger judeus na Segunda Guerra Mundial.

"Ao propor casais santos como testemunhas exemplares, a Igreja diz-nos que o mundo de hoje precisa da aliança conjugal para conhecer e aceitar o amor de Deus e para vencer, com o seu poder de unir e reconciliar, as forças que destroem as relações e as sociedades", afirmou.

A missa reuniu milhares de famílias de 131 países, de todo o mundo, para participar neste evento que lhes é dedicado no Ano Santo e que encheram a Praça de São Pedro, no Vaticano, com faixas e cartazes nos quais se podiam ler 'slogans' como "Papa Leão, protege a família".

Antes da Eucaristia, o pontífice percorreu a praça no seu papamóvel, abençoando dezenas de crianças que os seus ajudantes aproximaram do seu veículo descapotável e que chegaram a gritar "Papa Leão, protege a família".

China avisa EUA para "não brincarem com o fogo" em relação a Taiwan... A China avisou este domingo os Estados Unidos para "não brincarem com o fogo" em relação a Taiwan, depois de o responsável pela Defesa norte-americano ter acusado Pequim de estar a preparar a invasão da ilha.

© Lusa  01/06/2025

"A questão de Taiwan é puramente interna à China. Nenhum país estrangeiro tem o direito de interferir", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês num comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Pequim manifestou a "firme oposição" e "profunda insatisfação" face ao que considerou ser um discurso "cheio de provocações e incitamento" de Pete Hegseth, no sábado, durante o fórum de defesa Diálogo Shangri-La, que termina hoje em Singapura.

Hegseth avisou que os militares chineses "ensaiam diariamente" uma possível invasão de Taiwan e aludiu a uma alegada intenção de o fazer antes de 2027.

"Deixem-me ser claro: qualquer tentativa do Partido Comunista [chinês] de conquistar Taiwan pela força terá consequências devastadoras para o Indo-Pacífico e para o mundo. (...) A ameaça da China é real. E pode ser iminente", afirmou.

Embora nos últimos anos o ministro da Defesa chinês tenha participado no Diálogo de Shangri-La, onde deveria proferir hoje um discurso em que podia responder a Hegseth, Pequim decidiu não enviar Dong Jun este ano, sem explicação, e foi a diplomacia que reagiu.

No comunicado, o ministério advertiu os Estados Unidos de que "não devem ter ilusões quanto à utilização da questão de Taiwan como moeda de troca para conter a China".

Anunciou também que apresentou um protesto formal a Washington.

Pequim acusou ainda a administração do Presidente Donald Trump de fomentar o confronto entre blocos e de transformar a região da Ásia-Pacífico "num barril de pólvora".

Também acusou Washington de colocar armas ofensivas no Mar do Sul da China, rico em recursos naturais, uma zona chave para o comércio mundial que Pequim reivindica na sua quase totalidade.

Segundo o ministério, não há problemas de liberdade de navegação nas águas do Mar do Sul da China, onde Pequim tem disputas territoriais com países vizinhos como as Filipinas, a Malásia e o Vietname.

A China "gere as suas diferenças através do diálogo e em conformidade com a lei", acrescentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No discurso em Singapura, Hegseth advertiu que a China procura "dominar e controlar" a Ásia e garantiu que Washington não permitirá que Pequim altere o 'status quo' pela força.

A representação chinesa no Diálogo Shangri-La foi liderada pelo contra-almirante Hu Gangfeng, membro da Universidade de Defesa Nacional, que acusou os Estados Unidos de lançarem "acusações infundadas" para "semear problemas".

Taiwan foi a ilha onde se refugiaram as forças nacionalistas de Chiang Kai-chek quando perderam a guerra civil para o Partido Comunista Chinês, de Mao Zedong, que implantou a República Popular da China (RPC) em 1949, em substituição da República da China.

A reunificação de Taiwan à RPC é um dos objetivos a longo prazo traçados pelo Presidente chinês, Xi Jinping, desde que chegou ao poder em 2012.

O governo de Taipé, liderado pelo Partido Democrático Progressista (DPP), pró-soberania, argumenta que Taiwan já é independente 'de facto' com o nome de República da China, e que o futuro só pode ser decidido pelos 23 milhões de habitantes da ilha.

A RPC intensificou a campanha de pressão diplomática e militar contra Taiwan nos últimos anos, com manobras militares cada vez mais frequentes perto da ilha e forçando Taipé a perder aliados para Pequim.


Sete mortos em dois incidentes com pontes russas junto à Ucrânia... Uma segunda ponte desmoronou-se este domingo na região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, depois de um incidente semelhante na vizinha Bryansk ter matado sete pessoas, disseram as autoridades locais.

© Lusa  01/06/2025

O desmoronamento ocorreu quando a locomotiva de um comboio de mercadorias passou por cima da ponte e se incendiou, disse o governador de Kursk, Alexandr Khinshtein, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O maquinista ficou ferido numa perna, mas não há outras vítimas apesar de a ponte ferroviária ter caído sobre uma estrada.

No caso da ponte na região russa de Bryansk, em que morreram sete pessoas, o governador local, Alexandr Bogomaz, atribuiu hoje o incidente a um atentado.

"A ponte explodiu quando o comboio Klimov-Moscovo, que transportava 388 passageiros, estava em funcionamento. De momento, sete pessoas morreram", disse Bogomaz à televisão russa.

O governador acrescentou que 47 pessoas foram hospitalizadas, incluindo três crianças, após o descarrilamento da locomotiva e de quatro carruagens.

O senador russo Andrei Klishas, colaborador próximo do Presidente Vladimir Putin, acusou a Ucrânia de ter sido responsável pela explosão da ponte em Bryansk.

"O rebentamento da ponte e o acidente com o comboio de passageiros em Bryansk falam do facto de a Ucrânia ser dirigida por uma organização terrorista", escreveu Klishas nas redes sociais.

Klishas disse que a Ucrânia, que a Rússia invadiu em fevereiro de 2022, "há muito que perdeu as características de um Estado e tornou-se num enclave terrorista, sem fronteiras, sem órgãos legítimos e sem lei".

"A resposta é uma faixa de segurança tão ampla que excluiria a futura incursão de terroristas no nosso território", afirmou.

Klishas apelou para uma maior segurança no transporte ferroviário nas regiões fronteiriças, porque, segundo alegou, enquanto existir um "enclave terrorista" como vizinho, será "muito difícil" excluir tais tragédias.

Putin disse em fevereiro de 2022 que um dos motivos para a invasão da Ucrânia era o de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

A Rússia ocupa atualmente cerca de 20% do território da Ucrânia.

A guerra já custou dezenas de milhares de vidas civis e militares de ambos os lados.

A Rússia propôs à Ucrânia a realização da segunda ronda de conversações de paz em Istambul na segunda-feira, mas Kiev ainda não confirmou a sua presença.

A Ucrânia argumentou que Moscovo não cumpriu o compromisso de enviar previamente o memorando de acordo e as condições para um cessar-fogo.


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Guiné-Bissau pronta para exportar 130 mil toneladas de castanha de caju... A Guiné-Bissau está pronta para exportar 130 mil das 200 mil toneladas da castanha de caju que espera vender este ano, principalmente para a Índia, disse à Lusa o diretor-geral do Comércio Externo.

© Lusa   01/06/2025

De acordo com o responsável do Ministério do Comercio e Indústria guineense, Lassana Fati, teve início na quarta-feira o processo de escoamento das 130 mil toneladas da castanha, principal produto agrícola do país.

 O escoamento da castanha, em armazéns à volta do porto de Bissau, de onde são transportadas em camiões para o porto comercial, vai decorrer a granel ou em contentores para navios que vão chegando e saindo do porto nos próximos dias, disse Fati.

A Lusa constatou uma grande azáfama e homens no processo de descarga de sacas da castanha de camiões para um navio alugado por empresários indianos, que também fiscalizavam a operação.

"O processo de exportação da castanha de caju 2025 começou (...) e está a correr muito bem. Em menos de 24 horas já temos quase mil toneladas a serem exportadas. Isso demonstra que há uma dinâmica interessante", declarou Lassana Fati.

O diretor-geral do Comércio Externo guineense afirmou que, "se tudo correr bem", até finais de outubro o país poderá encerrar, "de forma satisfatória" o processo de exportação da castanha de caju de 2025.

Lassana Fati espera que o país possa exportar este ano 200 mil toneladas, o que faria superar as 163 mil toneladas exportadas em 2024, situação que ficou aquém das expectativas do Governo, disse.

Neste momento, adiantou Fati, 20 empresas, na maioria indianas, solicitaram e receberam do Ministério do Comercio e Indústria guineense licenças de exportação da castanha e, se o país conseguir escoar as 200 mil toneladas, poderá arrecadar cerca de 250 milhões de dólares (220,6 milhões de euros).

Em 2024, a exportação da castanha guineense foi feita por empresários indianos, chineses e vietnamitas, indicou o diretor-geral do Comércio Externo, para quem a "situação está boa este ano", tendo em conta o impacto das alterações climáticas na safra passada nas regiões do leste do país.

"As altas temperaturas afetaram a produção nas regiões de Bafatá e Gabu" em 2024, disse Lassana Fati.

Fati aproveitou a ocasião para convidar empresários portugueses a investirem no setor da castanha do caju da Guiné-Bissau, que disse ser "um potencial".


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